Após ouvir Marcelo Odebrecht, equipe de Teori conclui etapa anterior à homologação

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O empresário Marcelo Odebrecht foi ouvido nesta sexta-feira (27) por um juiz auxiliar que atua na equipe de Teori Zavascki na Lava Jato, para confirmar que sua delação premiada foi feita sem coação. O acordo aguarda homologação do Supremo Tribunal Federal.

Segundo relatos do Estadão, “Marcelo é o último dos 77 executivos, funcionários e ex-funcionários do grupo [Odebrecht] que foram ouvidos pelos magistrados auxiliares do Supremo que atuam na análise do acordo, o principal da Lava Jato até agora e que deve dobrar o tamanho da investigação.”

Mesmo com a morte de Teori Zavascki e a falta de definição sobre quem será o novo relator da Lava Jato no Supremo, a presidente da Corte, Cármen Lúcia, deu permissão para que os juízes auxiliares continuam tomando os depoimentos que encerram essa fase premilinar.

Cármen Lúcia ainda estuda o que fazer para definir o método de escolha do substituto de Teori na relatoria da Lava Jato. Uma corrente defende redistribuição dos processos mediante sorteio no pleno ou entre os membros da 2ª turma. Mas há notícias dando conta de que a presidente tentou um consenso em torno de Edson Fachin ou Luis Roberto Barroso, sem sucesso.

A partir de agora, é aguardada a homologação. Só então a Procuradoria Geral da República poderá apontar quais conteúdos dão sustentação a inquéritos que deverão ser autorizados pelo Supremo.

Marcelo Odebrecht está preso desde junho de 2015. Seu acordo de cooperação com a Lava Jato prevê que ele cumpra pena até o final desde ano.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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