Diretor de filme da Lava Jato assistiu à coercitiva de Lula dentro da sede da PF

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Em março passado, o delegado Igor Romário de Paula negou veementemente ao juiz Sergio Moro o vazamento de imagens da condução coercitiva de Lula à revista Veja e aos produtores do filme sobre a Lava Jato. De fato, o delegado não cedeu “quaisquer imagens (…) a qualquer pessoa, empresa ou veículo de comunicação”. Mas deixou o diretor de cinema Marcelo Antunez assistir à gravação dentro da sede da Polícia Federal.

Antunez afirmou que assistiu a várias gravações da PF para conhecer como eram feitas as “abordagens”, mas nenhum vídeo foi exibido na íntegra. Entre os trechos assistidos, estava a condução coercitiva de Lula. “A gente só pôde assistir a esses vídeos lá dentro da Polícia e com todos os oficiais em volta. Foi de uma maneira muito controlada”, relatou o diretor. Ele negou ter levado material da PF para a produtora.

Acompanhe a partir dos 9 minutos:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=1760&v=gzppCmaztEo

Em março, a defesa de Lula entrou com ações para impedir que as imagens da condução coercitiva de Lula fosse divulgadas na mídia. Moro, à época, negou o pedido para “censurar” qualquer exibição e afirmou que era preciso confiar na palavra da PF, descartando qualquer investigação sobre o episódio. 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

10 Comentários

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  1. A RAPAZIADA

    É a “rapaziada ajudando a rapaziada”; amigos dos amigos, só estamos precisando de uma sigla, Primeiro Comando de Curitiba (PCC) e por aí vamos e ainda há a turma do STF para dar cobertura, porque nnenhuma ação criminosa pode ser empreeendida sem a devida proteção da “rapaziada’ em instâncias mais altas… Isso é uma bagunça, essa gentalha acredita que pode tudoe, pronto, mandou, tá mandado. E os helicópteros cheios de talco voando por aí…

     

  2. A lei, ora…

    A LEI É PARA TOLOS!

    É o que parece me dizer subliminarmente o subtítulo do filme.

    Eu não consigo pensar nesse filme sem pensar nessa outra legenda que surgiu em meu imaginário.

    Me explica isso Wilson, do sinignose. 

    Será alguma loucura esquerdizante?

  3. Precisa criar um perfil do facebook – Porque não vou assistir

    E linkar as opiniões dos críticos e as matérias que falam da forma orquestrada – porque juiz é convidado e vai ao lançamento – o que se fala do financiador etc.

  4. E alguém acredita nesse “diretor” e nesses “oficiais” da PF?

    Prezados,

    Como eu disse, as versões desencontradas e pouco verossímeis vão dando lugar a desculpas esfarrapadas e desavergonhadas. Ao tentar negar um crime cometido pelos “oficiais” da PF o “diretor’ do filme propangandístico revela que outro crime foi cometido pelos policiais federais, que é permitir a estranhos o acesso a gravações feitas pela PF e que deveriam ser mantidas em sigilo.

    Quanto a outros crimes cometidos naquele mês de março, o vazamento para a mídia golpista, que estava com equipe para filmar o seqüestro judiccial do Ex-Presidente Lula, tanto os policiais federais como  o “juiz” sérgio moro são comparsas em sua execução. Essa tentativa desesperada de jogarr a culpa na outra parte não cola: policiais e juiz cometeram crimes. A ORCRIM da Fraude a Jato está caindo de podre.

  5. Peça de propaganda, com a ajuda da PF

    O filme poderia chamar-se “A Lei é para todos do PT”. Ou melhor ainda: “A lei é para os tolos do PT”. Tolos porque, ingenua ou estupidamente, acreditaram no republicanismo da PF, do MPF  e do Judiciário. Para se ter uma ideia de como andam as nossas “republicanas” instituições há informações de que houve muitas risadas quando apareceu no filme  o grampo ilegal da Dilma com o Lula. Matreiramente, o filme diz que o juiz liberou o áudio para a mídia, em vez de relatar que o magistrado vazou para a mídia uma gravação ilegalmente obtida. No mundo real, essa grave transgressão da lei, cometida pelo medíocre Torquemada da Rede Globo, contribuiu decisivamente para impedir a posse do Lula como ministro da Dilma e mereceu apenas uma advertência, de passagem, do ministro Teori Zavascki. A cena de grampo do filme e as risadas da plateia, emblematicamente, mostram o papel  que o Judiciário teve e tem no golpe contra a democracia, em curso no Brasil. O filme é uma peça de propaganda para que os incautos e os analfabetos políticos continuem acreditando nessa ópera bufa chamada Lava Jato.

  6. Paola Carosella, Chef Argentina, põe o dedo na ferida do Moro

    Moro disse nas redes sociais que a suepração da corrupção não deve ficar apenas nos ombros da justiça.

    A Paola Carosella, Chef Argentina, perguntou se punir um único lado não atrapalharia muito mais o combate à corrupção.

    Um interlocutor pediu que ela desse nome aos bois, que declarasse quem não estava sendo punido.

    Ora, não seria mais sensato e mais econômico perguntar quem está sendo punido?

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