Enviado por Webster Franklin
Do Tijolaço
Por Fernando Brito
O Conversa Afiada divulga o vídeo do depoimento do agente federal Dalmey Fernando Werlang sobre as escutas que colocou na cela de Alberto Youssef na carceragem da Polícia Federal.
Falou, calma e detalhadamente, sobre como recebeu a ordem dos delegados Igor Romario de Paula, Marcio Anselmo e Rosalvo Ferreira Franco.
Declarou que os delegados admitiram que não tinham autorização judicial para a instalação da escuta.
Era, portanto, clandestina. Ilegal.
Não foi uma “escuta antiga” do tempo em que a cela foi ocupada por Fernandinho Beira-Mar, seis anos antes.
Até aí, um crime.
Mas Werlang diz que nem sequer foi ouvido na sindicância que apurou a instalação da escuta clandestina.
Aí outro crime, o da alta administração da PF, que é a responsável pela investigação.
Não faltam elementos, no depoimento de Werlang, sobre como rastrear, desde os registros gravados nos computadores usados por ele até as comunicações por e-mail para que os arquivos fossem preservados quando ele perderia acesso àquela máquina.
Werlang também é farto da descrição dos nomes dos agentes presentes no momento de instalação da escuta. Dois delegados foram ouvidos por Moro e negaram a ordem, o que torna as testemunhas ainda mais importantes. De quem receberam a ordem para “isolar” a carceragem e permitir, assim, a instalação do grampo?
São servidores da PF, com subordinação aos supostos mandantes do crime, o que é mais preciso para ver que estão em situação de coação? Sabem que os delegados, seus chefes, são hoje semideuses, não eles, bagrinhos, falar? Só se for por “delação castigada”.
E as providências da cúpula da PF? Afastou algum delegado para permitir a apuração? Deu conhecimento público de uma sindicância que se arrasta a quatro meses? Preservou o conteúdo das gravações, para ver se gravaram apenas o “alô, Youssef, é hora da bóia” ou gravaram suas conversas com Paulo Roberto Costa, que chegou três dias depois à mesma carceragem?
O Estadão, cujo núcleo multimídia teve acesso à primeira parte da gravação, que se interrompe abruptamente quando a defesa de Youssef indaga quem mais sabia da escuta, não dá explicações sobre a segunda parte. Nela, possivelmente, estão contidas as perguntas que Sergio Moro faria (ou não vinha ao caso?) a Werlang.
Aliás, a acusação de Wernang é conhecida há mais de dois meses, desde que ele falou à CPI, mas não com os detalhes que agora ficam claros no vídeo. Claros como não estão as investigações da PF sobre a suposta prática de crime por seus delegados, pois nem mesmo se sabe quem a está fazendo, se seus próprios pares no Paraná.
Será que é por este tipo de procedimento que o Dr. Carlos Fernando Lima manifesta “temor” que a decisão do Ministro Teori Zavascki implique em que outros delegados federais investiguem parte do que está entregue a Sérgio Moro?
Porque os procuradores da Força Tarefa da Lava Jato, em tese os que deveriam esforçar-se para a apuração de crimes – e escuta clandestina é um crime -, já se manifestaram, antes de qualquer conclusão das investigações, pela inocência dos acusados?
Há um processo de intimidação em curso: qualquer um que discordar dos métodos de investigação, inclusive dos ilegais, passa a ser apontado como “cúmplice” dos corruptos. E o mesmo vale para as sentenças “pré-julgadas” por Sérgio Moro, com sentenças pesadas para quem nega participação e leves para quem os aponta.
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Estarrecedor o que acontece na Guatánamo do Moro, o direito a defesa e a necessidade de provas materiais para condenar deram lugar a condenações draconianas com base apenas na delação feita após longo período de tortura para que o moribundo fique ciente de que, para ser solto, basta dizer qualquer coisa contra algum petista..,.assim o preso destroçado pode não apenas ganhar a liberdade ou ter o direito a cumprir pena em regime aberto como pode ganhar alguns milhões de reais .,…os desembargadores do TRF estão fechados com a máfia midiático penal e suspenderam o direito ao habeas corpus, somente regimes ditatoriais chegam a este ponto, se não me engano, nem na ditadura militar o direito ao HC foi suspenso,…
E os Tribunais Superiores se acovardam
http://www.ocafezinho.com/2015/09/22/lava-jato-tira-a-mascara/
O Fascismo já está entre nós.
O Fascismo já está entre nós.
Isto é mais que terrível a
Isto é mais que terrível a sociedade. Uma PF que comete crimes, um juiz que acoberta os crimes da PF e ainda condenam sem provas apenas pelo seu juizo achar que “parece se pagamento de dívida”! Parte da sociedade louvam a PF, MPF e Moro! Todos, salvadores da pátria!!! Não confio em nenhum deles.
Se esta operação Lava jato estivesse mesmo procurando os corruptos e corruptores, a Câmara dos Deputados e o Senado já estaria sendo renovados com seus suplentes, o PT não estaria sendo abatido por eles. Mas tudo não passa de uma grande farsa, para destruir o PT na pessoa da Dilma e Lula principalmente.
Espero que o STF e STJ olhem para esta Lava jato e retirem todos dessa farsa montada para abastecer a midia golpista e fortalecer os vigaristas que depenaram o país.
Os dois vídeos do agente Dalmey
Os dois vídeos do depoimento do agente Dalmey
[video:https://www.youtube.com/watch?v=OrkqAhb4UlI%5D
[video:https://www.youtube.com/watch?v=kVZDHEAUizo%5D
E quem faz a denúncia não é
E quem faz a denúncia não é qualquer um, mas o experiente técnico que instalou as escutas ilegais. Como já constatou o PHA: essa Lava Jato é uma esculhambação. O juiz Alexandre Morais da Rosa, em magnífica aula ministrada na OAB-SC, constatou o seguinte: o CPP brasileiro é, também, uma esculhambação. Informação importante: Alexandre da Rosa foi professor de sérgio moro. Na aula citada, que pode ser vista no youtube em vídeo com 2p6min de duração, Alexandre da Rosa demonstra a aplicação da teoria dos jogos pelo judiciário, princpalmente por esse juiz federal paranaense que julga os processos decorrentes da Lava Jato.
Quero ver os ‘ardorosos’ defensores do MP, da PF e do sérgio moro usarem a ‘literatura jurídica’ ou estranhas teorias como a ‘do domínio do fato’ e outras patranhas, para justificar prática criminosa de delegados da PF, de procuradores do MP ou mesmo de juízes federais. Quero ver quais ‘conhecimentos jurídicos’ tentarão usar com o propósito de desqualificar críticas e denúncias como essa feita pelo jornalista Fernando Brito.
LOBO MORO
Todo mundo tem medo do lobo Moro… STF e o escambau! Ele coloca na cadeia quem ele quer. A revelia da Justiça e das Leis. Tudo rapidinho, sem delongas. E aqueles homens enérgicos, de toga preta, que falam difícil, que decidem a vida de qq cidadão na última instância, ficam quietinhos diante do lobo Moro. O que será que rola nos bastidores da alta justiça brasileira?
Tem Gambé Emgambelando?
Já fui guarda de muralha em presídio e uma das técnicas de investigar era isolar um criminoso na Solitária e, depois dessa estadia, anotar o que sua compulsão viesse a falar depois de solto. Uma polícia com recursos limitados, e ela é no caso de investigações de graúdos que poucos rastros deixam, obriga a iniciar o interrogatório partindo não do crime para o criminoso, como é ensinado nas academias, mas do criminoso para o crime: o que é uma gambiarra investigatória de desespero. Pelas declarações do promotor lima, está parecendo que este grupo de trabalho, ou ”Força Tarefa” morisca tenta se legitimar perante as instituições da justiça e seus colegas, supostamente praticando gambiarras desesperadas utilizadas na falta de recursos: isola o cara e depois, quando estiver louco pra falar espera ele “dar a letra”, que é utilizada no interrogatório seguinte, de forma a confundir o “mala” sobre o que a investigação realmente sabe. Mas que, na verdade, desconfio que poderia funcionar como uma saída de emergência para facilitar o cancelamento da Lava Jato assim que ela começar a sair do controle e puder atingir não a petistas e aliados, foco declarado do promotor, mas os próprios estruturadores da macrocorrupção.
O PESO NA BALANÇA DA JUSTIÇA
SERIA ESTE O ROTEIRO ESPERADO ?
Bem, tendo em vista a lógica estabelecida pela justiça do juiz Sérgio Moro esperamos o seguinte:
1 – Há um delator ( Não premidado );
2 – A verossimilhança entre o que ele declara e o que se verifica na conjugação dos fatos ( colocação de um aparelho de escuta “clandestina”, portanto um crime, e a descoberta do aparelho pelo Yossef. ( materialidade do crime );
3- Temos o crime e os supostos autores;
4 – A corregedoria, seguindo a mesma lógica dos supostos autores do delito, face a verossimilhança, devem ter suas prisões preventivas requisitadas ao juiz Moro;
5 – Seguindo a mesma lógica, agora a de Moro, a presão deverá ser autorizada para evitar que os supostos criminosos, os delegados, não atrapalhem as investigações. Diga-se de passagem que, segundo o técnico da PF e a própria sindicância aponta, já atrapalharam demais;
6 – Delegados presos preventivamente e indefinidamente, como todos os demais suspeitos da Lava a Jato, até a conclusão do inquérito e a abertura do devido processo legal;
7 – Os vazamentos. Como de costume, só aqueles que interessarem à grande mídia ;
8 – Chá de cadeia nos suspeitos e, vez por outra, uma oitiva aqui outra ali. Indicação de advogados peritos em delações premiadas. Quem sabe algum advogado de capa ?
9 – Repete-se o ítem 8;
10 – O chá faz efeito e eles resolvem delatar;
11 – Vazamentos ???? Duvido.
12 – Final do processo e a sentença.
13 – Despertador toca e é hora de levantar para levar a filha para escola.