O medo do juiz Marcelo Bretas, por Luis Nassif

“A raiva é filha do medo e irmã da covardia”, Chico Buarque, citado por Luís Roberto Barroso

A cultura popular brasileira consagrou alguns termos para descrever a maldade, entendida como o ato de praticar maldades.

Categoria 1 – Há os fundamentalistas, para quem o castigo é uma forma de purgação dos pecados.

Categoria 2 – Há os justiceiros, que se escondem atrás de um álibi legal para perpetrar as piores maldades.

Serve para o motorista que vê um ciclista atravessando o sinal vermelho e entende que tem o amparo da lei para atropelar o infrator. E serve, hoje em dia, para muitos procuradores e juízes.

Categoria 3 – Há os linchadores, que, amparados pelo grupo ou pela instituição, se comprazem em chutar os adversários caídos. Nas brigas de torcida organizada, ou nas manifestações políticas, esse papel, em geral, é exercitado pelo integrante mais fraco e mais inseguro do grupo.

Categoria 4 – Há um grupo específico que, na linguagem popular, são taxados de “filhos da puta”, um termo impróprio para descrever aqueles que se comprazem com a maldade gratuita. Pensei nessa designação quando ouvi o procurador se jactar de ter pedido a condução coercitiva de Marisa Lula, mas o juiz Sérgio Moro ter negado por ter coração mole com mulheres.

Categoria 5 – e há aqueles magistralmente definidos por Chico, cuja raiva é filha do medo e mãe da covardia.

A frase não cabe em Gilmar, para quem foi dirigida. Gilmar é o homem mau que tem objetivo – a defesa dos seus -, método – pular de galho em galho da jurisprudência dependendo das circunstâncias – e tem alvo. É vingativo (estão aí as ações que me move), mas não desperdiça maldades, não é a vingança pela vingança. É o método dos coronéis, de impor medo, quando não impõe respeito, para não perder o poder de intimidar.

Já o juiz Bretas é a personificação da definição de Chico, que já nasce clássica.

Sérgio Cabral é o mais deplorável dos homens públicos arrastados pelo turbilhão da Lava Jato. Deslumbrado, sem limites, personificando a cena clássica desses tempos de lambança – a tal dança dos guardanapos, em Paris -, no entanto agora é um preso comum, sem regalias, com a imagem destroçada, cumprindo pena. É um farrapo.

Esse farrapo de gente, na frente de Bretas, ousou um minuto de desabafo.

Imediatamente, manifestou-se a raiva, mãe da covardia, mas filha de quem? Bretas ordenou o envio de Cabral para um presídio de alta segurança em Campo Grande, para onde são enviados marginais que significam riscos para a vida humana. Não pensou na família, nos filhos, nos parentes. Com a ajuda de um procurador que tentou criminalizar até visitas de filho ao pai, deu o veredito final, alegando que se sentiu ameaçado.

Mais que isso, e aí levantou dúvidas sobre as razões do medo. Não apenas deu o veredito, como imediatamente tratou de pedir apoio da AJUFE (Associação dos Juízes Federais). O medo se transformou em pânico.

Tudo isso, leva à questão central: qual o medo de Bretas que o levou à covardia. Até agora, o único indício é a menção aos negócios de sua família.

Relembre a cena: Sérgio Cabral entrando na sala e taxando Bretas de parcial, de injusto. Certamente seria admoestado pelo juiz, que até poderia ordenar a interrupção da sessão. Mas jamais tomaria a mais drástica medida que tinha à mão: o envio a um presídio de segurança máxima, em total isolamento. Portanto, não foi a atitude de Cabral que deixou o juiz em pânico: foi o conteúdo.

Em nenhum momento Cabral o ameaçou. Disse ele:

– Vossa Excelência já me condenou em duas ocasiões, uma em 45 anos e outra em 13 anos. Percebe-se, a partir dessas condenações, que vossa excelência não acredita em mim. Comprei joias para minha mulher em datas comemorativas.

Depois, explicou ao juiz que ninguém compra joias para lavagem de dinheiro porque basta sair da joalheria para as jóias perderem valor. E lembrou ao juiz que sua família tinha uma loja de bijuterias e, por isso, ele tinha conhecimento do que estava falando.

Bastou isso, para instaurar o pânico.

O medo e a covardia de Bretas empinaram um enorme balão, que ficará pairando no ar, à espera de alguém que vá furá-lo.

 

Luis Nassif

89 Comentários

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  1. São tão fuleiros, mesquinhos e…

    Esses individuos, vulgos magistrados e procuradores que ora habitam o olimpo zil-zil, me revolvem o estômago de tão fuleiros, mesquinhos e indignos que são.

    1. Sergio Cabral

       Se Sergio Cabral não for bandido! E está pagando pouco por seus crimes! Fernandinho Beira Mar é Deus e deveria ser reverenciado como Jesus Cristo!!!

      1. E daí, seu troll? Nao consegue nem entender o ponto do Nassif?

        Ele nao disse que Sérgio Cabral é inocente. Disse que o juiz abusou do poder por medo, contra um cara já destroçado. Mas p/ vc, troll pago p/ espalhar merda, isso é natural, nao é? Justiceiro de fachada.

      2. Se Sérgio Cabral não for…

         

        Vou explicar o seguitne: os representantes da lei (Judiciário, PF, MP etc) devem fazer Sérgio Cabral devolver todo o patrimônio público que se apropriou e também apená-lo segundo os critérios da justiça para os tipos de crimes que praticou, apenas isso.

        Esses representantes da lei não podem se melindrar com palavras tipo “excelência, tira primeiro a trave do seu olho pra enxergar melhor e, depois, tire o cisco que está no meu”, faladas em momento de pavor pelo réu ante a condenação certa que aguarda e, por conta delas, lhe acrescentarem maldades por sadismo pessoal e/ou retaliação em alegada falsa ameaça como se d’um chefe de encapuzados prontos a vingá-lo, com o que passam a ser fuleiros, mesquinhos e indignos da função institucional que têm.  

      3. A maior pena que se poderia

        A maior pena que se poderia aplicar a um ladrão tipo Cabral seria reduzí-lo à pobreza pela devolução do roubo e pagamento de multas. O resto é teatro vingativo e/ou cruel.

      4. Um dos linchadores

        Esse tal de FLAVIO LIBERATO está na categoria 3 citada no texto

        “Categoria 3 – Há os linchadores, que, amparados pelo grupo ou pela instituição, se comprazem em chutar os adversários caídos. Nas brigas de torcida organizada, ou nas manifestações políticas, esse papel, em geral, é exercitado pelo integrante mais fraco e mais inseguro do grupo.”

        Eu só acrescentaria que essa é uma atitude típica dos covardes.

        Ninguém disse aqui que Cabral é inocente, apenas lamentou-se que em vez de aplicar a lei o juiz cometesse um ato arbritrário e cruel sem a menor necessidade, já que o Cabral, independentemente de ser culpado das acusações de corrupção, não fez nenhuma ameaça nem teve algum comportamento que justificasse a transferência para o presídio de segurança máxima.

  2. Aí ninguem é tonto. Todo

    Aí ninguem é tonto. Todo mundo tem suas cartas na manga. Cabral não disse isso, essa referência específica, sem motivo. Alguns interpretaram ou tentaram vender a idéia de que havia uma ameaça física – Cabral teria indicado saber detalhes da vida dos familiares do juiz, suas rotinas, etc, numa mensagem mafiosa, cifrada. Mas se voce ouve o diálogo, nao foi bem assim. Ao que parece, o juiz tem algum motivo para nao gostar que mencionem os negócios da família. Reagiu claramente a essa referência. Em suma, tem algo do tipo: “eu sei o que voces fizeram no verão passado”. E não: eu sei onde voces moram e que lugares frequentam.

  3. Perfeito, Nassif. A atitude
    Perfeito, Nassif. A atitude do Bretas é gêmea idêntica a do ídolo dele, o Moro, em relação ao Zucolotto.

  4. Bretas é só um sujeito mau ?

    Bretas é aquele juiz  que condenou o Brigadeiro Othon a 43 (quarenta e três !) anos de prisão. Não conheço quem saiba descrever com detalhes qual foi exatamente o crime cometido.

    Comparando: Elise Matsunaga que MATOU e ESQUARTEJOU o marido foi condenada a 19 anos.

    Parece que o hediondo crime do Brig. Othon foi liderar o domínio da energia nuclear e defender a soberania do Brasil.

  5. Se Bretas não tivesse essa

    Se Bretas não tivesse essa reação, o fato perderia o sentido. Agora, fica uma série de dúvidas e suspeições. Basta uma pesquisa na Internet e verificar uma historinha de trabalho escravo (que parece não ser mais crime) na confecção de bijouterias lá pelas bandas da baixada  fluminense. E o tempo que presidiários faziam bijouterias e outros artesanatos para ganharem um dinheirinho e ajudarem suas famílias. E assistir o filme do Bianchi “É por quilo ou vale quanto pesa?”,das mil e uma mutretas de ONGs  que agiam e agem no Brasil. Pois é, em Curitiba tem a Apae. E no Rio?  Ligação com Malafaia já tem. Concordo em número e grau com o que foi dito em relação a Cabral e à atitude do juiz nessa questão. Foi desproporcional.

  6. Já mandei não sei se foi,vou
    Já mandei não sei se foi,vou repeti-lo.Mais uma meus comentários se encontram com o Nassif,não é sem razão a bronca dos estrelados com o acima assinado.Refiro-me a Categoria 4 do artigo de Nassif.Quando o Procurador Carlos Fernando Lima,que está trocando a carreira pública pela privada em decorrência das indústrias das delações premiadas,objeto de investigação desse Blog em parceira com o DOM,cometeu essa canalhice contra Da.Mariza Letícia,fiz aqui nesse espaço o menor comentário desde a sua existência.Embaixo do post que tratava desse assunto escrevi três letras:FDP.O farei tantas vezes forem necessárias e os estrelados continuarão putos comigo.

  7. Já mandei não sei se foi,vou
    Já mandei não sei se foi,vou repeti-lo.Mais uma meus comentários se encontram com o Nassif,não é sem razão a bronca dos estrelados com o acima assinado.Refiro-me a Categoria 4 do artigo de Nassif.Quando o Procurador Carlos Fernando Lima,que está trocando a carreira pública pela privada em decorrência das indústrias das delações premiadas,objeto de investigação desse Blog em parceira com o DOM,cometeu essa canalhice contra Da.Mariza Letícia,fiz aqui nesse espaço o menor comentário desde a sua existência.Embaixo do post que tratava desse assunto escrevi três letras:FDP.O farei tantas vezes forem necessárias e os estrelados continuarão putos comigo.

  8. .. resumo..

    .. o resumo da nossa história recente é que nosso país é um puteiro mal administrado.. terra da mutreta.. é só procurar e encontrar os mal feitos.. e nesse contexto, esse povo imbecil apoiou o afastamento da (provável) única política honesta de toda a América Latina.. rs.. é uma ironia..

  9. Moro e o escritório de

    Moro e o escritório de advocacia da esposa. Bretas e as lojas de bijuterias da família. Aí tem. Isso é infalível, todo moralista tem telhado de vidro.

    Mais uma missão para os invetigadores do GGN e do DCM. Vamos logo fazer a vaquinha

  10. Um país acovardado com um

    Um país acovardado com um presidente ladrão e acuado que atitude tomar contra esses abusos? Já vi um filme chamado Operação Satiagraha ,onde os atores principais hoje fugido e no anonimato. No dia em que esse país voltar a normalidade, se é que voltará, Bresta, Moro, perderá seus dias de gloria e terá que se explicar

  11. Acima da Lei

    A atitude desse juiz tem a mesma raiz da “regra” que pune corrupção no Judiciário com aposentadoria. Eles se sentem acima da Lei. E na prática estão mesmo. Afinal, todos os dias assistimos espetáculos de arbitrariedades praticadas por magistrados sem ter a quem recorrer. Com o CNJ reduzido a um clubão de juízes, uma espécie de Tribunal de (faz de) Contas que existe muito mais para proteger do que para fiscalizar as más ações dos magistrados. O que temos hoje no Brasil é uma neo-nobreza, formada por políticos, empresários e magistrados de direita que se apossaram do poder e subvertem a Lei aos seus interesses. Corrupção só é corrupção quando praticada por seus adversários. Historicamente, este é o panorama que antecedeu as grandes revoluções.  

  12. E o medo do povo, onde fica?

    Esse trecho do texto me chamou a atenção “Não pensou na família, nos filhos, nos parentes”, me pergunto se isso se aplicaria ao réu enquanto estava à frente do governo desviando dinheiro da saúde, e com isso, deixando milhares de órfãos de pais e de filhos.

    1. Sérgio Cabral como todo
      Sérgio Cabral como todo corrupto merece ser preso, ter seus bens confiscados, os que fruto de roubo, e… só! Todo o gesto acima disso, toda a ação perversa, vinda da arrogância de uma autoridade deve ser radicalmente execrada.

      1. É 1 nao cadastrado Eduardo provavel/ troll Tá pago p/ dizer isso

        Está ocorrendo manipulaçao programada da web p/ disseminar atitudes que interessam à direita, nesse caso se apoiar na revolta contra tudo das pessoas mais à esquerda p/ justificar o “justiceirismo”. Assim como sempre que se faz uma denúncia contra uma ameaça aos direitos de um grupo social qualquer sempre aparecem os que dizem “Eles merecem, sao coxinhas”. Como se, contra os que pensam diferente de nós tudo fosse válido.

        1. rsrs – Anarquista Lúcida, até

          rsrs – Anarquista Lúcida, até parece que ninguém sabe que o pai do ex-governador é pessoa de vida dedicada à arte e à cultura, grande sujeito, diga-se……. Abraço!!!!

      2. O nome todo, por favor!

        Quando se referirem a Sérgio Cabral, ex-governador do Rio, por favor digam-lhe o nome todo: Sérgio Cabral Filho. O pai dele, Sérgio Cabral, foi ou é um sambista e crítico musical de primeira qualidade e não pode ser jogado na lama por ações de seu rebento. Qualquer que sejam os crimes de Sérgio Cabral Filho no governo do Estado do Rio de Janeiro, nem de longe arranham os crimes praticados no governo do Estado de São Paulo por José Serra e Alckmin. E lembrem-se, Sérgio Cabral Filho era do PSDB, só foi parar no PMDB por motivos eleitorais. Por isso foi preso e condenado.  Se houvesse um campeonato de corrução, Sérgio Cabral Filho seria da Série C e Serra e Alckmin, da Série A, disputando quem seria campeão.

  13. ……………e há aqueles

    ……………e há aqueles magistralmente definidos por Chico, cuja raiva é filha do medo e mãe da covardia.

    O medo não possui só uma “filha”, mas duas. A “outra” é a crueldade, conforme Bertrand Russel. 

    Covardes via de regra são cruéis. A desumanidade é uma espécie de compensação, quando não um disfarce, para a covardia. 

    Convenhamos: um sistema judicial que permite a um julgador massacrar por motivação tão frágil um condenado já massacrado, decerto merece ser repensado.  

     

    1. Amigo JB Costa, perfeito seu

      Amigo JB Costa, perfeito seu comentário!  Lembro ainda, que essa crueldade tendo como motivação a VINGANÇA, e como meio, o uso do poder absoluto sobre uma pessoa que não tem como reagir – porque literalmente sob o poder do ser vingativo – faz com que a atitude do juiz seja das mais sórdidas que um homem pode cometer.

      Que nossos sistema tenha brechas que permitam essas ações, é algo hediodno……

      Abraço!!!!

    2. covardia

      me lembrou a condição em que bandidos já dominados e algemados são fuzilados, situação que se repete mais e mais vezes se prestarmos atenção as noticiais de reação e confronto

  14. Me dedico, nestes tempos

    Me dedico, nestes tempos bicudos, à leitura, com todo afinco, das teorias de Lombroso, e vou vendo, por tudo quanto é canto, os traços comuns da criminalidade inata, genética.

    1. Vc precisa de ir ao oculista…

      Criminalidade nao é inata, nem pode ser, nao há mecanismos genéticos capazes de causá-la, genes no máximo determinam excesso de certos hormônios, o que poderia influir no temperamento. Nada mais que isso. E falar em Lombroso, francamente, é um “pensador” completamente desmoralizado.

      1. Talvez Lombrose seja um dos

        Talvez Lombrose seja um dos tantos grandes, em várias áreas, que nunca chegaram ao estrelato. Confesso que tenho pensado em relê-lo.

    2. Tempos nefastos.

      São tempos nefastos em que vivemos, tempos em que até pessoas que presumo ter orientação de esquerda, recorrem a Lombroso! Estamos perto de algum acontecimento nefasto mesmo, algo que remoldará a ordem mundial para o bem ou para o mal.

  15. Quando os podres dos juízes

    Quando os podres dos juízes neoliberais forem descobertos ( tenham certeza que todos têm), será necessário um governo 100%  fascista para esconder  a podridão da casta. 

  16. Nassif, esse teu texto
    Nassif, esse teu texto absurdamente simples, didático, objetivo, penso eu, é dos melhores que você já produziu em todos os tempos…..
    .
    Em primeiro lugar, porque vivemos num tempo e espaço onde se tornou comum as pessoas sentirem o perverso “gozo pela desgraça alheia”. Não se conformam com a “mera punição”, é preciso ver a degradação, a humilhação completa do outro, cabendo apenas a “escolha” por parte de cada um de quais são os seres escolhidos como o alvo desse prazer sádico e perverso….. Toda a voz que se ergue contra esse horror, merece meu aplauso!
    .
    Em segundo lugar, porque vivemos num tempo de exceções vis, de selvageria, de quebra de direitos e garantias fundamentais, de perseguições e massacres, e tudo isso em meio a um ambiente de FARSA ABSOLUTA, em que se depõe Dilma para que Temer assuma, se condena Lula enquanto Aécio é protegido, se fala do combate à corrupção com centenas de executivos e diretores de estatais já soltos após as delações premiadas, gozando livres, de suas fortunas roubadas….. Um tempo de CINISMO ATROZ….. Todas essas coisas, perpetradas por agentes públicos, uma gente acanalhada, arrogante, narcísica, medíocres em sua essência que, deslumbrados pelo GOZO DO PODER ABSOLUTO, transformaram-se nessas bestas-feras, os piores instintos do ser humano neles aflorando, enquanto uma sociedade TOSCA, desconstruída de sua razão e sua humanidade aplaude o espetáculo medonho….. Ao DESNUDAR os rostos dessas autoridades, você traz à luz a verdade, informa, formando consciências, construindo interpretações para aquilo que às vezes sabemos, intuímos, mas que ainda falta a “tradução” – e ser jornalista muitas vezes é esse “traduzir”……
    .
    Obrigado, e parabéns!!!!

  17. Como o odio pode cegar

    Na historia da revolução francesa de 1789 ha muita coisa que pode ser atribuida à maldade humana. E à inveja, também. Luis XVI, ao contrario de Sergio Cabral, foi um monarca que se preocupou em sanar as contas publicas da França, amava seu Pais e, ironia do destino, gostava do povo. Maria Antonieta não era louca nem alienada. E foram guilhotinados. Pagaram pelo que fez sua casta. A aristrocacia vivia a sugar os impostos de todos que trabalhavam e de manter o Pais num sistema ainda feudal. O mais cruel, penso eu da revolução francesa, é o que sucede ao herdeiro do trono francês. O filho de Luis XVI, ainda criança pequena, orfão, foi maltratado até morrer de desnutrição, doenças e maus-tratos psicologicos. Poucos conhecem a historia do pequeno Louis-Charles, que tornou-se martir da maldade de fundamentalistas da revolução, que levou ao poder a então invejosa burguesia.

    Hoje, o judiciario brasileiro age de forma muito similar. Eh fundamentalista e deseja fazer justiça à qualquer preço, quando não, indiretamente, incitam à violência do fascimo. Eh uma lastima estarmos vivendo essa catarse judiciaria. E quem vai, neste momento, além de Luis Nassif e alguns corajosos jornalistas da Internet, denunciar esse abuso de autoridade? Provavelmente ninguém. Quase sempre, quando se luta para que se reconheça erros e abusos em nome de uma pretensa justiça, os que poderiam denuncia-la, se calam. 

    1. “Eh fundamentalista e deseja

      “Eh fundamentalista e deseja fazer justiça à qualquer preço”

       

      E desde quando eles querem fazer justiça? Se fosse assim condenariam a si mesmos a devolver aos cofres públicos o que roubam mensalmente do estado a título de “auxílios”, só pra começar.

    2. Luis XVI, bijou & xoxota.

      Apenas por curiosidade, lembro uma passagem do conto “Bijoux” de Reinaldo Morais, no livro ” Umidade”.

      Lá na Pag. 160:

      P.S. O oficial soltou um risinho irônico ao comentar o fato

      de que as safadas haviam se apresentado como “comerciantes

      de jóias”. E lembrou lembrou que bijou (jóia) é uma velha gíria para

      xoxota! Elas estavam dizendo a mais pura verdade: eram de fato

      comerciantes do ramo joalheiro, só que negociavam os os próprios

      bijoux que traziam entre as coxas. Aquele dinheiro que eu achei

      era, com certaza saldo desse comércio “bijuteiro”, o mais velho

      do mundo, dizem. E mais: o refinado oficial me contou que

      Diderot escreveu uma novela chamada  Les bijoux indiscrets,

      na qual as xoxotas das atrizes que representavam para a corte de

      Luis XVI começama falar em cena aberta, à revelia de suas donas,

      contando à platéia quem, entre os nobres ali presentes, já

      as  frequentou ou vem frequentando, para escândalo geral.

      E viva o sistema educacional francês, que produz policiais com

      tamanha erudição. Outra beijoca, amiga querida.

      ( Digo eu O2, que qualquer semelhança  com nossa casa de tolerâcia…)

    3. Cara Maria Luisa. E os milhões de mortos por diversos motivos…

      Cara Maria Luisa. E os milhões de mortos por diversos motivos nos reinos dos Luises? Não falas nada? As pessoas morriam de fome de má alimentação e mais outras mazelas da miséria, porém estes são Jeans e Maries sem sobrenome na história universal, agora vens falando de Luis XVI e Maria Antonieta, é muito simples foram punidos pelas mortes destes milhões de mortos, é uma espécie de crime contra a Humanidade.

      Morreram e com razão, muito mais razão do que outros criminosos que foram executados. Alguém os obrigou serem rei e rainha? Pensaram em algum momento a abdicar dos odiosos privilégios? Choraram pelos pobres que morriam? A resposta a este tipo de pergunta é sempre não, logo mereceram o castigo que tiveram.

      1. Maestri

        O meu comentario não tem o proposito de discutir se a revolução foi justa ou não. A mim parece que foi necessaria. Alias, falo disso quando digo que a aristocracia sugava o povo e mantinha a França no feudalismo. Quis falar dos excessos. E os excessos não foram apenas com a aristocracia, virou uma caça às bruxas, na qual até Danton teve seu quinhão. Agora a questão é: toda vez que é preciso fazer um expurgo, sera que é preciso também de crueldade, de adentrarmos, nos dias de hoje, numa sorte de no man’s land? Sem estado de Direito, acontece o que aconteceu com o reitor de Universidade de Santa Catarina.

        Dizia Danton ” il nous faut de l’audace, encore de l’audace, toujours de l’audace, et la France sera sauvée ! ” E foi a sua perda.

  18. Acho melhor nem publicar, mas eu não tomo jeito.

      Em que gretas te escondes?Oh Bretas!.De onde tiras teu poder?De quais tretas?.Onde quer que tu te metasTua rezaTua Bíblia só escondem onde mamas,Em que tetas.Te refestelasNos farelos que guloso espreitasRaspas e restos do poderQue não se endireita.Em que mutretas te meteste
    Oh Bretas?.Em que letras te esquecesteda verdade que jurou proteger?.Em que pretas noites te inspirasteNa covardia de espiões xeretas Pra condenar por veleidadesQuem devia estar elevadoAcima do que te estreita? .Que heróis ainda queres na retreta?Qual banda suja ainda toca seu dobrado?
    Qual sua próxima maldade?
    Pra na dor tornar zureta

    Quem do ódio se aproveita
    Quem na injustiça tem reduto
    Quem a inocentes condena
    Quem nescio se julga astuto
    Não tem outro destino
    Outra sina
    Prostituto
    Que chafurdar numa sarjeta. 

     

  19. Bretas condenou o VA Othon…

    Este Juiz, Bretas, condenou o VA Othon, herói nacional, sem provas, mas eivado de “convicções” a uma pena de 40 anos.
    É um lixo que veste toga.

  20. Prezados camaradas
    O medo

    Prezados camaradas

    O medo deste camarada é simples: baste olhar seu holerite, ver se há as gambiarras imorais (auxílio moradia, auxílio paletó, auxílio supositório) que furam o teto constitucional para ver que não passa de mais um moralista de merda que infesta nossa sociedade

    Seu medo é ver revelada a verdade, de que é tão corrupto quanto aqueles que persegue

    1. E isso é coisa de dar medo? O

      E isso é coisa de dar medo? O camarada não conhece o judiciário. Se mesmo por um milagre esse furo do teto constitucional fosse considerado ilegal, a “punição” máxima seria simplesmente de deixar de receber além do teto. Nada mais. Não é coisa de dar medo. Até porque o juiz saberia que essa interrupção seria temporária, poucos meses depois já estaria recebendo acima do teto de novo, através de novos subterfúgios.

  21. O medo do juiz Marcelo Bretas

    entrevista na qual surge a informação da loja de bijuterias:

    “Já nascemos na igreja evangélica”, disse ao Estado o comerciante Adenir de Paula Bretas, de 73 anos, descendência espanhola, pai do juiz. Seus olhos muito azuis – que encantaram dona Valdete -tomam conta de uma grande loja de bijouterias no Saara, movimentado comércio popular no centro do Rio. O comerciante constrói e aluga imóveis, também. Assinou a carteira profissional de Marcelo, o mais velho de quatro, quando este tinha 12 anos. O garoto, nascido em Nilópolis e criado em Queimados, na Baixada Fluminense, mais atrapalhava do que ajudava em um pequeno supermercado que o pai fazia prosperar, antes das bijouterias.”

    ” Logo chegou o processo da Eletronuclear – que notabilizaria Bretas, pela maior sentença da Lava Jato, 43 anos para o almirante Othon Pinheiro. Era o começo dos 15 minutos de fama que continua a viver – e das comparações recorrentes com o juiz Sérgio Moro.”

    ‘Nunca quis ser igual ao Moro, não sou’, diz Bretas

    entrevista à CartaCapital:

    Almirante Othon: “Minha condenação interessa ao sistema internacional”

    CC: A quem interessa a sua condenação a 43 anos de reclusão?

    OLPS: Certamente, interessa ao sistema internacional preocupado com o fortalecimento de um dos países integrantes dos BRICS. Os brasileiros transnacionais, muito provavelmente, ficaram satisfeitos com o meu processo e a minha saída do cenário. Considero como brasileiros transnacionais aqueles que, embora tenham nascido neste belo país, gostariam de ser cidadãos de outros países, em particular dos Estados Unidos. Não dão importância aos grandes problemas e desafios nacionais, não se preocupam em resolvê-los e, às vezes, em proveito próprio, não se importam em agravá-los.

    CC: O que o senhor espera da Justiça brasileira?

    OLPS: Espero que deixe de ser direcionada por um pequeno grupo – onde existe a possibilidade de participarem alguns brasileiros transnacionais – e realmente procure aplicar a Justiça. Causou-me muita tristeza ver atuando como auxiliar de acusação, pela Eletrobras, um advogado indicado pela empresa estrangeira Hogan & Lovells, muito ativo. Também muito me entristeceu o juiz repetir várias vezes na sentença o eventual prejuízo da Eletrobras por possível desvalorização das ações na Bolsa de Nova York.

    video: Cabral x Bretas

    [video: https://www.youtube.com/watch?v=Ey0oI9L-gwQ%5D

    .

  22. Sr.Luis Nassif
    Nesse artigo o senhor está defendendo os direitos do ex governador do Estado do Rio? Estado que ele levou a falência total…deixando seus funcionários a míngua. A mercê da incompetência de outro governador do PMDB? Existem pessoas passando fome, sem dinheiro para comprar remédios…o básico necessário para viver com um mínimo de dignidade? Os filhos do ex governador estão bem!!!Um é Deputado e os outros estão com a mãe, que tbm usufruiu do dinheiro público com futilidades…está com pena? Leva pra sua casa!! E nessa situação toda não venha falar em direitos!!!

  23. Sr.Luis Nassif
    Nesse artigo o senhor está defendendo os direitos do ex governador do Estado do Rio? Estado que ele levou a falência total…deixando seus funcionários a míngua. A mercê da incompetência de outro governador do PMDB? Existem pessoas passando fome, sem dinheiro para comprar remédios…o básico necessário para viver com um mínimo de dignidade? Os filhos do ex governador estão bem!!!Um é Deputado e os outros estão com a mãe, que tbm usufruiu do dinheiro público com futilidades…está com pena? Leva pra sua casa!! E nessa situação toda não venha falar em direitos!!!

    1. Uma coisa não tem nada a ver
      Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

      Vc faz um raciocínio tão covarde quanto o que o texto condena.
      Aliás, é típico dos covardes argumentos como esse, pois se vingam em convicções próprias, exalando que fulano não tem direito a nada a não ser sofrer as consequências na medida que o covarde acha à altura.

  24. O que os juízes têm a esconder
    Podem ir atrás que eles estão ganhabdi algum com essas delações. Escritórios laranjas recebendo e lavando dinheiro para is carrascos. Façam una pesquisa de quem está mais próximo a eles e descobrirão a podridão. Bretas tem medo que investiguem os negócios da família e de amigos pois poderam encontrar algo de podre na moralidade e ética da casta. Moro é do mesmo trato. Delações que renderam muita grana e fama para os paladinos. Procurando encontrão….

  25. Falta de empatia
    Engraçado notar a falta de empatia com o magistrado, que ao ter sua família citada por aquele que condena (e por efeito seu inimigo primordial), deveria, segundo os comentários em uníssono, ignorar ou ser complacente, incentivando tais ameaças veladas.

    1. engano seu.

      O objetivo da justiça não é fazer inimigos e sim reabilitar em nome da “sociedade”. O condenado não é inimigo do juiz mas sim “paciente cativo” da justiça.

      Existe a bipolaridade de achar que o juiz e o acusado é uma luta, viajem errada. o juiz não luta e nem faz as regras, ele é um mordomo da sociedade.

  26. Estão com dó?
    Estão com dó do Sérgio Cabral, filho, aquele que não teve dó de jogar o RJ na miséria? Levem-no para morar nas suas casas e deixem o juiz em paz!

    1. Bem e Mal?

      Nenhuma dó de Cabral, mas esse juiz é uma ameaça a mim, a você, a todo e qualquer cidadão que possa ter seu nome indevidamente envolvido em algum problema judicial e vier a ser julgado por ele. Mais vale inocentar mil ladrões e assassinos do que condenar um único inocente, para isso existe o processo penal e seus princípios e não para ser deturpado à vontade de um juiz mau ou justiceiro.

  27. Torcendo para um jornalista investigar essa bijouterias Bretas

    Uma coisa a vida me ensinou, os que se apropriam da luta contra a corrupção , são corruptos! Não tem erro, quem se preocupa com a corrupção dos outros, tras atrás de si algum “causo”.

    1. Igualzinho os

      Igualzinho os fundamentalistas homofóbicos, Ana, que, sem trocadilho, trazem atrás de si o próprio homossexualismo. Esses sim poderiam se beneficiar de uma cura gay assumindo e vivendo melhor sem conflitos.

  28. Perfeito, jornalista! Seria

    Perfeito, jornalista! Seria praseroso acrescentar um montão de adjetivos bem negativos para definir esse juiz pulha, na realidade um verdadeiro bufão, nesse espaço que me concede. Esse verdugo usa de um exdrúxulo direito, para massacrar um ser humano fragilizado, que mesmo errando, quando não seja por burrice, porque tentou enfrentar com palavras o seu algoz, mas que nem de longe o atingiu para justificar essa reação sem sentido. É um juiz (?) nada comprometido com a Justiça.

  29. Ah sei ……..

    O juiz realmente não levou em consideração a família de Cabral , ao transferi-lo para um presídio longinquo !

    Tá bom !

    Mas será que Cabral merece até mesmo esse tipo de consideração ? Será que ao arrebentar com o estado RJ , Cabral se importou com as famílias de milhares de funcionários públicos , que hoje estão sem receber salário ?

    Na mesma linha de comiseração , poderia se fazer a desfesa de Claudia Cruz , esposa de Eduardo Cunha. Estaria certa sua absolvição pelo juiz Moro ? Afinal , é mãe. 

    E daí ? Ela pensou nas filhas no momento em que estava comprando bolsa Louis Vuitton com dinheiro roubado ? Tinha era que estar na cadeia também . 

  30. Imaginem os policiais q
    Imaginem os policiais q arriscam a sua vida para prenderem bandidos e um juiz qq solta-os rapidinho por isso não entendo muito a polícia dar muita corda a nossa “justissa”,eles é q tomam na cabeça!

  31. O que me surpreendeu neste

    O que me surpreendeu neste artigo do Nassif foi  número de trolls. Fingem não ter entendido, “Nassif defendendo bandido”, “levem para casa”, “todo apoio ao juiz”, etc.. Seriam soldados do medo ? E olhem que o Turco pegou leve, apenas apontou um balão pairando no ar. Mesmo assim considero muita coisa para só uma lojinha de bijouterias. Conclusão: O “Raça Pura” (Juninho, essa não é minha não, quem cunhou foi um Homer) tem mais bala na agulha, aguardemos.

  32. Estamos perdidos com essa

    Estamos perdidos com essa horda de evangélicos, que está tomando de assalto o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, e está trocando a Constituição Federal, e o Código de Processo Penal pela Bíblia. Isso não vai acabar bem.

    1. Estamos perdidos com essa
      Já trocamos tantas vezes a nossa pobre constituição e código Civil por tanta filosofia e ideais humanos com fundamentos tão frágeis que sucumbiram diante dos desafios que a vida nos propõem… que tal darmos um voto de confiança a um código que sobreviveu a tantos milénios?

  33. deu no estadão

    E essa informação – que a família de Bretas mexia com bijuterias no Saara – tinha saído numa matéria do jornal O Estado de São Paulo, que fez um perfil babão do juiz fundamentalista em defesa de quem Caetano Veloso juntou-se ao “Vem pra Rua”.

    Duvido que Bretas não tenha lido e recortado a tal matéria, colando-a no seu caderninho cheio de versículos e capítulos da bíblia. Então, não sei por que tanto alarme: a quadrilha de Cabral não precisaria ter investigado a piedosa família para que ele viesse a ter tal informação. Sinceramente, não acho que foi medo. Foi só prepotência mesmo. Como ousou o infiel questioná-lo?  

  34. Decisao combinada?
    Atentemos para esses eventos temporais: primeiro fato: Juiz Marcelo Bretas interrompe sessao por conco minutos.
    Segundo fato: e intrigante que no retorno o representante do MP solicita a transferencia de um reu para uma cadeia de reus considerados perigosissimos pelo sistema carcerario e “ato continuo Juiz Bretas aceita de pronto.Quê aconteceu naqueles cinco minutos.nofatídico
    Oer

  35. A PERDIÇÃO DO BRASIL E DOS

    A PERDIÇÃO DO BRASIL E DOS BRASILEIROS CHAMA-SE REDE GLOBO E A FAMÍLIA MARINHO ´, NINGUÉM VAI CONSEGUIR LEVAR O BRSIL AO PRIMEIRO MUNDO COM ESSA FAMÍLIA MARINHO FAZENDO UM GOVERNO PARALELO .

  36. Cometi um erro básico quando

    Cometi um erro básico quando começou essa “h”istória toda que foi não ver o vídeo da suposta “discussão” e “agressão”. Meu pensamento no momento foi: “e desde quando um magistrado pode impor a transferência a presídio federal como “pena”? Isso é puro arbitrio sem base legal. Depois da matéria, fui assistir o video, para descobrir que não há NADA. O Sérgio Cabral não discute e simplesmente faz a referência a situação da família do magistrado para demonstrar que a compra de joias não pode ser vista como lavagem. Repito: não há nada, o bretas se doeu com o que não sei. Sérgio Cabral é um larápio que deve ter sua pena cumprida e pagar até o ultimo centavo que roubou, Isto porém não dá direito a magistrado achar que é Deus e impor penas absurdamente excessivas e “criar” novos castigos. Na espera de uma breve investigação que explicite porque tanto temor  do “valentão biblico” (…) 

    Em tempo: teria esse “destemor” o nobre magistrado se o Cabral estivesse ainda no exercício da Governança? Tenho lá minhas dúvidas….

  37. Negócios com pedras

    Negócios com pedras preciosas, ouro, diamante, etc, sempre têm inúmeros “rolos”.

    Negócios com bijuterias não são diferentes,  costumam ter rolos com fornecedores, trabalho desregulamentado, etc.

    Se procurar ai, acha fácil.

     

  38. 45 e 13.

    E houve os 9 anos da sentença moura…

    Curioso como esses juízes gostam de fazer referências políticas… Devem se sentir galhofeiramente espertos.

  39. A economia permite fazer

    A economia permite fazer conexões, com aspectos aparentemente dispares, que acabam caindo para o funcionamento da corrupção.

    A maior das condenações é nos submeterem a um sistema de mafiosos, no qual as elites branqueiam capitais mal feitos, com a prisão de algo que pertence a integridade dos homens. 

    Logo, se todos compramos os falsos valores das bolsas, em primeiro lugar, a perda da capacidade moral torna-se um crime de cooperação comum;  inclusive o caráter moral dos juízes se tornam imposturas da lei, por agenciarem a apropriação da versão indébita.

    Ora, como a justiça não se instituiu de valores para defender as próprias vitimas desta corrupção inominável, até do ladrão de dinheiro lhe foi roubado o direito de ter uma vida digna.

  40. Coerência e principios.

    Esta é a sina do Nassif que eu acompanho a tempos.<br>

    Coerência, principios e por ai vai.<br>

    Quando o “poderoso” do momento se sente invencivel e comete arbitrariedades la vai o Nassif fazer a critica necessária e sofrer as consequencias. <br>

    No momento em que o “poderoso” cai em desgraça e é traido e atacado por aqueles que o adulavam, la vai o Nassif denunciar a perseguição e … sofrer as consequencias.<br>

    Quantas vezes isto ja aconteceu? Inumeras.<br>

    Para ficar num exemplo mais conhecido, cito Collor no passado, Sergio Cabral no presente e me arriscando na ingrata ciencia da futurologia: Rodrigo Janot no futuro próximo e Moro no futuro distante.<br>

    Coerência e principios.<br>

    Pobre Nassif, pobre de nós que tentamos compartilhar de seus valores sem compartilhar de sua coragem.<br>

  41. O medo do juiz Marcelo Bretas

    Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.
    Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.
    Mateus 23:27,28

    Segundo a Folha de São Paulo, em seu primeiro dia na Vara, Marcelo Bretas deixou claro que era evangélico. “No dia em que ele chegou, tirou a Bíblia da pasta e disse: esse é o principal livro dessa vara”, lembra Fernando Pombal, diretor de secretaria da 7ª Vara. “É o que guia o espírito e a inteligência dele”, sublinha.

    Quando decretou a prisão preventiva do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), em novembro, Marcelo Bretas escreveu: ‘Por que será que as pessoas cometem crimes com tanta facilidade? É porque os criminosos não são castigados logo’”. Trata-se de uma citação do Livro de Eclesiastes (capítulo 8, versículo 11).

    Juiz da Lava Jato no RJ: “Bíblia é o principal livro dessa vara”

     

    Ao rejeitar o pedido da defesa de Sérgio Cabral para que o ex-governador não seja transferido para uma prisão federal em Mato Grosso do Sul, e continue a responder o processo no Rio, Bretas disse que, como cristão, iria perdoar as ameaças recebidas.

    Bretas escreveu que aceita “o pedido de escusas” do ex-governador pois adota como “conduta o Princípio Cristão enunciado no Livro de Mateus, capítulo 18 versículos 21 e 22”: “Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.”

    Marcelo Bretas diz que perdoa ameaça de Cabral e cita Bíblia em sentença

     

    “Mesmo preso, ele ainda é poderoso. Talvez seja uma ameaça branca, mas não tem como saber” contou Márcio Bretas ao GLOBO.

    vídeo: Gilmar Mendes é hostilizado no Pacaembu

    [video: https://www.youtube.com/watch?v=IOyA5H7O-gs%5D

    .

  42. Não vejo medo algum, vejo fingimento

    Esse Bretas é um sádico, não creio que tenha ficado com medo. Simulou esse medo pra dar azo a sua crueldade. Tipinho venenoso… Quando banirmos esses golpistas, teremos de lavar a jato esse sistema de justiça que tá encardido de sujeira.

     

  43. Dedo na ferida

    A atitude desproporcioal do juiz em questão apenas lança forte suspeita de que haja algum podre nos negócios de sua família, tão grave que uma simples menção leve-o a demonstrar todo esse medo desesperado.

     

  44. “preso comum, sem regalias,

    “preso comum, sem regalias, com a imagem destroçada, cumprindo pena. É um farrapo.”

     

    O argumento é interessante, mas esse trecho em particular não condiz com a verdade. Ele tanto não é preso comum que foi retirado de Bangu e colocado em Benfica, onde antes funcionava uma cadeia para policiais presos, que foi desativada justamente pela descoberta de regalias como TV, videogame, churrasqueira (!!!) entre outras coisas… 

  45. SER ou NÃO SER

    Entre os opostos da lei e a ciência política não há absolutamente nada no Meio que esses juizes possam julgar. 

    Rejeitamos juntar os fragmentos perdidos dos opostos (falso e verdeiro). Ou seja, não temos mais um mundo possível; estamos numa bolha econômica de origem globalizada.

    Você não existe como ser desconsiderado no mundo real. 

    Toda ação humana é falsa, nem as coisas podem ser representadas para não existir a herança da terra prometida. 

    Nem mesmo entre nós há um justo que queira ser resgatado do relativismo da nossa ficção no dinheiro?

    Estamos mortos em nós mesmos, porém, NO NOME de Jesus TODOS podem ter UM MEIO REAL de verdade, e SER testemunha da vida em abundência, que nos salva da per-versão do mundo.

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