A razão do Brasil se preocupar com Chávez

Por Assis Ribeiro

Panorama Político – Ilimar Franco, O Globo

O risco sem Chávez

Enquanto a oposição no Brasil debate a legalidade da posse do vice na Venezuela, o governo Dilma está preocupado em saber “como será o governo Chávez sem (Hugo) Chávez” O grande temor no Ministério das Relações Exteriores não é com a ruptura democrática, mas com a volta da linha de governos passados, quando a Venezuela dava as costas para a América Latina e o Brasil.

De olho em São Paulo

Os especialistas em marketing político e eleitoral estão com os olhos voltados para São Paulo. Neste ano, haverá um confronto de imagens entre o recém-empossado prefeito da capital, o petista Fernando Haddad, e o governador Geraldo Alckmin, que está iniciando o 17º ano de reinado tucano. Setores até então aliados do PSDB, como o ex-prefeito Gilberto Kassab, fizeram a opção por distanciar-se desse projeto. Eles avaliam que há “fadiga de material” depois de quase duas décadas no poder e que os paulistas querem sangue novo. Na equipe de Kassab se diz, claramente, que a eleição de Haddad foi um aviso de que a tendência dos eleitores é pela renovação e que o PSD deve subir e surfar nessa onda.

“Vamos trabalhar para fazer um acordo de votação cronológica dos vetos presidenciais”

José Guimarães

Líder do PT na Câmara dos Deputados (CE)

Costura conhecida

Sobre o PMDB abrir mão de sua segunda vaga na Mesa, o candidato a presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB-RN), diz: “Isso já é tradicional. Foi assim com Arlindo Chinaglia (PT), Michel Temer (PMDB) e Marco Maia (PT).”

Dizem por aí

O ministro do STF Celso de Mello está avisando aos colegas do Supremo e a amigos que deixará o órgão no primeiro trimestre deste ano. Ainda longe da aposentadoria compulsória (ele tem 67 anos), tem dito que está cansado, com problemas de saúde e precisando de um tempo para si. Mello é o mais antigo ministro do STF. Está no cargo desde 1989.

A corrida ao Supremo

Pelo menos quatro ministros do STJ estão em campanha para serem escolhidos pela presidente Dilma para o STF. Chegaram ao governo pedidos por Nancy Andrighi, Luis Felipe Salomão, João Otávio de Noronha e Benedito Gonçalves.

Sem munição para o “bico”

Veto da presidente Dilma ao uso de arma fora do horário de trabalho pélos 70 mil agentes penitenciários gerou polêmica, mas ela não volta atrás. O governo trabalha pelo desarmamento e pesou na decisão o fato de que os agentes folgam três dias a cada dia trabalhado. Nesse período, muitos fazem “bico” como seguranças privados e usariam arma do Estado para outros fins.

Uma no cravo, outra na ferradura

Tradicional aliado dos tucanos, o presidente do PTB em São Paulo, Campos Machado, enviou carta ao presidente do PT, Rui Falcão, protestando contra a inclusão do ex-presidente Lula “como investigado no processo do mensalão”

Em busca do dinheiro roubado

A despeito da agenda negativa em que a AGIJ se meteu no final do ano passado, a instituição conseguiu reaver R$ 32,6 bilhões aos cofres públicos. Esse é o resultado do trabalho de combate à corrupção realizado durante 2012.

CANDIDATO A PRESIDIR A CÂMARA Júlio Delgado (PSB-MG) esteve com o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), e o governador tucano Beto Richa (PR).

Luis Nassif

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador