Jornal GGN – Os casos globais de coronavírus aumentaram em mais de 400 mil pela primeira vez na noite de sexta-feira. Foi um aumento recorde de um dia mesmo com grande parte da Europa impondo novas restrições para conter o surto.
A Europa ressurge como novo epicentro da pandemia nas últimas semanas e relatou uma média de 140 mil novos casos por dia na semana passada. Isso significa que há mais casos na Europa do que na Índia, Brasil e Estados Unidos juntos.
De cada 100 infecções relatadas em todo o mundo, 34 eram de países europeus, de acordo com análise feita pela Reuters.
A região está relatando atualmente um milhão de novas infecções a cada nove dias e 6,3 milhões de casos desde o início da pandemia.
Reino Unido, França, Rússia, Holanda e Espanha foram responsáveis por cerca de metade dos novos casos na Europa na semana até 16 de outubro.
A França reporta a maior média de sete dias de novos casos na Europa, com 19.425 infecções por dia, seguida pelo Reino Unido, Rússia, Espanha e Holanda.
Vários países europeus estão fechando escolas, cancelando cirurgias eletivas e recrutando estudantes de medicina, enquanto as autoridades enfrentam o ressurgimento da Covid-19.
A Rússia está transferindo os alunos para o ensino online e a Irlanda do Norte está fechando escolas por duas semanas e restaurantes por quatro.
Na Espanha, as autoridades da Catalunha ordenaram que bares e restaurantes fechassem por 15 dias e limitaram o número de pessoas permitidas nas lojas.
A República Tcheca também mudou as escolas para ensino à distância e planeja atrair milhares de estudantes de medicina. Os hospitais estão cortando procedimentos médicos não urgentes para liberar leitos.
Autoridades de saúde polonesas alertaram que o país está à beira de um desastre, pois um recorde de 6.526 novas infecções por coronavírus e 116 mortes foram relatadas esta semana.
A Polônia está aumentando o treinamento para enfermeiras e considerando a criação de hospitais militares de campanha.
A América Latina é a região mais afetada com cerca de 27% do total de casos de Covid-19, seguida pela Ásia, América do Norte e Europa.
A Índia está relatando menos casos neste mês em comparação com setembro, com 69.000 casos por dia.
Os números caíram mais de 20.400 nas últimas três semanas, uma queda de 22% em relação ao pico anterior. A Índia notificou 55.342 casos em 13 de outubro, o menor aumento diário desde 18 de agosto.
Nos Estados Unidos, que tem o maior número total de casos e mortes no mundo, as novas infecções estão aumentando, com mais pacientes com Covid-19 mais hospitalizados desde o início de setembro.
Com informações do The Guardian.
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Olhando os gráficos de casos e mortes DIÁRIAS (worldometers.com), percebe-se claramente que:
Em CASOS, estamos subindo para o TERCEIRO pico, depois daqueles em meados de abril e fins de julho.
O segundo mais que triplicou o primeiro (~290x~90), e já estamos em ~400x~290 no caminho do próximo.
Em MORTES, como há um atraso do ciclo da doença e algum conhecimento e experiência já adquiridos, felizmente o primeiro pico foi maior que o segundo (~8500x~7300) e o terceiro parece apenas estar começando, em ~6500, torcendo para que se reverta e se mantenha decrescente.
Já no braZil das jaboticabas, os que deveriam ser picos são longos “planaltos”, com lentas quedas, com recordes de casos de 71000, com um planalto de ~1430 a~1550 mortes, hoje.
Ou seja, enquanto o mundo já tem 3 picos (e vales), aqui estamos num morro de planalto.
E que venham as vacinas!
Leia-se: …”Já no braZil das jaboticabas, os que deveriam ser picos, são alongados “planaltos” e lentas quedas, com recordes de casos de ~71000 no início de agosto (hoje menos da metade), e um planalto de ~1430 a ~1550 mortes (junho e julho), hoje em ~730″…
Queda lenta mas constante.
Muito melhor que quedas bruscas e volta de picos.
Ao invés de montanha russa, um tobogã.
Baseado em que? Na sua ignorância do que são áreas de gráficos?
Por isso somos o terceiro do mundo em casos e mortes, atrás de 2 países com maior e muito maior população.
Enquanto vc desce seu “tobogã”, vai deixando um rastro de opiniões de …
Aliás ainda somos o segundo em mortes, que é o número que mais importa