Covid-19 – Balanço de momento: 11,1 milhões de casos, 525 mil mortes e 5,9 milhões de altas, por Felipe A. P. L. Costa

Levando em conta as estatísticas obtidas na madrugada de ontem para hoje (3-4/7) [1], eis um balanço da situação mundial

Covid-19 – Balanço de momento: 11,1 milhões de casos, 525 mil mortes e 5,9 milhões de altas.

Por Felipe A. P. L. Costa [*]

Este artigo atualiza os números a respeito da pandemia da Covid-19 divulgados em artigo anterior (aqui).

Levando em conta as estatísticas obtidas na madrugada de ontem para hoje (3-4/7) [1], eis um balanço da situação mundial:

(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados concentram agora 82% dos casos (de um total de 11.080.529) e 86% das mortes (de um total de 525.209) [3]. Os números seguem a escalar, mas a um ritmo diário que varia entre 1,5% e 2% (está abaixo de 2,5% desde 8/5). Em termos globais, muitos países já passaram pelo topo da curva e estão a descer o outro lado do morro [4].

(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade caiu de 5,1% para 5%. A taxa brasileira caiu de 4,3% para 4,1%. (Peru, Chile e Colômbia, os outros países da América do Sul que estão no topo da lista, têm taxas de letalidade mais baixas: 3,5%, 2,1% e 3,4%, respectivamente.)

(C) Nesses 20 países, 4,75 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 52% dos casos. Em escala global, 5,88 milhões de indivíduos já receberam alta.

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Notas.

[*] Para detalhes e informações sobre o livro mais recente do autor, O que é darwinismo (2019), inclusive sobre o modo de aquisição por via postal, faça contato pelo endereço [email protected]. Para conhecer outros livros e artigos, ver aqui.

[1] Vale lembrar que certos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; outros atualizam duas vezes ou mais. Estou a acompanhar as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).

[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em cinco grupos: (a) Entre 2 e  3 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 1 e 2 milhões – Brasil; (c) Entre 500 mil e 1 milhão – Rússia e Índia; (d) Entre 200 e 500 mil – Peru, Chile, Reino Unido, Espanha, México, Itália, Irã, Paquistão, França, Turquia e Arábia Saudita; e (e) Entre 100 e 200 mil – Alemanha, África do Sul, Bangladesh, Canadá e Colômbia.

[3] Os dois percentuais seguem caindo, uma indicação de que a pandemia segue ganhando força em outros lugares. Dois exemplos que ilustram bem essa dinâmica: (a) A China, o primeiro epicentro da pandemia, já saiu da lista dos 20 países mais afetados; e (b) A Austrália, que nos primeiros balanços chegou a integrar essa lista (aqui), está agora na 72ª colocação. Assim é que, embora tenham se acalmado em alguns países, as estatísticas ainda estão a escalar em vários outros. Na Europa, onde a situação parece estar mais ou menos controlada, a Suécia segue sendo o pior ou um dos piores exemplos. Nas Américas, além de EUA e Brasil, os números ainda estão a escalar em vários países. Em compensação, dois dos nossos vizinhos (Paraguai e Uruguai) seguem entre os bons exemplos – ver aqui.

[4] Para uma introdução ao estudo dos padrões de crescimento, ver as duas primeiras partes do artigo ‘Corpos, gentes, epidemias e… dívidas’ (aqui e aqui). Para detalhes sobre o comportamento da pandemia em escala mundial e nacional, ver a coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado.

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Redação

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