Bolsonaro ameaça mudar Enem, mas governo não interfere no exame, diz Inep

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Divulgação/Presidência

Jornal GGN – Jair Bolsonaro fez questão de expôr sua indignação em relação ao Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, porque a prova de 2018 abordou o dialeto LGBT e outros temas que o deputado de extrema direita considera “militância” de esquerda. Nas redes sociais, afirmou aos seus seguidores que, no próximo ano, o Enem não será mais “ideológico”. Ele só esqueceu de um detalhe: quem elabora a prova do Enem é o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), com total autonomia em relação ao governo.

A presidente do Inep, Maria Inês Fini, explicou ao El País que “não é o Governo que manda na prova”, sendo a elaboração das questões uma responsabilidade exclusiva da área técnica. “O Inep tem uma diretoria específica de técnicos consagrados que com a ajuda de uma série de educadores e professores universitários de todas as regiões do país elaboram a prova”, disse ela. 

No Facebook, Bolsonaro postou que, do jeito que está, o Enem fabria “militantes”. “Pelo amor de Deus, esse tema, a linguagem particular daquelas pessoas [LGBT], o que a gente tem a ver com isso? Quando a gente vai ver a tradução, um absurdo”, anotou. “Pode ter certeza que não vai ter uma questão daquela no ano que vem. Nós vamos tomar conhecimento da prova antes.”

Fini é cotada para ser ministra da educação no governo Bolsonaro.
 
Leia matéria aqui.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. E pensar que as palavras e os

    E pensar que as palavras e os sentidos nascem da boca das pessoas como chuchu (professores de linguística, semântica etc. vão me dar nota zero, mas a rua me daria nota dez, acho). 

    Mas não sei o motivo de surgir a pergunta, mas aí vai… pq o Boça é tão medroso? 

    1. Qual o sentido desse comentário? Nao entendi o q vc quis dizer

      As palavras e sentidos realmente nascem da boca das pessoas, se é como chuchu nao sei, nunca vi chuchu nascer da boca de ninguém. Vc acha que nao é assim, que só palavras dicionarizadas existem (quem votou nos dicionaristas para mandar na língua?) Ou ao contrário, vc acha que é assim e acredita que professores de Linguística e de Semântica acham que nao é? Se é esse o caso está erradíssimo, professores de Linguística e de Semântica SABEM perfeitamente QUE É ASSIM. (off topic: estranho falar de professores de Linguística e de Semântica, é como dizer que gosta de frutas e de maçãs…)

  2. Na boa, mano… Sieg Heil

    Na boa, mano… Sieg Heil Führer Bolsonaro não tem condições intelectuais de passar num exame do Enem. De fato, ele não conseguiria se qualificar nem mesmo num teste para receber o título de “macaco da bunda branca no zoológico de Darwin”.

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