EMEI Gabriel Prestes entende a cidade como extensão da escola

A diretiva é defendida pelo plano político pedagógico da instituição que leva em conta os diálogos e o olhar das crianças sob a cidade educadora

Por Ana Luiza Basílio do, Centro de Referências em Educação Integral

“A nossa responsabilidade é devolver a cidade para as crianças“. A fala da coordenadora da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Gabriel Prestes, Naíme Silva, coloca a intenção da instituição de se firmar como elemento de umterritório educativo e, na mesma medida, revela os enfrentamentos ainda necessários para tanto.

Localizada em uma das principais vias urbanas da cidade de São Paulo, a Rua da Consolação, a escola tem como benefício um entorno “efervescente de possibilidades”, principalmente quando se pensa a conexão com os demais equipamentos territoriais para ampliar as possibilidades educativas das crianças, como a Biblioteca Mário de AndradeBiblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato, Praça Roosevelt, Parque Augusta, Sesc Consolação, Cemitério Consolação e outros espaços.

Por outro lado, essa localização também reforça a luta da escola pelo direito à cidade, como explica Naíme. “Estamos no palco das manifestações que, até 2013, eram desejáveis por serem uma festa da cidadania. De lá para cá, no entanto, elas se tornaram hostis e violentas, nem parece que circulam crianças por aqui”, condena a especialista. Ela conta que, ideologicamente, a escola adotou o termo “territórios das infâncias” que tem o objetivo de tornar visível aos outros essa etapa da vida. “Saímos pras ruas com cantos, gritos de guerra. A ideia é que nos vejam”, reforça.

Clique aqui e conheça mais desta experiência inspiradora. 

Redação

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