produtos
Jornal GGN – O Estado de São Paulo não vai bem na educação, mas o título da Folha leva a crer que seja o município. Dois dias depois de alardear, em manchetão, que “Prefeitura de SP aprovará aluno com notas baixas”, o jornal traz, em manchetinha de canto de pé de página, que “Mal em português, SP cai em ranking nacional de ensino”. Para os leitores de títulos, o município é culpado de mais esta agressão contra a educação. Mas não. O estado de São Paulo tem culpa no currículo, e a gestão Alckmin a joga para o tamanho da rede de ensino, que “complica o desempenho”. Na matéria interna, a devida responsabilização do estado e as desculpas devidas. Leia a matéria.
da Folha
Estagnado, SP perde 3 posições em prova nacional de português
Em matemática, desempenho da rede paulista no ensino fundamental também ficou estável
Para secretário da Educação, uma dificuldade de melhoria nas médias é o tamanho da rede, a maior do país
FÁBIO TAKAHASHI DE SÃO PAULO FLÁVIA FOREQUE DE BRASÍLIA
A rede estadual de São Paulo não conseguiu melhorar entre 2011 e 2013 sua média na prova nacional de português para estudantes do fim do ensino fundamental.
O desempenho fez com que o Estado caísse três posições no ranking nacional.
Agora, o sistema sob responsabilidade do governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem a 10ª maior média nacional na Prova Brasil, avaliação feita a cada dois anos pela União. Foi superado por Acre, Espírito Santo e Ceará.
Em matemática, o desempenho também está estagnado, e o Estado se manteve em 9º no país. Minas Gerais lidera nas duas matérias.
Os dados foram tabulados pela Folha, a partir dos boletins das escolas, divulgados na semana passada. Até então, o Ministério da Educação havia informado apenas médias nacionais (que mostraram estagnação tanto em português quanto em matemática).
Para o pesquisador Ocimar Alavarse, da USP, os resultados “são preocupantes”, porque mostram uma estagnação de São Paulo e do país em níveis “muito baixos”.
Em português, a média paulista ficou em 240,66 –0,14 ponto abaixo da obtida dois anos antes. A escala vai até 500. Especialistas apontam que o ideal para o fim do ensino fundamental são 275 pontos.
Os alunos da rede paulista, em geral, não conseguem localizar informações explícitas numa fábula. Ou interpretar o sentido de uma conjunção numa tirinha –ações esperadas para o 9º ano.
Para o secretário da Educação de SP, Herman Voorwald, uma dificuldade de melhoria nas médias é o tamanho da rede, a maior do país, com 4 milhões de alunos.
O secretário disse ainda que um ajuste feito neste ano na progressão continuada pode melhorar a qualidade da fase final do fundamental.
A reprovação passou do 5º para o 6º ano, que é a primeira série em que os alunos passam a ter diversos professores, em vez de um. A próxima série em que a reprovação é possível é apenas o 9º ano.
“Agora, podemos identificar mais rapidamente o aluno que não se adequou ao sistema e deve refazer o ano.”
Para o presidente da Udemo (sindicato dos diretores das escolas estaduais), Francisco Poli, falta foco para a rede. Ele cita como exemplo o currículo, que possui nove matérias, mas “deveria se concentrar em português, matemática e ciências”.
Colaborou DANIELA MERCIER
Faça login para comentar Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
O estado de SP não vai bem em nada,
nem água vai ter mais.
e a Folha de SP já passou do ponto do muito ruim para péssimo.
Mano, na boa… o Estado de
Mano, na boa… o Estado de São Paulo não vai bem em merda nenhuma. Falta água, sobra roubalheira no Metrô/CPTM, a impunidade para corruptos tucanos é a regra, a PM assassina pobres como se fossem moscas, as empresas de comunicação vendem propagandas como se fossem notícias e o governador de faz de conta da terra do nunca se diz vítima de perseguição porque os malfeitos dele e de seus amigos são investigados. Em qualquer outro lugar o povo iria às ruas para derrubar o governo e encheria o Tietê de cadáveres daqueles que sugaram o Estado em benefício próprio. Mas como os paulistas são imbecis resolutos, o PSDB segue reinando absoluto. E não serei eu que direi à oposição o que fazer, pois de fato até a oposição em São Paulo é uma merda. Ha, ha, ha…
Não vai bem em saúde pública,
Não vai bem em saúde pública, não vai bem em transporte público, não vai bem em segurança pública, o Tucanistão só vai bem na mídia, enquanto o Brasil (do PT) é o Abismo e Morada do Maligno
Imaginem se os tucanalhas voltarem ao poder
no governo federal e que eu não acho difícil. Se isso acontecer o Haiti vai ser um paraíso com relação ao Brasil.
Um paradoxo…
Há pouco li o post do Sérgio Reis sobre a questão hídrica de S.Paulo. Agora lendo o post em tela, chego a seguinte conclusão: É um verdadeiro paradoxo o que nos revela a grande maioria do povo paulista. Não consigo entender.