Deputado usou serviço no WhatsApp de empresa envolvida no caixa 2 de Bolsonaro

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Câmara
 
 
Jornal GGN – O deputado federal Laudívio Caravalho, do Podemos, admitiu que utilizou o serviço de disparo em massa no WhatsApp da empresa Quick Mobile, que foi citada em matéria da Folha de S. Paulo como uma das fornecedoras do serviço contratado por empresas anti-PT para atingir Fernando Haddad e beneficiar Jair Bolsonaro, às vésperas da eleição. Segundo o jornal, existiu contrato da ordem de R$ 12 milhões em favor do presidente eleito.
 
No caso de Carvalho, ele admitiu ao UOL, segundo publicação desta terça (13), que disparou mensagens para 40 mil pessoas no WhatsApp, ao custo de R$ 3 mil. O serviço foi declarado ao Tribunal Superior Eleitoral, mas há irregularidades.
 
Além de ferir a política de uso do WhatsApp, o deputado usou a base de dados oferecida pela Quick Mobile. A lei eleitoral diz que candidatos e partidos só podem disparar mensagens para eleitores cadastrados em suas próprias bases. A infração pode render multa de R$ 5 mil a R$ 30 mil.
 
Laudívio é deputado federal em primeiro mandato, mas não conseguiu se reeleger.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. Fake News é crime – Bolsonaro é um farsante

    Justamente por ser Caixa 2, não foi declarado pela campanha e não foi diretamente contratado por eles, usaram empresas e laranjas para esconder a maracutaia, é óbvio.

  2. O Caso de Botsonauro é mais grave: Houve Doação Empesarial

    Botsonauro recebeu doações, em dinheiro vivo ou em forma de serviços,

    ilegalmente, de empresas que impulsionaram a campanha eleitoral  dele,

    ao menos no Whatsapp, no Twitter e no Instagram.

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