Eduardo Leite renuncia ao governo do Rio Grande do Sul

O tucano explicou que deixará oficialmente o cargo no dia 2 de abril, mas permanecerá no PSDB, e que sua decisão “não é sobre as prévias ou sobre o partido, é sobre o Brasil”

Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini

Eduardo Leite deixará de ser o governador do Rio Grande do Sul no próximo dia 2 de abril, data limite estabelecida pela Justiça Eleitoral para os políticos com mandato vigente que pretendem concorrer a outros cargos públicos nas eleições de outubro.

O próprio Leite anunciou esta decisão nesta segunda-feira (28/3), no Palácio Piratini, sede do Executivo gaúcho. Na mesma declaração, ele garantiu que permanecerá no PSDB, encerrando oficialmente as especulações sobre sua possível filiação ao PSD de Gilberto Kassab.

Rapidamente, a notícia gerou algumas especulações e controvérsias, já que, oficialmente, o PSDB já tem um pré-candidato presidencial: João Doria, que venceu as prévias do partido contra o próprio Eduardo Leite, em novembro passado, por 53,9% x 44,6%.

Porém, desde o final de janeiro, Leite também vinha mantendo conversas com líderes importantes do tucanato, como Aécio Neves (MG), Tasso Jereissati (CE) e José Aníbal (SP), que advertiam que alguns setores do partido estavam descontentes com a performance de Doria nas pesquisas e a pouca relevância da sua candidatura dentro da disputa.

Na declaração desta segunda-feira, Leite disse que sua decisão “não é sobre as prévias (do PSDB), ou sobre o partido, é sobre o Brasil. Não pode qualquer projeto outro estar acima do nosso sentimento de viabilizar uma alternativa para o país”.

Com sua saída, Ranolfo Vieira Júnior será o novo governador do Rio Grande do Sul.

Redação

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