Haddad: Bolsonaro vê o diferente como inimigo, eu vejo como aprendizado

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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“A minha escola é quanto mais forte o mercado de consumo de massa, quanto mais emprego, quanto mais direitos sociais, mais robusta é a sociedade e menos sujeita às interpéries do sistema econômico”
 
https://www.youtube.com/watch?v=sfFF943yjHs height:394]
 
Jornal GGN – Em entrevista à Rede Minas, o candidato à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), falou sobre polêmicas e pontos decisivos nesta disputa eleitoral 2018, sobre o seu adversário Jair Bolsonaro (PSL), abordou propostas para a economia, o cenário da crise política, formas de se reconstruir a credibilidade partidária, desmarcarou como funcionam as Fake News e como elas serviram de arma eleitoral, e refletiu sobre a democracia e o debate público no país.
 
A entrevista foi feita pelos jornalistas Florestan Fernandes e Luis Nassif, colaboradores da Rede Minas, e divulgada nesta terça-feira (16). O canal mencionou que a equipe de campanha de Jair Bolsonaro e do PSL foram contactados para participar do programa, mas até agora não obteve resposta.
 
“O que o senhor teria a dizer ao eleitor que acha que o PT é o grande mal do Brasil e que deveria ser excluído do cenário partidário?”, foi a primeira pergunta feita por Florestan Fernandes. Abaixo, o GGN apresenta alguns trechos da entrevista: 
 
 
O que o senhor teria a dizer ao eleitor que acha que o PT é o grande mal do Brasil e que deveria ser excluído do cenário partidário?
 
Vivemos num período, nos últimos anos de demonização da classe política. Começou com o PT, mas não ficou restrito ao PT. Veja o que aconteceu com o PSDB nestas eleições, ficou um partido quase nanico perto dos demais. E em função de um procedimento que não foi o mais adequado. Combater a corrupção todo mundo tem que ser a favor. Mas nós não podemos, a pretexto disso, deixar partidarizar uma operação como essa. Porque não acaba separando o joio do trigo. 
 
Então, a gente deveria estar fazendo a pergunta em relação a quais indivíduos erraram, que devem ser banidos, culpabilizados, e quais indivíduos o país precisa para reconstruir, inclusive, as instituições que hoje se encontram sob ameaça.
 
Haddad, por que um governo seu tem mais possibilidades de recuperar a economia do que um governo Bolsonaro/Paulo Guedes?
 
O Paulo Guedes é um banqueiro neoliberal. Ele vai adotar o neoliberalismo no Brasil e a gente sabe no que isso dá, que tem um pressuposto, a retomada do crescimento só se dará com a exclusão das pessoas, com o achatamento salarial, com o corte de direitos sociais.
 
A minha escola é outra, a minha escola é quanto mais forte o mercado de consumo de massa, quanto mais emprego, quanto mais direitos sociais, mais robusta é a sociedade e menos sujeita às interpéries do sistema econômico. O meu modelo de economia é com mais gente, não com menos gente. Com mais direitos, não com menos direitos.
 
Eu não acredito que a reforma trabalhista do Temer apoiada pelo Bolsonaro e pelo Paulo Guedes vai resultar em aumento do poder de compra do trabalhador. Se isso acontecer, e já não está acontecendo, a tendência é o consumo ficar mais deprimido ainda. 
 
Outra coisa, banqueiro vai regular banco? O Brasil tem um problema crônico, que nós mesmos não enfrentamos, porque achávamos que quando caisse a Selic ia cair a taxa de juro para o tomador, não aconteceu. A taxa para o tomador continua nas alturas. Conclusão, eu mesmo me equivoquei a respeito desse diagnóstico, eu achava que a Selic era o maior problema da economia brasileira do ponto de vista do sistema de crédito. 
 
Como vai fazer com essa questão da dívida pública, que parece que é o calcanhar de aquiles da nossa economia? Vai fazer cortes no setor público, pretende mudar a previdência, como vai ser?
 
Para trazer a dívida pública para um patamar adequado, você tem que ter um combo, um conjunto de medidas que faça sentido para não prejudicar o crescimento. Se não tiver crescimento, não vai ter corte suficiente. E quanto mais corte, mais queda. Por isso é uma combinação: tem que cortar, mas sabendo cortar, sobretudo dos privilegiados, tem que garantir o poder de compra dos de baixo, para transformar em consumo e ativar a economia, uma reforma tributária que cobre de quem tem e não paga e desonere quem não tem e paga, é um conjunto que vai fazer com que a trajetória da dívida caia.
 
Qual é a cabeça do neoliberal? Corta a despesa pública que a dívida vai cair. Não vai. Você vai deprimir mais a economia, a receita vai cair mais do que o corte de despesa. E é o que aconteceu. Não sou contra a responsabilidade fiscal, eu recebi grau de investimento na cidade de São Paulo. É uma das poucas do país que tem grau de investimento depois do trabalho que eu fiz. Responsabilidade fiscal é fazer inteligente, e produzir o resultado. 
 
Haverá uma restruturação ampla do quadro partidário após as eleições. Como seria esse desenho?
 
Eu penso que o Brasil está numa encruzilhada. Porque se o Bolsonaro for eleito, nós não vamos ter chances de recompor. Uma pessoa violenta, que não respeita o Congresso, que diz que fecharia o Congresso no primeiro dia se fosse eleito presidente. Que não tem interlocução com quem pensa diferente, é o dono da verdade. É uma pessoa que não está talhada para o ambiente democrático. Não foi formado para isso. Foi formado para ver o diferente como inimigo. Enquanto eu que sou professor vejo na diferença uma oportunidade de aprender. 
 
Ele tem um problema de formação. Não é uma pessoa talhada, a não ser para uma saída autoritária. 
 
Quanto você acha que as Fake News acabaram influenciando no crescimento do seu adversário?
 
Muito, muito. As pessoas hoje estão dispostas a coisas absurdas. “O Fernando Haddad tem uma Ferrari”, “o Fernando Haddad promove um incesto”, “o Fernando Haddad distribuiu kit para crianças de 6 anos aprender sexo”, esse relógio, eu descobri que custa 500 mil reais, é um presente da minha família quando eu fui eleito prefeito. Aonde é que nós vamos parar? Agora ele [Bolsonaro, que chamou o dom Paulo Evaristo Arns de picareta e vagabundo, ninguém discute na internet. Está lá, matéria da Folha, imagem dele na tribuna da Câmara. Mas não aparece no whatsapp de ninguém. 
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

15 Comentários

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  1. Este assunto de Lava Jato já
    Este assunto de Lava Jato já passou de todos os limites.

    Ela é uma investigação para tratar especificamente de crimes ocorridos contra a Petrobrás.

    Ela ocorre desde 2013 , então já são cinco anos. Vai investigar mais o que?
    Desde os anos 90? Se não fizeram antes não farão mais.

    O tema já se esgotou, está na hora destes aparecidos salvadores da pátria voltar ao seu trabalho normal como seus colegas do MP e magistratura e,com seus salários sem penduricalhos.

    Já deu.

    1. Se a arrematação em leilão judicial é forma de aquisição

      Se arrematação é forma de aquisição originária da propriedade, porque os emolumentos para transcrição da carta de arrematação/título aquisitivo não têm sempre por base de cálculo o valor da arrematação?

  2. Essa lava jato acabou com a
    Essa lava jato acabou com a incipiente indústria naval que se desenvolvia a passos largos, isso aqui no recôncavo baiano. Foram numa cidade, cerca de 2000 desempregados diretos. Mais uns 3 mil indiretos. Se era prá ter como parâmetro os EUA. Teriam que preservar as empresas. Puna-se os malfeitores mas preserva os empregos e as empresas. Mas a sanha para entregar as riquezas nacionais ao capital estrangeiro era cega. Não levou em conta os efeitos colaterais ou era tudo parte de uma trama de odiosinho seletivo contra o PT. O pior é que o povo sem pensar comprou esse ódio.

  3. Um desafio ao apoiador de Bolsonaro

    Que tal ser Bolsonaro? Ainda que por alguns momentos apenas.

    Você gosta muito do ex-capitão. Considera que ele será um ótimo presidente, na medida exata para os atuais problemas brasileiros. Talvez até o chame de “mito”, revelando que, mais do que um político admirado, ele é o seu ídolo pessoal.

    Então… que tal ser Bolsonaro?

    Todos já brincamos de ser outra pessoa, quando crianças. E talvez até já tenhamos participado de peças teatrais amadoras. De qualquer modo, ninguém tem dificuldade de imaginar por uns momentos como é estar no interior de outra pessoa.

    E há pessoa melhor com a qual realizar esse experimento de imaginação do que o próprio ídolo?

    Então, o desafio é este (e eu sei que você vai aceitar, porque se recusar estará afirmando que jamais gostaria de ser como ele):

    O desafio

    1. Imagine que você é Bolsonaro. “Entre” no corpo dele, em imaginação, imagine que o rosto dele é o seu rosto e que a personalidade dele é agora a sua personalidade.

    2. Leia cada uma das declarações seguintes extraídas de falas de Bolsonaro, as quais representam suas ideias, propostas e objetivos, e imagine-se então enunciando cada declaração, com a sinceridade que caracteriza o ex-capitão do Exército.

    3. Leia e enuncie a primeira declaração, e durante alguns segundos tente sentir o que é ser uma pessoa que pensa, sente e fala o que você falou. Depois passe para a segunda declaração e assim sucessivamente.

    . “Até sou favorável que na CPI do Chico Lopes tivesse pau de arara lá. Ele merecia isso: pau de arara. Funciona. Eu sou favorável à tortura”.

    . “Você só vai mudar [algo neste País], infelizmente, se num dia nós partirmos para uma guerra civil. E fazendo o trabalho que o regime não fez: matando uns 30.000. Se vai morrer alguns inocentes, tudo bem”.

    . “Enquanto o Estado não adotar a pena de morte, o crime de extermínio, no meu entender, será muito bem-vindo”.

    . “Eu vou dar carta branca para a polícia matar”.

    . “Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre”.

    . “Prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí. Para mim ele vai ter morrido mesmo.”

    . “Meus filhos todos atiraram com 5 anos de idade. Real. Não é de ficção nem de espoleta, não”.

    . “Conselho meu, e eu faço: eu sonego tudo que for possível”.

    . “Eu não empregaria [uma mulher] com o mesmo salário [de um homem]”.

    . “Sou preconceituoso, com muito orgulho”.

    “E eu tenho imunidade pra falar que sou homofóbico, sim, com muito orgulho”.

    . “Não vou combater nem discriminar, mas se eu vir dois homens se beijando na rua, vou bater”.

    . “Índio tem que ser gente como a gente”.

    . “Senegaleses, haitianos, iranianos, bolivianos e tudo que é escória do mundo, agora estão chegando os sírios”.

    . “O Bolsa-farelo (família) vai manter essa turma no poder”. “Fábrica de ruminantes [Bolsa-família]”.

    . “Meu partido recebeu propina sim, qual partido que não recebe?”.

    “As minorias descontentes, que se mudem. Vamos fazer o Brasil para as maiorias. As minorias têm que se curvar às maiorias. As leis? Devem existir para defender as maiorias. As minorias que se adequem ou simplesmente desapareçam.”

    . “Chega de vaselina, de baboseira, de falar em educação, em saúde, porque esta não é a nossa realidade primeira. Não vamos atingir nossos objetivos se não atacarmos o descontrole da natalidade”.

    . “Esse ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente] tem que ser rasgado e jogado na latrina”.

    . “[Se eu fosse presidente da República] daria golpe no mesmo dia”.

    . “Se fosse o caso [de eu ser eleito presidente da República], conduziria o país de forma semelhante ao período entre 1964 a 1985.”

    4. Agora, “saia” do corpo do ex-capitão, “volte” ao seu próprio corpo e sinta como você é, naturalmente: a sua sensação de existir e a sua personalidade.

    5. Responda a estas perguntas:

    Como é, existencialmente, ser alguém como Bolsonaro?

    Que sentimentos reativos você vivenciou ao “estar” no corpo e na mente dele?

    6. Responda a mais estas:

    Você gostaria de ser uma pessoa como ele?

    Você gostaria que o presidente do seu país fosse uma pessoa como ele?

  4. Consumismo anti-ecologico
    Consumismo eh merda pura e irresponsabilidade com as geracoes futuras. Gera-se mais empregos com reducao da jornada de trabalho, nao com mais consumismo. Se consumismo fosse sinonimo de emprego nao haveria desemprego nos EUA.
    Eh claro que os pobres tem que aumentar se padrao de vida, mas o padrao de vida nao se mede apenas pelo nivel de consumo.

  5. Haddad: Bolsonaro vê o diferente como inimigo

    – a ascensão BolsoNazi é consequência direta de uma profunda e disseminada despolitização da população;

    – a despolitização é consequência direta da interdição da crítica. a supressão do pensamento e da postura crítica geram corações e mentes submissos, aptos a serem governados sem resistência;

    – uma das mais perversas características do Lulismo tem sido a interdição da crítica. antes, sob o argumento que toda e qualquer crítica ao “nosso governo” era fazer “o jogo da Direita”. e agora, por “fortalecer o fascismo”;

    – enquanto a base da campanha de Haddad tenta desesperadamente derrotar a onda BolsoNazi, o que o candidato oferece como armas nesta luta? quais as propostas de Haddad para imediatamente colocar dinheiro no bolso do povão? vai ter aumento real do SM agora? vai ter repactuação da inadimplência agora?

    – ao contrário, Haddad quer compor, e portanto beneficiar, justamente com alguns dos responsáveis diretos pelo atual caos: economistas neoliberais (Marcos Lisboa, Pérsio Arida), FHC e Marina (o que estes agregam de votos do povão?) e até mesmo Joaquim Barbosa;

    – Haddad continua sendo a continuidade de todos os equívocos do Lulismo. e foram também estes equívocos que nos arrastaram para o abismo no qual continuamos a cair;

    – todos aqueles que interditam as críticas ao Lulismo, e a Haddad, são cúmplices do abismo;

    – Bolsonaro não é um caso isolado, não é um ponto fora da curva, não é uma aberração materializada do nada. Bolsonaro encarna fidedignamente as idéias e valores do grande empresariado: a face horrenda da lumpenburguesia brasileira;

    – não há como combater Bolsonaro sem combater o grande empresariado. não há como combater a ascensão do fascismo sem combater o Capitalismo;

    – Haddad é a previsível, e portanto evitável, consequência das próprias contradições internas do Lulismo;

    – ainda é possível evitar a vitória eleitoral de Bolsonaro? se depender de Haddad, da cúpula de sua campanha e dos Lulistas fanáticos, certamente a resposta é um terrível NÃO;

    – só uma corajosa, imediata e contundente mobilização da parcela crítica e consciente da população poderá derrotar Bolsonaro.

    Aqueles que estão contra o fascismo sem estar contra o capitalismo, que choramingam sobre a barbárie causada pela barbárie, assemelham-se a pessoas que querem comer uma picanha assada, mas não querem que se mate a vaca.

    Querem comer churrasco, mas não querem ver sangue. Para ficarem contentes, basta que o açougueiro lave as mãos antes de servir a carne.

    .

    1. É injusto culpar só o lulismo pela despolitização da sociedade

      A despolitização da sociedade é uma tendência e um fenômeno mundial. A emergência dos outsiders na política é a prova de que a despolitização da sociedade não é culpa (apenas) do Lulismo.

      Você não acha, Arkx?

      1. Haddad: Bolsonaro vê o diferente como inimigo

        ô Rui, vc viu o vídeo? o Haddad é um desastre. o Nassif e o Florestan levantaram várias vezes a bola, e ele nada!

        não fala a língua do povão. não tem propostas concretas para o povão. é mais um intelectual coxinha.

        não politiza. como se uma situação de brutal acirramento da luta de classes pudesse ser equacionada gerencialmente. é mais um gestor burocrata.

        não tem postura política, não tem propostas políticas. é o bom moço querendo ser aceito por um grande empresariado apoiador de Bolsonaro.

        e o pior: sabe tudo! acha que está abafando.

        Bolsonaro é a consequência direta de uma Esquerda que bate no peito com soberba: “- Voto em quem Lula indicar!”.

        todos nós que pertencemos, direta ou indiretamente, à geração das Diretas Já precisamos fazer um duro acerto de contas: nós fracassamos! fomos derrotados! e derrotados principalmente por nós mesmos!

        .

        1. Te flagrei usando maiúsculas e me deu a primeira estrela (ruim)

          É claro que você tem razão, exceto quando culpa (apenas) o PT por uma tendência mundial: a despolitização.

          1. Haddad: Bolsonaro vê o diferente como inimigo

            -> e me deu a primeira estrela (ruim)

            tá me confundindo com alguém. meu perfil por acaso combina com quem se importa em avaliar com estrelas a opinião alheia?

            viralizando agora:

            vídeo: URGENTE! DOENÇA DE BOLSONARO NÃO O IMPEDE DE MOSTRAR A VERDADE.

            [video: https://www.youtube.com/watch?v=_HxAwEty414%5D

            .

  6. Não tratamos de

    Não tratamos de “despolitização” e interdição do debate ou critica como numa ditadura  ..mas da VULGARIZAÇÃO das relações humanas quando na defesa de seus valores e interesses

    HADDAD começa muito bem a entrevista  ..explicando pq um ser DEFORMADO e DOENTE como BOZO chega ao estrelato.

    A politica e políticos, desde a abertura da década de 80, foi criminalizada por todas as correntes políticas  ..toma lá da cá, uma negociação de interesses dispares, pela mídia e seus “sábios” analistas, virou sinonimo de sem vergonhice generalizada.

    Na maioria das vêzes sem provas, de forma inconsequente, desdizer, humilhar, ofender e acusar o adversário de bandido, ladrão etc, virou uma constante  ..e isso praticado por TODAS as correntes

    Some-se a isso o DESPREZO que os PODERES PERMANENTES sempre tiveram pela democracia (Poder Judiciário e Forças ARMADAS  ..notamente poderes omissos, ineficientes e abusivos) e eis que acabamos aonde nos encontramos 

    ..vitimados por um GOLPE de ESTADO e sob risco iminente de elegermos fascinoras pra nos guiar ..e tudo com respaldo e aplusos da população sofrida e desinformada ..qual seja

    ..uma Nação sob risco de instabilidade permanente

    1. Um país de asnos guiados por um idiota

      O Brasileiro só usa a cabeça para portar boné e para separar as orelhas. A única parte do corpo que o brasileiro sabe usar melhor é os pés. Em vez de usar a cabeça, Ronaldinho e Rivaldo meteram seus pés artíricos pelas mãos e agora perderam aquela boquinha do Barça.

      Virei torcedor do Barça.

  7. Dentro do Brasil se aceita o
    Dentro do Brasil se aceita o mal menor(Bolsonaro)p tirar o mal maior(PT)sendo q a realidade é imensamente o contrário,isso ocorre pq o Brasileiro não tem a noção exata das coisas sua percepção é rasa/superficial p q se dê a noção correta aosbrasileiros é preciso tomar como base outros países principalmente no q se diz respeito às ditaduras q já se houve em outros lugares,pegar depoimentos de pessoas estrangeiras e brasileiras tb,mostrar q em outros países há direitos civis, instituições respeitáveis e etc..aqui oBrasileiro já se acostumou com a Prostituição geral,vejam bem BOLSONARO FEZ ACERTO COM A ELITE GLOBAL E ATÉ BATEU CONTINÊNCIA A BANDEIRA DE OUTRO PAÍS E DISSE Q A AMAZÔNIA NÃO É DOS BRASILEIROS,SE ELE GANHAR A ELITE FEUDAL BRASILEIRA SERÁ EXTERMINADA(não acho má ideia)olha se PT tiver como base aqui dentro só,td estará perdido!!

  8. Se o Bostonaro for eleito, teremos um governo fake

    Quem manipulará o Bostonaro?

    Os Irmãos do Norte manipularão o boneco. A Ku Klux Khan disse que ele prepara uma revolução pró-bancos.

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