O esboço do programa econômico do PSDB

Sugerido por Rui Daher

Se a competente jornalista Cláudia Safatle, em seu artigo para o “Valor”, de hoje, estiver correta de que as bases do programa econômico de Aécio Neves, serão conduzidas pelas ideias de Armínio Fraga, confirmam-se os apertos monetários e fiscal em detrimento de emprego, renda e programas sociais para as famílias brasileiras.
 
Exatamente, o que fizeram nos governos FHC. Um mais do mesmo que servirá para, mais uma vez, proteger os interesses rentistas. Link abaixo:
 
Do Valor
 
Arminio esboça o programa do PSDB

Começam a surgir as linhas mestras de um programa econômico do PSDB. A primeira constatação é de que para corrigir os desvios da política macroeconômica do segundo mandato de Lula para cá não basta mais retomar o tripé – rigor fiscal para conter a expansão da dívida pública, regime de câmbio flutuante e meta para a inflação. É preciso ir além, consertar os equívocos cometidos desde então e agregar novos reforços institucionais.

Arminio Fraga, ex-presidente do BC e sócio da Gávea Investimentos, expôs, na quarta-feira – em palestra por ocasião da comemoração dos 20 anos do Plano Real – o que pode ser visto como o “esqueleto” de uma proposta para o candidato do PSDB à presidência da República, senador Aécio Neves. Arminio é um dos economistas mais próximos de Aécio e, embora não tenha falado como tal, é impossível separar suas ideias do programa que o senador deverá anunciar durante a campanha.

Para reforçar o regime macroeconômico, do lado monetário ele sugere foco na meta de inflação (de 4,5%) e, uma vez atingida, “eu recomendaria uma redução modesta e gradual da meta de inflação e um estreitamento da banda”. A margem de tolerância do sistema de metas é, hoje, de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo, o que deixa amplo intervalo de 2,5% a 6,5% para acomodação de choques de oferta.

“Os riscos são elevados e o cobertor está curto”

O sistema de metas para a inflação deve ser acompanhado da formalização da autonomia operacional do BC, como, aliás, é no resto do mundo que o adota. “Os benefícios de um modelo de autonomia voltada para atingir as metas de inflação, estabilidade financeira e suavização do ciclo econômico são comprovados pela experiência internacional”, disse Arminio. Como se trata de coordenação das expectativas, o modelo exige transparência e prestação de contas à sociedade.

O projeto de autonomia operacional do BC, que tramita no Congresso, quase foi retomado no ano passado, por iniciativa do ex-presidente Lula, como forma de resgatar a credibilidade do setor privado no governo Dilma. A ideia morreu como nasceu.

Na área fiscal, ele propõe meta de superávit primário plurianual, superior à atual de 1,9% do PIB, para reduzir a relação dívida/ PIB ao longo do tempo. “A definição de gasto primário seria feita sem artifícios e consolidando todos os subsídios”, adiantou. Haveria a garantia de mecanismos flexíveis para adequar o esforço fiscal aos ciclos econômicos, o que também tornou-se uma preocupação do resto do mundo no pós-crise 2008/2009.

Sugeriu um limite legal para a relação gasto público/ PIB que leve as despesas públicas a crescer menos do que o PIB. Impor um teto para o gasto é “condição essencial para uma disciplina democrática de definição de prioridades e para estancar o crescimento da nossa já elevada carga tributária”.

Um teto formal barraria, ainda, a expansão da dívida bruta do governo federal, para reduzir subsídios e melhorar a qualidade da intermediação financeira. A limitação do endividamento da União, embora previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, nunca foi regulamentado, porque os governos jamais quiseram fazê-lo.

Para Arminio, a economia vive, hoje, um “momento de frustração”. Os problemas não começaram com a presidente Dilma. Eles datam do segundo mandato do presidente Lula, quando se passou de um modelo mais equilibrado para uma “nova matriz”, caracterizada por uma política macroeconômica mais frouxa, “com muito foco no consumo e em transferências e pouco foco na produtividade”. Desde então houve mais intervencionismo e protecionismo, além de grande incerteza e erros de natureza regulatória. “Como demonstram as situações em que se encontram os setores de energia e petróleo”, citou.

Do governo Dilma Rousseff vieram menor disciplina e falta de transparência da política fiscal, com perda de credibilidade e ameaça de rebaixamento (pelas agências de rating). Ele listou ainda: abuso no uso das instituições financeiras oficiais na expansão da oferta de crédito, com impacto negativo não apenas macro, mas distributivo e alocativo; e voluntarismo na política monetária, “que fracassou, e felizmente foi revisto, mas não sem danos sobre a credibilidade construída ao longo de quatro mandatos presidenciais”.

Construiu-se, assim, um quadro de “grave incerteza”, que levou a um descompasso entre a demanda e a oferta na economia.

O rebaixamento do rating do país já foi feito de maneira oficiosa, pelo mercado, quando os juros de longo prazo chegaram a 6,75% reais, indicando um elevado prêmio de risco. O mesmo ocorreu com a recente captação externa da Petrobras, que pagou entre 250 e 360 pontos-base sobre os títulos do Tesouro americano, de acordo com os prazos da emissão. Um prêmio de risco muito superior ao do Brasil, na faixa de 170 a 180 pontos sobre os “treasuries”. Nos seus bons tempos, a Petrobras chegou a captar em melhores condições que a dívida soberana do Brasil.

Diante dos erros, os resultados, segundo Arminio, eram previsíveis: “Baixo investimento, apesar de esses serem de necessidade gritante; e inflação alta, apesar de represada pelo congelamento de preços dos combustíveis, da energia, das tarifas de ônibus”. Além de o governo estar, prosseguiu ele, cometendo “uma loucura ambiental e microeconômica”, ao incentivar o consumo de combustível fóssil ao invés de lidar com a escassez de petróleo.

A média de crescimento no governo atual é de 2%, indice baixo. O déficit em conta corrente do balanço de pagamentos, de quase 4% do PIB, torna-se perigoso na hora em se aproxima do fim o longo período de juros zero nos EUA, alertou.

Ele reconhece que algumas boas mudanças começaram a ocorrer do ano passado para cá, os leilões de concessão, a lei dos portos, mas perdeu-se muito tempo e ” a fragilidade da nossa situação ficou exposta”, disse.

“Alguns alegam que o quadro hoje é ruim, mas não catastrófico”, observou. “Tendo a concordar quando olho para a foto, mas não quando olho para o filme, para a tendência. Os riscos são elevados e o cobertor está curto”, concluiu.

Claudia Safatle é diretora adjunta de Redação e escreve às sextas-feiras

 

Redação

31 Comentários

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  1. PSDB e seu programa econômico

    Rui,

    Para um programa humorístico, este apanhado de Emínio Fraga está ótimo.

    Nada que venha de tucano pode ser melhor do que este negócio, mas pode ser pior, e bem pior seria caso o mineirinho do bafômetro chegasse ao trono em janeiro de 2015. Programas sociais seriam ceifados por etapas, a Selic iria pro céu e a jóia da Coroa, o pré-sal, sairia das mãos da Petrobras para as da Chevron e outras em dois tempos.

    Aécio Neves e AFraga falam em transparência, que tal? Pensam que ninguém tem memória. 

    1. Alfredo,
      Não querendo

      Alfredo,

      Não querendo desmerecer a tua previsão sobre como seria um hipotético retorno desse pessoal alado ao poder, mas tal visão já está evidente no discurso que fazem:

      “Ele listou ainda: abuso no uso das instituições financeiras oficiais na expansão da oferta de crédito, com impacto negativo não apenas macro, mas distributivo e alocativo…”

      1. A bronca

        Bem lembrado, Ed. Realmente, foi esse o exato momento em que todos passaram a deplorar o governo Dilma. Ter usado BB e Caixa para baixar os juros. Armínio deixa claro: oferta de crédito só para a “Gávea”, evidentemente não o campo do Flamengo.

      2. Tucanada alada

        Ed Doer,

        Corretíssimo. Prá tucano, emprestar dinheiro prá pobre, mesmo que a inadimplência seja baixa, é burrice, pois pobre só existe prá fazer parte de estatísticas.

        Não vejo como esta quadrilha possa ganhar de Dilma Rousseff, e nem assim eles disfarçam suas reais intenções, é impressionante a soberba desta turma.

        Um abraço

  2. Dá vontade de dizer “é isso

    Dá vontade de dizer “é isso mesmo, vai fundo!!”. O Aécio não deve ser bom político. Se fosse se dissociaria desses economistas banqueiros. Esse programa é o do mundo das finanças. Numa situação de competição eleitoral minimamente aberta, aborta!

  3. As Organizações  Globo, têm

    As Organizações  Globo, têm nostalgia  dos bons  tempos  da maçaneta,entravam sem pedir  licença e opinavam sem consultar previamente. Com elas,um nutrido bloco de  falidos capitães do mato,negreiros decadentes, escravagistas derrotados  de ´ 32, constituem a sustentação ideológica e material desse movimento caricato auto intitulado democrata.

    A reeleição de Dilma, significa  ,entre  outras medidas, a criação e  execução da lei dos meios de comunicação.

    O México,já  aplicou  a sua. A Inglaterra  chavista começou o desmonte dos oligopólio da comunicações e na    América do Sul,estamos ostentando um constrangedor penúltimo lugar.

    O programa  tucano compara-se  a” marcha  da família II”, que se articula nos  esgotos   de São Paulo,afluentes tradicionais dos grotescos  clubes militares: vergonhoso,ridículo e anacrônico.

  4. Qual o espanto?

    Tudo muito previsível vindo de quem vem.

    Aliás, é muito importante que as coisas sejam colocadas claramente. Isso é bom para o debate.

  5. Comentário.

    A “independência” do Banco Central é um dos maiores perigos que podemos correr. É uma proposição de tornar o BC uma espécie de Federal Reserve, a qual, modestamente, não nutro a menor simpatia. Afinal, é dali que os maiores bancos do mundo mandam e desmandam na economia global.

  6. Conversa mole.

    Tudo blá blá blá. Quais gastos vai cortar? Quais? Como vai enfrentar as resistêmncias? Vai cortar gasto X e não Y por que?

    É o típico discurso “técnico” em ideologia.

    Esse pessoal é bom em comprar barato e vender caro. E só.

  7. A armaldilha não está sendo

    A armaldilha não está sendo armada para 2014 e sim para 2018, tem muita gente fazendo cena agora mas com a boca aberta esperando a vez.

  8. ESTES BICOS GRANDES!

    É a turma do FHC querendo voltar ao poder para continuar com a política para banqueiros, rentistas agiotas e todos os chopins do erário. 

    Nos juros de 12,5%, no apagão, na elevação da carga tributária,  na SELIC de 46%, no risco Brasil de 4.000 pontos, na dívida pública de 76% do PIB, no desemprego recorde,  no dólar a R$ 3,90, no baixo crescimento, nas reservas pífias, fechamento de escolas técnicas,  na falta de vagas nas universidades, na privataria, (vou parar por aqui, pois é muita coisa e o espaço é pequeno) tudo isto no governo FHC, do qual  Armínio Fraga foi peça importante, nenhum piu. 

    Estes tucanos pensam que o povo brasileiro é um bando de desmiolados idiotas. 

    1. Esses bicos Grandes!

      E acho que são sim Gilson,  nós brasileiros somos desmiolados e sem lembranças, pois sabemos que Aercio como pessoa pública tem uma vida suja e de fatos concretos e provados como o caso dos 4,5 bilhões de reais desviados da saúde pública do Estado de Minas Gerais, e a grande culpa disso tudo é do nosso judiciário que não julga devidamente e em tempo hábil.

      Acho que nós brasileiros, precisamos fazer um levantamento dos pontos positivos e negativos para ativar a memória do povo brasileiro que não mais lembra, bem como a dos jovens que não viveram essa década e acham que Aercio representa mudança.

    1. Quem afundou estatais? Lula e

      Quem afundou estatais? Lula e Dilma? FHC, que tinha em Armínio um de seus generais, fez o quê com as estatais?

      Governo FHC, na sequência: total sucateamento das estatais para ter a desculpa da necessidade da venda, arrumação financeira dessas empresas com o dinheiro do contribuinte, antes de vender, para entregar aos amigos empresas públicas com a situação financeira mais ou menos em ordem. – chegaram ao ponto de assumir as dívidas e vender só a parte boa. Passaram para frente essas empresas a preço de banana, numa associação criminosa com seus amigos e aceitaram até moeda podre como pagamento.

      O BB, a Caixa e a Petrobras escaparam dessa por pouco. A Petrobras valia uns 30 bilhões de dólares quando FHC saiu do governo E tava caro. Hoje ela vale em torno de 200 e está sub-avaliada.

      Quem foi, mesmo que afundou estatais?

  9. Um “esboço” nas portas das eleições de 2014

    Creio ser este um  dos grandes erros da oposição PSDB, a falta de uma programa e um discurso alternativo de governo.

    O principal partido de oposição já deveria ter o programa econômico impresso e sendo discutidos em todos os lugares.

    Mas o que temos hoje é só a vontade de um jornal em encontrar o ṕrograma econômico da oposição, para se justificar junto ao seus leitores.

    já que não podemos  isto de chamar de esboço, o máximo que temos são algumas observações do que podeira ser uma política econômica, nada mais do que isso.

    Além disso, não há grandes diferenças em relação a atual polica econômica, onde as diferenças ficam apenas nos detalhes, e restrita ao debates dos acadêmicos ou dos economistas de mercado.

    Mas insuficiente para mobilizar o eleitorado, não há mais tempo, para um debate desta magnitude.

     

    1. Nunca vao publicar o plano de

      Nunca vao publicar o plano de governo, por que com ele não ganham nem eleiçao de sindico.

      Todos na prática já sabem, segue abaixo:

       

      1) Vender Petrobras e Banco do Brasil. Proibindo a fabricação de plataformas e navios no Brasil.

      2) Dedicar o BNDES para emprestar dinheiro para multinacionais e aos amigos do Aecio.

      3) Juros altos, quando se falar de combate mais efetivo a inflaçao ( afinal, os especuladores, banqueiros e rentistas internacionais são sua base)

      4) Discriminalização das drogas (Talvez a única que preste), afinal o Aécio quer da ” boa” pra todo mundo.

      5) Transferencia do itamarati para um anexo na secretaria de estado dos EUA e cancelamento da compra dos caças suecos, com a compra dos  A-20 da 2a guerra mundial.

      6) Privatizar tudo que for rentável e altamente lucrativo, sem condicionantes e com dinheiro do BNDES  (mas antes transferir todo custo e passivos para o Estado)

      7) Encerrar ou aniquiliar por inaniçao qualquer programa que ajude pobre a se desenvolver ( Bolsa Familia, Prouni, Ciencia sem fronteiras, Minha Casa – MInha Vida, PAC e etc)

      8) Encerrar qualquer financiamento que incentive o desenvolvimento de empresas de ponta que estejam afetando interesses de empresas dos EUA e da Europa.

      9) Por fim aplicar o choque de gestão, que é cortar o investimento da educação e saúde, manipular os números, gastar 10 x com publicidade e no final tentuplicar a dívida, dizendo que a culpa foi da conjuntura internacional

      ou seja, mais do mesmo que FHC fez….

       

      1. Nunca vão publicar o plano de governo

        Concordo com Hermes, pois não existe um plano de governo pelo PSDB que seja realmente para mudar o Brasil para melhor. Pois quem já afundou o País três vezes não vai saber como emergí-lo.  O que existe é um comprô pela classe burguesa em voltar a reinar e o pobre está mais uma vez sendo ludibriado para depois ser depenado. Xô Aercio.

  10. O programa desse especulador não é nadica de ….

    Ele está cheio de contradições!

    por exemplo, “quer evitar a expansão da dívida pública” e aumentando os juros? O que é isso? Alguma fórmula mágica do tipo frear acelerando, ou acelerar freando? Teve aula com um David Copperfield? 

    Com medo de as agências de risco “ameaçarem em baixar o rating do Brasil”? Ué, não são essas agências as tais que deram notas excelentes para empresas e bancos quebrados? Ou seja, se preocupa com manifestações de quem não tem credibilidade ?

    Falando em credibilidade, quando esse cidadão saiu do Banco Central, como andava mesmo a economia brasileira na época ? O juro básico, salvo engano, era umas 3 a 4 vezes maior do que hoje, e as reservas cambiais praticamente não existiam.  E ele ainda se acha com credibilidade? Ora, o chefão do Banco Central tem justamente que cuidar – e bem – dos juros e das reservas, e esse cidadão não fez isso. Os erros dele já foram corrigidos.

    Ô cara, vá entrar num convento ! Nem o seu ex-patrão, aquele mega-especulador, o tal Jorge dos Soros, não acredita em você, pois nunca lhe chamou de volta, por não se convencer da sua capacidade. 

    É muito bom saber de antemão esse tal esboço de programa de governo! Não precisa falar mais nada, já convenceu o eleitor que isso não presta. 

    Bom para a Dilma, com uma oposição dessas, ela pode entrar em campo com o time reserva. 

    1. Aumenta os juros pois

      Aumenta os juros pois acredita em política monetária ortodoxa e para não expandir a dívida pública arrocha os gastos públicos de custeio, quer dizer demissões, congelamento de aumentos salariais do funcionalismo e de beneficiários da previdência além de investimentos públicos. Esta é a lógica da UE e que leva à recessão, desemprego e à tragédia. Só falta combinar com os russos. Uma sociedade organizada e movimentos sociais com força farão o Brasil pegar fogo.

  11. Esperemos que o candidato do

    Esperemos que o candidato do PSDB vá à TV e defenda um programa como este. Se o fizer, o debate será muito bom e com certeza ele perderá as eleições. Isso tudo o que propõem é o que a Espanha, Portugal e Grécia estão fazendo. Nem nos EUA se ganha uma eleição com um programa tão neoliberal como este.

  12. Esperemos que o candidato do

    Esperemos que o candidato do PSDB vá à TV e defenda um programa como este. Se o fizer, o debate será muito bom e com certeza ele perderá as eleições. Isso tudo o que propõem é o que a Espanha, Portugal e Grécia estão fazendo. Nem nos EUA se ganha uma eleição com um programa tão neoliberal como este.

  13. Bem …

     

    O cara pode votar no Aécio, mas depois quando perder o emprego não pode reclamar que a cigana lhe enganou, ta tudo aí em cima, preto no branco, recessão na veia, mais daquele  “choque” que todos com mais de 12 anos puderam acompanhar na era do Príncipe.

     

  14. Jogo dos sete erros

    Diante dos erros, os resultados, segundo Arminio, eram previsíveis: “Baixo investimento, apesar de esses serem de necessidade gritante; e inflação alta, apesar de represada pelo congelamento de preços dos combustíveis, da energia, das tarifas de ônibus”. Além de o governo estar, prosseguiu ele, cometendo “uma loucura ambiental e microeconômica”, ao incentivar o consumo de combustível fóssil ao invés de lidar com a escassez de petróleo.

  15. Consertar as c*****s do Mantega

    O próximo presidente, seja quem for, vai ter que fazer isso mesmo. Consertar as c*****s do Mantega! As alternativas são fazer isso ou seguir o caminho da Venezuela, Argentina e outros que tais. 

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