Guedes diz que vai “para o ataque” das privatizações no que falta de governo Bolsonaro

"No segundo ano, e nos próximos dois anos, vamos para o ataque. Vamos para as privatizações, com abertura", afirmou o ministro da Economia

Agência Brasil

Jornal GGN – O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta segunda (23), que nos dois anos restantes de governo Bolsonaro, irão “para o ataque” com privatizações e reformas. A declaração foi dada pelo ministro durante um videoconferência na tarde de hoje.

Guedes disse que estava “bastante frustrado” por não ter conseguido privatizar nenhuma estatal nestes dois primeiros anos do governo Bolsonaro. O ministro queria entregar ao mercado quatro grandes estatais: a Eletrobras, os Correios, o Porto de Santos e a Pré-Sal Petróleo S.A. Mas afirmou que ainda não desistiu da ideia e que o objetivo é privatizá-las até o fim do próximo ano.

E defendeu que “este primeiro ano, ano e meio” foi dedidcado a “atacar as grandes despesas do governo”, jogando “na defesa”. “No segundo ano, e nos próximos dois anos, vamos para o ataque. Vamos para as privatizações, com abertura, com simplificação, reforma tributária, a reindustrialização em cima de energia barata. É esse o panorama à frente.”

Segundo Guedes, os entraves da reforma política no Congresso “atrasou um pouco a [reforma] administrativa, pertubou bastante a tributária e impediu as privatizações”. Ele responsabiliza essas negociações com o Legislativo pela falta de “ataques” nas privatizações deste ano.

“E, dentro do governo, também, alguma resistência de alguns ministérios. Todo ministro gosta de uma empresa que está embaixo do ministério dele. Alguns ministros nossos, no início, não compreenderam a importância do programa de privatizações para derrubar a dívida/PIB”, acrescentou.

Nessa articulação parlamentar, para 2021 e 2022, Guedes afirmou também que irá avançar nas propostas de autonomia do Banco Central, já aprovada pelo Senado e em análise na Câmara; os marcos regulatórios de gás natural e cabotagem, a PEC da emergência fiscal, para impedir romper o teto dos gastos públicos, e a lei de falências.

 

 

Redação

6 Comentários

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  1. E todos aplaudiram a fala do maluco.
    Beato Salú é pouco.
    2020 acabou e ele não tem 2 anos pois não se privatiza nada em ano eleitoral. Ele tem apenas um ano que é 2021.

    Este governo corre sério risco de ser o único desde o fim da ditadura que não privatizou nenhuma empresa, por pura incompetência, diga-se, embora tenha conseguido desossar a petrobras.

    1. A desintegração e o desmanche da Petrobras podem levar o Brasil a ser uma nova Nigéria, afirma professor do IFF https://clickpetroleoegas.com.br/a-desintegracao-e-o-desmanche-da-petrobras-podem-levar-o-brasil-a-ser-uma-nova-nigeria-afirma-professor-do-iff/

      A desintegração e o desmanche da Petrobras podem levar o Brasil a ser uma nova Nigéria, afirma professor do IFF

      Foto : Petrobras – Nigéria –
      Roubo de petróleo na Nigéria

      Segundo o professor e engenheiro, a Petrobras está vivendo uma enorme desvalorização, algo semelhante ao que ocorreu no inicio da crise do petróleo na Nigéria.

      O Professor afirma que o processo de desinvestimento em massa da líder de mercado Petrobras é um dos principais causadores do processo chamado por ele de “nigerização”, onde o brasil poderia se tornar a nova Nigéria.

      Professor afirma que estamos vivendo um processo de

      A discussão do tema não se refere a tratar a Nigéria com menosprezo, mas sim abordar por o tema com uma visão mais aprofundada a respeito do país que exporta petróleo cru juntamente a Petrobras.

      A venda dos ativos da Petrobras que anteriormente foram chamados de desinvestimentos possuem total contribuição para o que aqui chamamos de processo de “nigerização”, todas as vendas de ativos acabam transformando o Brasil em uma nova Nigéria.

      Desinvestimentos da Petrobras
      O professor afirma que podemos observar que um dos principais fatores que influenciaram e continuam influenciando para que o Brasil se torne a próxima Nigéria foram os desinvestimentos em massa da líder de mercado Petrobras.

      O fatiamento e o desmonte criminoso da Petrobras que estão sendo vendidos em um momento de baixa, agora o que resta para os brasileiros são apenas as unidades já prontas, outrossim controladas por empresas estrangeiras.

      Coisas que antes cabiam a Petrobras agora estão entregues de xepa, todas as descobertas vendidas a preço de banana.

      Empregos no Brasil são levados na medida em que os novos donos assumirem
      Os novos donos dos ativos que antes pertenciam a Petrobras começaram a empregar pessoas das suas nacionalidades na medida em que comprarem novos equipamentos.

      Para finalizar a sua fala o professor afirma que os brasileiros preferem retornar a condição de colônia, o que seria uma espécie de condado ou protetorado, e acrescenta: que seria bem melhor que a Petrobras ficasse, mas nada pode ser feito agora e o que resta é esperar um processo de nigerização ou melhor dizendo “brasileirização”.

      Brasil vai retornar à condição de colônia?
      O professor deixa a entender que estamos vivenciando um processo de descolonização, desinvestimentos, empresas estrangeiras assumindo ativos importantes que antes geravam empregos e qualidade de vida aos brasileiros que futuramente serão assumidos por6 pessoas de nacionalidades diferentes.

      Dado o processo de “nigerização” como o professor afirma, ele resume que o mercado brasileiro não apenas de petróleo e gás, já tiveram a chance de se tornar uma grande potencia, mas que futuramente tudo que foi investido e descoberto por séculos pode ir por agua abaixo.

  2. Vamos nos preparar pra crescimento inigualável, emprego a rodo, redução das desigualdades, distribuição de renda menos desigual. Enfim, o paraíso nos aguarda, logo ali na esquina. O old man de Chicago ainda diz que vai privatizar o Porto de Santos. Sei de alguém que não vai gostar disso

  3. Privatização pela privatização não traz benefícios para o pais. Destruir o patrimo o público não significa nada, para economia a não ser para beneficiar o capital estrangeiro e satisfazer os liberais por puro conceito.

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