Um ponto de equilíbrio para a discussão sobre o Itamaraty

Por Arthemísia

Re: Sobre morte da diplomata Milena e os rumos do Itamaraty

A malária é uma doença que existe no Brasil, portanto não se trata de uma doença desconhecida, embora a maioria dos brasileiros a ignore. A funcionária falecida era do Acre, estado da região Norte do país, onde a malária se propaga. Não sei se concordo com a crítica feita ao MRE, pois este oferece condições de trabalho muito boas que não se encontram em outros órgãos públicos.

Quando morre alguém tão jovem é normal a indignação, temos a necessidade de procurar culpados, mas outras coisas podem ser questionadas nesse caso. Talvez o atendimento que servidora teve no Brasil, por exemplo; será que houve demora no diagnóstico? Se não houve, e assim mesmo não foi possível salvar-lhe a vida, talvez tenha sido o tipo mais grave da doença, que dificilmente tem cura. Apesar de ser uma doença que mata muita gente no mundo, ainda não há nem cura nem prevenção adequada para a malária. 

Mas tem uma coisa: cada profissão ou ocupação tem riscos inerentes e talvez seja este o caso. O próprio Mnistro Patriota poderia ter contraído a doença, além da diplomata. As acusações feitas pelo autor do post não parecem muito reais e soam até levianas, como nos casos corriqueiros de suicídio e depressão. Se são verdadeiras precisam estar acompanhadas de informações mais precisas.

Luis Nassif

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