Exportações têm menor fatia nas vendas industriais

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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A parcela de participação das exportações no valor da produção industrial chegou a 20,4% durante o primeiro trimestre do ano, um recuo de 0,2 ponto percentual no comparativo com o quarto trimestre de 2012, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) elaborado em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex) referente aos coeficientes de abertura comercial.

A pesquisa, que avalia os valores de exportações, importações e produção industrial acumulados durante quatro trimestres, mostra que a redução do primeiro trimestre interrompe uma trajetória de retomada que teve início no terceiro trimestre de 2010.
 
Fatores como a fraca demanda no mercado externo, a valorização do câmbio e a queda dos preços de produtos exportados foram consideradas as principais causas da redução na participação das exportações no faturamento das empresas. 
 
Além da queda das exportações no faturamento das empresas, a participação dos produtos industriais importados no mercado interno bateu novo recorde. O coeficiente de penetração das importações registrou 22% no primeiro trimestre do ano, uma alta de 0,4 ponto percentual frente ao trimestre anterior.
 
Tal acirramento é sentido com mais força no segmento da indústria extrativa, no qual a participação dos importados cresceu 2,2 ponto percentual e registrou 47,2% no período. Já a indústria de transformação registrou 20,6% de participação de importados no mercado doméstico, uma alta de 0,3 ponto percentual frente ao índice anterior.
 
“As medidas adotadas pelo governo para desoneração da indústria são insuficientes para contornar esse cenário e ainda adicionar ganhos de produtividade”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo, em relatório. Azevedo enfatiza que o índice de participação dos itens industriais importados no mercado internacional evidencia a perda de competitividade dos produtos industriais nacionais frente aos importados, e ocorre “mesmo em um cenário no qual a economia brasileira apresenta menor dinamismo”. 
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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