Índice de construção civil sobe 7,80% em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) apresentou variação de 7,80% em junho, ficando 12,92 pontos percentuais acima da taxa de maio (-5,12%), segundo levantamento elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com a Caixa Econômica Federal. O resultado apurado no mês reflete o retorno da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento de empresas do setor da construção civil, que não havia vigorado em abril e maio. 

A desoneração, vigente a partir de 1º. de abril, teve seus efeitos interrompidos em 03 de junho, por conta da perda de validade da medida provisória que a criou (MP 601/12, 28/12/2012). Entre outros aspectos, a MP havia retirado os 20% da contribuição previdenciária incidente sobre o setor, o que impactou integralmente no resultado de maio.

Com o resultado de junho, a variação acumulada no primeiro semestre do ano está em 4,10%, enquanto o total em igual período de 2012 havia sido de 3,26%. O resultado dos últimos doze meses passou para 6,54%, ficando 7,01 pontos percentuais acima dos -0,47% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em junho de 2012, o índice foi de 0,70%.

O custo nacional da construção por metro quadrado, que foi de R$ 826,34 em maio, subiu para R$ 890,76 em junho, R$ 460,89 relativos aos materiais e R$ 429,87, à mão de obra. A parcela dos materiais apresentou variação de 0,10%, caindo 0,36 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,46%); já a mão de obra teve variação de 1,80%, subindo 13,12 pontos percentuais em relação a maio (-11,32%). Nos seis primeiros meses do ano, os acumulados são de 1,56% (materiais) e 6,97% (mão de obra), enquanto, em doze meses, foram de 3,04% (materiais) e 10,57% (mão de obra).

A Região Sul, com variação de 8,75%, apresentou a maior alta, ao se encerrarem os efeitos da MP 601/12 na folha de pagamento, em junho. Os demais resultados mostram variações de 6,45% (Norte), 6,73% (Nordeste), 8,66% (Sudeste) e 7,48% (Centro-Oeste). Os custos regionais, por metro quadrado, foram de R$ 886,83 (Norte), R$ 828,76 (Nordeste), R$ 939,23 (Sudeste), R$ 906,77 (Sul) e R$ 884,59 (Centro-Oeste).

Por conta da pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, Santa Catarina registrou a maior alta do mês de junho, com uma variação de 10,05%. Acre, Ceará, Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal também tiveram reajustes salariais decorrentes de acordos coletivos que acabaram por pressionar os resultados.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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