Atividade industrial paulista cai 3,4% no segundo trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A atividade industrial paulista foi 3,4% na passagem do primeiro trimestre de 2015 para o segundo, segundo o Indicador do Nível de Atividade (INA) divulgado pela Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp). Entre maio e junho, o nível de atividade caiu 1,3%, e na comparação com junho de 2014, o recuo foi de 2,9%. No período de janeiro a junho de 2015, o INA mostra retração de 3,3% em relação ao primeiro semestre de 2014.

A queda na atividade foi praticamente generalizada, atingindo 14 dos 20 setores acompanhados. “O mais dramático é que ao se olhar nos vários campos – na estrutura econômica, política, jurídica – o que nos aguarda no futuro, percebe-se que vai piorar”, diz Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp, em comunicado, sobre a tendência a estimativas pessimistas dos empresários nos diversos itens pesquisados.

As entidades consideram que o cenário para a indústria de transformação continuará desafiador no segundo semestre. Segundo o levantamento, fatores como o expressivo aumento dos custos, na esteira da elevação da tarifa de energia elétrica e de tributos, o aperto da política monetária, a elevada incerteza no cenário econômico e o processo de enfraquecimento do mercado de trabalho apontam para a manutenção da fraqueza da indústria nos próximos meses.

Já a percepção do setor produtivo em relação à atividade industrial, indicada pela pesquisa Sensor, mostrou discreta melhora em julho (47,6 pontos, contra 46,8 pontos em junho). Apesar da alta do indicador, os dados continuaram abaixo dos 50 pontos, sinalizando queda da atividade industrial para o mês.

O indicador das condições de mercado chegou a 48,3 pontos em julho, contra 47,5 em junho. Pela metodologia um resultado abaixo dos 50 pontos sinaliza arrefecimento nas condições de mercado. Houve resultado negativo no indicador de vendas, que caiu de 50,7 pontos em junho para 48,6 em julho. Por estar abaixo do patamar de 50 pontos, o indicador aponta queda das vendas no mês em evidência.

O indicador de emprego ficou praticamente estável (de 48,3 em junho para 48,5 em julho). O patamar do índice (abaixo dos 50 pontos) indica expectativa de demissões para o mês.

O nível de estoque avançou de 41,8 para 48,0 pontos, ainda em situação de sobrestoque, representada por leituras inferiores a 50 pontos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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