Quase 60% dos engenheiros não trabalham em funções típicas

Jornal GGN – Utilizando dados do Censo de 2010, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou, nesta quarta-feira (18), relatório que concluiu que 59% dos engenheiros trabalham em outros setores, como mercado financeiro e ensino. A realidade não muda em relação aos formados em ciências, matemáticas e computação: apenas 21% ocupam postos comuns à profissão.

De acordo com o levantamento, os dados refletem um cenário natural, já que a formação em carreiras como engenharia, matemática e física permite que os profissionais possam atuar em atividades de gestão. Mas, no Brasil, diz o estudo, a realidade é intensificada porque o mercado formal de trabalho é pouco intensivo em funções típicas de CTEM (ciência, tecnologia e engenharias).

Além disso, o estudo mostra que os profissionais dessas áreas apresentam, em geral, os maiores índices de ocupação entre indivíduos de nível superior, são empregados com maior frequência em postos formais (com carteira assinada) e aparecem em proporção maior como empregadores (empreendedores).

Outro dado apresentado no levantamento é que há uma concentração espacial desses profissionais no país, o que se intensificou entre 2000 e 2010. Em 2000, havia elevada proporção de profissionais de CTEM das regiões Norte e Nordeste, mas em 2010 houve maior concentração nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Com informações do Ipea

Redação

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