Novas acusações complicam situação do fundador da FTX

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Sam Bankman-Fried é acusado de conspiração e uso indevido de contas de clientes para compra de influência com políticos

Sam Bankman-Fried, fundador da plataforma de criptomoedas FTX. Foto: US Senate/via Wikipedia

Os promotores federais nos Estados Unidos anunciaram quatro novas acusações criminais contra Sam Bankman-Fried, apelidado de ‘Crypto King’ e fundador da plataforma de negociação cripto FTX, ampliando sua responsabilidade em uma fraude que pode chegar a bilhões de dólares.

Segundo a CNN Business, Bankman-Fried passa a responder por 12 acusações, como  conspiração para operar um negócio não licenciado envolvendo dinheiro, conspiração para cometer fraude bancária e fraude de valores bancárias.

O ‘Crypto King’ é acusado inclusive de usar as contas de clientes da FTX para reforçar as operações do fundo de hedge Alameda Research, enriquecer, fazer investimentos de risco e comprar influência de políticos norte-americanos.

Segundo os promotores, o fundador da FTX levantou pelo menos US$ 1,8 bilhão junto a investidores, e ressaltam que o réu – que no início de 2022 alegou lidar com cerca de US$ 15 bilhões/dia de volume de negociação em suas plataformas – sabia que a plataforma “não estava focada na proteção de investidores ou clientes, nem era o negócio legítimo que Bankman-Fried alegou que era”.

Bankman-Fried foi libertado após pagar uma fiança de US$ 250 milhões e está em prisão domiciliar na Califórnia, e declarou-se inocente das acusações anunciadas em dezembro.

Na ocasião, o operador de cryptomoedas foi acusado de conspiração, fraude eletrônica e conspiração para violar as leis de financiamento de campanha política ao efetuar doações ilegais.

O fundador da FTX será iniciado pelas novas acusações em uma data futura. Caso seja considerado culpado de todas as acusações, sua pena pode chegar a 155 anos de prisão.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Rapaz! um banqueiro com um nome desses: literalmente Sam, o bancário frito, não poderia ter outro destino. É de se duvidar que esse seja mesmo o seu nome verdadeiro. Seria muita ironia do destino.

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