Jornal GGN – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma nesta quinta-feira (08) o julgamento do processo de cassação da chapa Dilma Rousseff e Michel Temer e que pode encurtar o mandato do presidente.
Os ministros analisam primeiro a última das questões preliminares, que pode impactar diretamente no resultado da ação. Isso porque, até o momento, os membros do TSE descartaram todos os pedidos da defesa de Temer, deixando para hoje decidir se houve a ampliação das acusações desde a petição inicial, de 2015.
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Engenharia Verbal
Se esconde com palavras a intenção real da fala. O Ministro Benjamim é inteligente e já colocou claras as coisas enquanto a equipe golpista procurar explicações para tentar tirar as declarações da Odebrecht. Depois do leite derramado há mais de 2,5 anos não faz nenhum sentido declarar nula a eleição de 2014. Faria sentido alertar e mudar as regras futuras, mas nunca dar ganho de causa ao Aécio, que fez bem pior e, ainda, que fez o pedido apenas para “encher o saco”. Deviam reconhecer que o tempo já foi (pela demora deles mesmos) e que deveriam pensar em futuras eleições. O STF devia procura resolver o embrolho que criou ao não deter Cunha oportunamente. Fora Temer por corrupto e não pelo TSE!
A chapa atacada é a de
A chapa atacada é a de Dilma-Temer.
E ela é indissociável.
Caindo a chapa, Aécio – que inclusive alegou que entrou com a ação para “encher o saco” (seguindo a linha de “vamos sangrar o governo Dilma”) – ganha.
Os votos dados à Dilma serão inquinados de irregulares pois obtidos de forma defesa em lei…a votação de Aécio – que usou de todos os meios ilícitos, ilegais e imorais para vencer – fica ilesa…
Os 54 milhões de brasileiros
Os 54 milhões de brasileiros queremos de volta nossos votos e não um grupelho de nababos decidindo por nós.
Enquanto isso o país está
Enquanto isso o país está PARADO.
Seja sincento: Você colocaria seu dinheiro num lugar que o hoje no poder lá está porque foi VICE numa chapa composta de dois. Um fez de tudo para o(a) outra cair e agora afirma na maior cara-de-pau que nunca fez parte de chapa alguma.
Para que alguns faturem algum em cima do trágico-cômico transmite-se dioturnamente um show de egos e vaidades. Afinal, nós concedemos uma democracia.
Como é que pode uma acusada de irrigar com caixa 2-3-4 uma chapa não pode fazer parte da acusação de benefício usufrupido pela chapa porque o que estava na chapa informa ao distinto público que nunca esteve na chapa.
Ainda vão abrir um processo para que o MP abra inuérito para provar e comprovar que o réu fazia mesmo parte de uma chapa montada para se chegar, via eleições, ao poder e se comprovado provem que na chapa não era cada um fazendo os seus baners e santinhos.
Andem pelas ruas do Rio e nunca se viu tantas lojas e imóveis fechados. Lembrem-se que alguns ali trabalhavam e não trabalham mais. Ficaram desempregadas. Estão passando apertos. E, pior, NEMHUMA MELHORA SE VISLUMBRA nos próximos 10 anos. Tudo aqui é cíclico de 10 anos. !
MAS, os artistas do show tem garantidas regalias até a terceira geração. Alguns com patrocínio de empresas estatais para simpósios sobre quantas vezes bate a asa da mosca ao levantar voo da sopa.
Então, AS FAVAS OS ESCRÚPULOS DE CONSCIÊNCIAS!
CONSCIÊNCIAS ? O cacete. E eles lá sabem o que é isso ?! Que se explodamos nós.
Se existisse o inferno recomendaria para todos eles. Mas, o inferno que nos causam existe.
São pelo menos três os
São pelo menos três os ministros dançando na mão de Temer: Gilmar, o infame, Napoleão, o pequeno de verdade e Admar Gonzaga.
Efeito Gilmar, a Lei esperta
Pelo que se está observando nas alegações, o Gilmar manobrou um parecer, em 2015, que inocentava a chapa Dilma-Temer alargando as razões iniciais um tanto fracas da petição original tucana, e colocando uma espada de Dámocles – sem prazo de validade – no pescoço da Dilma. Depois do impeachment, o Ministro Benjamin segue esse roteiro, colocando agora a espada no pescoço do Temer, mas, o Gilmar tenta desfazer o que fez e ficou agora sem graça, querendo desconsiderar outras provas e passar o trator acima do Benjamin.
efeito….
Absolver a Chapa, mas principalmente absolver a Temer, nesta altura do campeonato, ainda mais com tantas outras provas levantadas para comprovar corrupção, é querer jogar o país na guerra civil. Ter um Presidente criminoso? O que mais falta á latrina nacional?
Reproduzindo
O leitor Des, do DCM, ofereceu seu ponto de vista sobre o embate entre Gilmar Mendes e Herman Benjamin.
Reproduzo o comentário dele aqui:
A incorporação de provas alheias à lide apenas criam precedentes como o do “impeachment”, a ser usado somente contra os inimigos do regime juristocrático. E quem “somos” esses inimigos?
Não interessa se o Gilmar é o capeta na Terra e se amanhã vai tacar m… de dentro da jaula, a posição é juridicamente correta e beneficia a todos, a Dilma e à esquerda, mesmo que apenas como efeito colateral.
Olha o Moro aproveitando provas originárias de outras ações e instâncias em seu Frankenstein jurídico contra Lula! Benjamin vai criar o precedente em instância superior que vai ratificar o que o juiz de Maringá vem utilizando para forçar a condenação de Lula.
Por isso a Globo tá que cita o art 23 da LEI COMPLEMENTAR Nº 64, DE 18 DE MAIO DE 1990.
“Art. 23. O Tribunal formará sua convicção pela livre apreciação dos fatos públicos e notórios, dos indícios e presunções e prova produzida, atentando para circunstâncias ou fatos, ainda que não indicados ou alegados pelas partes, mas que preservem o interesse público de lisura eleitoral.”
Olha o domínio do fato sob outra roupagem, mas dessa vez com todo mundo batendo palmas.
(…)
Sinceramente, derrubar Temer agora ao gosto da Globo, com Maia engatilhado? Maia, filho de Cezar Maia, genro de Moreira Franco que garante manter Meirelles e ser um Temer mais novo, mais tosco, e com o mesmo rabo preso com a Lavajato/Globo.
O mesmo que vai patrolar a reforma da previdência e trabalhista pra ficar fora da prisão.
Esperemos até setembro, que Temer retire Janot a seu próprio risco e daí a transição, seja qual for, não estará tão encabrestada pela Lavajato/Globo, como seria nesta situação, ou como na (sejamos sinceros, chega de ilusão) inexistente possibilidade de diretas.
Há um motivo para o PT não pôr gente na rua. Além de sua impotência, não quer, não deve, e não pode dizer com gente como Humberto Costa dando entrevistas sincericidas nas páginas amarelas da Veja que um acordão se delineia e pode ser facilmente desbaratado. Lula não quer diretas, pois é impossível ser empossado e mais improvável ainda é governar com a Lavajato.
O PSOL, REDE se utilizam disso na ideia de “queremos diretas, mas sem Lula!” Ou seja, querem Doria! Lembram dessa história na última eleição de Haddad?
Qual a chance disso dar certo? Qual a chance de um lado bom nisso? Estamos a virar coxinhas que acreditam na frase feita, de que no fim do poço do Brasil-Nigéria resta o milagre, trampolim para o impulso da redenção moralista?
A Lavajato vai passar o Brasil a limpo? Da terra arrasada basta fazer uma terraplanagem e começar da Idade Média de novo?
O golpe não retrocede, apenas se aprofunda, ainda temos muita queda livre, e sinceramente não vou perder meu tempo defendendo Gilmar. Mas me abster de repetir acriticamente o PiG é algo que certamente não vou me arrepender.
Até o Gilmar se expõe contra a Lavajato, e a esquerda agora encampando o cuspido e contraditório bordão da Luciana Genro.
“Fora Temer! E viva a Lavajato!”
Odebrecht é mais velha que o
Odebrecht é mais velha que o rascunho da Bíblia. Se abancou dos poderes da República em épocas distintas, incluindo o período da ditadura. Os jovens, de pais também jovens de 50 ou puco mais, só conheceriam a história dessa família se lesse bastante, ou tivesse tido alguém da família ou nas escolas que lhes dessem condições de fustigar a origem e o desenvolvimento dessa empreiteira.
Se fosse possível a esse Relator e seus pares no TSE estudar mais a fundo todas as maracutaias deitas por essa empresa gicantesca, sem se aterem à contemporaneidade, fariam o favor de mostrar também como se deram as ações dela nos governos de Sarney, Collor, FHC – em especial -, e por que não, durante a época dos generais, que ainda muitos babacas acham que nennhum militar da ditadura ficou rico, e outras besteiras mais.
Volto sempre a achar que no meio disso tudo existiu, sim, bastante omissão dos tribunais de contas para nunca terem analisados direitinho os devidos processos licitatórios, ou as obras de engenharia, com as devidas prestações de contas da Petrobrás.
A Justiça Eleitora tem como
A Justiça Eleitora tem como características a rapidez, a supremacia da vontade soberana do eleitor cidadão e a garantia do pleno exercício do mandato outogado pela eleição.
Assim, a Justiça Eleitoral estabelece prazos mínimos. Não pode a “espada de Demócrates” ficar sob a cabeça do eleito por tempo, por período longo, largo no tempo e no espaço. Só a segurança do exercício pleno do mandato assegura a autoridade do cargo.
Correta, portanto, a posição daqueles que defendem a impossibilidade da ampliação das discussões na ação contra a chapa Dilma-Temer.
Ampliando-a, não seria possível também alcançar todos os partidos e políticos que tenham sido beneficiados pela Caixa 2 ou financiamento ilícito ou irregular das campanhas, citados, mencionados ou referenciados nessas ampliações???