Chefe da Abin convocou reunião de emergência durante operação da PF, diz colunista

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

A diretoria da Abin tentou ainda obstruir a busca e apreensão, negando fornecer material relacionado às investigações da PF

Diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa. | Foto: Leonor Calasans/IEA-USP

O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, convocou uma reunião às pressas com outros diretores do órgão, no momento em que a Polícia Federal (PF) realizava uma operação na sede da instituição, na última quinta-feira (25). A informação é da colunista Natália Portinari, no portal Uol.

De acordo com a reportagem, depoimentos colhidos pela PF indicam ainda que Corrêa criticou as unidades que prestaram apoio para a investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) e da PF sobre irregularidades na agência. Segundo os relatos, Corrêa demonstrou irritação e se referiu ao grupo que estava colaborando com as investigações como “bandalha”.

Além disso, na última quinta-feira (25), a diretoria da Abin tentou obstruir a busca e apreensão, questionando os termos do mandado, se negando a fornecer material relacionado ao trabalho dos envolvidos, sob a alegação que não havia uma autorização específica para acessar a rede da Abin.

Com isso, a PF pediu que fossem expedidos novos mandados judiciais para incluir que as buscas poderiam se estender a quaisquer dados detidos pela agência, além de material encontrado na residência e do local de trabalho atual dos investigados.

“Os novos mandados de busca e apreensão foram editados para incluir também uma cláusula dizendo que, se houvesse mais obstruções durante as buscas, deveria ser realizada a prisão em flagrante”, ressalta a colunista. 

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