
O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, convocou uma reunião às pressas com outros diretores do órgão, no momento em que a Polícia Federal (PF) realizava uma operação na sede da instituição, na última quinta-feira (25). A informação é da colunista Natália Portinari, no portal Uol.
De acordo com a reportagem, depoimentos colhidos pela PF indicam ainda que Corrêa criticou as unidades que prestaram apoio para a investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) e da PF sobre irregularidades na agência. Segundo os relatos, Corrêa demonstrou irritação e se referiu ao grupo que estava colaborando com as investigações como “bandalha”.
Além disso, na última quinta-feira (25), a diretoria da Abin tentou obstruir a busca e apreensão, questionando os termos do mandado, se negando a fornecer material relacionado ao trabalho dos envolvidos, sob a alegação que não havia uma autorização específica para acessar a rede da Abin.
Com isso, a PF pediu que fossem expedidos novos mandados judiciais para incluir que as buscas poderiam se estender a quaisquer dados detidos pela agência, além de material encontrado na residência e do local de trabalho atual dos investigados.
“Os novos mandados de busca e apreensão foram editados para incluir também uma cláusula dizendo que, se houvesse mais obstruções durante as buscas, deveria ser realizada a prisão em flagrante”, ressalta a colunista.
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