Marin é condenado por 6 crimes de lavagem, fraude e organização criminosa nos EUA

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Vanessa Carvalho/O Globo
 
 
Jornal GGN – Presidente da CBF entre 2012 e 2015, José Maria Marin foi condenado nos Estados Unidos por seis crimes que envolvem torneios de Copa do Mundo, Libertadores e Copa América, sendo dois de lavagem de dinheiro, um por organização criminosa e três por fraude. Ele foi inocentado apenas da acusação de lavagem de dinheiro na Copa do Brasil.
 
Segundo informações do jornal O Globo desta sexta (22), a penas de Marin ainda será definida pela juíza Pamela Chen, do Tribunal Federal do Brooklyn, em Nova York. Não há prazo para publicação da sentença.
 
Enquanto isso, Marin seguirá em prisão domiciliar em seu apartamento em Manhattan, onde está há dois anos. Ele deve recorrer da decisão de primeira instância.
 
Em sua defesa, Marin sustentou que sempre foi visto como um presidente “interino” desde a saída de Ricardo Teixeira, em 2012. Ele diz que Marco Polo Del Nero era o verdadeiro responsável por contratos envolvendo os torneios investigados.
 
“Marin sempre foi visto como um interino. Todos esperavam que Marco Polo Del Nero fosse o presidente após a saída de Ricardo Teixeira, mas ele ainda não pôde assumir em 2012. Então, embora Marin tivesse o papel de presidente, ele não estava no Comitê Executivo da Fifa. Essa posição era ocupada por Del Nero”, continuou a defesa.
 
O Globo também lembrou que Marin teve carreira política e, inclusive, foi vice de Paulo Maluf, que está preso por decisão do Supremo Tribunal Federal.
 
“O novo presidente da CBF, José Maria Marin, é um velho conhecido dos bastidores do futebol brasileiro. E também da política nacional. Vereador por São Paulo na década de 60, foi deputado estadual na década seguinte, vice-governador biônico de Paulo Maluf, e chegou a assumir o governo em 1982, por um ano, após a saída do titular para concorrer a deputado federal. No mesmo ano, começou sua carreira como cartola, ao assumir a presidência da Federação Paulista de Futebol (FPF), que dirigiu por seis anos. Em 1986, foi o chefe da delegação brasileira na Copa do México.”
 
Apesar da trajetória, Marin só chamou atenção da imprensa no início deste ano, quando “foi flagrado colocando no bolso uma das medalhas destinadas aos jogadores do Corinthians na cerimônia de premiação dos campeões da Copa São Paulo de Juniores.” Ele disse que foi uma “cortesia”, a medalha, mas acabou que um dos jogadores ficou sem o prêmio, no momento.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. marin….

    A informação é que recorrerá já preso. Lá é EUA, não e Brasiil. Não tem esta desculpa esfarrapada de idade. ‘Até os canalhas envelhecem’. E não deixam de ser canalhas. E seus crimes e consequências não desaparecem com a idade, como fazem querer parecer certa ilusão pseudo-progressista tupiniquim. Tem muito rato que não está saindo da toca, nem para ver o sol. Gângsters, Lacaios e Comparsas estão se borrando.  

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