Aldemir Bendine, ex-presidente do BB e Petrobras, é preso na Lava Jato

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine foi preso temporariamente na manhã desta quinta (27), em São Paulo, em uma nova fase da Lava Jato, batizada de Operação Cobra. Ele será levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba e permanecerão à disposição do juiz Sergio Moro.

Essa investida teve como base a delação da Odebrecht, que afirma que Bendine recebeu até R$ 3 milhões em propina para não prejudicar a empresa em contratos com a Petrobras. “Aparentemente estes pagamentos somente foram interrompidos com a prisão do então presidente do Grupo Odebrecht”, diz a Polícia Federal.

Cobra era o apelido de Bendine nas panilhas de controle de vantagens indevidas da Odebrecht, segundo as investigações. O principal alvo da Lava Jato foi presidente da estatal de petróleo entre fevereiro de 2015 e maio de 2016, durante o governo Dilma e quando a megaoperação já estava em alta.

Segundo informações da Polícia Federal, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e 3 mandados de prisão temporária no Distrito Federal e nos estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.

“A ação policial tem como alvo principal a investigação de ex-presidente do BANCO DO BRASIL e da PETROBRAS, bem como de pessoas a ele associadas, pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, dentre outros”, admitiu a PF.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. então  ..outro funcionário de

    então  ..outro funcionário de CARREIRA

    ..e, como cidadão, já vou pensando: Imagine se culpado comprovado nas tais acusações

    Se nem LULA ou DILMA foram avisados pela ABIN, PF, Casa Civil, TCU, Auditorias públicas e independentes  ..pelo BC, CARF, FBI ou pela ONU das faltas pretéritas deste e de QUAQLUER OUTRO colaborar  (se é que existiram) ..por favor, não vamos permitir que os ex presidentes sejam responsabilizados por essa também, né ?!

    ..ups  ..o GLOBO foi mais rápida ..e o tal colOnista que saiu da Veja pra ali fincar seu blog, LAURO JARDIM, já tratou de montar tal conexão pra classe média  ..que coisa

  2. Bendini abre a porta do Banco do Brasil para Moro?

    Bendini abre a porta do Banco do Brasil para Moro?

     

    morobb

    Homens de negócio fazem negócio.

    Homens de negócio meritocratas fazem negócios a partir do seu “mérito”

    Não sei, claro, se Aldemir Bendine, funcionário de carreira do Banco do Brasil, festejado homem de negócios,  beliscou R$ 3 milhões da Odebrecht, como é acusado.

    Mas seus próprios acusadores dão um atestado de correção ao Banco do Brasil, quando dizem que o pedido inicial, de R$ 17 milhões para facilitar um empréstimo no BB foi recusado porque a empreiteira julgou que Bendine não tinha poder para isso, mesmo presidente do banco.

    O papel de Bendine na Petrobras foi o de começar a desmontar o protagonismo da empresa e agradar o mercado, já na fase Joaquim Levy do governo Dilma.

    Nada tenho, portanto, a seu favor politicamente. Ao contrário: diferentemente de seus antecessores, José Sérgio Gabrielli e Graça Foster, Bendini não tinha uma vida discreta e austera.

    Soa estranho – embora não impossível – que já em pleno turbilhão da Lava Jato, fosse cobrar R$ 3 milhões para “proteger” a Odebrecht  recebidos em 17 de junho, 24 de junho e 1º de julho de 2015, como se divulga, quando em 19 de junho de 2015 Marcelo Odebrecht, presidente da empreiteira, havia sido preso preventivamente.

    Mas não me será nada estranho que o episódio sirva para a entrada triunfal da turma de Curitiba, os xerifes do mundo, no Banco do Brasil.

    O objetivo da Lava Jato, destruir o Estado brasileiro, sugere que, da primeira e maior empresa estatal, se passe para a segunda maior, o Banco do Brasil.

    A figura de Bendini, o homem de negócios, talvez seja a chave para abrir a porta do Banco do Brasil aos hunos da moralidade.

     

    1. Muito estranho mesmo

      O Bendini substtuiu a Graça Foster em pleno tiroteio contra a Petrobras. Aceitar uma propina de R$ 3 milhões nessas circunstâncias é difícil de entender. Considerando os riscos e o fato de tratar-se do Presidente da estatal, é uma quantia até irrisória. O Fernando Brito pode estar certo em sua suspeita. O alvo talvez seja o BB, com potencial para envolver a Dilma. E, se assim for, mais um gigante a abater.

  3. Previsível

    Lula já foi condenado.

    Agora vão tentar arrancar uma delaçãozinha contra a Dilma.

    A lava jato é imparcial sim, amiguinhos podem acreditar.

  4. Moro quer pegar Finança de refém via BB

    Isso é um escândalo. Onde estão os requisitos legais de prisão temporárioa?? Nao tem nada a ver com Petrobras – que já era há muito flagelada pela Lava a Jato quando Bendine lá chegou. Há meses – literalmente – cantamos essa pedra la no Blog: Moro quer pegar a Finança de refém via BB, ja que Palocci nao está rolando. Mais do que ofensiva, dado o claro descenso da Lava a Jato, isso é parte da operação de contenção de danos dos Procuradores e de Moro. Temem o que o destino lhes reserva quando sair o “Acordão”.

    Mais sobre o “Acordão” em:

    Bomba: com corda no pescoço, os Marinho sangram a Globo para partirem para outra!

    Por Romulus & “Dom Cesar”

    A análise financeira das empresas do Grupo Globo entre 2014 e 2016 é reveladora: nem os Marinho acreditam no futuro da Rede Globo!

    As fragilidades financeiras das empresas do Grupo, combinadas com saques bilionários!, na forma de pagamento de dividendos aos irmãos Marinho, indicam que os donos estão, discretamente, partindo para outra (!)

    (“outra” qual? Será no Brasil??)

    E, nessa travessia, só o BNDES – e a publicidade estatal – salvam: sem a receita oriunda do Estado entrando no fluxo de caixa e sem a rolagem da dívida junto ao BNDES – para a qual os Marinho não têm garantia! – a Globo já era.

    Por isso, com Temer enterrando a denúncia de Rodrigo Janot na Câmara em agosto, a Globo terá de dar a meia volta mais humilhante de sua história!

    Como todos sabemos, desde março passado a Globo foi para o tudo ou nada contra Temer e…

    (aparentemente…)

    – … PERDEU!

    Como a sua “sobrevivência” (temporária…) no curto e no médio prazo depende totalmente do governo, não restará opção à Globo a não ser voltar a ser “chapa branca”.

    Tão chapa branca como na alvorada do Golpe (!)

     

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  5. Ou é petista ou aliado de

    Ou é petista ou aliado de petista. Se não tiver essa sina não vai preso.

    O maior inimigo hoje das esquerdas não vem da política, mas do judiciário e mp. A parcialidade de alguns juízes é hoje, e de longe, o maior problema das esquerdas de um modo geral. Essa nem o mais pessimista dos analistas de esquerda consiguiu imaginar.

  6. Bendine: temendo futuro, Moro faz Banca de refém

    Ex-CEO do BB preso: temendo futuro, Moro faz Banca de refém

    Por Romulus

    Hoje surge no noticiário a execução de um mandado de prisão expedido por Sérgio Moro contra o ex-Presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.

    Mais uma vez, para dar o salto… hmmm… “jurídico” (aspas!) da empreitada, Moro/ Dallagnol servem-se do seu “delator-coringa”:

    – Marcelo Odebrecht.

    (sempre ele…)

    O primeiro “delator-coringa”, como sabemos, era Alberto Youssef.

    Freguês da “casa”…

    Que tantos serviços prestou a Moro e Dallagnol no início da Lava a Jato…

    Pois bem.

    Desta feita o coringa M. Odebrecht resolveu dizer que um tal de “Cobra”, lá da sua planilha de propinas/ caixa 2, seria, na verdade, codinome usado para identificar… Bendine.

    Segundo a “narrativa”, “Cobra” teria recebido R$ 3 milhões para “não prejudicar a Odebrecht em negócios com a Petrobras”.

    Na sequência, em cima disso (?!), Moro manda prender Bendine.

    *

    A “narrativa” não bate

     

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