PGR cria força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro

Jornal GGN – A Procuradoria-Geral da República criou uma nova força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. O objetivo é investigar suspostos desvios nas obras da usina de Angra 3, investigados na 16ª fase da operação, assim como irregularidades em obras da Petrobras.

O grupo atuará junto com duas equipes de investigadores que trabalham em Brasília e em Curitiba. Em sua delação premiada o ex-executivo da Camargo Correa Dalton Avancini apontou o pagamento de propina de executivos da Andrade Gutierrez para Othon Pinheiro, ex-presidente da Eletronuclear.

Nesta semana, o Ministério Público Federal no Rio pediu a condenação de 14 pessoas, incluindo Othon Pinheiro, acusando-o de cobrar propina de 1% nos contratos feitos com as empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix.

Da Agência Brasil

Procuradoria-Geral da República cria nova força-tarefa da Lava Jato no Rio
 
A Procuradoria-Geral da República criou uma nova força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato para atuar nos desdobramentos do caso no Rio de Janeiro. O grupo vai atuar em conjunto com as duas equipes de investigadores que atuam na operação, em Brasília e em Curitiba. 
 
O novo grupo será composto pelos procuradores José Augusto Simões Vagos, Eduardo Ribeiro Gomes El-Hage e Lauro Coelho Júnior, todos do Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro.
 
No Rio de Janeiro, a Lava Jato apura se houve desvios nas obras da Usina Nuclear Angra 3. Esses fatos são investigados na 16ª fase da Operação Lava Jato, assim como denúncias de irregularidades em outras obras da Petrobras.
 
Com base no depoimento de delação premiada de Dalton Avancini, ex-executivo da Camargo Correa e réu na Lava Jato, a força-tarefa descobriu que os crimes ocorriam a partir do pagamento de propina de executivos da Andrade Gutierrez ao ex-presidente da estatal Othon Luiz Pinheiro, acusado de receber R$ 4,5 milhões.
 
Em depoimento prestado na Polícia Federal, antes de ser denunciado,  Othon disse que nunca exigiu ou recebeu vantagem financeira, e que não recebeu orientação do governo federal e de partidos para cobrar doações financeiras de empreiteiras.
Redação

6 Comentários

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  1. Em SP e Minas nada, né?

    Cidade administrativa, Furnas, Trensalão…tadinhos…não merecem força tarefa…devem estar tristinhos…

  2. Força tarefa só onde

    Força tarefa só onde interessa destruir a soberania nacional e ajudar os lavadores de bunda de estadunidenses, sei……..

  3. Isso, vamos exportar lava

    Isso, vamos exportar lava jato, vamos plantar lava jato, vamos colocar lava jato na mesa pra comer… Isto virou uma palhaçada e a vítima é a nação.

  4. Hummm ! Esses caras da PF/MPF

    Hummm ! Esses caras da PF/MPF estão muito folgados.

    Vão acabar arrumando um merdelê com esses milicos.

    Isso pode não acabar bem.

  5. Eletronuclear não tem nada a

    Eletronuclear não tem nada a ver com Petrobras. Não tem nada a ver com lava jato.

    O processo foi desmembrado pelo Teori (STF) e a parte relativa à Eletronuclear foi encaminhada, corretamente, para o Rio de Janeiro, sede da empresa. Portanto, foi desvinculado da lava jato pelo STF.

    Ao promover nova vinculação, esses procuradores da lava jato estão desacatando decisão do STF.

    Delatados e delatores afirmaram que o STF participou de um acordão para trocar o governo e “estancar a sangria”. O Supremo nada fez, sequer se pronunciou. Ficou sem moral. Qualquer procurador agora se sente no direito de desrespeitar suas decisões.

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