O registro de acessos do aparelho que gravou as imagens do dia em que o guarda municipal Marcelo Arruda foi assassinado foi apagado – assim, não é possível saber quem acessou tais dados.
A revelação foi feita a partir de nova análise feita pela perícia criminal do Paraná, e anexada ao processo nesta terça-feira (02/08), na cidade paranaense de Foz do Iguaçu.
Segundo tal documento, o serviço remoto do gravador estava ativado e, dois dias após o crime, ocorreu um evento que acabou por apagar todos os registros de acesso do aparelho.
Desta forma, não é possível saber se as imagens foram acessadas, ou mesmo saber quem as acessou.
Como lembra o jornal Folha de São Paulo, o acesso a tais dados poderia ajudar a esclarecer alguns fatos relacionados, como saber quem mostrou as imagens ao assassino, o bolsonarista Jorge Guaranho.
Contudo, a investigação afirma que não existem sinais de alteração nas gravações ou imagens que foram obtidas até o momento.
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