
A ministra Rosa Weber será a próxima presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e sua posse deve ocorrer em setembro, no auge da disputa eleitoral. Ela será a terceira mulher a ocupar tal posto.
Conhecida por ser de perfil discreto e técnico, sua postura mais contundente nos últimos processos em que foi relatora fez com que seu nome fosse um dos mais temidos pelos bolsonaristas.
Um dos seus desafios será manter a relação institucional entre o Judiciário e o Planalto, mesmo em meio a eventuais rompantes do presidente Jair Bolsonaro (PL).
E tudo indica que ela deve manter seu perfil técnico e contundente, como pode ser visto nas suas recentes decisões, como a da suspensão da execução das emendas do Orçamento Secreto e o posicionamento sobre o caso Covaxin.
A ministra, que atualmente é a vice-presidente do STF, também possui as ações contra o indulto presidencial concedido ao deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB), que foi condenado a oito anos e nove meses de prisão, mas que foi perdoado pelo presidente, o que comprometeu ainda mais uma relação já desgastada.
Indicada para o cargo pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Rosa Weber deve se aposentar em outubro de 2023, quando é obrigatória a aposentadoria dos integrantes do STF ao completarem 75 anos.
Com informações do Correio Braziliense
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