A qualidade da água no Brasil

Nassif, hoje o nível está elevado pela temática ambiental, não?

Entre a Cláudia (Biodiversidade) e a Raquel (Economia e Meio Ambiente), trago a água, infelizmente, intragável por estar poluidíssima.

Me desculpem.

O que quero dizer é que de diagnósticos estamos bons, como esse trabalho da ANA. Não é a Ana, nem Associação Nacional de Anas ou Adrianas ou Angélicas. É Agência Nacional de Águas.

Criarmos ações individuais e políticas a partir deles é onde estamos ruins ou péssimos, bem mais que as águas de todas as regiões metropolitanas do Brasil.

Abraços, Gustavo Cherubine.

Da Agência Brasil

Qualidade da água de rios próximos de regiões metropolitanas é ruim ou péssima, segundo relatório

19/07/2011 – 16h45 
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A maioria dos rios, lagoas e reservatórios com água em condições de qualidade ruim ou péssima está próxima a regiões metropolitanas. O diagnóstico está no relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2011, divulgado hoje (19) pela Agência Nacional de Águas (ANA).

De acordo com dados coletados em 2009, a maior parte dos corpos d’água com Índice de Qualidade da Água (IQA) péssimo ou ruim fica nas proximidades das regiões metropolitanas de São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, do Rio de Janeiro, de Salvador e de cidades de médio porte, como Campinas (SP) e Juiz de Fora (MG). “Essa condição está associada principalmente aos lançamentos de esgotos domésticos”, constata o relatório.

Dos 1.747 pontos monitorados em 17 estados, 2% têm condições péssimas e 7%, condições ruins. A avaliação é feita com base em nove parâmetros, que refletem principalmente a contaminação por esgoto doméstico. Entre 2008 e 2009, percentual de pontos com índice de qualidade considerada ótima caiu de 10% para 4%.

E:

http://www2.ana.gov.br/Paginas/imprensa/noticia.aspx?id_noticia=9386

Estudo faz diagnóstico atualizado da situação da água e de sua gestão no Brasil

18/7/2011
Foto: Ricardo Zig Koch Cavalcanti / Banco de Imagens ANA

Investimento em saneamento tem melhorado a qualidade da água em regiões metropolitanas estratégicasA partir desta terça-feira, 19 de julho, o Brasil saberá qual é a situação mais atualizada da água no Brasil em vários aspectos, como: disponibilidade hídrica, qualidade da água e gestão de recursos hídricos. Isso porque às 11h30, durante coletiva de imprensa na sede* da Agência Nacional de Águas (ANA), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, lançarão o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2011. No mesmo dia, a publicação estará disponível em:http://conjuntura.ana.gov.br/conjuntura/ e será entregue aos jornalistas que comparecem à coletiva. 
 
Com dados consolidados até dezembro de 2010, o estudo da ANA, que atende a uma demanda do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, é uma ferramenta de acompanhamento sistemático e anual da condição dos recursos hídricos e de sua gestão em escala nacional, por regiões hidrográficas, em temas fundamentais para o setor de recursos hídricos, como: volume de chuvas; ocorrência de eventos hidrológicos críticos (secas e cheias); disponibilidade hídrica nas diferentes regiões do Brasil; os usos múltiplos da água (irrigação, saneamento e hidroeletricidade, por exemplo); qualidade das águas; a evolução dos comitês de bacias; o planejamento, a regulação e a cobrança pelo uso dos recursos hídricos.
 
O trabalho registra melhorias na qualidade da água na última década em algumas bacias brasileiras, que receberam investimentos em tratamento de esgotos. Além disso, o estudo mostra que em 2010, 19% dos municípios brasileiros decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública devido à ocorrência de cheias ou problemas de estiagem ou seca, sendo que o número geral desses registros caiu de 1967, em 2009, para 1184 no ano passado. No aspecto da gestão de recursos hídricos, o Informe 2011 indica um aumento do número de comitês de bacias e da área de cobertura do território nacional por planos de recursos hídricos (51% do território nacional) – planos diretores que visam a fundamentar e orientar a implementação do gerenciamento e da Política Nacional de Recursos Hídricos.
 
O Informe 2011 contém uma análise considerando de forma integrada os aspectos de quantidade (relação entre demanda de água e oferta – balanço quantitativo) e qualidade  da água nas bacias brasileiras. Os resultados dessa avaliação apontam para um conjunto de bacias críticas, onde há maior potencial para ocorrência de conflitos pelo uso da água, que deverão merecer atenção crescente por parte dos gestores de recursos hídricos.

Luis Nassif

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