COP28: fundo de perdas cobre menos de 0,2% do necessário

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Montante oferecido por países responsáveis por mudanças climáticas fica muito abaixo do necessário por nações em desenvolvimento

Foto de Matt Palmer na Unsplash

Os países responsáveis pelas mudanças climáticas prometeram doar pouco mais de US$ 700 milhões para um fundo de perdas e danos gerados – porém, o valor equivale a menos de 0,2% das perdas irreversíveis sofridas pelos países em desenvolvimento.

A composição de tal fundo foi acordada na abertura do primeiro dia de reuniões da COP28, finalizada recentemente em Dubai.

Segundo o jornal The Guardian, esse fundo foi considerado uma vitória dos países em desenvolvimento, que esperavam por um compromisso por parte dos países desenvolvidos de fornecerem apoio financeiro para lidarem com a destruição em andamento.

Porém, os compromissos têm ficado muito abaixo do necessário, uma vez que as perdas e danos sofridas pelos países em desenvolvimento ultrapassam os US$ 400 bilhões/ano, com perspectiva de crescimento. As estimativas anuais para cobertura dos danos variam entre US$ 100 bilhões e US$ 580 bilhões.

De acordo com especialistas entrevistados, os fundos para perdas e danos devem ser novos e adicionais, e serem pagos como subvenções e não como empréstimo. Mas, na maioria dos casos, a natureza e o momento em que os recursos serão empregados seguem pouco claros, uma vez que existem poucas informações a respeito.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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