Dez mitos sobre mudança climática

Enviado por Almeida

Dez asneiras que a gente ainda ouve por aí sobre mudança climática

Por Claudio Angelo

Do Observatório do Clima

O planeta está esquentando, o Sudeste está sem água, as geleiras estão derretendo, as florestas estão pegando fogo, as concentrações de gás carbônico não param de bater recordes e 14 dos 15 anos mais quentes da história aconteceram neste século. As evidências da mudança climática – e da ação do homem como sua causa primordial – são tantas e tão variadas que seria preciso ter chegado ontem de Marte para negá-las.

Bom, muita gente parece que chegou ontem de Marte e não tem a menor ideia do que está acontecendo pelas bandas de cá do Sistema Solar. Se você é dessas pessoas, seus problemas acabaram! Listamos abaixo a refutação a dez dos argumentos mais comuns dessa patota, para você poder evitá-los e nunca mais passar vergonha ao discutir com amigos que moram aqui na Terra há mais tempo.

1 – “O clima da Terra sempre mudou e sempre mudará. É muita arrogância achar que nós somos capazes de intervir nele”.

Esse argumento é muito utilizado por alguns geólogos, acostumados a olhar longas escalas de tempo no passado. A primeira parte dele é verdade. Se há uma coisa que a história da Terra nos mostra é que o clima sempre foi muito instável e sempre variou – por razões inteiramente naturais. Há 125 mil anos, tínhamos temperaturas 2oC mais altas do que na era pré-industrial. Há 3,5 milhões de anos, o planeta era 3oC mais quente. E, na era dos dinossauros, não havia gelo em lugar nenhum da Terra. De fato, a estabilidade climática do atual período quente, o Holoceno, não tem precedentes nos últimos 400 mil anos de história do planeta.

O que isso informa sobre a mudança climática em curso hoje? Nada. As mudanças climáticas do passado eram todas causadas por variações na atividade solar ou nos ciclos orbitais da Terra. E, claro, quando elas eram bruscas demais, ocorriam extinções em massa (#ficaadica). Muitos cientistas atribuem o próprio florescimento da agricultura, que deu origem à civilização, ao clima estável do Holoceno. Hoje não há nenhum desses fatores naturais atuando no clima, e nenhum sinal de variações astronômicas relevantes pelos próximos muitos milhares de anos. O sinal inequívoco de mudança climática visto hoje se deve à intervenção do homem. Na escala que interessa à civilização, a das décadas e séculos, é essa a mudança climática que importa, não a de dezenas ou centenas de milhares de anos.

2 – “Os meteorologistas não conseguem nem prever se vai chover amanhã, que dirá se vai fazer calor em 2100.”

Esse argumento deriva de uma confusão comum entre tempo e clima. O tempo são as condições da atmosfera num determinado dia, enquanto o clima pode ser entendido como a média do tempo no longo prazo. O tempo é caótico e dominado por variabilidades de curto prazo (não é à toa que a teoria do caos foi criada por um meteorologista). O clima é algo mais previsível. Não dá para saber se em um determinado dia de janeiro choverá em São Paulo (isso é tempo); mas todo mundo sabe que janeiro é um mês de chuvas em São Paulo (isso é clima).

Antes de tudo, justiça seja feita aos meteorologistas: as previsões do tempo estão cada vez mais precisas, então dá para saber se amanhã vai chover, sim.

Ocorre que, conhecendo o clima de uma determinada região e conhecendo os elementos capazes de alterar o balanço de energia do planeta (em especial os gases de efeito estufa), é possível estimar como ele se comportará, em média, no futuro: se será mais quente, mais frio, mais seco, mais úmido ou mais variável. De fato, uma forma padrão de testar um modelo climático é saber se ele consegue reproduzir a média das condições observadas no passado. Falaremos mais sobre isso adiante.

3 – “Mas a Antártida está ganhando gelo. Foi a Nasa que disse. Logo, não há aquecimento global.”

Esse argumento ganhou tração nos últimos dias, devido a um estudo publicado pelo glaciologista Jay Zwally, da Nasa, segundo o qual o continente antártico na verdade estaria contribuindo para reduzir o nível do mar. O estudo foi avidamente reportado pela imprensa como um questionamento ao IPCC, o painel do clima da ONU, que diz que a Antártida tem contribuído nos últimos anos para elevar o nível do mar e o fará ainda mais intensamente nas próximas décadas.

Vamos por partes: é preciso saber de que tipo de gelo e de que Antártida se está falando. A Antártida está ganhando gelo, sim, de pelo menos uma maneira: o cinturão de mar congelado que se forma todo ano ao redor do continente está crescendo cerca de 100 mil quilômetros quadrados por ano. As causas disso ainda são incertas, mas muitos cientistas acreditam que o buraco na camada de ozônio esteja deixando o interior do continente mais frio, e a diferença de temperatura entre o centro antártico e a periferia está deixando os ventos mais fortes em volta do continente. Isso empurra a camada de mar congelado para longe da costa, abrindo uma faixa de mar aberto que rapidamente congela. Na Península Antártica, região mais afastada do polo Sul, o oposto acontece: o gelo marinho está diminuindo a cada ano.

O que Zwally e colegas argumentaram em seu estudo é que existe um outro ganho de gelo: o manto de gelo que recobre o continente estaria “engordando” de 1 cm a 3 cm por ano, devido a uma resposta lenta a mudanças ocorridas no fim da última glaciação, 12 mil anos atrás. Essa engorda estaria acontecendo sobretudo no leste antártico, que concentra mais de 85% do gelo do sexto continente. Tal ganho seria capaz de compensar as perdas que o próprio Zwally e vários outros colegas já comprovaram, usando vários instrumentos diferentes, estar acontecendo em duas outras regiões: a Península Antártica e o oeste antártico.

Que não haja dúvida aqui: existe perda de gelo no continente antártico, muito bem documentada por satélites da Nasa e da Agência Espacial Europeia. Foi a Nasa quem mostrou o rompimento em tempo real de plataformas de gelo na Península Antártica. E foi a Nasa quem revelou, em 1998, que as geleiras do oeste antártico estavam em franco derretimento. No período de 2002 a 2011, a perda de gelo foi de 147 bilhões de toneladas por ano, segundo o IPCC, o que teria elevado o nível do mar em 0,27 milímetro por ano. Quase todo esse gelo vem do oeste antártico. Um estudo recente sugere que o colapso das geleiras do oeste antártico é irreversível e fará o mar subir 3,3 metros na escala de séculos.

O leste é um mistério que os cientistas ainda não conseguiram decifrar. Nenhuma das medições com satélite feitas até aqui conseguiram responder se há ganho ou perda de gelo naquela região. Os cientistas costumam dizer que ela está em equilíbrio.

O estudo de Zwally muda algumas premissas sobre os dados e argumenta não apenas que há ganho, mas que esse ganho mais do que compensa as perdas. Mas, como as medições naquela região são muito difíceis de fazer, alguns glaciologistas acham que ele está errado – embora “haja uma chance pequena de que esteja certo”, como disse ao OC o glaciologista Ian Joughin, da Universidade de Washington. A figura abaixo, produzida por um pesquisador da Instituição Oceanográfica de Woods Hole, nos EUA, mostra onde está o consenso em relação à dieta da Antártida: as perdas ou ganhos de gelo são representadas pelos tetângulos. De 13 estudos, o de Zwally (retângulos marrons no alto da imagem) é o único a apontar ganho líquido. A maioria aponta perdas, aceleradas a partir de 2005 (aqui Zwally tem outro problema, já que a série de dados usada por ele só vai até 2008).

Antarctic_MassBalance_

Portanto, a Antártida continental está provavelmente perdendo mais gelo do que ganhando, e elevando o nível do mar. E só vai ficar pior no futuro.

4 – “O AGA (Aquecimento Global Antropogênico) é uma teoria anticapitalista da esquerda para regular a livre-iniciativa e dar todo o poder ao Estado” (diz a extrema direita) ou sua variante especular: “O AGA (Aquecimento Global Antropogênico) é a cabeça de ponte do imperialismo” (diz a extrema esquerda).

Parece incrível que alguém ainda use esse tipo de argumentação 25 anos depois da queda do Muro de Berlim. O bom dessas duas falácias é que uma delas já está descartada de cara pela aceitação da outra: afinal, o aquecimento global não pode ser ao mesmo tempo uma conspiração da esquerda (caso em que fica difícil explicar a ação de políticos como Angela Merkel, Nicolas Sarkozy e Miguel Arias Cañete, todos de partidos conservadores) e da direita (caso em que fica difícil explicar como a verdadeira cabeça de ponte do imperialismo, o Partido Republicano dos EUA, se opõe maciçamente a combatê-lo).  Conforme-se, Aldo Rebelo.

5 – “Nos anos 70 previram uma era do gelo”

Nos anos 1970, medições de temperatura mostravam uma tendência de 30 anos de resfriamento em relação ao período pré-2a Guerra. Isso fez alguns cientistas teorizarem que o Holoceno pudesse estar chegando ao fim e que a Terra pudesse estar entrando numa nova era glacial. A imprensa comprou a história pelo valor de face, embora essa não fosse a opinião majoritária entre os cientistas: um levantamento de 68 artigos científicos sobre o tema naquela época mostra que 10% previam resfriamento global, 62% previam aquecimento e 28% não davam veredicto.

Hoje sabemos, graças aos estudos do clima do passado gravado no gelo antártico, que a longa duração do Holoceno não é sem precedentes na história da Terra: há 400 mil anos, um período interglacial durou 28 mil anos. O nosso tem cerca de 10 mil. Ou seja, a próxima era do gelo causada por fatores naturais ainda deve demorar um tempinho.

6 – “Não há consenso entre os cientistas de que a Terra está esquentando, nem evidência de que isso seja culpa dos seres humanos.”

É preciso saber antes o que é consenso e quem são esses cientistas. “Cientistas” é uma categoria ampla demais: a teoria da relatividade geral pode não ser “consenso” entre os zoólogos, assim como a evolução pode não ser “consenso” entre os físicos. A opinião de uns sobre o domínio dos outros vale tanto quanto a de qualquer outro leigo. Como João Gilberto costuma dizer, vaia de bêbado não vale.

Então a pergunta que precisa ser feita é: há consenso entre os climatologistas – que fazem pesquisa na área e publicam suas pesquisas em periódicos com revisão por pares, sujeitos ao julgamento da comunidade científica e ao falseamento – de que o aquecimento global é real e causado por humanos?

O pesquisador australiano John Cook e a turma do site Skeptical Science se fizeram essa pergunta em 2013. Eles vasculharam 12 mil artigos científicos na literatura que mencionavam “aquecimento global” e “mudança climática”, e constataram que 97% deles afirmavam que o fenômeno é real e causado por humanos. Questionários enviados aos autores dos artigos produziram a mesma cifra: 97%. Portanto, sim, há consenso entre os cientistas. Um estudo de 2007 da americana Naomi Oreskes e outro de 2012 de James Powell chegaram às mesmas conclusões. Powell ilustrou seus resultados desta forma:

powell

Agora vamos à segunda parte: há evidências de que isso seja causado por seres humanos? Em outras palavras, existe uma impressão digital humana no clima? Quem responde a essa pergunta são os satélites, esses diabólicos instrumentos da “ideologia aquecimentista”.

Caso a Terra estivesse esquentando por uma mudança na quantidade de radiação que chega do Sol, único fator natural capaz de mudar o balanço de energia do planeta, um satélite que medisse a temperatura ao longo das camadas da atmosfera veria um aquecimento por igual da estratosfera, a camada superior, e da troposfera, a camada mais baixa. Os satélites têm feito essas medidas. E o que eles detectaram? A troposfera está esquentando, OK. Mas a estratosfera está mais fria. Por quê? Porque a radiação solar reemitida pelo planeta na forma de infravermelho (calor) está ficando presa na troposfera. Por quê? Porque há uma mistura de gases na troposfera que são opacos ao infravermelho, ou seja, bloqueiam esse tipo de radiação. Essas medições são coerentes com um agravamento do efeito estufa, ou seja, um aumento na quantidade de CO2, metano, óxido nitroso e vapor d’água (sim, vapor d’água!) na atmosfera. Existe alguma fonte de gases de efeito estufa capaz de fazer isso? Sim: nós.

7 – “Os Estados Unidos tiveram um recorde de nevascas no último inverno. Cadê o seu aquecimento global?”

Aquecimento global é a média da temperatura planetária, associada ao aumento da quantidade de energia armazenada na atmosfera, que leva a mais extremos climáticos, sejam de calor ou de frio (sim, frio), de seca ou chuva, às vezes nas mesmas regiões. O aquecimento aumenta a evaporação dos oceanos e a quantidade de energia na atmosfera. Isso favorece tempestades mais fortes. Onde chove, chove mais, num período mais concentrado (paradoxalmente, isso também aumenta as estações secas). Onde neva, neva mais. É simples assim.

8 – “O aquecimento global parou em 1998.”

Esse argumento está errado de tantas maneiras que valeria um post inteiro só para ele. Muita gente de boa fé, incluindo cientistas e jornalistas de ciência veteranos, já foi seduzida por essa tese. Ela afirma que, após 1998, a curva de aumento de temperatura da Terra parece ter “estacionado”, ou seja, o aquecimento aparentemente parou de acelerar. Eu disse aparentemente.

O que aconteceu foi que, primeiro, 1998 foi um ano incomum: teve o El Niño mais forte já registrado antes deste de 2015. O El Niño joga o termômetro para cima no mundo todo. Se você olha a série de dados a partir de 1998, vai ter a impressão de que o aquecimento estacionou, porque começou a olhar de um ponto fora do padrão. O gráfico abaixo mostra como ao olhar a série inteira do século esse efeito desaparece, e vemos claramente uma progressão de aquecimento, com alguns períodos sem aceleração. Mesmo com 15 anos de aparente estase, todos os 15 anos mais quentes da história aconteceram no século 21, à exceção de 1998. É um recorde atrás do outro. Os anos de 2005 e 2010 foram os mais quentes, depois superados por 2014, que será superado por 2015.

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A outra explicação para a desaceleração do aquecimento global foi dada pelos pesquisadores americanos Kevin Trenberth e Magdalena Balmaseda: em vez de ir esquentar a atmosfera, a energia em excesso dos gases-estufa estava esquentando as camadas mais profundas do oceano.

Por fim, há quem diga que a tal “pausa” no aquecimento nunca existiu: trata-se apenas uma ilusão estatística.

9 – “É tudo modelo. Se você torturar o modelo, ele te diz qualquer coisa.”

Modelos são grandes conquistas da humanidade. Mais até do que a mandioca. Eles permitem fazer perguntas e testar ideias sobre a natureza em situações de outra forma impossíveis. Os remédios que você toma foram testados em modelos celulares e, eventualmente, em animais. O avião no qual você viaja foi testado antes num modelo computacional. Se não houvesse modelos, os aviões teriam de ser testados pela primeira vez na prática, depois de construídos – quem sabe, com uma tripulação de “céticos” da modelagem a bordo.

Como dito acima, modelos de clima (representações matemáticas da Terra, com atmosfera, polos, superfície e mares) precisam ser testados para “prever o passado” antes de colocados para rodar e simular o futuro – ou seja, simular as condições das últimas décadas para ver se a modelagem bate com o que foi medido. Modelos que falham no teste são simplesmente deletados.

Dito isso, os vários modelos climáticos globais têm personalidades matemáticas distintas, que lhes introduz vieses. O modelo do Centro Hadley, do Reino Unido, mostra um mundo em média mais seco no futuro. O modelo japonês Miroc mostra um mundo em média mais úmido. Para diluir o viés e reduzir a chance de erro, o IPCC usa mais de duas dezenas de modelos globais. E eles dão resultados incrivelmente parecidos.

10 – “O professor fulaninho diz que é tudo mentira.”

Voltamos à história de quem são os cientistas e qual é o consenso. Até pouco tempo atrás, havia em alguns veículos de imprensa o vício de entrevistar um ou outro negacionista mais midiático como forma de garantir “equilíbrio de visões” nas reportagens, como se em ciência todas as opiniões valessem a mesma coisa (volto à caricatura dos zoólogos debatendo relatividade geral), e como se a academia estivesse dividida 50% a 50% sobre o assunto. Este vídeo hilário do comediante inglês John Oliver mostra como seria se a imprensa resolvesse representar de fato o equilíbrio de visões da academia sobre a mudança do clima.

No Brasil houve dois negacionistas ilustres da mudança climática. Ambos são meteorologistas (ou seja, têm o costume de olhar o tempo, não o clima), a segunda categoria de cientista com mais propensão ao negacionismo climático (a primeira são os geólogos). Os currículos de ambos revelam uma escassez de publicações sobre mudança climática em periódicos indexados em bases de publicações nacionais ou internacionais (a indexação é uma medida, ainda que imperfeita, da seriedade e da relevância de uma publicação acadêmica). No caso de um deles, todos os sete artigos “científicos” que publicou sobre o tema saíram numa obscura revista eletrônica que tinha ele próprio no conselho editorial. Repetindo João Gilberto, vaia de bêbado não vale.

– See more at: http://blog.observatoriodoclima.eco.br/?p=2564#sthash.mgjRX2YQ.mToCgZfA….

Do Observatório do Clima, in EcoDebate, 26/11/2015

Redação

45 Comentários

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  1. Esse tipo de artigo parece

    Esse tipo de artigo parece sermão de pastor defendo a sua Igreja. A Igreja do Aquecimento Global cometa falhas e a pior delas não é a de estar errado, mas de criar consensos. Não importa se 97% dos climatologistas estão em consenso, pois o fato de serem revisados por seus  pares deve ser usado com cautela uma vez que a ciência comporta-se como onda, e isso é inegável.  Ir contra a igreja, mesmo com a elegância de artigos bem produzidos, acaba fazendo com que muitos sejam questionados, como fizeram com o paper mostrando o aumento da camada de gelo na Antárdida. A pergunta é: precisa ridicularizar ou por em dúvida um trabalho só porque ele não segue a liturgia de associar o aquecimento global à atividade humana?

    Esse expediente é cientificamente produtivo, ou serve apenas para criar certezas e suprimir questionamentos? Jamis houve tanto investimento em pesquisa na área de clima quanto nos últimos anos. Isso pe como um círculo vicioso. Quanto mais dinheiro, mais pronos estão as pesquisas de provar o que se quer e não exatamente o que é real. Dessa forma, é perfeitamenta possível que boa parte dos artigos sobre aquecimento global sejam paa reforçar certezas, aumentando o poder da Igreja de ridicularizar e suprimir quem ousar atravessar seu caminho.

    Podemos estar aquecendo a terra e criando toda essa bagunça, podemos. Mas devemos, como cientistas, jamais nos comportar como fanáticos religiosos.

     

    1. precisa ridicularizar ou por

      precisa ridicularizar ou por em dúvida um trabalho só porque ele não segue a liturgia de associar o aquecimento global à atividade humana?

      Não é questão de ridicularizar… É questão de apontar argumentos que são ridículos.

      1.  
        Argumentos ridículos também

         

        Argumentos ridículos também são vistos quando a Igreja encontra papers que “não batem”. Aí, vale colocar a lisura do cientista em cheque. Isso também é ridículo. Quem perde é a ciência e a sociedade.

    2. A revisão por pares pode ter

      A revisão por pares pode ter alguns vicíos em pesquisas feitas por poucos grupos nunca em uma área extensivamente pesquisada no mundo todo. Qualquer cientista sonharia em revolucionar a climatologia, é mais incentivo para ir contra o consenso de 97%, o que não acontece se deve a fraqueza da posição contrária. A Exxon mobil e outras petroliferas americannas estão por tras do financiamento da posição contrária ao aquecimento antropogenico e propagandeamento na grande mídia para confundir o publico, como as empresas de tabaco financiaram pesquisas para ocultar a relação entre o tabaco e cancer.

  2. Não achei os argumentos
    Não achei os argumentos ridículos. Apenas um ponto de vista de quem não acredita em td que os defensores do aquecimento escrevem. Mesmo depois de ler o artigo ainda tenho sérias dúvidas da capacidade do ser humano modificar o clima da terra. É logico que em grandes cidades, onde devastam a vegetação o aquecimento é evidente. Mas a ocupação humana na terra ainda é muito pequena comparada às áreas desocupadas, em especial os oceanos.

  3. Antes o nome era “AQUECIMEN

    Antes o nome era “AQUECIMEN TO GLOBAL”. Agora, chamam de “MUNDANÇAS CLIMÁTICAS”. 

    Aham, sei…

    Tambpem ficamos sabendo que o GURU dos aquecimentistas,  admitiu estar errado

    ‘Gaia’ scientist James Lovelock: I was ‘alarmist’ about climate change

    :

    http://worldnews.nbcnews.com/_news/2012/04/23/11144098-gaia-scientist-james-lovelock-i-was-alarmist-about-climate-change

     

    Ta,bém sabevmos que o IPCC fraudou dados para defender o “aquecimento”:

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2408201002.htm

  4. texto lamentável e falacioso

    Não vou perder meu tempo refutando ponto por ponto deste texto lastimável.Lixo, proselistismo do pior tipo. Apenas abordarei duas questões que não podem suscitar duvidas. 

    1. Existe prova do aquecimento antropogenico ?  DEFINITIVAMENTE SIM. A digital humana está no excesso de carbono proveniente dos combustíveis fosseís. Análise dos isótopos não deixam dúvidas.

    2. Existe consenso entre cientistas acerca do aquecimento antropogenico ? DEFINITIVAMENTE SIM. Estudos criteriosos de papers cientificos atestam que não existe um modelo climático sequer capaz de produzir resultados sem considerar o aquecimento antropogenico. Mais de 99% dos cientistas estão de acordo acerca do fenomeno antrogenico. Consultem trabalhos de James Lawrence Powell.   

      1. tem razão

        Me acostumei ao blog abrindo espaço para picaretas e ideologistas do clima e acabei só lendo os tópicos principais sem me aprofundar nos textos. De qualquer forma, em pleno 2015 este blog discutindo se o aquecimento antropogenico existe ou não existe é um atraso nem comparável à mídia venal que já se rendeu ao fato.

  5. Já no primeiro mito faou besteira
    Sou Geólogo e vou comentar o primeiro suposto mito.

    Começo afirmando que o autor fala besteira porque se meteu a falar de coisas que assume que sabe. Deveria se mais humilde.
    -Dizer que há estabilidade no clima do holoceno é uma besteira. É só se perguntar se houve variacao climatica neste período. E a resposta é definitivamente SIM. Como exemplo: a mini era glacial do século XVII. Outro a temperatura do UK e o CO2 na atmosfera durante a invasão romana era maior do que no início do século XX.
    – A outra besteira é afirmar que a clima só varia devido a atividade solar e o movimento da terra em relação ao sol. É desconhecer a importância das atividades e erupções vulcânicas neste processo.

    -Querer achar que a agricultura só se desenvolveu devido a estabilidade climática, é porque nunca arou um campo e daí ficou ficou de joelhos rezando para chover, rezar para nao cair granizo, e logo depois rezar para parar a chuva, e daí na hora da colheita rezar para não chover.

    A partir daí nem da para tentar levar a sério o resto do artigo.

    PAK

    1. São 35 bilhões de toneladas anuais de CO2 da queima dos fósseis.

      Sem falar das emissões de óxidos de nitrogẽnio, de enxofre, resultantes da queima, ou do escapamento de metano e outros gases, inerentes ás atividades de exploração desses combustíveis, além do desmatamento, queimadas, manuseio de solos, exploração de calcários, etc. As atividades vulcânicas normais estão longe de representar um centésimo disso.

      Se os vulcões emitissem anualmente o mesmo valor de CO2, resultante apenas da queima de combustíveis fósseis, nos últimos 250 mil anos, teríamos verificado a emissão, pela atividade vulcânica, de mais de uma atmosfera, em volume, pesando mais de uma vez e meia a nossa atual atmosfera. Seriam quase 18 toneladas de CO2 por metro quadrado, teríamos de achar vestígios disso em todos quadrantes do planeta. Estima-se que a explosão do Pinatubo tenha emitido cerca de 40 milhões de toneladas de CO2; seria preciso verificar mais de oitocentas explosões anuais como aquela, para emitir o mesmo que a queima de combustíveis fósseis. O principal efeito imediato, sobre o clima, das explosões vulcânicas é causar resfriamento, devido a emissão de grande quantidade de cinzas e aerossóis que refletem a luz solar.

  6. Sobre o Mito 1 – A arte de desinformar

    1 – “O clima da Terra sempre mudou e sempre mudará. É muita arrogância achar que nós somos capazes de intervir nele”.

    Isto não é mito. É a pura realidade. A verdade é que não entendemos praticamente nada sobre as forçantes naturais do clima. Partindo deste princípio, como poderíamos ter a presunção de que podemos prever ele ? Mas abaixo, ficará claro. Não é descartada a influência do homem no clima. Mas ela é indiscernível. Ninguém sabe. Se disser que sabe, está chutando. O fato é que ainda não existe absolutamente dado empírico que suporte o que ele tenta passar para o leitor.

    O autor diz:

    “O que isso informa sobre a mudança climática em curso hoje? Nada. As mudanças climáticas do passado eram todas causadas por variações na atividade solar ou nos ciclos orbitais da Terra.”

    E logo depois:

    “Hoje não há nenhum desses fatores naturais atuando no clima” (!!!)

    Acho que só por isto já desmotiva gastar qualquer energia em rebate-lo neste “Mito 1”.

    Mas, para piorar, ele diz que:

    “O sinal inequívoco de mudança climática visto hoje se deve à intervenção do homem.”

    Apontando como link o relatório do IPCC de 2007 (AR4), considerado o pior e o mais alarmista de todos os relatórios do IPCC (1990, 1995, 2001, 2007 e 2013).

    Ele deveria, em primeiro lugar, apontar para o último relatório (AR5, 2013).

    Entre outras, este relatório diz que:

    IPCC Capítulo 2/SFPM:

    – “Current datasets indicate no significant observed trends in global tropical cyclone frequency over the past century … No robust trends in annual numbers of tropical storms, hurricanes and major hurricanes counts have been identified over the past 100 years in the North Atlantic basin.”

    – “In summary, there continues to be a lack of evidence and thus low confidence regarding the sign of trend in the magnitude and/or frequency of floods on a global scale.”

    – “In summary, there is low confidence in observed trends in small-scale severe weather phenomena such as hail and thunderstorms because of historical data inhomogeneities and inadequacies in monitoring systems.”

    – “Based on updated studies, AR4 [the IPCC 2007 report] conclusions regarding global increasing trends in drought since the 1970s were probably overstated.”

    – “In summary, confidence in large scale changes in the intensity of extreme extra-tropical cyclones since 1900 is low.”

    E, além disso, como diz a tabela 12.4 do Capítulo 12. IPCC/AR5:

    http://bishophill.squarespace.com/display/ShowImage?imageUrl=/storage/ar5T12.4.jpg?__SQUARESPACE_CACHEVERSION=1380746813865

    Mas, o ONU e as ONGs e seus canetas-pagas dizem tudo ao contrário. O pior virá nos outros “mitos”…

    Em minha opinião, o autor não foi honesto com os leitores quanto ao Mito 1.

     

  7. Sobre o Mito 2 – um pequeno porém imenso detalhe

    2 – “Os meteorologistas não conseguem nem prever se vai chover amanhã, que dirá se vai fazer calor em 2100.”

    Diz o autor:

    Ocorre que, conhecendo o clima de uma determinada região e conhecendo os elementos capazes de alterar o balanço de energia do planeta (em especial os gases de efeito estufa), é possível estimar como ele se comportará, em média, no futuro: se será mais quente, mais frio, mais seco, mais úmido ou mais variável

    E aqui mora o detalhe. Não se conhece ainda os elementos capazes de alterar o balanço de energia do planeta. Os modelos erraram. Falharam miseravelmente.

    Notem a comparação dos modelos do IPCC, linha vermelha, com a temperatura medida por satélites e balões atmosféricos (o mundo real).

    Estará o mundo real errado ?

     

  8. A ciência é financiada por

    A ciência é financiada por governos que tem interesses politicos. O próprio IPCC é politica não ciência.

    O que não faltava é economista na antiga união soviética demonstrando o expetáculo da economia socialista. E ainda hoje apesar do que disse o autor o que não falta economista socialista no mundo.

    Se existe aquecimento global que bom, pior seria se fosse resfriamento global. 

     

    1. Pronto. Chegou o mito mais imbecil de todos listados.

      Só podia ser a oneidinha pra chegar com a asneira mor, expressa no item quatro, na sua primeira frase:

      4 – “O AGA (Aquecimento Global Antropogênico) é uma teoria anticapitalista da esquerda para regular a livre-iniciativa e dar todo o poder ao Estado” (diz a extrema direita) ou sua variante especular: “O AGA (Aquecimento Global Antropogênico) é a cabeça de ponte do imperialismo” (diz a extrema esquerda).

      Sei. A ciência é uma extensão do estado, portanto, deve ser vista como adversária ideológica… Realmente, ciência é adversária da ideologia, de toda ideologia, na medida que esta é falsa consciência de classe, responde aos seus interesses políticos, históricos e conjunturais.  Não há espaço para ideologia quando se quer fazer ciência; ideologia é pensamento congelado, petrificado, ou mumificado, como queiram, pensamento rígido é incompatível com a investigação científica. Quem faz “ciência” com ideologia consegue apenas “provar”… a sua ideologia.

  9. Parei de ler quando o autor

    Parei de ler quando o autor tentou fazer gracinha falando em “mandioca”. Percebi tratar-se de mais um idiota daqueles  que nao querem falar das coisas com seriedade. Tenta  ridicularizar recente fala da Dilma elogiando acertadamente o tuberculo.

  10. Sobre o Mito 3 – A arte do ilusionismo…

    3 – “Mas a Antártida está ganhando gelo. Foi a Nasa que disse. Logo, não há aquecimento global.”

    A maldade está na construção da frase. A casualidade do fenômeno quem está fazendo é o autor do artigo. Este é a típica frase que esconde tudo. É um estratagema dos escritores-alarmistas. Para ser coerente com sua proposição, o autor deveria acrescer, após o termo “aquecimento global”, a palavra “antropogênico”. E para ser mais coerente ainda, deveria acrescer “catastrófico”.

    Não vamos partir para desqualificações, tática tão bem usada pelos nossos fanáticos do clima, sempre tão agressivos com os contesta. Mas, Jay Zwally, o cientista da pesquisa sobre a Antártica que o autor se refere, é conhecido como alarmista por ter previsto, em 2007, que o Ártico estaria sem gelo em 2010 (http://wattsupwiththat.com/2012/05/12/the-arctic-ocean-could-be-nearly-ice-free-at-the-end-of-summer-by-2012/). É curioso um cientista com tantas qualificações errar tão, mas tão, feio. Acho até que alguém poderia dizer que ele é a) ou incompetente ou b) está a serviço de uma causa.

    A admissão de que o gelo está crescendo na Antártica, mas que “blá, blá, blá…” serve apenas para manter fundos de pesquisa fluindo. E não é pouco. A Nasa assegura US$ 1,5 bi/ano para não deixar o problema do “aquecimento global antropogênico catastrófico” sair das manchetes de jornais. Não dá para o problema deixar de existir.

    O gelo da Antártica está crescendo. As temperaturas estão extremamente geladas. Os alarmistas se apegam à Península Antártica, sem falar que ela está em cima de uma zona com alta atividade vulcânica. Algumas pesquisas que saem na mídia como “Antártica” são em verdade até fora do círculo polar antártico.

    Parece mesmo ilusionismo:

    “O gelo que vc está vendo crescer há 30 anos, não é real. É apenas ilusão sua.”

  11. Sobre o Mito 4 – Engenharia social em ação

    4 – “O AGA (Aquecimento Global Antropogênico) é uma teoria anticapitalista da esquerda para regular a livre-iniciativa e dar todo o poder ao Estado” (diz a extrema direita) ou sua variante especular: “O AGA (Aquecimento Global Antropogênico) é a cabeça de ponte do imperialismo” (diz a extrema esquerda).

    O que pensa os políticos apontados pelo autor é irrelevante. O AGA Catastrófico é uma construção social levada a cabo pelo 1% do mundo. Não há o que negar. Seguem, claro, as tentativas de vender esta questão como um movimento grassroots, através de astroturfing descarad. Quem está formatando a questão assim é o autor. De propósito. Como ela foi formatada como “esquerda” para capturar mentes mais ativistas. Como ela foi formatada como ecologicamente correta para capturar mentes ativistas do ambiente. Este é um falso debate. Visa apenas manipular perfis políticos.  O movimento do AGA Catastrófico veio para perpetuar a pobreza e o subdesenvolvimento. Veio para tornar cara a energia do pobre e, caso a infame taxa de carbono seja adotada, todos e tudo serão atingidos enquanto “investidores” ricos do norte ganharão a vida fácil, especulando com o pretenso ar-quente dos pobres do sul.

    O Aldo Rebelo é um dos poucos lúcidos sobre a questão. Deveriamos ter mais pessoas que pensam como ele na sociedade em geral. Admiro muito o ministro por manter suas posições sem temer ao bulling dos climatistas, movimento do qual o autor deste texto fraquissímo é parte integrante.

    Parece-me que neste Mito 4 o autor foi falacioso.

    1. Pronto, encampou a besteira da oneidinha liberal, ali abaixo.

      É tão idiota, ou mais, o quanto. Os cientistas compõem menos de um por cento do mundo, os climatologistas são minorias ainda menores. O que faz a ciência não são correntes de opinião pública, muito menos de opinião publicada. Você se enquadrou entre os cheiradores da cueca e lambedores dos bagos do aldo rabelo; lambe o cu também, pois retransmite a merda que absorve. O discurso anti-aquecimentista é tão inconsistente, que ele se presta a ser base para a extrema direita ultra-reacionária, na linha “verde é a nova cor do comunismo”, quanto a dos “CUmunistas” (“comunistas” de merda) transgênicos, a serviço de latifundiários e de mulrtinacionais do agronegócio, do pc do b; uma cambada de oportunistas, aparelhistas e carreiristas da pior espécie.

  12. Como o Almeida é alguém que não dá para se discutir, só vou …

    De todas as experiências anteriores que tentei discutir com o Almeida, ele sempre termina com Argumentum ad hominem, (melhor seriam argumentum ad baixaria) insultando todos aqueles que não concordam com ele, só vou colocar aqui o que concordo parcialmente com a lista anterior que é sobre o item 4, a ideologização das posições.

    Realmente nos USA houve uma clara divisão entre Republicanos e Democratas no início da discussão, principalmente porque Al Gore tentou se eleger presidente dos USA com uma plataforma baseada no aquecimento global antropogênico (estou usando este termo, que não é utilizado nem mais pelos aquecimentistas, que preferem o termo Mudanças Climáticas, mas como o autor segue na notação que não se utiliza a mais de cinco anos, não vou contralia-lo, pois louco não se contraria). Logo no momento que Al Gore lança sua plataforma em termos de taxação da emissão de CO2, como os republicanos tem ódio de taxas e impostos eles abraçaram com unhas e dentes o contra-aquecimentismo. Com isto a discussão ficou ideologizada tendo a direita norte-americana ficado contra e os liberais a favor (liberais no sentido que empregam nos USA). Atualmente esta clivagem está diminuindo apesar das pressões tanto de um lado como do outro continuarem.

    Agora esta discussão é meio vazia, pois a primeira grande apoiadora da teoria do AGA foi a Dama de Ferro na Inglaterra, também por motivos políticos, pois ela queria acabar com o poder dos sindicatos de mineiros de carvão e passar a geração de energia para as mãos de empresas privadas. Isto ocorreu e os sindicatos perderam quase todo o poder e a geração foi passada para nuclear pois não gera CO2.

    Só faltando com o meu objetivo inicial vou fazer uma crítica ao argumento de que 97% dos cientistas são favoráveis aos AGA, tive o trabalho de consultar as fontes que se baseiam esta afirmativa e verifiquei que há uma enorme manipulação. Dos 97% dos artigos que apoiam o AGA há dois problemas, todos os artigos que dizem que o CO2 tem influência no clima, como na realidade tem, são considerados pro-AGA, porém a maioria destes artigos, quando escritos por climatologistas e geólogos relativizam este efeito. O segundo item é que na base de dados deste trabalho todos artigos de não especialistas em clima, mas que partem do pressuposto que a temperatura vai aumentar ou aumentou (não inreressa o motivo) são classificados como pró AGA e somente os artigos que dizem que gases de efeito estufa não tem nenhum efeito sobre o clima são considerados contra.

    Dou exemplos, se um biólogo faz um trabalho do tipo: A influência do AGA no futuro da população da Borboleta Monarca. Ele será considerado pró-AGA. Ou se alguém escreve: O aumento da temperatura causado pelo aumento de CO2 é somente 20% do que é previsto …., também é considerado pró-AGA. è mais ou menos o critério utilizado na Lava a Jato, dinheiro do PT é sujo e do PSDB é limpinho.

    1. Faz o seguinte:

      Você é acadêmico, ou pelo menos já foi, então, escreva artigo científico, submeta aos pares, sua negação das teses sobre o aquecimento. Só assim, poderemos apreciar o valor de suas teses. Quem sabe os climatologistas acolhem a opinião de um engenheiro encanador? Ele acolhem qualquer tese consistente, até a de um bombeiro hidráulico, mas nunca a de um engenheiro enganador.

      Até agora, seu nome não consta entre os zero vírgula pentelhésimos por cento, dos trabalhos que refutam a tese do aquecimento global. Escreva ou desapareça.

      1. Almeidinha. Já começou o ataque histérico.

        Olha Almedinha, se queres saber o que faço ou deixo de fazer em termos de ciência, olhe o meu Lattes ou mesmo no Research Gate onde está mais atualizado. Agora o que o Almeidinha faz além de colocar textos de outros na Internet?

        Sabes fazer uma continha mais sofisticada do que uma regra de três?

        Acho que não, então depois de fazeres alguma coisa além de regras de três, manda o teu Lattes e critique o meu.

        Tá bom, fica calminho, tá.

        1. Cadê seu artigo? Mostre unzinho só, fico esperando.

          Mas veja bem, tem de ser avaliado pelos pares, por climatologistas. Não vale artigos do seu blogue particular, nem de páginas tipo “verde é a nova cor do comunismo”. Mostre também linhas de pesquisas e projetos que você tenha atuado em climatologia. Um passarinho me cantou que no seu currículo não consta nada sobre climatologia.

          Não sou acadêmico, mas tenho respeito pela academia. Sei que lá é uma coisa feia, sair dando opiniões categóricas sobre assuntos fora da sua área de atuação científica; a opinião de um físico, pode ser o mais laureados deles, vale a mesma de um bedel, quando o assunto for, por exemplo, sobre botânica. Acadêmicos que saem opinando fora de sua competência acabam confundindo a opinião pública leiga; não cabe a médicos opinar sobre cáculos de engenheiros, nem a estes diagnosticar e prescrever medicamentos a pacientes: cada macaco no seu galho.

          Sou reles anônimo, desconhecido, dou minhas opiniões assim com mais liberdade, para que todos se sintam mais a vontade, para deles discordarem, assim apresento argumentos sem falácia de autoridade.  Você ao contrário, empresta seu verniz acadêmico, manipula dados e gráficos, como se fosse natural da sua área de competência acadêmica, argumenta como se climatologista fosse, quando em realidade é um estudioso- não questiono sua competência nesta área específica – de fenômenos de fluxos hidráulicos. Acho nociva sua atuação negacionista, não só sobre o aquecimento global, mas de toda causa ambiental. Não se trata de um saudável ceticismo científico, a ciência precisa do pensamento crítico, pois se alimenta dele, mas no seu caso é negacionismo mesmo, quase patológico, que lhe causa urticárias confessas. O negacionismo do aquecimento global, diz um climatologista, está para a climatologia, assim como o criacionismo está para a teoria da evolução, é coisa da idade das trevas ou pior.

          Aproveite sua aposentadoria, faça algumas viagens, entreviste cientistas atuantes em pesquisas sobre o clima, veja o que eles têm a dizer.

  13. Sobre o Mito 5 – Reescrevendo a história

    5 – “Nos anos 70 previram uma era do gelo”

    Nos anos de 1970 a nova idade glacial era um consenso, sim. Tem até relatório da CIA dizendo isto.

    http://new.spectator.co.uk/2009/12/the-cias-global-cooling-files/

    Será que o pessoal da CIA não consultou os cientistas americanos sobre o assunto para elaborar o relatório ?

    Sobre este assunto tem todo uma coletânea de documentos aqui, que colocam muitas dúvidas no que o autor do texto sustenta:

    https://stevengoddard.wordpress.com/1970s-ice-age-scare/

    Os climatistas, como o autor do texto, tentam de todas as formas apagar este episódio de “consenso científico” (sic).

    Tentam reescrever a história como se vivessemos no livro do George Orwel, 1984. Pequeno problema: Está tudo publicado.

    Para completar, de paleoclimatologia o autor não entende absolutamente nada, uma vez que apenas toca de ouvido.

    Neste Mito 5, o autor revela que o cheque no final do mês é mais importante do que a verdade e os fatos.

     

  14. John Cook? Skeptical Science?

     

     

    nossa, o cara tira por referencia o sr. John Cook. alguém sabe a profissão dele?

    e no mais, que estória é essa de “ciência cética”? fraco, muito fraco. não vou gastar meu latim, tem tudo disponível oniine já.

  15. Sobre o Mito 6 – Ciência & Marketing: Manipulando o mundo

    6 – “Não há consenso entre os cientistas de que a Terra está esquentando, nem evidência de que isso seja culpa dos seres humanos.”

    Este é o mais infame. O autor martela para mostrar um consenso sobre as causas do pequeno aquecimento de cerca de 0,7C nos últimos 150 anos. Ele mostra uma pesquisa de um picareta chamado John Cook, que ele chama de pesquisador. Na verdade, um ex-cartoonista desempregado que colocou um site para desinformar a opinião pública e para fazer bulling com quem não concorda com o consenso. Aliás, a construção é errada na “genética”. Ciência não é feita de consenso. Política, religião etc são. É o argumento, substanciado em evidências empíricas que faz a ciência. O que os aquecimentistas não possuem. Apenas cenários escabrosos projetados pelos seus modelos obscuros e já miseravelmente falhos (vide gráfico abaixo).

    Sem meias palavras, a pesquisa citada é uma das últimas grandes fraudes científicas publicadas apenas para os ativistas terem um número para bradarem seus impropérios contra quem não se alinha ao consenso de uma minoria que mama nas tetas das agências de pesquisa.

    A pesquisa do picareta causou grande revolta na comunidade científica do clima, em ambos os lados do debate. Mesmo cientistas alinhados com o IPCC escracharam o “paper” do …”pesquisador” (sic).  Ela então foi refeita com bases realmente científicas e os resultados estão publicados (peer-review) aqui:

    http://link.springer.com/article/10.1007/s11191-013-9647-9

    Um trecho do abstract diz:

    “However, inspection of a claim by Cook et al. (Environ Res Lett 8:024024, 2013) of 97.1 % consensus, heavily relied upon by Bedford and Cook, shows just 0.3 % endorsement of the standard definition of consensus: that most warming since 1950 is anthropogenic.”

    Ou seja, o tal consenso de 97,1% virou 0,3%. Explicando, quase ninguém nega que a temperatura da terra se elevou em cerca de 0,7C nos últimos 150 anos. Mas ninguém tem elementos científicos para afirmar com certeza que a causa é humana. Apenas 0,3% dos papers examinado por Cook explicitavam o que ele diz que era 97,1%.

    O que o autor deste artigo aqui não conta, é que dos cerca de 12000 papers “analisados” pelo Jonh Cook (the books) ele descartou 8000 que não tinha posição (!) e só trabalhou, na verdade com 4000. Ora, então o consenso é que não há consenso! Mas vamos em frente.

    Mesmo os cientistas que atuam no lado aquecimentista, como disse acima, relegaram o paper que o autor deste texto aqui cita como fonte confiável, ao lixo:

    “The ‘97% consensus’ article is poorly conceived, poorly designed and poorly executed. It obscures the complexities of the climate issue and it is a sign of the desperately poor level of public and policy debate in this country [UK] that the energy minister should cite it.”

    Mike Hulme, Ph.D. Professor of Climate Change, University of East Anglia (UEA)

    Nem a mídia engajada comprou a história:

    http://www.populartechnology.net/2014/12/97-articles-refuting-97-consensus.html

    Enfim, um lixo de pesquisa. Mais lixo ainda é querer vender ela como crível. Ele só é usado (e foi concebido para) manipular a opinião pública e manter os climatistas mobilizados.

    Acho que neste Mito 6 o autor foi extremamente desonesto.

    1. Esqueci desta…

      O autor diz:

      Agora vamos à segunda parte: há evidências de que isso seja causado por seres humanos? Em outras palavras, existe uma impressão digital humana no clima? Quem responde a essa pergunta são os satélites, esses diabólicos instrumentos da “ideologia aquecimentista”.

      Ao contrário. Os dados de satélite (UAH e RSS) são os preferidos dos cientistas céticos. Pois eles não mostram nada de anormal nas temperaturas da terra, ao contrário dos dados de temperatura terrestres da NASA que o autor dá crédito abaixo.

      O autor montou uma falácia descarada para conceber este “mito”. Alguns climatistas mais doentes andaram, inclusive, atacando os cientistas que mantém os conjuntos de temperatura via satélite, pois eles não estavam conformando com a narrativa doentia do “fim do mundo é amanhã”. Um terror.

      Ele quer posicionar os cientistas céticos do clima como pessoas que não acreditam em satélites! Que má fé. Aprendeu com o Joh COok, com certeza.

      Por que ele não apresenta os gráficos de temperatura mundial medidos por satélite ? SImples, por estes dados o hiato ou pausa (19 anos sem alterações na temperatura) fica claro. Já os terrestres, estão cheios de ajustes misteriosos. Mais abaixo, ficará claro a fraude nas temperaturas para decretar o “fim da pausa” ou simplesmente para dar uma forcinha para a  COP 21. Algo de podre acontece na Nasa.

       

       

        1. Negacionismo: Apague essa ideia!

          Contar com meia dúzia de “cientistas” vendilhões e pseudo-
          especialistas para semear a dúvida não é novidade. A indústria
          fóssil está imitando a indústria tabagista. O que é lamentável é
          o truque “colar” outra vez!

          Negacionismo: Apague essa ideia!

          O cigarro causa câncer. Na verdade, dados do Instituto Nacional do Câncer são cristalinos: o tabaco é responsável por 23 óbitos por hora em nosso país; incluindo um quarto das doenças vasculares (incluindo derrame cerebral) e das mortes por angina e infarto do miocárdio (quase metade na faixa abaixo de 65 anos), pela quase totalidade de mortes por bronquite crônica e enfisema pulmonar (85%) e câncer no pulmão (90%, sendo que fumantes passivos representam um em cada três entre os 10% restantes), por quase um terço das mortes decorrentes de formas diversas de câncer (boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, etc.). São nada menos do que 4700 substâncias tóxicas identificadas na fumaça do cigarro (50 das quais comprovadamente carcinogênicas): monóxido de carbono, que gera um composto estável que bloqueia as funções da hemoglobina e é produzido abundantemente pela combustão, cianeto de hidrogênio (o mesmo gás das câmaras de execução), benzeno (cancerígeno, frequentemente ligados a casos de leucemia em trabalhadores do ramo petroquímico), nitrosaminas, cetonas, xileno, tolueno (ou seja, solventes para desde esmaltes de unha até tinta industrial), compostos orgânicos policíclicos, terebentina, alcatrão, níquel e metais pesados (arsênio, cádmio etc.)… A lista é interminável.
           

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    2. No verdadeiro meio científico não há negacionismo.

      No verdadeiro meio científico não há negacionismo. Mas isso está longe de ser suficiente.

      Ao lado, mostramos uma montagem feita a partir de cartaz verdadeiro da EGU2015, na verdade, um espaço para avisos ainda não utilizado (já que no momento em que a fotografei estávamos ainda a algumas horas da abertura do evento). O que ele diz é óbvio: assim como não há defensores da “Terra Plana” ou alguém que afirme que nosso planeta tenha sido criado há 6000 anos, em meio aos especialistas em Geologia, nem, nas seções dedicadas à Paleontologia, alguém que afirme que as formas de vida apareceram, por obra divina, exatamente como são hoje, desprezando todas as evidências de registro estratigráfico, de radioisótopos, de registro fóssil etc., nas seções relacionadas ao clima também não se vê o equivalente, em nosso caso, a criacionistas ou “flat-earthers”: os negadores da mudança climática. Mas o que se esconde atrás do óbvio é que devemos nos preocupar muito, não apenas e talvez nem principalmente com o negacionismo aberto (que é grosseiramente anticientífico), mas com formas mais sutis de fuga do problema da crise climática.

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  16. Agora é que vem a pergunta

    Agora é que vem a pergunta que interessa.

    SE vc acredita que o aquecimento global seja um problema, obviamente só pode apoiar a geração nuclear de energia que vei para substiruir a produção de energia por combustíveis fósseis em larga escala.

    Ou vc não é serio sobre o assunto…

    1. A geração nuclear causa mais problemas do que soluções.

      É uma saída falsa.  Mais de dois terços da energia elétrica produzida no mundo vem de combustíveis fósseis, a geração nuclear não produz um sexto do que vem das termoelétricas alimentadas pelos fósseis. Não há produção de urânio e nem reservas suficientes, para promover a substituição dos fósseis pela geração nuclear, seria necessário acrescentar mais de seis vezes o atual parque gerador nuclear, para promover tal substituição. Isso apenas para a produção de eletricidade, sem falar das outras demandas de energia cumpridas pelos fósseis.

      Se amanhã, por hipótese, entrassem em operação centrais nucleares que substituissem as termoelétricas movidas por fósseis, em uma década elas parariam por falta de urânio, todas reservas atuais estariam esgotadas; teríamos que retornar aos fósseis, limpar toda sujeirada radioativa deixada e pagar os custos dos investimentos não amortizados.

      Os combustíveis fósseis, assim como o urânio, não são renováveis, suas reservas se esgotam no tempo, eles não têm futuro, essa é a grande ilusão da Era Industrial. No futuro, os historiadores olharão a era atual, em função da queima e destruição de recursos, como gráfico seguinte, estamos na eminência do esgotamento de muitos desses recursos:

      O modo de produção capitalista, por ser um processo incessante de acumulação de riqueza nas mãos de seus promotores e dirigentes, se alimenta e promove a ilusão das atividades econômicas em perpétuo crescimento. Tal possibilidade está excluída  do mundo físico, as ciências que o estudam, a física, a geologia, a ecologia, a geografia, etc, não respaldam essa hipótese. É impossível sobre um espaço limitado, o planeta Terra, por exemplo, crescer ilimitadamente; mas existe “”ciência”” econômica que acha que é possível, em geral,  os que a praticam acreditam que o fenômeno econômico se reume ao processo do dinheiro virar mais dinheiro; como esse é expresso em um numeral e os números podem se expandir infinitamente, então eles acham que a economia também pode. Estas pessoas são cegas por uma ideologia, algumas são picaretas ou partidárias da tese de Luis XV (Depois de mim o dilúvio, foda-se o destino da humanidade), outras são malucas mesmo.

      Sou decrescentista, mas isso não é por escolha ideológica, uma opção baseada apenas numa concepção politico-filosófica. Acho que o decrescimento futuro é inevitável, pelos fatos informados pelo conhecimento científico, de que não temos recursos para sustentar os atuais paradigmas que movem as atividades econômicas, tanto de matéria primas quanto de fontes de energia, a destruição de recursos que o capitalismo promove, tudo para sustentar uma classe de homens mais ricos e poderosos do que Luis XV jamais foi, se voltará contra a humanidade.

      Pense no seguinte fato: durante a Era Industrial, a economia cresceu ao ritmo de doze vezes a cada século, o consumo de energia acompanha essa tendência; se prosseguirmos neste ritmo nos próximos séculos,  antes de chegarmos ao século XXV, a energia dissipada nas atividades econômicas seria a mesma que recebemos do Sol; é como se a órbita da Terra fosse a mesma de Vênus e sabemos que aquele planeta é demasiadamente quente, muito antes de tais níveis de temperatura e consumo de energia estaremos fritos. Desde os anos 1970, tomamos conhecimento dos Limites do Crescimento na economia, já avançamos em conhecimento e sabemos também, que os atuais níveis de atividade não podem ser suportados indefidamente

      Não sou “aquecimentista”, no sentido de ser um militante hiperativista da causa, mas não perfilo entre seus negadores, que são meros ideólogos. Acho que existem problemas ambientais mais prementes do que o aquecimento global, por isso não foco minha militância ambiental nessa causa; a questão do esgotamento e perda de solo, por exemplo, é alarmante e não se faz muita onda a respeito dele. Onde há fumaça, emissão de CO2 e outros gases, há fogo. O problema é a queima, as elites dirigentes resolveram abordar a questão de maneira indireta, o problema está na energia e nos recursos que são usados para obtê-la – veja bem, essa abordagem indireta não a falseia. Ninguém abre mão de queimar, aí mora a resistência às teses sobre o aquecimento, são interesses econômicos e políticos claros que promovem a ideologia dos negacionistas do aquecimento; ela é composta de uma direita reacionária e uma certa “esquerda” dogmática imbuída de uma visão positivista, de leituras mal digeridas, desatualizada ou ignorante de quase um século do conhecimento científico atual.

  17. Sobre o Mito 7 – jogo de palavras & desinformação

    7 – “Os Estados Unidos tiveram um recorde de nevascas no último inverno. Cadê o seu aquecimento global?”

    Pau que bate em Chico, bate em Francisco. As nevascas recordes dos ÚLTIMOS INVERNOS, por si só não provam que não existe “aquecimento global”. Correto. Da mesma forma, outros fenômenos fartamente propagados pelos alarmistas não provam o aquecimento global antropogênico catastrófico (ponto).

    O problema é que não são só as nevascas recordes nos EUA e na Europa. Existe mais uma série de indicadores que mostram que não está tão quente assim. Todos os indicadores climáticos estão normais. Nem o relatório do IPCC de 2013 (AR5) comprovou absolutamente nenhuma influência humana no clima.

    Vamos colocar assim: os cientistas céticos do aquecimento global antropogênico catastrófico concordam que as temperaturas subiram algo como 0,7C nos últimos 150 anos (estão surgindo evidências de que na verdade é apenas um quarto disso, mas deixemos para outra hora). Cientistas céticos também não descartam uma possível influência humana na elevação de temperaturas. Mas é indiscernível e ínfima. Não o suficiente para causar toda esta histeria que vemos até aqui, neste  blog. Os alarmistas histéricos já estão na volta procurando toda a forma de ataques ad-hominem (tenho pena).

    Para saber por que as temperaturas subiram temos que levar em conta que houve um fenômeno chamado LIA (Little Ice Age) entre 1500 e 1850. O sol praticamente dormiu e passou por 2 ou 3 ciclos de baixa atividade solar. O resultado foi fome, doenças e muita migração para o novo continente (américa). As causas da pequena elevação de temperatura são naturais, uma vez que após “”dormir” séculos, o sol voltou com toda a força no século XX. As geleiras derreteram em marcha muito mais acelerada entre 1850 e 1930. Mas o pessoal só mostra a foto de 1880 e a de 2000, não é ?

    Mas, assim como nevascas recordes não derrubam o “aquecimento global”, outros fenômenos que os alarmistas usam para fazer seu hype também não provam o aquecimento global antropogênico.

    Acho que neste Mito 7 o autor do texto foi um tanto mal-intencionado.

  18. Mudanças Climáticas e Combustíveis Fósseis: um Alerta da Ciência
    Mudanças Climáticas e Combustíveis Fósseis: um Alerta da Ciência do Clima – Palestra Publicado em 10 de jul de 2013

    Palestra do prof.dr. Alexandre Araújo Costa (UECE), do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (http://www.pbmc.coppe.ufrj.br/pt/). A fala aconteceu na Faculdade de Economia da Universidade Federal do Ceará, no dia 27 de maio de 2013.
    *LATTES de Alexandre: http://lattes.cnpq.br/9171192196186603

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=pY5K_IpBWTo%5D

  19. Sobre 0 Mito 8 – cheiro de fraude política

    Lembram-se daquele gráfico apelidado de “hockey stick”, de autoria de um sujeito chamado Michel Man ? O mesmo que dizia que era prêmio Nobel para valorizar suas palestras e foi desmascarado pelo próprio comitê do Nobel.

    Ele foi elaborado em 1998 e foi debunkado logo em seguida, por evidentes “erros” e seletividade de proxies, etc etc.

    Mas, assim mesmo ele apareceu no relatório do IPCC de 2001 e causou um frenezi. Este era o efeito esperado, conforme atestaram depois os e-mails do Climategate I.

    Ele foi retirado dos relatórios do IPCC posteriormente, pois a fraude foi grosseira. Ele contradizia o próprio relatório do IPCC de 1990, excluía o Período Quente Medieval (MWP, fartamente documentado pela literatura científica) e exagerava a LIA (Little Ice Age), para então fazer a temperatura subir na vertical. Não só isso, como os proxies selecionados não mostravam o aquecimento desejado, ele emendou dados instrumentais no final (a partir de 1960), em uma construção bizarra e feita mesmo para iludir (tem até livro de muito sucesso contando toda a fraude).

    Mas ele serviu para perpetuar o meme das mudanças climáticas, especialmente para os climatistas terem alguma coisa para bradar suas palavras de ordem. A ciência foi corrompida em função de ideologias neo-malthusianas e por interesses econômicos fortíssimos.

    O gráfico acima não é diferente. O objetivo dele é “provar” que não há pausa  de 19 anos sem aquecimento. Na verdade, neste século, as temperaturas estão em queda, mesmo com as emissões recordes de CO2.

    O problema, é que quando ele foi lançado, já havia mais de 50 explicações para a pausa, inclusive dos cientistas aquecimentistas (veja a lista atualizada que agora está perto de 70, aqui: http://hockeyschtick.blogspot.com.br/2014/11/updated-list-of-64-excuses-for-18-26.html)

    Esta contradição levantou suspeitas. Eis que surge um whistleblower (empregado da NOAA) que admitiu que os dados foram severamente torturados.

    Isto motivou um pedido do congresso americano (FOIA) para que a NOAA revelasse os dados usados no gráfico. A NOAA está se negando a fornecer estas informações. Veja só… Eles fizeram um gráfico, publicaram, revisado por pares (rsrsrs) e não querem fornecer os dados originais!!! Que ciência é esta ?

    Mais informações sobre mais esta fraude climática para manter os ativistas mobilizados, aqui:

    http://www.climatechangedispatch.com/top-science-groups-tell-congress-to-stop-probing-noaa-s-alleged-misdeeds.html

    Estamos no limiar de 19 anos sem nenhum aquecimento, como mostra a figura abaixo:

    Fonte: http://wattsupwiththat.com/2015/09/04/the-pause-lengthens-yet-again/

    Acho que neste Mito 8 o autor foi fraudulento.

    1. É meu filho, tá falando
      É meu filho, tá falando bobagem. Tá no hora de parar de seguir paginas politicas e procurar literatura cientifica.

      Os dados e pesquisas te contradizem. Já houveram mais de 10 estudos confirmando o q vc nega. Esses malucos conspiracionistas não devem nem conseguir explicar simples perguntas sobre a area se confrontados diretamente, sem google pra copiar e colar.

  20. Sobre o Mito 9 – O mundo paralelo e virtual do autor

    9 – “É tudo modelo. Se você torturar o modelo, ele te diz qualquer coisa.”

    Neste mito vamos dissecar o reducionismo e a sua pretensa ilusão de tapar o sol com a peneira. Os modelos climáticos, literalmente, não servem para nada, a não ser manipular a sociedade para fabricar uma “crise climática”. A sociedade com medo, pressionará os políticos para tomarem medidas. Medidas estas, que só atendem interesses do 1% do mundo e das grandes corporações que estão faturando como nunca vendendo usinas eólicas e solares para os países em desenvolvimento.

    Mas, vamos lá:

    “Modelos são grandes conquistas da humanidade. Mais até do que a mandioca. “

    Gracinha infame…

    “Se não houvesse modelos, os aviões teriam de ser testados pela primeira vez na prática, depois de construídos – quem sabe, com uma tripulação de “céticos” da modelagem a bordo.”

    Esta é a vontade expressa do autor. Matar os céticos. Uma coisa, os cientistas céticos acreditam e até trabalham em modelos. Eles não são contra modelos, mas sim pela forma como são parametrizados. O problema não está nos modelos, está nos parâmetros. Assim, o autor nos tenta desviar de novo, pintando céticos como atrasados e os que aceitam a manipulação, os “expertos”. Muitos dos modelos que o IPCC usa atualmente foram elaborados pelos que são hoje “céticos”, pois ao notar a corrupção e os interesses que fazem os parâmetros dos modelos (por exemplo, a sensividade da atmosfera ao CO2, o principal), eles caíram fora do IPCC e hoje passaram para o lado das pessoas honestas.

    “Como dito acima, modelos de clima (representações matemáticas da Terra, com atmosfera, polos, superfície e mares) precisam ser testados para “prever o passado” antes de colocados para rodar e simular o futuro – ou seja, simular as condições das últimas décadas para ver se a modelagem bate com o que foi medido. Modelos que falham no teste são simplesmente deletados.”

    Vejam só. Ele parece que quer dizer para nós, que os modelos de projetos de aviões (sistema simples e conhecido) são iguais aos modelos do clima (sistema complexo, senão caótico). Ele reduz a diferença dos modelos para iludir o leitor.

    “Dito isso, os vários modelos climáticos globais têm personalidades matemáticas distintas, que lhes introduz vieses. O modelo do Centro Hadley, do Reino Unido, mostra um mundo em média mais seco no futuro. O modelo japonês Miroc mostra um mundo em média mais úmido. Para diluir o viés e reduzir a chance de erro, o IPCC usa mais de duas dezenas de modelos globais. E eles dão resultados incrivelmente parecidos.”

    Usa mais de dias dezenas de modelos globais, que erraram TODOS. Todos errados. Mas, parece que “não vem ao caso”.

    Uma figura pode mostrar exatamente o que falamos:

    [video:https://youtu.be/_xZfqM-Ddi8%5D

     

    Caso o leitor se interesse em conhecer as limitações dos modelos que nossos ativistas colocam no altar de sua santa igreja,  tem muito mais em: http://wattsupwiththat.com/?s=models+fail

    Acho que neste Mito 9 o autor perdeu totalmente a noção da realidade

  21. Sobre o Mito 10 – Bulling científico para “a causa” avançar!

    Dentre todos os mitos que o autor inutilmente tenta derrubar, pois entende muito pouco do que ele escreve. Aliás um texto de péssima qualidade, talvez válido para o contexto de 8 anos atrás, quando se vivia o pico da histeria do “aquecimento global antropogênico catastrófico” e qualquer besteira que fosse escrita ganharia ares de algo crível. Fomos muito idiotas em acreditar em toda aquela sequência de acontecimentos que visavam simplesmente fazer engenharia social com o mundo.

    2005 Hollywood entra na história com o filme “O dia depois de amanhã”.

    2006 Al Gore lança seu filme de ficção científica, como se documentário fosse.

    2007 o IPCC lançou seu pior relatório (AR4), de baixa qualidade e beirando o alarmismo fraudulento (houve evasão em massa de cientistas, fazendo sérias denúncias. Aqui: http://resistir.info/climatologia/mentira_aquec_global.html).

    O Hockey Stick, gráfico já conhecido como fraude, estava em alta, assim como os alarmistas de plantão. Surgiram Pequenos Al Gores em todo o mundo. Em verdade, ainda há treinamentos ministrados pelo Al Gore, para espalhar o alarmismo pelo mundo (aqui: http://www.climaterealitytraining.org/florida/).

    O “marco zero” do alarmismo, a audiência de James Hansen, cientista da NASA no congresso americano (a pedido do então senador … Al Gore), deu-se em 1988.

    Ele foi marcado por fraude:

    “And did you also alter the temperature in the hearing room that day?

    … What we did it was went in the night before and opened all the windows, I will admit, right? So that the air conditioning wasn�t working inside the room and so when the, when the hearing occurred there was not only bliss, which is television cameras in double figures, but it was really hot. …

    So Hansen’s giving this testimony, you’ve got these television cameras back there heating up the room, and the air conditioning in the room didn’t appear to work. So it was sort of a perfect collection of events that happened that day, with the wonderful Jim Hansen, who was wiping his brow at the witness table and giving this remarkable testimony. …

    Fonte: http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/hotpolitics/interviews/wirth.html

    Um dos interessados e participante, parceiro de Al Gore, Senador Tim Wirth, admite que, não somente a data foi escolhida (eles consultaram o serviço meteorológico) como abriram as janelas do congresso para o ar quente entrar durante a noite, de modo que a Audiência Pública com o cientista fosse realizada em um calor insuportável. Veja só, leitor. A coisa começou assim.

    O histórico acima é necessário para situar o contexto atual.

    Os cientistas procuram não acusar os outros com ataques ad-hominen. O debate é de ideias, teses, hipóteses, teorias etc. Não é nada pessoal, como não deve ser. Como eles não podem falar mal dos colegas cientistas (que só está sendo agredido por que provavelmente está certo…) eles contratam canetas-pagas para fazer o trabalho sujo, como é o caso do autor deste “textículo”. Em minha opinião, é um ataque covarde. Mas não muito diferente do que é feito no exterior por figurinas carimbadas que escrevem no The Guardian.

    É preciso entender que apesar de não falar o nome, os 2 cientistas são figuras públicas conhecidas e respeitadas. O prezado leitor tem que entender um dos fatores que contribuem para que eles tenham baixa produção científica, se é que tem.

    Receita para prejudicar cientistas dissidentes:

    – Formule uma hipótese e durante décadas só forneça verbas para pesquisas desde que investiguem a sua hipótese.

    – Financie pesquisas através de fundações, institutos e universidades para assuntos que confirmam a sua hipótese. Nunca ao contrário.

    Sem projetos, sem publicações.

    Então, depois, acuse eles de não terem publicações.

    O fato é que o que estes cientistas estão denunciando possue uma lógica não contaminada por interesses excusos. E isto incomoda. Eles lembram o estilo “Requião” da ciência. A Ciência precisa deles. O Brasil precisa deles.

    Simples assim.

    Acho que neste Mito 10 faltou coragem ao autor.

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