CQC, quando a televisão se legitima

A reportagem do CQC com o animal que agrediu um haitiano é daqueles momentos altos da televisão, como agente civilizatório, como defensora dos valores mais legítimos do país.

Seria interessante entender o que levou a essa guinada do CQC. Um trabalho exemplar devolvendo os criminosos aos subterrâneos de onde saíram por conta dos estímulos de intolerância emanados do chamado jornalismo de opinião.

 

Enviado por Odonir Oliveira

Do Diário do Centro do Mundo

O vídeo com o agressor do haitiano mostra que a saida de Marcelo Tas foi uma bêncão para o CQC

“Parem o mundo”, escreveu um internauta ontem no Twitter. “O DCM como fonte do CQC? Parem o mundo.”

 Também estranhei ao saber que o CQC nos usara no vídeo em que um repórter fez educadamente com um boçal desvairado o que ele fizera selvagemente com um frentista haitiano.

Minha lembrança mais vívida do CQC foi uma abjeta caçada empreendida contra Genoino com a ajuda de uma criança.

Mas então, agora no Facebook, um outro internauta matou a charada. “O careca não está mais lá.”

Pronto. Agora estava tudo esclarecido.

A saída de Marcelo Tas abriu a perspectiva de fazer conteúdo interessante num programa tolo, reacionário e sem público.

O vídeo do doente – seu nome é Daniel Barbosa — é uma prova disso.

Conteúdo bom e surpreendente sempre traz recompensas: a reportagem, feita com autoridade por Juliano Dip, viralizou nas redes sociais. Muitas pessoas se sentiram vingadas. Raras vezes alguma coisa provocou tanta repulsa na internet como o assédio brutal ao indefeso frentista haitiano, chamado — adorei o nome — Flaubert.

Flaubert foi ouvido por Dip. Contou que deixou a mulher e os filhos no Haiti, onde era professor de matemática. Está há cinco meses no Brasil, e fala algumas palavras de português. Um colega frentista — brasileiro — disse que Flaubert é um funcionário exemplar.

Dib pediu desculpas a ele em nome dos brasileiros, num dos melhores momentos da reportagem.

Tirar Tas foi metade do trabalho para dar inteligência ao CQC. A outra metade foi colocar um novo diretor, Dan Stulbach.

Stulbach é um cara arejado, uma boa referência para os jovens espectadores do CQC.

Numa fala no programa, citou seu passado de militância. Falou nas Diretas Já, que acompanhou ainda garoto. Disse que foi cara pintada, o movimento jovem que ajudou a tirar Collor. Sublinhou que acha uma bobagem esta história de volta dos militares.

E mais importante: lembrou ao público que corrupção não é coisa que venha de um lado só.

Sulbach arejou o CQC

Só uma cabeça diferente da de Tas poderia conceber o quadro em que foi feito o vídeo do valentão fantasiado de policial.

O quadro se chama Haters, e se propõe a expor gente que espalha ódio. São, quase sempre, perfeitos idiotas, como o que atacou o haitiano.

Alcançado pelo CQC, Barbosa limitou-se a invocar o “Foro de São Paulo”. Estava na cara que ele não sabia nada sobre o Foro, exceto que representava uma terrível ameaça comunista.

Toda a coragem diante do haitiano subitamente desapareceu. Barbosa deu um jeito de correr da entrevista.

Falar no Foro revelou que ele é de alguma forma influenciado por Olavo de Carvalho. OC vem turvando mentes de muita gente sem nenhum preparo intelectual com sua pregação rasa e apocalíptica na qual o socialismo, aqui incluídos PT e PSDB, representa o inferno.

Mexa num idiota que pede intervenção militar e coisas do gênero e você vai encontrar alguém intoxicado pelas imbecilidades de OC.

Parece que enfim há coisa nova e boa na tevê brasileira. Quanto vai durar num ambiente dominado pela estupidez representada por figuras como Danilo Gentili e Rachel Sherezade, aliás exemplos de haters?

Vamos ver como a audiência reage.

Torço para que o público responda bem. Se isso acontecer, vai ser uma ruptura com o lixo direitista que as emissoras de tevê empurram para os espectadores todos os dias e todas as horas.

 

Luis Nassif

48 Comentários

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  1. A Band teve este lapso de

    A Band teve este lapso de brilho por esta reportagem do CQC (e inclusive pelo tom duro logo em seguida adotado pelo Dan Stulback).

    Entretanto, logo após voltou ao pântano com o Boris Casoy e seus jornalismo de opinião que estimúla criminosos como este que agrediu o haitiano.

    A Band teve o momento de brilho com o CQC, mas voltou ao pântano com o jornalismo CCC.

  2. Paulo Nogueira explica:

    O vídeo com o agressor do haitiano mostra que a saida de Marcelo Tas foi uma bêncão para o CQC

    “Parem o mundo”, escreveu um internauta ontem no Twitter. “O DCM como fonte do CQC? Parem o mundo.”

      

    Também estranhei ao saber que o CQC nos usara no vídeo em que um repórter fez educadamente com um boçal desvairado o que ele fizera selvagemente com um frentista haitiano.

    Minha lembrança mais vívida do CQC foi uma abjeta caçada empreendida contra Genoino com a ajuda de uma criança.

    Mas então, agora no Facebook, um outro internauta matou a charada. “O careca não está mais lá.”

    Pronto. Agora estava tudo esclarecido.

    A saída de Marcelo Tas abriu a perspectiva de fazer conteúdo interessante num programa tolo, reacionário e sem público.

    O vídeo do doente – seu nome é Daniel Barbosa — é uma prova disso.

    Conteúdo bom e surpreendente sempre traz recompensas: a reportagem, feita com autoridade por Juliano Dip, viralizou nas redes sociais. Muitas pessoas se sentiram vingadas. Raras vezes alguma coisa provocou tanta repulsa na internet como o assédio brutal ao indefeso frentista haitiano, chamado — adorei o nome — Flaubert.

    Flaubert foi ouvido por Dip. Contou que deixou a mulher e os filhos no Haiti, onde era professor de matemática. Está há cinco meses no Brasil, e fala algumas palavras de português. Um colega frentista — brasileiro — disse que Flaubert é um funcionário exemplar.

    Dib pediu desculpas a ele em nome dos brasileiros, num dos melhores momentos da reportagem.

    Tirar Tas foi metade do trabalho para dar inteligência ao CQC. A outra metade foi colocar um novo diretor, Dan Stulbach.

    Stulbach é um cara arejado, uma boa referência para os jovens espectadores do CQC.

    Numa fala no programa, citou seu passado de militância. Falou nas Diretas Já, que acompanhou ainda garoto. Disse que foi cara pintada, o movimento jovem que ajudou a tirar Collor. Sublinhou que acha uma bobagem esta história de volta dos militares.

    E mais importante: lembrou ao público que corrupção não é coisa que venha de um lado só.

    Sulbach arejou o CQC

    Sulbach arejou o CQC

    Só uma cabeça diferente da de Tas poderia conceber o quadro em que foi feito o vídeo do valentão fantasiado de policial.

    O quadro se chama Haters, e se propõe a expor gente que espalha ódio. São, quase sempre, perfeitos idiotas, como o que atacou o haitiano.

    Alcançado pelo CQC, Barbosa limitou-se a invocar o “Foro de São Paulo”. Estava na cara que ele não sabia nada sobre o Foro, exceto que representava uma terrível ameaça comunista.

    Toda a coragem diante do haitiano subitamente desapareceu. Barbosa deu um jeito de correr da entrevista.

    Falar no Foro revelou que ele é de alguma forma influenciado por Olavo de Carvalho. OC vem turvando mentes de muita gente sem nenhum preparo intelectual com sua pregação rasa e apocalíptica na qual o socialismo, aqui incluídos PT e PSDB, representa o inferno.

    Mexa num idiota que pede intervenção militar e coisas do gênero e você vai encontrar alguém intoxicado pelas imbecilidades de OC.

    Parece que enfim há coisa nova e boa na tevê brasileira. Quanto vai durar num ambiente dominado pela estupidez representada por figuras como Danilo Gentili e Rachel Sherezade, aliás exemplos de haters?

    Vamos ver como a audiência reage.

    Torço para que o público responda bem. Se isso acontecer, vai ser uma ruptura com o lixo direitista que as emissoras de tevê empurram para os espectadores todos os dias e todas as horas.

    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-video-com-o-agressor-do-haitiano-mostra-que-a-saida-de-marcelo-tas-foi-uma-bencao-para-o-cqc-por-paulo-nogueira/

    1. Santa bobagem.
      Trocou o

      Santa bobagem.

      Trocou o apresentador, não redator ou estilo do programa.

      A direção toda continua a mesma, assim como a linha editorial.

      Assim como os fanaticos religiosos, há os políticos,.

      Semana que vem aparece alguém tirando sarro de um petista e pronto.

      O programa volta a ser boçal.

      Dan Stulbach é um mero interlocutor, o formado do programa pertence a Cuatro Cabezas, sendo que não há sequer uma pessoa da Band envolvida na produção. 

      Quanta boabagem, senhor.

       

  3. Bully vs. bully

    Esse tipo de toioba sempre existiu, mas antes das redes sociais e do smartphone não iam além da mesa de truco no boteco.

    Da reportagem acho que fica só o gosto da revanche mesmo: o bully articulado colocando o bully mentecapto em seu devido lugar.

    Mas a televisão não se legitima ao ignorar o nome do frentista Haitiano…

  4. Momento raro na televisão

    Momento raro na televisão aberta brasileira: bom jornalismo. 

    É preciso lembrar aos incautos que a ascenção do nazismo na Alemanha foi estimulado pela própria elite alemã que temendo o comunismo resolveu apoiar as ações de um maluco que soube explorar os ressentimentos dos alemães e fazer o estrago que a história registra.

    No Brasil, a mídia, globo à frente, criou e fomentou o ambiente político para o surgimento desse tipo de psicopata de extrema-direita truculento com pensamento desconexo mas uma certeza os comunistas vão tomar o Brasil e isso legitima todo tipo de violência.

  5. Uma informação útil

    De onde esse cara é gerente de vendas?

    Seria bom organizar um boicote ao lugar, até que ele seja demitido.

    Todo castigo pra esse sujeito é pouco!

    1. Deve ser mentira. Esse cara,

      Deve ser mentira. Esse cara, a meu ver, tem alguns parafusos frouxos. É impossível uma mente sã produzir tanta imbecilidade. 

      Sua fixação em fardas e “pulícias”( a casmiseta parecer ser da PF) é bem sintomático. No ato de humilhação ao haitiano Flaubert usava uma “farda” camuflada, óculos escuros e voz emulando militar. 

      O engraçado, se não fosse trágico, é ele se achar “ariano”(afirma ser descendente de alemães, italianos e portugueses) renegar sua origem étnica. 

      Que tempos esses que vivemos!Sermos obrigados a dar vez e voz a gente dessa espécie. É a segunda geração dos Bolsonaros, Olavos, Reinaldos, Augustos, Constantinos, Boris, Sheherazade, Lobões, Caiados e bostas da espécie. 
       

       

  6. A quintessência da ignorância

    O que vi nesse video ignobil foi a quintessência da ignorância. Parabéns ao novo CQC, por ter dado informações ao publico sobre um pouco da historia do Haiti e por ter pedido desculpas em nome de todos os brasileiros;

  7. O melhor de tudo é que o

    O melhor de tudo é que o animal está usando uma camiseta da “Polícia Federal”. So falta, ele ser funcionário da corporação.

  8. A estupidez perdeu a vergonha.

    Propositadamente o meliante traja roupas das forças armadas (camufladas) ou que tragam alguma referência que vincule sua imagem à polícia.

    É um farsante!

  9. O pessoal aqui tá meio

    O pessoal aqui tá meio desinformado.

    O CQC em sua atual fase tem exibido reportagens todas as semanas sobre  os “Haters”. Semana retrasada pegaram um desses malucos do facebook que também destilava ódio e preconceito contra os haitianos.

    Como essa matéria prima de “haters” abunda no país agora, prevejo que muitas outras reportagens virão por aí.

  10. Mano, na boa… se aquele

    Mano, na boa… se aquele animal precisou humilhar um pobre estrangeiro que veio ao Brasil trabalhar como frentista para sustentar a família no Haiti, ele tem que ser trancado numa jaula de zoológico e não numa prisão. Eu pagaria entrada para visitar aquele animal brasileiro num zoológico. Sobre a jaula o nome científico do tal: “chupa-cabra-safado”.  

     

      1. Putz, mano… você tem razão.

        Putz, mano… você tem razão. Se meu comentário chegar ao conhecimento dos fiscais do IBAMA serei processado. Ha, ha, ha… Não vou comparar ele aos insetos porque isto poderia irritar os entomologistas e a Sociedade de Proteção das Formigas Saúvas. Retiro o que disse e retifico tudo após seu comentário e minha digressão. O cara que humilhou o pobre imigrante é um ZUMBI* da direita, que sonha com guerrilheiros comunistas invadindo o Brasil.

        Os zoológicos aceitam Zumbis? Esta é uma pergunta importante e merece ser respondida. Zoológicos recebem animais vivos e um Zumbi é um ex-ser humano, um cara morto que anda por aí como se fosse vivo. Mandarei uma petição exigindo a liberação dos Zumbis nos Zoológicos lá para o STF e aguardarei a resposta sentado. 

         

        *Observação importante: Estou me referindo aos ZUMBIS dos filmes norte-americanos e não ao ZUMBI DOS PALMARES. 

  11. Mudanças na Band ?

    Sei!

    Muito difícil acreditar, pelo padrão do jornalismo Band, que houve alguma mudança de caráter na direção do programa CQC.
    Mais fácil pensar que eles estavam atras de algo cômico e a coisa saiu diferente, alguma coisa que eles considerassem humor – olha que esse conceito tem estrapolado para toda espécie de baixarias, agressões, preconceitos, discriminações, humilhações, mal caratismo, etc, insistentemente conduzidos pelo Marcelo Tas e, agora, porcamente copiado pelo seu dublê, aprendiz de rastejante.

    Os jornalistas da Band, em seus 47 anos, sempre atuaram como aguerrido exército de bajuladores de generais, de ‘escada’ aos empresários golpistas, de serviçais aos políticos da casagrande. Iria a famiglia mudar agora? Estão desembarcando da atual tentativa de golpe ou isso é um disfarce?

    Coisas para se ver.

  12. Esse vídeo é prova que para

    Esse vídeo é prova que para se ter esse tipo de atitude o sujeito precisa estar totalmente desconectado da realidade. Parabéns ao cqc.

  13. A estupidez humana se supera

    A estupidez humana se supera a cada dia. A irracionalidade e o radicalismo caminham juntos e representam o racismo,o ódio e o preconceito. Repugnante e inaceitável !

  14. O melhor foi a visão da falta de coragem ex-machão.

    Não sei se voces notaram, como o reporter parecia alguém que não ia se intimidar com um babaca que utiliza uniforme para parecer homem e elém de tudo era grande, o criminoso só recuou e não teve nem coragem de responder as perguntas, ou seja, quando na presença de alguém que não é imigrante e nem é pequeno o machão virou um pintinho e saiu voando que nem galinha para longe do entrevistador.

    Além da reportagem achei muito boa a atuação do repórter que mostrou como são estes fascistas xenófobos, que além disto são COVARDES.

    1. Além de estar preparado para

      Além de estar preparado para destruir com perguntas e argumentos o que o tal barbosa pudesse responder, o repórter corpulento não se intimidou diante do xenófobo covarde;  tão covarde é o sujeito que não encarou o repórter. No blog da cidadania eu já tinha feito observação semelhante. O cara é muiro valente diante de um imigrante que não domina o português e que está fragilizado física e moralmente; mas diante de alguém preparado, altivo e que lhe faz questionamentos, registrando as imagens para uma emissora de TV, o valentão mostra o que realmente é: UM CRIMINOSO COVARDE.

  15. Mais do mesmo…

    … depois que a rede permitiu que o esgoto viesse à superfície, mas nada do que já não tenhamos visto pelo mundo, do preconceito contra os turcos na Alemanha,  passando pelos muçulmanos na França,  nordestinos em São Paulo…  

    À falta de vermelho à face desse comportamento, ficamos nós, envergonhados e constrangidos.

  16. Ele não está sozinho.
    No

    Ele não está sozinho.

    No começo do ano, no Metrô linha vermelha, uma senhora entrou com sua ilha adolescente e estava passando uma reportagem sobre a situação da Grécia.

    Ela virou e começou a comentar que o Brasil estava muito pior, com milhões de desempregados, adolescentes sem perspectivas indo para o crime e o governo enganando a todos dizendo que estava tudo bem.

    Eu estava sentada bem frente e comecei a contra-argumentar que a situação do país podia não ser a ideal, mas era de longe muito melhor que a da Grécia, Portugal, Espanha e vários países do mundo que ainda estavam sofrendo os resquícios da crise de 2008, incluindo os EUA que contava com bolsões de pobreza e miséria.

    A senhora então falou sobre os nordestinos que deveriam ficar no NE e a vinda dos haitianos e africanos pra cá, tirando emprego dos paulistas e brasileiros.

    Virei pra ela e perguntei de onde eram aqueles cabelos loiros e olhos azuis. Ela disse que era descendente de italianos e alemães.

    Foi a deixa pra eu entrar na questão dos imigrantes. Falei que se o Brasil não tivesse permitido e até incentivado a vinda deles pra cá, no mínimo teriam morrido de fome durante as guerras e não teriam vindo pra  tirar o emprego dos brasileiros, principalmente dos negros que foram jogados na rua, sem direito algum, numa suposta abolição, enquanto os alemães e italianos receberam terras pra se estabelecerem e trabalharem. Alguns sofreram tanto quanto os negros, mas foi a minoria.

    Falei pra ela que isto se chamava xenofobia, preconceito e racismo. Pedi que lesse mais sobre a história do Brasil antes de pregar discriminação a estrangeiros.

    A filha adolescente concordou comigo e ela não gostou nada.

    Despedi-me educadamente, assim como foi o papo, em que a cada observação eu contra-argumentava.

    Ela também foi educada comigo, falava baixo, mas teve que engolir o que eu disse.

    Espero que o papo tenha servido pra refletir um pouco.

  17. NOSSA GRANDE MÍDIA É HILARIANTE/CREDIBILIDADE DISCUTÍVEL

    Caro Nassif, precisou de um programa de humor chamado CQC para mostrar ao Brasil e aos brasileiros sensatos, a inércia e a credibilidade da nossa grande imprensa. Se nossa imprensa não fosse partidarizada (PIG), essa reportagem estaria nos noticiários, mostrando ao cidadão comum a cara deslavada e falta de conhecimento político(analfabetos políticos) desse direitistas fanáticos que ficam humilhando os imigrantes haitianos e as pessoas menos favorecidas nesse Brasil (incluindo os nordestinos). A mídia perdeu uma grande oportunidade de apresentar um jornalismo sério e sem partidarização, deixando isso a cargo de um programa de humor (parabens CQC) que não época do Tas (já foi tarde) não tinha saco para assistir as baboseiras do mesmo. Parece que pessoas novas estão com outra cabeça e mostram ao telespectador que se pode fazer reportagens sérias em um programa de humor. Se outros adentrarem por esse caminho, o Brasil agradecerá e tenho certeza, esses facistas e alienados serão desmascarados e consequentemente diminuirá esse ódio destilado diuturnamente contra os brasileiros menos favorecidos e imigrantes estrangeiros. Essa reportagem é um tapa de luva na cara do Caiado (Senador).

  18. Migrantes que sofrem

    É lógico que não devemos maltratar, humilhar, ou até violentar pessoas por qualquer diferença de gênero, etnia, etc. Mas que eu gostaria que este haitiano e todos os outros migrantes pudessem retornar e viver em sua terra , com seus familiares de maneira digna , decente e que pudessem retornar aqui para nos visitar. Para poder curtir o que o Brasil tem de bom e não para matar a fome que nos seus países não conseguem matar. É triste ver africanos doentes e esfomeados , haitianos sofrendo por causa de tragédias neturais, que o seu governo não solucionam os efeitos, O Nepal é outro exemplo recente de falta de estrutura mínima e vida. Enquanto não temos a solução de problemas como estes, só nos resta repartir o que temos de melhor. Um sorriso, um abraço e a possibilidade deles matarem a sua fome , e não ser mortos por ela é o mínimo que podemos fazer. E como sabemos, os responsáveis pela miséria destas pessoas, são exatamente os que inspiram idiotas como este gaúcho.

  19. Vão elogiando…

    Tá bom, na hora em que eles fizeram uma babaquice daquela lembrem de ser mais contidos e cautelosos. Depois não digam que não avisei.

  20. Vão elogiando…

    Tá bom, na hora em que eles fizeram uma babaquice daquela lembrem de ser mais contidos e cautelosos. Depois não digam que não avisei.

  21. O CQC de TAS estava

    O CQC de TAS estava impreganado de PIG, haja vista aquela perseguição cruel a Genoíno, por uma pobre ciança, tão bem relembrado no post. Mas não podemos nos esquecer que, afora a ignorância de TAS, as imbecilidades e maldades de danilo Gentille, também estava lá o tal Rafinha, metido a besta, sempre lembrando a todos nós que é judeu e gaúcho, como se tais predicados o eximissem de ser melhor, e não aquela besta-fera. 

    Esse sujeito, ao responder ao repórter, o fez tal como aqueles abestados nas manifestações, ou dondocas da elite, que só abiram a boca pra dizer bobagem, como quando entendiam que deveríamos voltar ao regime ditatorial. Prova maior ficou quando ele, talvez mentindo, diz ser descendente de exatamente europeus que também fazem parte da nossa História, vindos como imigrantes, também sofridos e carentes tal como os haitianos. Todos, enfim, vieram pra trabalhar duro, e aqui encontraram razões para viver, ficaram e fincaram suas raízes.

    De fato, todos nós temos que pedir perdão a esses haitianos, que são pessoas merecedoras de nossa generosidade, e jamais desse tipo de humilhação, que nem mesmo os animais devem receber de um homem. Tomara que seja feita justiça num caso tão grave como esse, até para que sirva de exemplo.

     

  22. É bom não esquecermos

    que esse tal de CQC foi o precursor, ou pelo menos um dos precursores, das “reportagens” virulentas, superficiais e manipuladas e carregadas de ódio que fizeram lenvantar dos túmulos uma verdadeira legião de zumbis iguais a esse bandido aí, zumbizada essa que infesta as “redes sociais” há cerca de uma década e que agora começa a emergir para o mundo real. Depois vieram os subprodutos fétidos tipo Gentille, Lobão, Cherazade, Azevedo, Constantino e Aécio Neves, mas quem deu o pontapé inicial foi o CQC!

  23. De todas as mancadas do CQC a

    De todas as mancadas do CQC a mais horrível foi perserguir o criminoso condenado José Genoíno? tenha dó né.

  24. Não vejo televisão, e muito

    Não vejo televisão, e muito menos a Band ou o CQC, então não tenho a menor ideia de se essa reportagem marca uma virada na política editorial deles. Tomara que sim, provavelmente não.

    Mas independentemente disso, é importante que alguém com visibilidade e credibilidade popular diga ao tipo de imbecil covarde que enche a boca com o “Foro de São Paulo”, se veste imitando policial, e se acha no direito de vociferar sua estupidez contra pessoas indefesas, que eles são ridículos. Melhor ainda, ridículos e covardes.

    Porque o fato é que os imbecis perderam a vergonha de sua própria imbecilidade e ignorância, e parecem achar que o grito, a postura arrogante, e a repetição infindável de chavões à la Goebbels substituem a inteligência, a compostura, o raciocínio e a coerência.

    Então precisamos de que alguém – mesmo que seja o CQC – diga, em ambientes frequentados pelos imbecis, que o rei está nu, que o pseudo-miliciano, discípulo do filósofo Olavo de Carvalho, corajoso defensor do Brasil e da brasilidade, não passa de um pateta ignorante e covarde, que intimida gente menor do que ele mas é facilmente intimidado por quem tem mais musculatura física e intelectual, que não sabe do que está falando nem entende o que acontece ao seu redor.

    Talvez assim os imbecis voltem ao seu estado natural, que é o de se envergonhar da sua própria imbecilidade…

  25. O mal estar tem lado

    Na radicalização da luta de classes ora em curso no Brasil, o estado de espírito das pessoas obviamente se altera. Forças sociais e políticas entram em ação, ficam de um lado ou outro, “Fora Dilma” ou “Aceitadilmavez”, e então sobrevém o mal estar. 
    Não é só o mal estar por perder uma batalha aqui, outra acolá, para o outro lado. Não. Mas, sobretudo, o mal estar trazido pela companhia de certos aliados, digamos, um tanto ou quanto “indesejáveis”.
    Fica para um dos lados em luta o mal estar de contar com este moco desvairado denunciado no programa do CQC, os Revoltados Online, o Kim Katiguiri, o Telhada, os carecas do ABC, o Cunha, o Feliciano e outros fundamentalistas. Fica para o mesmo lado, desprovido da ética e moral que cobra do outro, o Bolsonaro e seus rebentos. Ele mesmo, o extremista que encarna e verbaliza o ódio assassino, o único a pregar o fuzilamento dos mais expressivos líderes dos dois lados – FHC e Lula — e que acabou tomando um dos lados.
    Vida que segue. Um dos lados tem um mal estar que a história vai registrando e vai cobrar. E não é o meu lado.

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