Por Vânia
Não sirvo pra quem dá conselho
meu coração
bate sem saber
que meu peito é uma porta
que ninguém vai atender
quem sente
agora está ausente
quem chora
agora está por fora
quem ama
agora está na cama
doente
só corre e nunca chega na frente
se chega é pra dizer: vou embora
sorriso não me deixa contente
e todas as pessoas que falam
pra me consolar
parecem um bocado de bocas
se abrindo e fechando
sem ninguém pra dublar
eu já disse adeus
antes mesmo de alguém me chamar
não sirvo pra quem dá conselho
quebrei o espelho
torci o joelho
não vou mais jogar
meu coração
bate sem saber
que meu peito é uma porta
que ninguém vai atender
http://www.youtube.com/watch?v=VYszGNEp8RQ
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Alfazema, por Cristina Ribeiro
Alfazema
Pelos jardins eu corro vindo
Pelos jardins eu corro rindo
E nas janelas, vasos brancos
De porcelana
Trazem mortas
Todas as rosas amarelas
Todas colheitas de outras eras
No longo curso
Alfazema
Na primavera vem surgindo
Eu me levando a campos limpos
Me agasalhando nos caminhos
Onde alfazema
Fez sorriso
E fez descer no paraíso
Todos os anjos e suas cestas
Para as colheitas de alfazema
Alfazema
Na primavera vem surgindo
Pelos caminhos vou sorrindo
E nas janelas, vasos brancos
Onde alfazema
Fez sorriso
E fez virar um paraíso
Todas colheitas de outras eras
Do longo curso de alfazema
[video:http://www.youtube.com/watch?v=E7lqLIwesoc%5D
o sangue não se torna água
[video:http://www.youtube.com/watch?v=IGv4Ei8Lg58%5D.
Ana
[video:http://www.youtube.com/watch?v=M5DoqnyosZo%5D
Vânia, te conheço pelo blog
Vânia, te conheço pelo blog do Nassif e quase nos encontramos no RJ. Não sei o objetivo do seu texto, mas te juro que te admiro. Sua irreverência e coragem de colocar a cara à tapa te engrandece . Conte comigo. bjos. Ana
Que linda!
Beijão, Ana!
Águas passadas Águas passadas
Águas passadas Águas passadas não movem moinhoNão ha lamento nem ressentimento,Da água que passou tenho muitoO trigo moído o gado engordadoMeu lindo campo cultivado Que egoismo de minha parteSe quisesse as aguas paradasPrisioneiras em minha searaSem corredeiras rio abaixoNem piracemas nem lufadas Águas passadas não movem moinhosMas movem as asas da imaginaçãoImagino onde andam as águasOs lugares por onde passarão Águas passadas não movem moinhosMas fazem marés em meu coraçãoQuerer conhecer o caminho das águasMe dá novo alento, novo rumo, uma direção Águas passadas não movem moinhosMas pra meu coração ribeirinhoAs águas sempre ai estãoInundando minh’almaJamais passarão Fernando ( senhorinimigo) PS: Perdoem a formatação, não sei dessas coisas de informática.