Jornal GGN – A taxa de inadimplência do crédito com recursos livres para as famílias e empresas caiu para 5,1%, em agosto deste ano, de acordo com dados do BC (Banco Central). Em relação a julho, houve redução de 0,1 ponto percentual. Essa é a menor taxa desde junho de 2011, quando ficou em 4,94%. No caso das empresas, também houve redução de 0,1 ponto percentual na taxa de inadimplência entre os meses de julho e agosto, que ficou em 3,4%. A taxa de inadimplência das famílias ficou em 7,1%, com o mesmo nível de redução das empresas em relação a julho. Nesse caso, a taxa é a menor desde julho de 2011, quando ficou em 6,89%.
Para o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, a continuação do crescimento da renda e do emprego são “fatores determinantes” para que haja redução de inadimplência. Além disso, ele informou que os bancos estão mais seletivos na hora de conceder crédito, principalmente o financiamento de veículos, com melhores garantias e melhor análise do perfil dos clientes. No caso dos veículos, ele também citou parcelas menores de financiamento.
O BC considera como inadimplência atrasos superiores a 90 dias. No caso do crédito com recursos direcionados (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa ficou estável tanto para empresas (0,5%) quanto para pessoas físicas (1,8%).
Na avaliação geral, a inadimplência do sistema financeiro manteve-se estável em 3,3%, menor nível da série histórica iniciada em março de 2011. No segmento de pessoas jurídicas, o indicador manteve-se em 2%, a partir da redução de 0,1 ponto percentual no crédito livre e da estabilidade nas operações com recursos direcionados.
Nos créditos a pessoas físicas, a taxa de inadimplência recuou 0,2 ponto percentual no mês, chegando a um total de 4,8%, o menor patamar da série histórica iniciada em março de 2011, resultante da queda de 0,1 ponto no segmento livre e da estabilidade no indicador referente ao crédito direcionado. A variação mensal no segmento de pessoas físicas evidenciou as reduções de 0,3 ponto e 0,1 ponto nas modalidades cartão de crédito e aquisição de veículos, respectivamente.
Com informações da Agência Brasil
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