Total de empresas criadas bate recorde em janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Número de empresas criadas em janeiro de 2016 é recorde para o mês, aponta Serasa Experian

Jornal GGN – O primeiro mês do ano registrou 166.613 novos empreendimentos no Brasil, segundo o indicador de nascimento de empresas apurado pela consultoria Serasa Experian. O resultado é o mais alto para um mês de janeiro desde o início da série, iniciada há seis anos. 

O número é 10,4% maior do que o registrado em janeiro de 2015 (150.958) e 48,0% superior ao apontado no mês anterior (dezembro/2015), quando 112.590 empresas foram abertas.

A análise mostra que os Microempreendedores Individuais (MEIs) tiveram alta de 14,8% em relação a janeiro de 2015: 137.301 contra 119.555. Houve queda de 11,8% na criação de empresas individuais em relação a janeiro de 2015. Ao todo, foram 10.611 companhias nascidas e 12.033 no mesmo mês do ano anterior.

Da mesma forma, as sociedades limitadas registraram número de nascimento negativo de 8,9% em relação a janeiro de 2015: 11.752 na última apuração e 12.903 em janeiro de 2015. O nascimento de novas empresas de outras naturezas também cresceu no primeiro mês de 2016 e chegou a 6.949 contra 6.467, em janeiro/2015: alta de 7,5%.

O setor de serviços continuou sendo o mais procurado pelos empreendedores, com a abertura de 104.357 novas empresas no segmento, o equivalente a 62,6% do total de nascimentos. Em seguida, 47.888 empresas comerciais (28,7% do total) surgiram no primeiro mês do ano e, no setor industrial, foram abertas 13.998 empresas (8,4% do total). Na comparação com janeiro de 2015, houve evolução em todos os segmentos: serviços teve aumento de 62,6%; comércio 28,7% e indústria 8,4%.

Nos últimos seis anos, um crescimento constante na participação das empresas de serviços no total de negócios que surgem no país, passando de 53,2%% (janeiro de 2010) para 62,6% (janeiro de 2016). Por outro lado, a participação do setor comercial tem recuado gradativamente: de 35,3%, em janeiro de 2010, para 28,7%, em janeiro deste ano. Já a participação das novas empresas industriais se mantém estável.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, “o nascimento de novas empresas está sendo determinado pelo surgimento de novos microempreendedores individuais (MEIs) que, em épocas de crise econômica, são caracterizados por pessoas que perdem seus empregos no mercado de trabalho e partem para exercer atividades autônomas”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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