Comentário ao post “Câmara debate inserção do carvão na matzir energética nacional”
Sou da regiao carbonifera catarinense e conheco como ninguem os problemas que a mineracao de carvao trouxe para o meio ambiente e a saude das pessoas (quem conviveu no meio da pirita sabe do que estou falando). A chuva acida destruiu muitas paraisos como Imbituba que so’ agora esta se recuperando. Mas tambem reconheco a grande riqueza que ela trouxe para todas as classes sociais da regiao, tanto que e’ notavel num Brasil onde os negros a existencia de um “burguesia” negra na regiao de Criciuma. Pode parecer romantico, mas e’ assim em todas as cidades mineiras de todo o mundo, mineiro nao tem nada a perder, o fato de as pessoas se sentirem iguais, italianos, negros, polacos, alemaes e “brasilianes”, desciam as minas se despedindo da familia sem saber se voltariam (dado a inseguranca total que existia nos anos 60s), todas as cores desciam as minas e voltavam todos pretos com suas lanternas para tomar uma cachaca no bar do bairro. Conheci varios desse herois. Era comum na minha infancia a cidade parar por dois ou tres dias para resgatar mineiros por que tinha desabado ou explodido uma mina, era comovente ver as mulheres e as criancas na boca da mina esperando o resgate do marido e do pai.
Hoje com as tecnologias desenvolvidas (principalmente nos USA) e’ plenamente viavel (ter cuidade e’ essencial) explorar o setor, tem muito carvao para se tirar no sul de SC e na regiao de Candiota no RS.
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Lendo o comentário me lembrei
Lendo o comentário me lembrei de livros e filmes maravilhosos que tratam das terriveis condições de trabalho desses trabalhores aos longo de séculos. Dos livros talvez o maior clássico seja o Germinal de Zola. Mas me lembro com muita ternura dos livros de A J Cronin, que era médico e trabalhou na região das minas de carvão inglesas. Li vários dos seus ´livros e me lembro dos títulos A Cidadela e Sob a Luz das Estrelas.Livros espetaculares que ajudaram na minha formação humanística e política.
Dos filmes me lembro de dois especialmente: Como era Verde o Meu Vale e Billy Eliot. Este último narrando a tragédia da perda de direitos duramente conquistados a custa de mortes e greves terríves que foi imposta pela desumana Margareth Thatcher.
Lembro também de uma entrevista que assisti com Ozzi Osbourne, ele próprio filho de mineiro e nascido numa região carbonífera da Inglaterra. Ozzi disse que a pobreza era tanta na sua casa e o futuro tão incerto aos jovens que todos tentavam ser músicos para escapar do futuro de pobreza que lhes estava reservado. E não há como negar que o Black Sabbath ianugurou um estilo de música que dá forma a toda esta tragédia humana de um trabalho brutal.
Eu desci a CBCA, meu tio era
Eu desci a CBCA, meu tio era capataz lá na decada de 60 . . .
(Sem título)
[video:http://www.youtube.com/watch?v=vCTDCt2N6Fg%5D
Ledour, muito obrigado!
Vejo com prazer que você pode ser muito mais que um clone do Pr Hariovaldo Almeida Prado.
Quero ver você participar mais com este tipo de texto,
E se você detesta o PT, seus governos, suas ideias, use o espaço do blog para críticas construtivas, e não para repetir o que lê por aí (jornais, veja etc…). Você é certamente muito mais que os boçais donos destes jornais/revistas, e seus jornalistas que abraçam a boçalidadepara garantir o salário no final do mês.
aPENAS PARA ACRESCENTAR,
O
aPENAS PARA ACRESCENTAR,
O carvão brasileiro, este citado no artigo, é o de pior qualidade do mundo.