O erotismo brasileiro de classe deve muito a duas pessoas: o ilustrador Benício e o cineasta Walter Hugo Khouri, que os mais exagerados denominavam de “Bergman brasileiro”.
Podia-se discutir o roteiro de seus filmes, os longuíssimos diálogos, os componentes freudianos. Mas as imagens e as mulheres eram unanimidade.
Nenhum outro cineasta brasileiro teve tanto bom gosto para escolher suas divas e as cobrir com o manto de uma sensualidade elegante. Algumas das atrizes provavelmente só participaram de um filme de Khouri, sequer fizeram carreira cinematográfica. Provavelmente aceitaram apenas um filme sabendo que sua beleza seria eternizada nas cenas gravadas por ele.
Algumas das divas:
Veja mais fotos como esta em Portal Luis Nassif
As Filhas do Fogo – filme completo
http://www.youtube.com/watch?v=fmaWIWZxFAg]
Paola Morra
Karin Rodrigues
Rodsina Malbopuisson
Selma Grei
Amor Voraz – 1984
http://www.youtube.com/watch?v=E91YaY_7LgI]
Vera Fischer
Márcia Rodrigues
Bianca Byington
Cornélia Herr
Noite Vazia – 1964 01:31:21
http://www.youtube.com/watch?v=CajORmdL93s]
Norma Bengell
Odete Lara
Marisa Woodward
As Amorosas – 1968
[video:http://www.youtube.com/watch?v=QgAJ7AuEi5o
Anecy Rocha
Eu – 1987
[video:http://www.youtube.com/watch?v=VGoDeVdOYBc
Christiane Torloni
Nicole Puzzi
Monique Lafond
Bia Seidl
Juntos para Sempre -1991
[video:http://www.youtube.com/watch?v=HF3gZzgu_W8
Vera Fischer
Ana Paula Arósio
Eva Grimaldi
Corinne Cléry
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Sobre a obra de Benício
LOU CARRIGAN – BRIGITTE MONTFORT
LOU CARRIGAN – BRIGITTE MONTFORT
Uma grande série de livros escritos pelo escritor espanhol, Antônio Vera Ramírez, sob o pseudônimo de Lou Carrigan Pagina Pessoal de Lou Carrigan foram publicados no Brasil nas décadas de 60, 70, 80 até o inicio dos anos 90 pela Editora Monterrey (Rio de Janeiro). Mais de quinhentos volumes originais tinham a espiã Brigitte Montfort como protagonista. As capas destes livros (denominados – livros de bolso ou bolsilivros) foram ilustradas por José Luiz Benício da Fonseca, conhecido simplesmente como Benício. Pagina pessoal do Ilustrador Benício Este livros foram publicados em três séries:ZZ7 Série Vermelha; ZZ7 Série Azul e ZZ7 Série Verde. As séries Azul e Verde são reedições da série vermelha. Sendo que na verde mais de um volume da serie vermelha foram publicados num único volume. Foi também publicada uma serie ZZ7 Preta que são alguns volumes selecionados. O escritor Lou Carrigan me enviou uma listagem completa dos exemplares e vou postar brevemente aqui. Assim como as capas dos exemplares que for conseguindo.
O blog do Moziel tem informações interessantes sobre as publicações da “mãe da Brigitte” que era a espiã Giselle Montfort e teve quatro livros publicados. Em quase todos os volumes Brigitte é chamada de “Baby” a filha de Giselle. Blodega
Nos quatro livros com as histórias da mãe de Brigitte (a espiã Giselle Montford – A espiã nua que abalou Paris), não consta o autor, fazendo parecer as próprias memorias da Giselle. As estorias foram escritas pelo famoso e polêmico jornalista David Nasser. Foram originalmente publicadas na forma de folhetim-thriller diariamente no jornal Diário da Noite (Rio de Janeiro) no ano de 1948. O livro Chatô – o rei do Brasil (Fernando de Morais, Companhia das Letras, SP – 1994) relata a história e conta detalhes interessantes. Como Nasser nunca tinha estado em Paris o amigo e fotografo francês Manson lhe descrevia detalhes da capital francesa para o episodio. Há outros detalhes muito engrançados no livro de como Nasser ameaçou “matar Giselle” para receber os salários atrasados de Chateubriand.
Estes quatros livros tiveram varias edições, sendo a primeira em 1952. A editora Monterrey relançou a série em 1964, 1967, 1982. Há uma outra postagem específica sobre os quatro volumes da serie Giselle – a espiã que abalou Paris.
Abaixo algumas das capas das séries ZZ7 vermelha, azul e verde. Em breve irei ampliar a coleção de capas e informações sobre as edições da Monterrey de Lou Carrrigan em que Brigitte Montfort é a protagonista.
Exército Secreto. Ed. Monterrey. 1975. 128 p. ZZ7 – SA, v.314Na casa do Presidente. 1975. 128 p. ZZ7 – SV, v.314 Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no OrkutMarcadores: Antonio Vera Ramírez, Brigitte Montfort, Editora Monterrey, Giselle, Lou CarriganReações:
9 comentários:
Anônimo20 de janeiro de 2012 07:38
que legal!!!
Responder Haley10 de julho de 2012 11:16
Obrigado pelas informações sobre esses livros que fizeram parte da minha vida. Muitos anos atrás (1980, eu tinha uns 15 anos),e toda semana eu ia nas bancas atrás desses livros de bolso e adorava ler as aventuras da Brigitte. Muita saudade daquela época, grande abraço.
Responder JR9 de abril de 2013 11:48
Concordo plenamente, como eu queria reencontrar algum luigar onde pudesse comprar novamentes estes livrosss…
Responder antonio batista23 de abril de 2013 09:39
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Responder Stanislaws booker27 de abril de 2013 04:17
Ola Antonio, concordo plenamente com seu saudosismo.
Sds
Stanislaws
Responder Waldomiro Tomacheski9 de novembro de 2013 06:00
Tenho alguns exemplares desses livros e pretendo vende-los, embora não saber quanto possa valer.
Responder Stanislaws13 de novembro de 2013 15:20
Ola Waldomiro, o preço varia muito com o estado do livro e a raridade (os primeiro numeros são mais raros). Livro não tem muita liquidez na venda. Seu email ficará aqui se aparecer algum interessado poderá lhe contatar. Voce pode dar uma olhada no preços em alguns exemplares que estão a venda no site da Estante Virtual, Mercado Livre …
Boas vendas
Stanislaws
Responder joao carlos santos10 de janeiro de 2014 08:06
Brigitte Monfort faz parte da minha adolescência, sonhava com ela. Não entendo porque, ainda, não fizeram uma série de filmes com a mas BELA e LETAL espiã de que se tem notícia. Uma pena !!!
ResponderRespostas Stanislaws12 de janeiro de 2014 02:55
Ola João Carlos,
No site do Lou Carrigan, tem umas noticias sobre uma negociação que não foi para frente com as filmadoras americanas. Aqui no Brasil a iniciativa que conheço e o documentario: –
O ENCONTRO DE BENÍCIO COM BRIGITTE MONTFORT. No qual a Brigitte seria (foi ?) a atriz Sandra Garcia.
Mas nunca consegui descobrir se este documentario realmente foi feito. Se alguém tiver noticias sobre ele post aqui no Blog.
Sds
Stanislaws
Também tinha a série livros de bolso HH
Na década de 70, era menino e meu pai comprava para mim os livros de guerra HH da Monterrey. As capas eram um primor de arte e eu lembro de ler a incrição Capa de Benício. As histórias, lembro hoje, eram bobinhas, mas sempre baseado em teatro de guerra real como Indochina, Guadalcanal, Batalha da Inglaterra, Batalha de Berlim, etc. Praticamente foi minha introdução na literatura adulta junto com os livros de bolso de ficção científica que meu pai adorava! Estes eram excelentes histórias. Lembro de F R Bessiere e Jimmy Guieu e outros autores.
Era meados da década de 80,
Era meados da década de 80, estava saindo do cinema no hoje Conjunto Nacional. A valorosa equipe volante da TV Cultura, Jairo Arco e Flexa à frente, estava esperando os espectadores sairem do cinema para colher as impressões, para depois jogar no telejornal. Dou de cara com o Jairo Arco e Flexa, que me joga o microfone na cara e pergunta , a queima roupa, o que achei do último filme do Walter Hugo Kouri, que havia acabado de assitir. Dispenso considerações a respeito do filme (um horror do começo ao fim) e fixo-me no pretenso cineasta brasileiro e respondo ao Jairo Arco e Flexa:
“Walter Hugo Hhouri é a imitação, da imitação, da imitação de alguém que um dia pretendeu imitar Bergman”.
Jairo Arco e Flexa riu muito. A entrevista, lamentavelmente, não foi ao ar.
Fernando, não me lembro
Fernando, não me lembro disso…
Você tem certeza de que foi assim mesmo?
Dei muita risada com seu post.
Sequência de abertura de “Eros, o Deus do Amor”
Apesar da pretensão, que o leva às vezes a ser kitsch quando quer ser chic, Khouri foi um cineasta importante. Realmente, nesse quesito da beleza feminina foi imbatível. Segue a bela sequência de abertura de Eros, o Deus do Amor, de 1981,com Maria Cláudia, Kate Hansen, Kate Lyra, Monique Lafond, Dina Sfat, Lilian Lemmertz,Nicole Puzzi, Selma Egrei, Norma Bengell, Denise Dumont, Renée de Vielmond, Christiane Torloni, etc… A trilha, de Rogério Duprat, também é excelente.
[video:http://www.youtube.com/watch?v=9oPbja31CC8%5D
FALTOU A MUSA
LN comete uma “heresia” ao falar das “mulheres de Khouri” e passar batido exatamente pela mais bela, a mais misteriosa, a mais instigante e sua eterna musa, Lilian Lemmertz, a nossa Romy Schneider e mãe da Julia.
Entre os 24 filmes adultos feitos por Khouri (fez um infantil), 14 foram realizados no período em que Lilian atuou no cinema até sua prematura morte aos 48 anos e desses ela participa em 9, sendo o primeiro em 66, “As Cariocas”, sua primeira atuação no cinema. Lilian nasce em 1937 e morre em 1986 de enfarte do miocárdio, Romy nasce em 1938 e morre em 1982 de parada cardíaca e meu coração abalado, nunca mais palpitou como antes no escurinho do cinema.
Eu só vi ‘Noite Vazia’
Mas achei um ‘clássico’ e excelente filme.