Bergamo: Campanha de Alckmin não sabe se bate em Bolsonaro ou Haddad

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A campanha de Geraldo Alckmin está perdida: não consegue decidir se bate preferencialmente em Jair Bolsonaro, que lidera a última pesquisa Datafolha com 28% das intenções de voto, ou em Fernando Haddad, que tem 16%, enquanto o ex-governador de São Paulo amarga um quarto lugar, com 9%. 
 
Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha desta quinta (20), Alckmin revelou que sua equipe está dividida durante um jantar com correligionários. Ele aproveitou para fazer uma enquete, e a maioria dos tucanos respondeu que a campanha deveria focar em desconstruir Bolsonaro.
 
“O próprio Alckmin tinha dúvidas, mas ponderava que criticar demais Haddad e o PT poderia fortalecer o discurso e aumentar as intenções de votos no capitão reformado. Nesta semana, ele intensificou a carga contra ambos”, anotou Bergamo.
 
Na tentativa de animar os aliados, Alckmin argumentou que ainda pode surpreender de última hora, como fez Aécio Neves em 2014. 
 
Durante a maior parte da campanha, Aécio ficou atrás de Marina Silva. Mas, numa virada na reta final do primeiro turno, o tucano ultrapassou a ex-senadora e foi ao segundo turno contra Dilma Rousseff. Perdeu.
 
A diferença é que Aécio tinha terreno livre para se posicionar, de maneira radical, como o candidato mais viável contra a continuação de um governo PT. Agora, Bolsonaro tem tirado do PSDB esse protagonismo.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. Recuperar as energias

    Se bater muito poderá nas duas frentes, Bozo e Haddad, porderá se desgastar e perder muitas energias. Melhor que sua equipe de acessores providenciem algumas merendas extras…..

  2. Saída pra Alckmin

    Dória, FHC, Centrão etc. já enfiaram uma faca nas costas do Alckmin.

    Alckmin deveria sair da política num grande lance: usar o seu tempo de TV pra denunciar seus traidores, como Temer tem feito. Revelar ao público as grandes sacanagens que ele conhece. Seu programa de TV seria campeão de audiência.

    Depois, desistir da candidatura no último debate e ir descansar em seu sítio em Pidamonhangaba.

  3. Antes que eu me aborreça…

    … como no samba, ora, bate com a cabeça. Em quem ou aonde, não interessa.

    (só não sei se eles ainda têm cabeça pra bater, ou se já perderam também)

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