Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro afirmou que não pretende entregar seu aparelho celular para perícia, mesmo que exista determinação judicial para tal.
“Eu não sou diferente de ninguém. A lei me atinge, mas eu sou o presidente da República. Jamais eu entregaria um telefone meu”, afirmou, segundo informações do jornal Folha de São Paulo. “Só se fosse um rato para entregar o telefone”.
O presidente disse ainda que uma decisão judicial nesse sentido seria “uma afronta”.
O ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), encaminhou à PGR (Procuradoria-Geral da República) pedidos de partidos e parlamentares de oposição para que o telefone do presidente seja apreendido e periciado.
De acordo com o ministro, é de responsabilidade da PGR analisar as acusações que constam nas representações. O encaminhamento ao Ministério Público Federal é praxe em casos de casos do tipo.
“Só se fosse um rato para entregar o telefone”.
Vamos memorizar esta frase.
Ele não é obrigado a provar seus próprios crimes.
O Oficial de Justiça irá cumprir a determinação judicial. Em caso de recusa do réu, o mesmo receberá voz de prisão, será detido e levado à presença da autoridade. Não pode chorar quando o homem da capa preta mandar algemar e conduzir à prisão…