Catarina e Jarirí – uma paixão sobre-humana

Entoncis, acunteceu uma cousa qui eiles num ispéravam, as trêis gata deram um rugido i correru in diréssão ao rio, o qui feiz eiles ficarem muito préucupados. U qui siria aquilu? Será qui éilas sintiram u chero du pirigo? Farejaram arguém di tocaia?

Indaí, Jarirí falô:

– Uilsso num é nada bão, éilas só pódi tê ido atacá arguma cousa. Ieu to achanu qui são us capanga inditraizi das moita. 

– Se for uilsso, Jarirí, lógo lógo a jienti vai iscuitá tiros i gritos vindo na diréssão du rio.

– Sim, ié vérdadi Tuxo. U qui a jienti faizi? Vamo isperá as gata, ir inditraizi déilas ou vamo cuntinuá a viaje?

– Ieu achu mió a jienti isperá aqui, falo sô Jair. Num démóra, a jienti vai iscuitá barulhos chéganu cá. U qui ucê acha, Vardí?

– Ué, ucêis num tão iscuitanu a buraiada? Faizi tempo qui ieu to iscuitano.

– A jienti num tem os zuvido qui ucê tem, Vardí. Conta lógo u qui ucê tá ouvino.

– Paréci uma correria nu mei du mato, as gata tão ruginu bastante, parecenu qui tão muitu brabas.

Redação

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