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  1. Petroleiros convocam greve de 72 horas contra o caos de Temer e

    Brasil 247

    Petroleiros convocam greve de 72 horas contra o caos de Temer e Parente

     

    A Federação Única dos Petroleiros e seus sindicatos filiados convocam a categoria petroleira para uma greve nacional de advertência de 72 horas. Os trabalhadores do Sistema Petrobras iniciarão o movimento a partir do primeiro minuto de quarta-feira, 30 de maio, para baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, contra a privatização da empresa e pela saída imediata do presidente Pedro Parente

    26 de Maio de 2018 às 21:25

    Da Federação Única dos Petroleiros – A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos filiados convocam a categoria petroleira para uma greve nacional de advertência de 72 horas. Os trabalhadores do Sistema Petrobras iniciarão o movimento a partir do primeiro minuto de quarta-feira, 30 de maio, para baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, contra a privatização da empresa e pela saída imediata do presidente Pedro Parente, que, com o aval do governo Michel Temer, mergulhou o país numa crise sem precedentes. 

    A atual política de reajuste dos derivados de petróleo, que fez os preços dos combustíveis dispararem, é reflexo direto do maior desmonte da história da Petrobrás. Os culpados pelo caos são Pedro Parente e Michel Temer, que, intensifica a crise ao convocar as força armadas para ocupar as refinarias. A FUP repudia enfaticamente mais esse grave ataque ao Estado Democrático de Direito e exige a retirada imediata das tropas militares que estão nas instalações da Petrobrás.

    A greve de advertência é mais uma etapa das mobilizações que os petroleiros vêm fazendo na construção de uma greve nacional por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria. Os eixos principais do movimento são a redução dos preços dos combustíveis, a manutenção dos empregos, a retomada da produção das refinarias, o fim das importações de derivados de petróleo, não às privatizações e ao desmonte da Petrobrás e a demissão de Pedro Parente da presidência da empresa. 

    Já neste domingo, 27, os petroleiros farão novos atrasos e cortes de rendição nas quatro refinarias e fábricas de fertilizantes que estão em processo de venda: Rlam (BA), Abreu e Lima (PE), Repar (PR), Refap (RS), Araucária Nitrogenados (PR) e Fafen Bahia. 

    Na segunda-feira, 28, a FUP e seus sindicatos realizarão um Dia Nacional de Luta, com atos públicos e mobilizações em todo o Sistema Petrobrás, denunciando os interesses que estão por trás da política de preços de combustíveis, feita sob encomenda para atender o mercado e as importadoras de derivados. A gestão entreguista de Pedro Parente está obrigando a Petrobrás a abrir mão do mercado nacional de derivados para as importadoras, que hoje são responsáveis por um quarto de todos os combustíveis comercializados no país. 

    O número de importadoras de derivados quadruplicou nos últimos dois anos, desde que Parente adotou preços internacionais, onerando o consumidor brasileiro para garantir o lucro do mercado. Em 2017, o Brasil foi inundado com mais de 200 milhões de barris de combustíveis importados, enquanto as refinarias, por deliberação do governo Temer, estão operando com menos de 70% de sua capacidade. O povo brasileiro não pagará a conta desse desmonte.

    Todos contra a entrega do Sistema Petrobrás. Todos contra o aumento dos combustíveis.  Privatizar faz mal ao Brasil.

    Fora Pedro Parente!

    [video:https://youtu.be/JFDTS9vNApI%5D

    https://www.brasil247.com/pt/247/economia/356306/Petroleiros-convocam-greve-de-72-horas-contra-o-caos-de-Temer-e-Parente.htm

  2. No RJ, paralisação de caminhoneiros tem novas adesões…

    Além de motoristas de Uber e taxistas, ciclistas e carroceiros aderem ao protesto contra os preços dos combustíveis :

    Resultado de imagem para carroceiros apoiam caminhoneiros

    Resultado de imagem para carroceiros apoiam caminhoneiros

  3. Pedro Parente é o representante dos EUA no Brasil, diz

    o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães:

    https://twitter.com/oPeFalante/status/1000537109407690753

    Samuel Pinheiro Guimarães diz também que Meirelles é o candidato de Wall Street, e que o próximo alvo dos EUA depois de destruir a Petrobrás são os bancos. Para Stanley Burburin, o interesse deles estaria na privatização do Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal.

    http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/05/pedro-parente-e-representante-dos-eua-no-brasil-diz-embaixados 

  4. Fux, o vampiro que mata no peito, quer SANGUE

    Fux: greve é para ser resolvida num “ato de força”

    Como não podem culpar o PT, estão destrambelhadosPublicado em 26/05/2018 NO CONVERSA AFIADADuqye.jpg

    Às 11h do sábado 26/V, caminhões parados no acostamento da BR-040, Duque de Caxias-RJ (Créditos: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

    Do ConJur:

    Greve de caminhoneiros deve ser resolvida por “ato de força”, não pelo STF, diz Fux

    O fato de o Supremo Tribunal Federal ter sido chamado, pela Advocacia-Geral da União, para desbloquear as rodovias paralisadas por caminhoneiros é um exemplo típico de ativismo judicial, afirmou nesta sexta-feira (25/5) o ministro da corte Luiz Fux. Essa “greve de empregadores”, segundo ele, não deve ser resolvida pelo tribunal, e sim por um “ato de força”.

    O ministro referiu-se à arguição de descumprimento de preceito fundamental movida pela AGU no STF. Na ação, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, pede liminar para desbloqueio imediato de todas as rodovias federais e estaduais, inclusive acostamentos, sob pena de multa de R$ 100 mil por hora às entidades responsáveis.

    Além disso, a AGU requer que sejam suspensas decisões judiciais contrárias aos pleitos movidos pela União para garantir a livre circulação nas rodovias e a adoção de “todas as providências cabíveis e necessárias”, inclusive com o uso da Polícia Rodoviária Federal, das polícias militares e da Força Nacional. (…)

    COLOCA ELE E A FILHA, CADA UM COM UM  CACETETE, NO MEIO DA RAPAZIADA QUE APARECE NA FOTO.

     

    1. A REPORTAGEM NA ÍNTEGRA
       

       

      Professor da rede pública de São Paulo cata lixo para sobreviver

      ,
      26 de Maio de 2018, 2h00

      Uma lata de óleo, um pacote de arroz e um gomo de linguiça. Foi isso que Ronaldo Pereira, de 44 anos, conseguiu comprar com os 10 reais que ganhou depois de passar um dia inteiro catando papelão na rua e revendendo para reciclagem.

      “Teve uma vez que conseguimos comprar uns bolinhos de carne. Minha mulher juntou tudo, enrolou e fomos picando de pouquinho em pouquinho para render mais”, contou.

      Ronaldo não era catador de ofício. Recolher lixo na rua para revender foi a forma que encontrou para complementar o salário que recebe como professor da rede pública do estado de São Paulo. Ele dá aulas de História e Sociologia em duas escolas estaduais na cidade de Birigui, no interior paulista, e ganha R$ 1.800 por mês, de acordo com o dado mais recente disponível no portal da Transparência do governo. O piso salarial da categoria é de R$ 2.585 e só vale para professores de carreira da rede pública. Quem é temporário, como Ronaldo, recebe um valor proporcional ao número de aulas que dá por mês. E nem sempre a carga horária é suficiente para chegar ao piso.

      Desde 2011, ele pertence a um grupo específico de professores que, de tempos em tempos, são afastados dos cargos, deixam de receber o salário e, depois, são recontratados. É a chamada categoria O, criada em 2009 por um decreto assinado pelo então governador tucano José Serra e mantida até os dias de hoje. Por conta dessa renda variável, Ronaldo passou a catar lixo em março de 2015. Assim, garantiu um dinheiro extra para sustentar a família, incluindo a mensalidade do filho de 19 anos numa universidade particular.

      O que é a categoria O

      Na prática, é por meio dessa categoria que o estado evita o déficit de professores na rede pública estadual e, ao mesmo tempo, economiza gastos com pessoal. Sem vínculo empregatício, esses professores temporários recebem menos em direitos trabalhistas. O decreto determina que os contratados sob esse regime recebam apenas salário, férias e décimo terceiro. Eles não têm direito a FGTS (o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), plano de saúde, vale transporte, ou vale alimentação.

      Hoje, há cerca de 30 mil professores nesse grupo, segundo o Sindicato de Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo – mais do que um em cada sete profissionais. A entidade informou que um professor da categoria O recebe R$ 11,50 por hora de aula.

      Professores concursados também ganham por aulas dadas. A diferença é que o docente de carreira tem prioridade na escolha da quantidade de aulas, bem como onde pretende lecionar.

      Os temporários possuem contrato válido por três anos. Depois disso, são afastados por 200 dias – a chamada duzentena. Durante esse período, o professor fica sem receber salário até o dia em que for recontratado pelo estado. Algumas vezes, o professor pode ficar ainda mais tempo na “geladeira” do que o previsto no decreto.

      “A secretaria tem feito uma gestão que implanta uma visão gerencial de educação, tendo a eficiência nos gastos como meta de qualidade”, avalia Débora Goulart, uma das líderes da ONG Rede Escola, que também é professora do departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo. “É a eficiência a todo custo. Não está evidente que não está funcionando?”.

      “Eu não vou falar que é humilhante, porque não acho. Mas sofro muito preconceito.”

      Foi o caso de Ronaldo. Ele amargou a primeira duzentena por entre dezembro de 2014 e agosto de 2015. Ao longo de 240 dias, o professor de História ficou sem remuneração. Por conta disso, decidiu catar reciclado na rua.

      “Eu não vou falar que é humilhante, porque não acho. Mas sofro muito preconceito. Sofri muito preconceito na sala dos professores mesmo”, afirmou Ronaldo. “Teve um empresário aqui em Birigui que perguntou para mim: ‘Por que não vai trabalhar?’ Pô, mas eu tô trabalhando! É um trabalho digno como outro qualquer”.

      A rotina

      Ronaldo dá aula de segunda à sexta a alunos de ensino fundamental e médio e, antes de chegar à escola, sempre cata recicláveis. Acorda cedo, pega sua motocicleta e acopla a ela à caçambinha que comprou em prestações (e que está pagando até hoje) para conseguir recolher um volume maior de lixo. Graças a isso, em alguns meses, já chegou a tirar R$ 1.400 só com revenda de material reciclado. Hoje, os melhores meses não chegam a R$ 400 – uma renda diária de R$ 13 por dia. Ele conta também com a ajuda da mulher – Regina Pedrosa da Silva Pereira, de 42 anos –, que fabrica sapatos em casa para aumentar a renda familiar. “O reciclado está cada dia mais difícil por causa da crise econômica”, disse o professor.

      “Eu me sinto abandonado pelo estado mais rico do Brasil. Vou entrar em duzentena de novo no final deste ano. Acho difícil que renovem meu contrato de maneira mais rápida, porque o governo tem fechado salas de aula todo ano”, prevê.

      Ronaldo Pereira (na foto com mulher, Regina Pereira, em frente a sua casa) é professor temporário do estado de São Paulo.

      Ronaldo Pereira (na foto com mulher, Regina Pereira, em frente a sua casa) é professor temporário do estado de São Paulo.

      Gabi di Bella

      Outra professora da categoria O relata que é obrigada a fazer bicos para sobreviver. Luciana Pereira Silva, de 39 anos, dá aulas de Geografia a alunos de ensino médio e do Educação de Jovens e Adultos, uma espécie de supletivo oferecido pelo governo paulista. Para conseguir pagar as contas, Luciana faz faxina três vezes por semana em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo. Como professora, ela recebe R$ 1.700. “Fui ao médico e ele me disse que, por causa da limpeza, já estou apresentando sinais de tendinite e bursite”, lamenta.

      Além da faxina, Luciana também faz bolos, vendidos pelo filho de 19 anos com a ajuda de uma amiga. A professora contou que seus patrões, donos das casas onde faz faxina, vivem perguntando a ela o motivo de não ter mudado de profissão ainda. Luciana responde que tem amor pelo que faz. Mas, ultimamente, ela tem reconsiderado: “Às vezes não tem giz na escola, não dá para passar filme, não dá para dar xerox aos alunos. Eu acreditava no ensino público. Fazia daqueles 50 minutos o melhor possível. Mas hoje penso em parar e estudar Direito”, afirmou.

      Procuramos a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo para comentar a história dos dois professores e sobre a atual postura com relação à categoria O. A secretaria nos enviou uma nota sem responder diretamente às questões. Informou apenas que o salário de um professor de carreira da rede estadual pode chegar a R$ 9.300 “em pouco mais de 20 anos” de serviço e “contando com adicionais”. Sobre a situação de Ronaldo e Luciana, a pasta afirmou que “a dedicação dos profissionais contratados (da categoria O) não é exclusiva, portanto, é totalmente permitido outras formas de trabalho”.

       

  5. Plataforma “Senhor Deputado” responde perguntas de eleitor

    https://www.otempo.com.br/hotsites/aparte

    Está disponível na internet, o Senhor Deputado, uma plataforma que possibilita ao eleitor fazer perguntas de temas diversificados para um parlamentar virtual. Nele, o eleitor obtém respostas formuladas com base na opinião média dos 513 deputados que ocupam a Câmara dos Deputados em Brasília. Ao acessar http://www.srdeputado.com.br, o eleitor consegue fazer as perguntas que quiser para sabatinar pessoalmente o parlamentar, tendo acesso direto a suas opiniões sobre os principais assuntos de interesse público. 

    Leia mais no jornal O Tempo, MG, no link

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