Economia solidária: como deixar esquerda e direita indignadas

Luis Nassif

4 Comentários

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  1. Como participar deste novo paradigma.

    O novo paradigma da comunicação propiciado pela internet esta gerando uma serie de debates.

    A economia solidaria da mesma forma vem deixando os velhos jurassicos de escamas arrepiadas.

    O Nassif é esperto, ja saiu na frente, né companheiro. Vc e seu blog é uma ótima receita para quem não quer perder o bonde.

    Parabens. Faça bom proveito.

  2. Que esquerda seria esta?
    Que esquerda seria esta que ficaria indignada com iniciativas econômicas que acontecem Independentemente do circuito empresarial tradicional, inclusive com compartilhamento dos meios de produção pelos trabalhadores? Isto me parece claramente à esquerda de qualquer “caminho do meio”. Também não entendi Quando, no vídeo, Nassif diz que o coletivo fora do eixo desagrada a esquerda por que visa lucro. Dizer que esta galera compete no mercado cultural, tudo bem, mas daí a classificar como lucro o objetivo econômico do grupo é demais …. Quem seriam os capitalistas?

  3. Economia Solidária

    Nassif, me desculpe, mas discordo da sua afirmação de que a Economia Solidária desagrada a esquerda e a direita. Senão, vejamos: o governo Lula (dirigente histórico de esquerda) criou em 2003, portanto há mais de uma década, a Secretaria Nacional de Economia Solidária, dirigida desde então pelo notório economista de esquerda, prof. Paul Singer. Hoje existem algumas centrais nacionais de Economia Solidária, tais como a Unisol Brasil e a Unicafes, entre outras, todas de orientação político-ideológica de esquerda. Aliás, quem faz Economia Solidária no Brasil é praticamente só a esquerda, inclusive a Casa Fora do Eixo. Talvez alguns setores esquerdistas a critiquem, mas isso é a exceção da regra.

  4. Economia solidária é de esquerda

    Olá Nassif e demais,

    muito bom que um economista de reconhecimento público possa levantar o debate sobre a economia solidária, um movimento social que vem crescento numa multiplicidade de visões e de experiências. De uma forma mais organizada o FBES (Fórum Brasileiro de Economia Solidária) vem nesta caminhada para fortalecer estas iniciativas politica e economicamente, saibam mais em http://www.fbes.org.br. Inclusive em 2012 foi realizada uma plenária nacional que mobilizou milhares de trabalhadores para pautar o projeto politico deste movimento, vale a leitura: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1781&Itemid=216

    Como qualquer iniciativa imersa no sistema capitalista ela está imersa em limitações e contradições, mas gostaria de destacar que politicamente o movimento se coloca como de esquerda pelas pautas de justiça, participação, acesso a terra e reforma agrária, equidade de genero, distribuição equitativa dos resultados das iniciativas, equilibrio ambiental e relação homem natureza nos principios do bem-viver.

    Vale compreender que tem uma série de usos com o termo economia solidária, desde iniciativas patrocinadas por ONG  ligadas ao meio empresarial, aos usos do termo “solidariedade”, o que ocorre a qualquer termo que acaba sendo apropriado pela sociedade e diversamente utilizado.

    Os desafios deste movimento são muitos, e acho que Nassif conseguiu expor o que é chave, que é a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, mas não usamos o termo “lucro” que vem de uma concepção do capital, e utilizamos o termo “sobras” ou “fundos”, utilizados para fins diversos internos e externos das iniciativas, como melhoria produtiva, educação, etc.

    No campo virtual também temos uma construção que é a rede social e economica da economia solidária e que vale conhecer mais: http://www.cirandas.net

    sds

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