Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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  1. Socorro ! Preciso de uma

    Socorro ! Preciso de uma receita médica.

    Eu frequento bailes toda semana.Adoro dançar.Prefiro quando a Master me acompanha porque ela dança pra caramba.Mas se ela não vai, vou sozinho.

    Eu não vou em bailes pra pegar mulher.É pra dançar mesmo.

    Ontem recebi uma intimação que eu chamaria de condução coercetiva antecipada. pra hoje .A Master quer dançar e levar 3 amigas–eu já passei por isso.

    Duas divorciadas e outra viuva.que não dançam nada mas pensam que são o máximo.Sem contar que duas delas ficam passando os pés encima dos meus embaixo da mesa.Imagina o clima.

    Então, uma receita em caráter emergencial pra fazer uma colonoscopia sem anestesia agora de tarde, seria a minha salvação.

    Dói o exame? Deve doer.Mas não tanto do que enfrentarei no baile.

  2. Mulheres de Atenas

    “Mulher não casa com cobra porque não sabe qual é o macho”.

    Desde os primórdios da humanidade, a História registra que as mulheres são tidas como seres inferiores.

    O Senado da Roma antiga era constituído somente por homens. Seres inferiores, as mulheres eram proibidas de frequentar aquele ambiente seleto.

    Palco das decisões mais importantes da Grécia, também era assim a Gerúsia, o Senado grego.

    Seres inferiores, as mulheres só serviam para a procriação.

    Não para o amor.

    Ao longo dos séculos, grandes mulheres lideraram movimentos que tinham como único objetivo a conquista do verdadeiro lugar da mulher; ao lado do homem.

    O movimento conhecido como “Feminismo” ainda hoje tem um sentido pejorativo, bastante depreciador e ultrajante às mulheres.

    Em pleno século XXI as feministas ainda são desrespeitadas e de certa maneira humilhadas, com papel importante nesse sentido desempenhado pela mídia e, lamentavelmente, por muitas mulheres.

    Apesar disso, são incontestáveis as conquistas de muitas em nome de todas.

    Para ficarmos no Brasil, somente em 24 de fevereiro de 1932, em Decreto assinado por Getúlio Vargas, foi assegurado o voto feminino, ainda que com algumas restrições.

    A mulher brasileira estava “autorizada” a votar.

    Somente há 85 anos a mulher brasileira teve direito ao voto.

    Ela não precisaria mais prestar contas sobre seu voto ao marido e pais. No entanto, somente as mulheres que trabalhavam (aquelas que recebiam alguma remuneração) eram obrigadas a votar. Isso só mudou em 1965, com a edição do Código Eleitoral que vigora até os dias de hoje.

    De lá para cá, as mulheres não só votaram como algumas foram eleitas.

    Qual é o nosso tempo?

    Não é de agora que arqueólogos e outros estudiosos do tema apontam para a existência de “vidas superiores” no Planeta Terra há milhões de anos.

    Talvez o melhor exemplo a ser dado sejam as pirâmides do Egito.

    A engenharia que envolveu a sua construção não parece ser condizente com os conhecimentos que existiam à época.

    Sob essa perspectiva, ficção ou não, a literatura e o cinema também fizeram seus registros quanto a sociedades que contavam com a possibilidade de preservar homens e mulheres para um tempo futuro, através, por exemplo, do congelamento dos seus corpos.

    Seria possível?

    Quem sabe isso explique a presença de algumas pessoas fora do seu tempo e espaço.

    Quem sabe, por razões científicas ou não, essas pessoas tenham sido congeladas por séculos e “liberadas” para viverem em outros tempos.

    Talvez isso pudesse explicar a existência de Jair Bolsonaro.

    Protótipo mal-acabado e inconcluso de homem, pode ter sido “liberado” a viver nos tempos atuais.

    Quem sabe seja alguém a serviço da humanidade.

    Um troglodita que viajou na espaçonave do tempo para com a sua vida evidenciar o desenvolvimento da raça humana, ao nos mostrar que há séculos atrás já fomos iguais a ele?

    Um troglodita que viajou na espaçonave do tempo e mostra ser capaz de criar um exército de seguidores e assim nos fazer ver o quanto ainda precisamos evoluir?

    Como poderia eu saber?

    Foge da minha capacidade.

    Restam-me a ignorância e a perplexidade pelo momento que vivemos.

    Entretanto, mesmo na minha ignorância e perplexidade, muitas coisas já não me afligem.

    Não me aflige, por exemplo, buscar explicação para esse “exército” de seguidores, protótipos mal-acabados e inconclusos de homens que, quem sabe, serão também congelados para uso semelhante nos séculos futuros.

    Mas, fico ainda imaginando muita coisa.

    Por exemplo.

    Não quem são, mas o que são essas mulheres?

    Essas mulheres que riem e aplaudem quando ele expõe a sua concepção de vida na Pré-História.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=VyB9C7KHUKM align:center]

    Como entender que depois de tantas lutas e conquistas das mulheres, mulheres tenham esse comportamento?

    Fazem isso para agradar aos seus companheiros?

    Na votação da admissibilidade do impeachment de Dilma Roussef, vivemos um dos mais tristes episódios da história contemporânea brasileira.

    Deixemos de lado o circo dos horrores montado para as mais diversas demonstrações de estupidez, canalhice e oportunismo.

    Deixemos de lado a farsa canalha da bandeira da anticorrupção que tentaram desfraldar e que nos trouxe para o momento que estamos vivendo.

    Uma mulher que tem na sua biografia um passado de luta como poucas mulheres na história contemporânea do Brasil podem apresentar, foi afastada da presidência da república do país pelo qual tinha lutado por homens e mulheres parlamentares que envergonham qualquer nação minimamente séria.

    Ali estava mais uma vez a mulher subjugada pela superioridade masculina de velhos machos na podridão que os sustenta apontando para a “incompetência e inferioridade” da mulher.

    Mas aquela mulher foi também enxovalhada e humilhada por deputadas, mulheres como ela, mas que não conseguem sequer honrar as suas próprias famílias.

    Aquelas mulheres, por sua vez, eram as representantes de milhares de outras mulheres que, em casa, indignas do que tantas mulheres já tinham conquistado, também gozavam daquele momento.

    Mas haveria o momento maior.

    “Perderam em 64. Perderam agora em 2016. Pela família e pela inocência das crianças em sala de aula, que o PT nunca teve. Contra o comunismo, pela nossa liberdade, contra o foro de São Paulo, pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff”.
    Jair Bolsonaro

    Aquele ser congelado na Pré-História e agora entre nós fazia a apologia do mais reconhecido torturador do regime militar; coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.

    O homem que se deliciava na tortura colocando ratos e baratas na vagina das mulheres presas.

    E, sabendo que Dilma estava assistindo, do alto da sua superioridade masculina fez questão de tripudiar, mais uma vez, sobre a mulher:

    “O pavor de Dilma Rousseff”.

    A desumanidade, a crueldade e a covardia daquele pobre ser humano tomavam posse da alma daqueles homens e mulheres sob a forma de risos, aplausos e urros que se fizeram ouvir sob a lona daquele circo.

    Entretanto, se já não me aflige buscar explicação para o exército de seguidores de homens como Bolsonaro, fico imaginando o que se passa no íntimo dessas mulheres.

    Lá no fundo, no mais profundo do seu âmago, o quanto devem sofrer por terem que agradar e conviver com eles, os seus maridos, companheiros, namorados, o que sejam.

    “Homens” que estavam lá, mas que também circulam entre nós e exibem diariamente a sua “hombridade” nas redes sociais.

    Fico imaginando se essas mulheres pensam e se sim, o que pensam sobre como será a vida de suas filhas, geradas por eles, mas que, com a sua conivência e subserviência, serão criadas como foram as suas avós.

    Esses “homens” estão de volta e cada vez mais fortes.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=6B2wfXTwZjc align:center]Pobres mulheres.

    Pobres filhas.

    Na minha adolescência, uma frase (um ditado popular) que rolava entre os homens e eu ouvia com frequência era a que está lá em cima e que repito agora;

    “Mulher não casa com cobra porque não sabe qual é o macho”.

    Cruel, mas a verdade é que os homens, inclusive eu adolescente, se deliciavam com ela.

    Em pleno século XXI algumas mulheres parecem querer nos fazer acreditar na validade dessa frase.

    Se já não me afligem os protótipos mal-acabados e inconclusos de homens que servem ao exército das mentes congeladas, por entende-los como uma patologia que ocorre como surtos em determinados momentos da história, com as mulheres há sim uma preocupação.

    As mulheres costumavam ser mais sensíveis.

    Mas, se com elas há essa preocupação, assusta o que será das suas filhas.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=a4d_nfAJ4mI align:center]

     

    1. Parabéns pelo texto Ronaldo!

      Parabéns pelo texto Ronaldo! É triste ver o nível de machismo existente entre homens e mulheres do Brasil!

      Ps.: Não foi só no Brasil que mulheres não votavam até a década de 1930, em quase todos os países do mundo; a França por exemplo, famosa por sua revoluçã, foi 3 anos depois do Brasil.

  3. Obrigado, Nassif,  pelo

    Obrigado, Nassif,  pelo espaço livre. É muito bom para aqueles que acreditam no debate enriquecedor.

    Vou falar sobre aquilo que há, pelo menos 15 anos, tem sido aquilo que mais me aflige no Brasil: os juros reais que o Tesouro e o povo pagam de dívidas existente e muitas até nem existentes.

    Esta semana estava lendo um pequeno artigo (duas páginas) sobre resultado primário e encargos da dívida do Brasil do professor Ladislau Dowbor (anexo abaixo), e gostaria demais que todos os brasileiros lessem ou soubessem dessa situação. Tenho certeza que 50% da população mudaria seu modo de pensar em relação a tantos problemas que o país tem, mas que a mídia não informa. Não mais acreditaria que Previdência, Saúde ou Educação são aquilo que leva o dinheiro do país, como todo a imprensa nos faz crer.

    Só para ficar num segmento, a Previdência: Essa paga aposentadoria precoce para juizes e promotores (majistratura), cujos salários não são menores que R$ 30 mil, e não raro chegam a R$ 300 mil. Para não falar nos militares que não é muito diferente. Mas a mídia insinua que o problema do Brasil são só os políticos. Justamente esses que nós elegemos a cada 4 anos. Que tal ler-mos as duas páginas do professor.

    https://dowbor.org/2017/03/o-escandalo-dos-juros.html/ 

  4. Os profissionais do Direito não sabem se comportar nos conflitos

    Visualizar e sentir o lugar do outro é essencial no mundo jurídico

    9 de abril de 2017, 8h00

     

    Por Vladimir Passos de Freitas

    Vladimir Passos de Freitas [Spacca]Vivemos tempos de radicalização. Basta uma divergência teórica, uma opinião política diversa, até torcer para diferentes clubes de futebol, para que as relações se transformem em trocas de palavras ásperas, vinganças e até agressão física.

    Estes sentimentos ambíguos, muitas vezes descontrolados, como não podia deixar de ser, refletem-se no mundo do Direito e, em especial, nas profissões jurídicas. E assim, como se não bastassem as dificuldades próprias e normais da existência, a elas se adicionam outras, absolutamente desnecessárias.

    As relações entre os operadores jurídicos são ignoradas nos cursos de Direito. Dá-se, cada vez mais, realce a temas como os tratados internacionais ou o reconhecimento de personalidade jurídica aos animais, e omite-se o básico, ou seja, saber como posicionar-se face aos conflitos do dia a dia.

    Paradoxalmente, na vida profissional, o saber conduzir-se na arena jurídica acabará sendo muito mais importante do que a discussão de complexas e importantes teses, como o alcance dos direitos dos refugiados.

    Manejar sentimentos, palavras e ações nos embates profissionais é uma arte que abrange diversas formas de conduta. Porém uma delas, que tem na simplicidade a sua maior grandeza, é essencial: colocar-se no lugar dos outros. O psiquiatra Augusto Cury, com perspicácia, observa que:

    Toda vez que vir um jovem ou adulto individualista, radical, intolerante, excessivamente crítico e indiferente às necessidades dos demais, saiba que houve uma falha educacional. Quem aprende a se colocar no lugar dos outros se torna, espontaneamente, compreensivo, altruísta, preocupado em não ferir pessoas.[i]

    Complementando o autor, quem é compreensivo, altruísta e não fere gratuitamente as pessoas, terá possibilidades muito maiores de ter sucesso em qualquer das profissões jurídicas. Vamos aos exemplos, sempre com foco no colocar-se no lugar dos outros.

    a) Professores e alunos
    No ensino jurídico, o relacionamento entre docentes e discentes nem sempre é pacífico. Mestres queixam-se de desatenção, falta de interesse dos alunos. Esta é uma verdade parcial. Jovens criados em um mundo totalmente diverso, tecnológico, perigoso, que lhes oferece péssimos exemplos de corrupção, não podem ser iguais aos de gerações que os antecederam. Cabe ao professor colocar-se no lugar deles, cativá-los, conhecer suas aspirações, entender suas dúvidas e amoldar-se ao novo mundo. O uso da tecnologia, por exemplo vídeos, é essencial. Discussão de sentenças, casos concretos, é importante. Visitas a locais relacionados com a matéria são interessantes. Por exemplo, quem ensina sobre agências reguladoras pode agendar uma visita à Anvisa.

    b) Promotores, delegados de Polícia e crime de hermenêutica
    Os agentes do Ministério Público estão muito preocupados com o Projeto de Lei 280/2016 do Senado, que no artigo considera crime de abuso de autoridade, punido com até 5 anos de reclusão, dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa, sem justa causa fundamentada. Com toda razão afirmam que isto lhes trará risco de serem processados, só porque deram à lei uma interpretação divergente. No entanto, é comum que, valendo-se do controle externo da Polícia, instaurem investigação contra delegados, atribuindo-lhes crime de prevaricação ou outro, porque discordam da medida tomada. Por exemplo, por entender que a tipificação não foi correta ou porque não lavraram Termo Circunstanciado em conflito de família como visitas a filhos. Tal fato ocorre em muitos estados, registrando-se que tem sido comum no Ministério Público de Santa Catarina. Pelo fato de não se colocarem no lugar do outro, agentes do MP acabam espalhando temor e desestimulando os policiais que trabalham. Agora o mal volta-se contra eles.

    c) Juízes e advogados
    Nas relações entre estes profissionais ocorrem inúmeros conflitos inúteis. Advogados são intimados diariamente de decisões judiciais. Gostam apenas das que lhes são favoráveis. Normal. A reação às que lhes são desfavoráveis é que distingue um bom e experiente advogado de um imaturo. Este sente-se obrigado a reagir, por vezes até de forma ofensiva, sem avaliar se é a melhor estratégia. Se a decisão deferiu três pedidos e indeferiu um, vale a pena agravar deste, Interpor mandado de segurança, correição parcial ou representar à corregedoria? Estas atitudes podem tirar o processo do caminho natural e atrasar por meses o cumprimento dos outros três. Será a estratégia mais adequada? Ou será melhor ver as três cumpridas e depois peticionar, com novos argumentos, pela única indeferida?

    Outro aspecto. Advogado marca para falar com o juiz, mas não é atendido, porque outro colega se encontra no gabinete e dele não sai. Dois erros. O primeiro é do advogado, por tomar tempo excessivo do juiz. O outro é do juiz, por deixar aquele tempo se prolongar desnecessariamente, obrigando um terceiro a uma longa espera. Portanto, ao advogado cabe falar o necessário e se despedir e, ao juiz, se a conversa se prolongar em prejuízo de outros, solicitar que o advogado conclua, para que o direito do seguinte seja respeitado.

    d) Peritos e advogados
    Refiro-me a peritos judiciais em ações cíveis, cujas conclusões são da máxima importância para o desfecho da causa, praticamente um rascunho da sentença. Então, lógico que o advogado faça de tudo para obter um laudo favorável. O primeiro contato processual é feito através dos quesitos. E aí, por vezes, há exagero, seja quanto à quantidade, seja quanto aos detalhes. Quesitos excessivos, desnecessários, pouco claros, levam à má vontade do perito e isto não é bom. Mas pode ser que o Perito nomeado não seja especialista na matéria (por exemplo, engenheiro, avaliando questão contábil), seja suspeito (por exemplo, por ter sido empregado da parte) ou seja flagrantemente parcial (por exemplo, ativista de ONG ambientalista em perícia de natureza ambiental). Estes casos exigem cautela redobrada. Afinal, o perito é da confiança do juiz e este tenderá a prestigiá-lo. Assim, os fatos devem ser expostos com firmeza, mas sem enveredar para o ataque pessoal, de forma respeitosa e sem que atinjam o próprio juiz. Mas, principalmente, provados por documentos. É uma iniciativa sem volta, se for tomada é para provar e ganhar.

    e) Servidores, colegas e chefias
    As disputas internas nas unidades judiciárias existem, como em todos os locais em que se encontre o ser humano. Por vezes elas são simplesmente fruto de divergências pessoais e, em outras, ocorrem por disputa de funções mais bem remuneradas. Com ou sem razão, sempre existirão os que se consideram injustiçados. Mas uma coisa é certa. Os que trabalham com seriedade, dedicam-se além da rotina, sempre serão lembrados. Podem perder em um primeiro momento, porque quem manda atendeu a um pedido de alguém a quem devia favores ou outro motivo pouco elogiável, mas ao final será reconhecido. Em suma, ser injustiçado faz parte do pacote e reagir com profissionalismo e serenidade é o único caminho. Os que têm méritos, mais cedo ou mais tarde serão lembrados.

    Em suma, aos que desejam ser bem sucedidos nas profissões jurídicas, fica o recado: prestem muita atenção nas suas relações pessoais. Como lembra Lígia Marques, “hoje se sabe que 85% das chances de qualquer profissional estão ligadas às suas atitudes pessoais e somente 15% aos seus conhecimentos técnicos”.[ii]

    i Cury, Augusto. Mentes brilhantes, mentes treinadas. São Paulo: Ed. Planeta do Brasil, 2016, p. 105.

    ii Marques, Lígia. OS SETE PECADOS do mundo corporativo. Petrópolis: Vozes, 2011, p. 11.

     

  5. Em 1989 Donald Trump tinha planos para o Brasil

    Que planos seriam?

    A revista Manchete de  1989, número 1931, inseriu na capa:  O Plano Brasil de Donald Trump

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