Médicos mandam carta à revista científica The Lancet defendendo o governo na pandemia e “exigindo” retratação

A certa altura, afirmam que “O Brasil está se saindo melhor do que o Reino Unido em resposta à pandemia COVID-19

Reprodução/Twitter
do Diário do Centro do Mundo
por Kiko Nogueira

Numa carta publicada pela revista The Lancet, médicos bolsonaristas defendem as ações desastrosas do governo na pandemia.

Num tom mezzo ufanista, mezzo intimidador, absolutamente sem noção, eles exigem que uma das principais revistas científicas da área médica do mundo retire do ar o texto criticando a gestão de Bolsonaro contra o coronavírus.

A certa altura, afirmam que “O Brasil está se saindo melhor do que o Reino Unido em resposta à pandemia COVID-19.

Os casos, óbitos e taxas de letalidade do COVID-19 ajustados pela população são muito mais elevados no Reino Unido do que no Brasil.”

É mentira.

Neste mês, passamos Suécia e Reino Unido em número de mortes por milhão de habitantes. Fomos de nono para sexto lugar nessa contagem.

“Infelizmente, The Lancet não publicou nada contra o governo de esquerda brasileiro, que priorizou estádios de futebol em vez de hospitais”, reclamam.

O editor, decretam, “deve abandonar o viés político, se retratar do Editorial, e focar na ciência, ou então ele ‘deve ser o próximo a ir’”.

Ir para onde? A ponta da praia? O pau de arara?

Esse lixo é assinado por Mauro R N Pontes, e Julio Pereira Lima, do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, e conta com uma lista de apoiadores.

As entidades médicas têm tido uma reação omissa diante do descalabro bolsonarista no trato com o vírus.

Um general virou ministro e elas não deram um pio. Um charlatão receita a cloroquina, um remédio sem eficácia comprovada, e fica por isso mesmo.

Agora essa vergonha mundial.

Abaixo, a missiva constrangedora:

Resposta COVID-19 do Brasil

Por Mauro RN Pontes e Julio Pereira Lima

Foi decepcionante ler o Editorial  sobre a resposta do Brasil ao COVID-19, criticando o presidente brasileiro que “desencorajou [ed] as medidas sensatas de distanciamento físico e bloqueio”. Sim, ele insistiu que o bloqueio é ineficaz e terrível para a economia. 

As evidências sugerem que ele estava certo. Um estudo europeu concluiu que o bloqueio pode não ter salvado vidas.

Um estudo brasileiro descobriu que um aumento de 1,0% na taxa de desemprego estava associado a um aumento de 0,5% na mortalidade por todas as causas.

 A taxa de desemprego esperada (23%) causaria 120 mil mortes no Brasil, segundo projeções dos autores. 

Portanto, o governo brasileiro implementou medidas de proteção; distribuiu US $ 5,6 bilhões às cidades, estados e diretamente à população por meio de um salário de salvamento de emergência; criaram leitos para unidades de terapia intensiva; e entregou equipamentos de proteção e ventiladores. Esta resposta mostra um “vácuo de ações políticas”?

Até o momento, o Brasil está se saindo melhor do que o Reino Unido em resposta à pandemia COVID-19. Os casos, óbitos e taxas de letalidade do COVID-19 ajustados pela população são muito mais elevados no Reino Unido do que no Brasil. O Lancet deveria criticar seu próprio país, antes de criticar o nosso.

Sentimos que o preconceito abundou durante a editoria de Richard Horton, incluindo o imbróglio da vacina MMR (colocando a vida das crianças em risco) e a correspondência incendiária sobre a situação em Gaza. 

O Lancet elogiou a resposta chinesa à pandemia de COVID-19, mesmo depois que a China foi acusada de encobrir a propagação inicial e a transmissão de humano para humano de COVID-19. O Lancet foi mais duro com o Brasil, sugerindo que deveríamos expulsar o presidente de sua cadeira.

Desconsideramos seu editorial desinformativo, que sentimos ser claramente tendencioso contra nosso governo de direita. Infelizmente, The Lancet não publicou nada contra o governo de esquerda brasileiro, que priorizou estádios de futebol em vez de hospitais.

Como médicos brasileiros, damos a vocês uma resposta clara: o Editor do The Lancet deve abandonar o viés político, se retratar do Editorial, e focar na ciência, ou então ele “deve ser o próximo a ir”.

Supporters: Prof Tulio M. Graziottin, MD, PhD Prof Florentino Mendes, MD, PhD Profa Julia Pereira Lima, MD, PhD Prof Sergio Zylberstein, MD, MSc Prof Newton Aerts, MD, PhD Profa Leticia Pires, MD, PhD Profa Tatiana Tourinho, MD, PhD Prof Nilon Erling Jr, MD, PhD Prof Renato A. K. Kalil, MD, PhD, FACC, FAHA Prof Nicolino Cesar Rosito, MD, Me, PhD Prof José Artur Sampaio, MD, PhD Profa Cristiane Kopacek, MD, PhD Prof Claudio Telöken, MD, PhD Prof Paulo R. O. Fontes, MD, PhD Profa Mirela Foresti Jimenez, MD, PhD Prof Fabio Luiz Waechter, MD, PhD Profa Arlete Hilbig, MD, PhD Profa Marlise de C. Ribeiro, MD, PhD Profa Leticia Viçosa, MD, PhD Profa Raquel Dibi, MD, PhD Profa Lenara Golbert, MD, PhD

Redação

27 Comentários

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    1. A população tem que saber que a maioria dos médicos no Brasil são anti-PT e, por consequência, fascistas imbecilóides bolsonaristas. A minha mulher é médica e fica indignada de ficar ouvindo durante cirurgias as arengas infindáveis desses canalhas. CFM, CRM e que tais são entidades abjetas totalmente comprometidas com o assalto ao povo mais pobre.

  1. Estes médicos são os que usam a opinião como ciência e não o método científico. E aí eu pergunto mais uma vez, Onde está o CFM (conselho federal de mediciana)? E aí mais uma vez eu respondo: Está onde sempre esteve. Ao lado da elite grotesca do país ou ao lado de quem a defende, o genocida presidente. E quando o governo é popular de verdade, estará ao lado dos golpistas-sabotadores-entreguistas.

  2. Sou funcionário da Saúde e nunca vi uma classe com tantos cafajestes, vendedores de receitas, donos de assinatura de ponto falsas, trambiqueiros que nos “empurram” medicamentos que receitam para ganharem comissão de laboratórios farmacêuticos, enfim, repito, classe com muitos cafajestes a ponto de o Brasil ter criado o “mais médicos”,trazendo médicos cubanos porque os cafajestes daqui só se interessam em ganhar dinheiro nos grandes centros e que se danem as populações das pequenas cidades. Classe que tem, sim, médicos dignos, mas infelizmente há os cafajestes que apoiam outro cafajeste trambiqueiro que faz propanga da hidroxicloroquina ineficaz…lamentavelmente esses cafajestes são tão assassinos como aquele que eles apoiam……um dia esse ração há de ser levada por cânceres……malditos sejam.

    1. Aroldo, ainda com essa de que hidroxicloroquina é ineficaz? Se fosse ineficaz, explica por que o 2º país mais desenvolvido do mundo, a China, recomendou o tratamento com esse medicamento? Foi por acaso para agradar o Donald Trump? Foi para matar os pacientes chineses de ataque cardíaco?

      A China que tem sozinha 1/5 da população mundial e 2º PIB do planeta recomenda aos seus médicos o uso do medicamento. Eu reveria os meus conceitos de ineficácia e periculosidade tão alardeado pela medicina ocidental.

      1. Gostaria de esclarecer essa questão. Bolsonaro fez uma declaração equivocada a respeito de uma recomendação feita por entidades médicas chinesas. Uma leitura mais detalhada dessa recomendação revela o seguinte: médicos na China não devem, em hipótese alguma, administrar a hidroxicloroquina aos pacientes com Covid-19. A cloroquina, que não é a mesma coisa que a hidroxicloroquina, é sugerida como um último recurso caso outros tratamentos não tenham surtido efeito, com o alerta de que não existe comprovação científica de sua eficácia, mas alguns dos primeiros estudos sobre Covid-19 sugerem uma ligeira melhora com esse medicamento. Os médicos na China também foram alertados para não administrarem a combinação de cloroquina com vermífugos.

        1. Não falaram de vermífugos, falaram de azitromicina.

          Cloroquina e hidroxicloroquina é a mesma coisa. Apenas hidroxicloroquina é mais suave, tem uma concentração menor do princípio ativo. A grande diferença é de que hidroxicloroquina foi citada nominalmente pelo Donald Trump e a China não iria dar esse trunfo a ele de bandeja.

          Também não é para ser usada em último caso. As recomendações são para iniciar o tratamento imediatamente pois como medicamento anti viral só tem efeito nos primeiros 7 dias, em pacientes de 18 a 65 anos, por 7 dias no máximo e com acompanhamento (necessário por ser mais tóxico que a hidroxicloroquina).

          “The guideline called for new measures including publishing the status of suspected or confirmed patients online within two hours after their discovery, as well as the administration of anti-viral medicines at the early stages of the disease, especially for severe patients.

          ……………
          …………………………

          For treatment, the latest guideline discouraged the use of hydroxychloroquine for treating COVID-19 patients, and anti-HIV combination drug lopinavir/ritonavir could only be used in tandem with ribavirin.

          Chloroquine phosphate can still be used as a trial drug but only for patients aged 18 to 65, and the treatment period should not exceed seven days. Medical personnel must also keep a close eye on the side effects of these anti-viral drugs and stop administrating them immediately if serious adverse effects occur, the guideline said.”

          http://en.nhc.gov.cn/2020-08/20/c_81435.htm

          obs. eu pesquisei.

          1. E que sílaba de “DISCOURAGED” vc não entendeu no texto que vc mesmo traz?
            Ou de “trial drug… for…18-65″…
            Ou de “keep a close eye on the side effects and stop immediately
            Ou porque as principais universidades, instituições oficiais, científicas e revistas científicas afirmam que não há evidências da eficácia? (CDC, FDA, Oxford, etc.)
            V.Sa. como “cientista”, “médico”, “pesquisador” ou interpretador de texto é um excelente crente…
            Ou torcedor bozista.

          2. Como eu falei, Sr Grogério, a China não iria dar de bandeja a recomendação da Hydroxychloroquine que o Donald Trump enrola a lingua pra falar. Aí deu cloroquina que todos os médicos sabem que é o mesmo.

            Sobre os estudos, gostaria de informar que a OXFORD deu 2400mg de hidroxycloroquina somente no 1º dia, e mais 7200mg nos 9 dias restantes. Qualquer remédio quando se aplica superdosagens é toxico e perigoso. A dosagem recomendada pelos médicos brasileiros é de 2400mg ao longo de 5 dias. Assim como os médicos da Bélgica.

            Eu torço pela vida.

  3. Li a “resposta” ao Lancet e é mais um exemplo de desonestidade intelectual. A situação só não foi pior do que realmente já é por causa da atitude dos governos de estados e municípios que, cada um segundo suas responsabilidades e competências partilhadas (como bem frisou o STF) fizeram o que poderia e deveria ser feito (mesmo considerando governadores e prefeitos que estão na Idade Média).
    Quer dizer, o governo toma exclusivamente para si o que foi resultado não de seu esforço, mas dos outros.
    É uma profecia que se autocumpre de forma sociopata: eu digo pra não se preocuparem; os prefeitos e governadores agem; aí, apesar dos números já ruins, vê-se que poderia ter sido pior. E a quem se credita o mérito? Claro, a quem disse pra não se preocupar.
    A “resposta” não passa de um arremedo mal escrito, acusando a Lancet daquilo que os próprios autores fizeram, politizaram a questão. Mas estes autores não querem saber que a crise econômica já estava instalada antes da pandemia; Mas foi justamente esta atitude negacionista e evitadora do governo federal que esticou o processo de forma inconsequente. O resultado está aí.
    No mais, quem puder, envie e-mails ao Lancet, demonstrando cientificamente e com base em dados corretos (coisa que os autores não fizeram, mas mal e porcamente) que eles estão evidentemente errados.

  4. Estranho esses médicos de direita responderem agora a um editorial da Lancet publicado em 9/5/2020, que apontava problemas no trato da pandemia pelo governo brasileiro e que foram confirmados pelos números atuais que mostram que o Brasil foi um dos países com o pior controle da pandemia.

  5. Esses “médicos” não representam a categoria; por mais que esta mereça críticas, não conheço médicos sérios que endossem a posição expressa nessa carta.

  6. Um vexame! Infelizmente 95% dos mérdicos são bolsomínions-padrão, ou seja, com baixíssimo nível cultura, QI mediano, nenhum interesse pela aquisição de conhecimentos além do tecnicismo médico ocidental, não sabem argumentar, conversar ou conviver com os que pensam fora da caixinha. O fato de terem frequentado uma faculdade de medicina não quer dizer nada pois só ensinam protocolos de diagnóstico e tratamento que são usados nos EUA. Pra eles os estadunidenses detêm a hegemonia do conhecimento médico. Sem contar a quantidade de faculdades particulares que o falecido ministro Adib Jatene queria fechar quando foi ministro da Saúde pela péssima qualidade de seu ensino. Ele estava certíssimo!

  7. Gregório. Pelo visto você só se informa através de fake news bolsonaristas. Essa história de cloroquina já passou faz tempo. Não existe sequer mais nenhuma pesquisa em andamento no mundo, todas já foram abandonadas pois o medicamento se mostrou ineficaz em todas as fases da doença e aumenta significativamente os riscos de morte e efeitos colaterais severos. A China não recomendou nem usou. Eles venceram a doença com isolamento ultra radical.
    Sei que você não tem capacidade intelectual para entender o que vou dizer abaixo, então não se preocupe, estou falando para outros leitores:
    – Se você tomar cloroquina e em seguida praticar roleta russa com uma bala 38 no revólver, você tem 83,33% de chances de sobreviver. Isso prova que a cloroquina é eficaz para roleta russa?

    1. Quanto preconceito com a cultura oriental. A China é um país com mais de 3 mil anos de história, tem uma população de 1,4 bilhões contra 1,7 bilhões do chamado mundo ocidental, Europa e Americas juntas.

      Tem o segundo Pib mundial. É um país nuclear, já mandou sondas à lua e se prepara para mandar uma missão tripulada à lua.

      Pois é. Esse país recomendou aos seus médicos Cloroquina para tratar a Covid.

      Você vai chamar o ministério da Saúde da China de irresponsável? Xi Jiping por acaso é Facista? Trumpista? Bolsonarista?

      Vai acusar o sistema de saúde chinês de querer envenenar o povo do seu país com um remédio perigoso à saúde?

      Saiu em quase todos os jornais e sites de notícias do mundo, menos na GGN, que a China recomendou aos médicos de seu país o tratamento da Covid com Cloroquina.

      Eu acho que quando um governo de um país tão grande e importante como a China não se pode simplesmente ignorar.

      1. Sua argumentação sobre a China não é de todo ruim, embora Bolsonaro a pense como inimiga. Vc concorda com ele?
        Seu problema é afirmar que a China “recomendou”.
        Não recomendou.
        Lá no início, eles fizeram muitas pesquisas para descobrir uma medicação para a então epidemia. Uma delas foi a (Hidroxi)cloroquina, em suas várias apresentações (sulfato, fosfato, cloridrato, difosfato), que deu sim bons resultados em testes in vitro (a primeira fase para qualquer doença).
        Esta fase apenas sugere que pode-se ir para as seguintes, e isso pode demorar anos.
        Pois para a Covid, ela não passou dessa fase.
        O resto é como o colega insinuou acima:
        Tem gente que “se curou” comendo pudim…

  8. Um médico tem que estudar pelo menos 7 anos para obter o diploma, então estamos diante da seguinte situação, oi são completamente despreparados, nesse caso estamos ferrados pois escolas de medicina estão entregando esses lixos, ou são totalmente desprovidos de caráter, e também aí estamos ferrados pois são os topa tudo por dinheiro, mas tem também a hipótese pessimista são despreparados e sem caráter, socorro tragam de volta os cubanos,

  9. Vou fazer um comentário sobre a tal carta dos médicos.
    1º) Os argumentos que ele usam são falsos, eles utilizam como base um trabalho de um OCEANOLOGISTA (Thomas Meunier, um cientista do Woods Hole Oceanographic Institution) que faz uma enorme confusão com dados de abril não levando em conta a evolução da doença. Ou seja, o tal trabalho, que mesmo colocado como Pré-print Medrxiv em abril até hoje não teve aceitação por revisão por pares, logo serve a advertência da publicação
    “Caution: Preprints are preliminary reports of work that have not been certified by peer review. They should not be relied on to guide clinical practice or health-related behavior and should not be reported in news media as established information.”
    Ou seja, na correria da pandemia eles estão aceitando tudo para que possa ser depurado posteriormente.
    A segunda referência é um trabalho esse sim com publicação aprovada que chega a conclusão que quando há empobrecimento numa região qualquer aumenta o número de mortos o trabalho é intitulado “Effect of economic recession and impact of health and social protection expenditures on adult mortality: a longitudinal analysis of 5565 Brazilian municipalities.”.
    Esses médicos são tão “jenios” que precisam colocar uma citação de uma obviedade como essa.

  10. Só mais um comentário:
    A imensa maioria desses médicos pertencem a Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre que não é a Escola de Medicina da UFRGS, mas sim são de uma antiga Faculdade Católica de Medicina de Porto Alegre fundada pelo Cardeal Dom Vicente Scherer em 1961. Como a faculdade estava em falência em 1980 ela foi federalizada.

  11. Sabe o que é, os nossos médicos bolsonaristas sentiram a confirmação dos acertos do mito na condução da pandemia e justificados a se manifestarem, após a premiação do nosso governo com o inestimável galardão – O prêmio IgNobel 2020.

    A NOTÍCIA

    Jair Bolsonaro, Donald Trump e vários outros líderes mundiais estão entre os vencedores do prêmio humorístico IgNobel 2020, que todos os anos destaca os feitos mais peculiares da ciência. Os políticos levaram a categoria de “Educação Médica” como forma de ironizar as suas medidas anti-científicas na gestão da pandemia de Covid-19 em seus respectivos países.

    O anúncio foi feito na quinta-feira (17) na 30ª edição do prêmio, que ocorreu pela primeira vez de forma online (em condições normais, a cerimônia é feita presencialmente na Universidade Harvard, nos Estados Unidos). Além do presidente brasileiro e norte-americano, levaram o prêmio também Boris Johnson, do Reino Unido; Narendra Modi, da Índia; Andrés Manuel López Obrador, do México; Alexander Lukashenko, de Belarus; Recep Tayyip Erdogan, da Turquia; Vladimir Putin, da Rússia; e Gurbanguly Berdimuhamedow, do Turcomenistão.

    Eles foram escolhidos pelo feito de “usar a pandemia de Covid-19 para ensinar ao mundo que políticos podem ter um efeito mais imediato na vida e na morte do que cientistas e médicos”, segundo a justificativa. Todos, em maior ou menor grau, foram criticados por suas posturas negacionistas e/ou populistas diante o problema de saúde pública e por se distanciarem da ciência para tomar decisões.

    Criado em 1991, o IgNobel é uma premiação paródia do prêmio Nobel – seu nome é um trocadilho com ele e a palavra ignoble (“ignóbil”). Todos os anos, a revista satírica Annals of Improbable Research escolhe premiar as “realizações que primeiro fazem as pessoas rirem, e depois as fazem pensar”. Em geral, o foco do são estudos inusitados e aparentemente bizarros, mas não necessariamente sem validade científica. No ano passado, por exemplo, um dos premiados foi um pesquisador que estuda se a pizza italiana previne o câncer – caso você esteja se perguntando, sim, especificamente a versão italiana da pizza.
    mais….
    https://www.jolrn.com.br/2020/09/20/bolsonaro-ganha-o-premio-humoristico-internacional-ignobel-por-gestao-da-pandemia/

  12. O Gregório disse TUDO sobre si mesmo no fim do seu comentário:

    Ele TORÇE pela vida. Ele não a DEFENDE!

    Torcer pela vida de alguém indicando um remédio que MATOU diversos pacientes quando testada para uso contra a SARSACOV -2 é apostar na loteria do ego e dos interesses econômicos e políticos por trás das ações de Trump, Bolsonaro e TODOS os médicos que assinam embaixo seu uso.

    DEFENDER A VIDA é preservá-la a QUALQUER CUSTO usando aquilo que a CIÊNCIA dispõee a ÉTICA MÉDICA exige!

    Em resumo, MAIS UM NEGACIONISTA que aqui vem querer dar lição de moral, citando uma pica de link pra se justificar, indo contra todas as evidências científicas, e evidenciando seu ardor em culpar a China. Será que ele leu que o vírus já tinha aparecvido antes num condado da Califórnia e na França e até no Brasil?

    Sugiro que o amante dos falastrões a das casacas vá buscar outros sites mais alinhados com sua linha torpe de pensamento para receber apupos.

    Aqui, o que ele irá receber é o que merece seu estupor!

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