Para entender o fenômeno Eduardo Cunha

No primeiro governo Lula, o núcleo real de comando do PMDB era composto por Michel Temer, Geddel Vieira Lima e Welington Moreira Franco. Sentavam, decidiam e, depois, vinha junto outros caciques, especialmente Eliseu Padilha, do Rio Grande do Sul, Renan Calheiros e José Sarney com seu grupo. Por fora corriam Orestes Quércia (SP), Luiz Henrique (SC), Jáder Barbalho (PA) e André Pucinelli (MS)

O primeiro time era mais chegado a Fernando Henrique Cardoso; o segundo, a Lula. Razão, em 2002,  do PMDB ter apoiado a candidatura de Rita Camata para vice-presidente na chapa de José Serra.

Após 2002, o PMDB começa a se aproximar de Lula. Em 2006 consolida-se a grande aliança, com Geddel virando Ministro. A resistência ficou apenas com Padilha.

O grande operador do PMDB era o deputado mineiro Fernando Diniz, que faleceu em julho de 2009 após problemas pós-operatórios. Ele era o contato do PMDB com a Petrobras, através do ex-diretor internacional Jorge Luiz Zelada. E esse cargo é importante para se enteder a futura ascensão de Eduardo Cunha no partido.

Foi o período de maior estabilidade política do Brasil pós-ditadura. No Senado, os grupos de Renan e Sarney sentavam com Temer e encaminhavam as principais votações de interesse do governo. Na Câmara, o controle era garantido por Henrique Eduardo Alves, muito ligado a Temer.

A estrela de Eduardo Cunha começa a brilhar quando, morto Diniz, ele assume a operação do PMDB com a Petrobras, através do contato com Zelada. Na condição de operador do partido, a partir daí Cunha começa a se firmar como a nova grande liderança, que sustentava financeiramente candidaturas do partido, com um caixa fornido que, em determinada altura, ía além da parceria com Zelada. Comenta-se na Câmara que ele garantiu pelo menos R$ 500 mil para as principais candidaturas do PMDB.

Não era apenas o recurso da Petrobras, mas de uma enorme constelação de grandes grupos que passaram a se valer de sua influência na Câmara.

A ascensão de Cunha

Para chegar onde chegou, não se trata de um deputado meramente esperto. Quem conviveu com ele atesta uma formação sólida, com leitura, acompanhamento de conjuntura, sendo ele próprio autor de muitas peças que se tornaram projetos de lei, assim como das respectivas argumentações.

Não é farrista, como meio mundo do parlamento em Bras[ilia. É centrado, mas tornou-se evangélico por interesse. Seu foco primeiro é o interesse comercial e de poder.

Começou na política no governo Collor, aliado de PC Farias. Antes disso, na juventude já era um empreendedor nato, que chegou a fazer escambo em países africanos. Levava produtos para lá, trocava por ouro e diamante e depositava depois em bancos ingleses.

O primeiro contato com a política foi justamente com o PP (Partido Popular), na eleição do Collor. Ali aproximou-se de PC Farias, tornou-se presidente da Telerj e mudou o padrão de vida.

Na campanha de 2010 teve papel central para levar o PSC a apoiar Dilma. O pastor Everaldo Dias já tinha fechado com Serra na Bahia e voltou atrás, graças ao trabalho de Cunha.

Essa influência ele conquistou tornando-se amigo querido do Bispo Manuel Ferreira e de Samuel Ferreira, da Assembleia de Deus de Madureira, a mais influente do país. Quando o Igreja constatou a necessidade de eleger seus próprios parlamentares, apareceram alguns lobistas e Cunha se ofereceu. Foi eleito, tornou-se evangélico, é influente da Assembleia de Deus Madureira e tem uma rádio religiosa. Com o apoio dos dois pastores, hoje ele manda no PSC.

Queixava-se na Câmara que Dilma não só não agradeceu o apoio como não cumpriu nada do que havia sido combinado. A animosidade entre ambos nasceu no primeiro dia de governo Dilma. E outra faceta de Cunha é ser vingativo.

Mesmo sendo operador do PMDB, custou para entrar na cúpula do partido. Henrique Alves e Temer não o queriam nem para vice-líder. O candidato de Alves era Marcelo Castro, do Piauí.

Cunha conseguiu espaço a fórceps. Conquistando a liderança começou a criar problemas para Dilma que, de seu lado, passou a trata-lo como inimigo.

No governo Lula, já havia uma marcação cerrada sobre ele. Quando perdeu a influência sobre o Fundo Real Grandeza, de Furnas, ameaçou retaliar com uma CPI. Lideranças do PT acompanhavam cada passo dele pressionando cada deputado que poderia assinar o pedido.

Mas foi a estratégia política do governo que ajudou a consolidar a posição de Cunha.

Dilma assumiu com a maior base parlamentar que um presidente teve pós-abertura. Mas a aliança acabou se desfazendo paulatinamente.

De um lado, o PT perdeu sucessivamente os parlamentares mais atuantes, João Paulo, José Genoíno e Cândido Vaccarezza. As novas lideranças do PT passaram a ser Marcos Maia, Arlindo Chinaglia, Vicentinho e Henrique Fontana.

Na Secretaria de Relações Institucionais, no lugar do habilidoso Luiz Sérgio entrou Ideli Salvatti. No Senado, Dilma trocou Romero Jucá pelo senador amazonense Eduardo Braga.

A virada final foi com a saída de Antônio Pallocci. Ali cessa de vez a influência de Lula no governo, há um enfraquecimento do PT e o time de Dilma assume as articulações políticas.

Gradativamente, a grande aliança foi virando fumaça e, dela, nasceu o novo pajé Eduardo Cunha.

Características de Cunha

Apesar da ficha polêmica, Cunha é considerado um político com discernimento, que sabe até onde pode ir.

Segundo conhecedores do seu estilo, nunca se compromete com o que não pode entregar. Daí nunca ter se comprometido com o impeachment e, na crise política, ter adotado uma posição até mais moderada que seu colega de Senado, Renan Calheiros.

Nada absolve sua enorme ficha suspeita. Mas pode conduzir uma gestão eficiente. Montou a Câmara Itinerante. Em cada lugar que vai fortalece a relação com os evangélicos sem se dizer evangélico e sem defender suas – como presidente da Câmara.

Quando um jornalista indagou-lhe o que faria com o Projeto de Lei que permitia casamento entre homossexuais, sua resposta foi a de um verdadeiro presidente da Câmara. “Se quiser saber minha opinião pessoal vá até o meu gabinete de deputado. Como presidente da Câmara não faço diferença entre projetos”. E promete uma gestão dinâmica.

No primeiro dia como presidente da Câmara falou em reforma política. Vai colocar em votação o PL da terceirização e pretende abrir o debate da reforma tributária. E concatena para fora um discurso capaz de legitimar o PMDB perante setores empresariais e formadores de opinião.

As relações instáveis de poder

Hoje Cunha é uma das figuras referenciais do PMDB. Há uma relação instável com os demais caciques, mas Temer jamais o descartará. Do mesmo modo, há uma aliança tênue com Renan, onde o conflito se dá na disputa de espaço e de recursos.

Renan passou a alimentar uma bronca eterna de Dilma no dia em que ela e Aloizio Mercadante o procuraram com a sugestão de que se candidatasse a governador de Alagoas, porque era importante sua vitória.

Dilma queria Edison Lobão na presidência do Senado. Renan respondeu que iria avaliar, que era uma boa alternativa e tal mas saiu  soltando  fumaça pelos olhos pelo que considerou uma humilhação.

Foi o primeiro stress.

O segundo foi na operação Transpetro.

Renan indicou Sérgio Machado e durante anos reinou absoluto no pedaço. Gradativamente foi perdendo a influência e a Transpetro tornou-se uma porteira fechada, mas sem Renan.

Um a um, Renan foi perdendo seus  espaços no governo. Na Agricultura, Kátia Abreu é Dilma, não Renan. No Turismo, Henrique Eduardo Alves, que não é Renan. Nas Minas e Energia, Eduardo Braga, que é do grupo contrário a Renan no Senado.

Para entornar o caldo, enfiou na cabeça que Dilma e o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo manobraram para que seu nome fosse incluído na Operação Lava Jato – embora não haja o menor indício da capacidade de Cardozo saber operar Polícia Federal ou Ministério Público.

Nesses dois personagens reside um naco da governabilidade do país, em um quadra particularmente tensa da vida política nacional.

Luis Nassif

71 Comentários

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  1. Pelo pouco que se sabe, mas

    Pelo pouco que se sabe, mas parece que a operação lava jato vai minar a força do Renan e do Eduardo Cunha.

    O planalto deve está contando com isso para retomar às rédeas do poder.

    Conjecturas apenas.

    1. Duvido muito .
      A lava jato é

      Duvido muito .

      A lava jato é a AP 470 2.0, feita sob medida todo mundo sabe contra quem.

      Até agora, pelo que foi vazado há muito mais indícios contra Renan do que contra Cunha.

    2. Em relação ao Sr. Cunha,

      Em relação ao Sr. Cunha, lamento profundamente, só acredito vendo. 

      São tantos os comprometimentos e as teias e emaranhados, que se pego de um lado, se safa por outro. Tomara eu esteja errada. 

      Se o Planalto precisa que um cidadão deste quilate seja afastado para poder governar, é porque errou feio no meio do caminho.  Desde sempre sabe-se quem é este Sr. – se nós aqui na planície sabemos, imagine quem está mergulhado no ambiente dos altiplanos – e houve leniência, frouxidão, escárnio com sua parca formação, sua simplicidade, e aos poucos, ganhando terreno aqui e ali, comprometendo A, B, C, foi criando uma teia de comprometimentos e linhas de defesa, que hoje o país está refém desta figura – ok, de outras também do mesmo quilate – e as pessoas sérias tem que andar pisando em ovos para não “desagradar” a figura.  Pelo amor de Deus!  Está faltando coragem; está faltando atitude.  Melhor morrer de pé a este acovardamento lamentável.  Ok, devo estar falando a maior asneira; política não se faz assim; perder os anéis mas não perder os dedos, etc., etc.  Mas é degradante este posicionamento.

  2. Um relato que dá pistas sobre

    Um relato que dá pistas sobre a nau desgovernada que é atualmente o governo, mas de revirar o estômago. Operador significa o que? Ora todos nós sabemos…

    Mas e se a hipótese que que li outro dia de Dilma não mais desejar esses digamos “operadores”…

    Não acho mais suportável diante de tantas demandas para um país moderno a convivência com “operadores”.

  3. Há detalhes descritos que não

    Há detalhes descritos que não correspondem aos fatos. O PP atual não tinha esse nome na eleição de Collor. Era PDS. Partido de Maluf na eleição em 89. Não é possível falar de Cunha sem falar de Garotinho, que o reabilitou para a política e o colocou em cargos de visibilidade em seu governo. Não teve boa votação em 2002, mas, com a importância assumida pelo PMDB nas crises dos Correios e do Mensalão e a ascensão de seus quadros a postos de governo, tudo muda. Sua participação no segundo mandato é fundamental, em especial na articulação da maior derrota parlamentar do governo, na votação da CPMF. Disputou com Marcelo Sereno (PT) influência nos fundos de pensão de Furnas, na Nuclebrás. Não se pode falar de Cunha na atualidade sem nomear Sérgio Cabral Filho. Mas o que resume Cunha é que, de fato, entrega o que promete. Esse é o nó e não há, no atual parlamento, quem o desafie. Como detê-lo?   

  4. Eduardo Cunha é uma figura

    Eduardo Cunha é uma figura deplorável.

    Um governo depender de uma figura deplorável como esta é sinal de que estamos numa crise política sem tamanho e sem perspectivas de solução.

    Um dos maiores capas pretas alçados ao poder no Brasil em muitos anos.

    Sua figura me dá náuseas e suas declarações arrivistas, pustulentas e sem conexão alguma com o país, me arrebentam o coração.

    Sem dúvida o sistema político brasileiro chegou ao seu limite.

    Mas ele, Eduardo Cunha não caiu do céu e nem veio de Marte.

    É fruto da omelete da Dilma no programa da Ana Maria Braga.

    É fruto do controle remoto que Dilma propugnou assim que foi eleita em 2010.

    É fruto da complacência do PT com seus proprios “operadores”.

    É fruto da decomposição da representação política no Brasil.

    É fruto pestilento, nefasto, corrupto até o talo das relações entre o setor privado e o poder público no Brasil.

    Os batedores de panelas não sabem quem é essa figura nefasta elevada à categoria de estadista pela Veja.

    Pobre do país que tem uma figura como esta presidindo o seu parlamento!

     

     

  5. O sócio menor… hoje não tão menor

    Conclusões: o PT de Dilma fez tudo errado. De minha parte, penso que se se desejava fazer avançar a agenda social, pondo de lado os empencilhos que para isso representava a aliança com o PMDB (recordemos o livro do André Singer), se deveria buscar as raízes militantes do PT. Isto é, tolice buscar destruir o PMDB (como se tentou, vide Wanderley G. dos Santos) por cima. Aliás, nem se tratava de destruir, mas apenas conduzi-lo a lugar de sócio menor ( ogrifo não é gratuíto) da aliança.

    1. Mais ou menos por aí

      Seu comentário me fez lembrar do SBT com o Silvio Santos e o Ratinho, a mais completa tradução do que temos na política hoje no Brasil, não por acaso, um já foi candidato a prefeito e o outro é ex-deputado federal.

  6. Ouça um discurso de Eduardo

    Ouça um discurso de Eduardo Cunha e ouça um discurso de Sibá Machado, líder do pt no senado. Aí você entende o porquê do PT estar nesse situação humilhante. 

  7. Pelo andar da carruagem,

    Pelo andar da carruagem, somente a Lava Jato, com a lista de denunciados contendo os nomes justamente de E. Cunha e Renan, poderá, com Janot à fente dos inquéritos, tirar de cena esses dois malandros, que sempre quiseram o podr pelo poder, sem se importar com o povo e com a Pátria. Renan é tão canalha quanto Collor. Ambos, tal como a família Sarney, se fossem políticos capazes de valorizar seus eleitores, de há muito teriam ajudado alagoanos e maranhenses a saírem d linha da miséria. São dois estados nordestinos onde mais se vê desigualdades sociais. Somente isso deveria ser suficiente para esses caras terem saído de cena há muitas décadas. Infelizmente o povo, ainda é induzido a ser mais miserável justamente para não terem senso críticos, e não saberem vota, ou ainda votarem por meio de cabrestos.

    Eduardo Cunha e Renan Calheiros, são, ente muitos políticos brasileiros, doi pulhas, inservíveis ao Brasil.

  8. Esse senhor é só a verdadeira

    Esse senhor é só a verdadeira cara do atual sistema politico nacional, como todos pensam que mandam no brasil e o povo tem que seguir as suas ideias como os politicos que tem na mão, ledo engano; a soberba de brasilia escurece o discernimento dessa turma, quando vem a publico, fora de seus pares, já vimos o que pode acontecer.

  9. Eduardo Cubha

    Prometeu benesses aos deputados (passagens aéreas para as amigas e esposas- aumento das verbas etc. etc). e des

    se jeito consegui assumir a presidencia. 

  10. Pais refém

    Não precisa ser muito inteligente, pois, vejo um pais sem governo e refém da camara e do senado ou seja do PMDB. Aonde eles aprovam o que os interessa sem pensar na população a presidente coitada encontra-se como uma malionete ou como uma estatua aonde todos os colocam aonde querem e sem resmungar. Estamos no fundo do poço, não temos segurança, não temos educação e não temos uma saúde de qualidade. Quando precisamos de uma interveção cirurgica temos temos entrar na jusidça para pedir um direito que temos ou seja o nosso pais esta uma zona. os politicos não representam os nossos interesses e sim os interesses pessois deles.

  11. A aposta da Dilma é esperar o

    A aposta da Dilma é esperar o Lava a Jato resolver a questão Cunha e Renan, certo? Errado. Não se faz política assim. Os dois atualmente são presidentes das duas casas do Congresso. Além de Cunha ser uma liderança em ascenssão, apesar de estar na lista.

    Se a presidenta fosse uma política profissa tratava os dois como inocentes até prova em contrário, e legítimos representantes dos eleitores que os elegeram, tanto como deputado e senador, como presidentes do parlamento. Daí se por acaso o Lava a Jato desmoralizar os dois, ela terá toda a razão de menosprezá-los, sem desgaste, pois nada teve a ver com isso.

    Mas não, ela já conta com o “o ovo no c. da galinha”. Em política isso é fatal. Pode quebrar a cara. Se fosse o Lula lidava com os dois fingindo nem existir a tal lista do Janot. Mas sabendo muito bem o calo de cada um. A diferença de quem é do ramo 

    1. Não vejo assim, Juliano.A

      Não vejo assim, Juliano.

      A aposta é aprovar o tal “ajuste”, afinal o PMDB foi eleito juntamene com Dilma.

      Aprovando as tais medidas o executivo segue sua rotina.

      O jogo, portanto, é de quem vai piscar primeiro. E é por isso que está tão tenso (e por isso a pressa/demora nas nomeações).

      O medo do PMDB é que se aprovar o PT vai “se achar” e não vai “dar espaço” (todos sabem o que isso quer dizer); e vice versa.

  12. Fenômeno Eduardo Cunha-Lava Jato

    Esta reportagem de Nassif, explicou porque o Eduardo Cunha não quer que a CPI da Petrobras não investigue os anos anteriores a 2002.

  13. Certo que é preciso conhecer

    Certo que é preciso conhecer as qualidades do seu inimigo para melhor combatê-lo mas… onde foi parar o operador de Dantas, o operador do Abadia e o achacador nesta análise? Um bandido com poder é menos bandido? A presidente é “culpada” por se negar a negociar com um crápula? Um hipócrita que usa a religião para acender ao poder como única forma de cometer ilícitos para enriquecer.

    Esta análise esta  mais em conformidade com a imagem que a mídia criou para o Cunha do que com a canalhice do personagem. Esse homem que está destruindo o sistema partidário brasileiro e partindo para a legalização do lobby, sistema onde interesses particulares e políticos se unem contra os interesses da nação. Sistema que destruiu o Estado americano, país mais poderoso do mundo, transformando-o numa plutocracia.

    O que será do Brasil, país das desigualdades e de uma classe dominante lesa pátria, com a ação desse crápula?

    1. Eu sei que política não se

      Eu sei que política não se resolve com choque frontal. Mas a análise não diz respeito a política mas a um personagem da política. E este personagem tem todos os defeitos e o mau caratismo com que se depurta a imagem de um político. E de repente quem enxerga esses defeitos passa a ser criticado porque fez a coisa certa. E aí, passamos a nivelar por baixo. Ele pode estar no poder e ter poder. Mas não é por isso que seus defeitos tem que ser minimizados.

      Não é a Dilma que esta errada, é o meio político e a mídia, que para derrubar um governo elevam crápulas a  condição  espertos e brilhantes homens públicos. Lembra do Demóstenes Torres?

      1. Se usei a palavra crápula não

        Se usei a palavra crápula não usei as palavras besta fera e vagabundo que você citou porque não acho que cabem ao Cunha. As outras adjetivam perfeitamente o personagem.

        E se acha que eu não entendo o que você escreveu digo o mesmo de você. Não é à presidente Dilma que tenho apego ou faço defesa intransigente. Defendo valores que são defendidos pela presidente Dilma. Por conta da turbulência política e dos constantes ataques covardes à presidente da República temos hoje no país uma completa inversão de valores. Os defeitos apontados na presidente são evidenciados pelos incorreções do sistema político e econômico, não por falhas de caráter da presidente.
         

        1. Desde a Guerra de Tróia,

          Desde a Guerra de Tróia, Dilma Roussef é o cavalo de Tróia melhor sucedido que se tem notícia! Está acabando com o PT por dentro! Não sobrará nada da legenda forte que foi um dia!

        2. Desde a Guerra de Tróia,

          Desde a Guerra de Tróia, Dilma Roussef é o cavalo de Tróia melhor sucedido que se tem notícia! Está acabando com o PT por dentro! Não sobrará nada da legenda forte que foi um dia!

      2. O meio político está errado?

        O meio político está errado? Sim!

        A Dilma está errada em não negociar? SIM!

        Como foi dito, o povo escolheu o congresso que o representa! Não tem jeito! Se quer ficar com governo paralizado, tomando porrada do congresso, da mídia, da oposição (eleitores de) e também da sua base eleitoral que já está de saco cheio de medidas tomadas sem comunicação e o silêncio. Se isso tudo incomoda, não devia ter disputado a reeleição! Não se briga com a realidade. Qual é a estratégia agora? Ninguém tem. O governo está nas mãos do Cunha e do Calheiros, pelo menos até o julgamento da vaza-jato que deve se prolongar até as próximas eleições…

    2. Mas foi eleito e com muitos votos, e

      ajudou a eleger muitos deputados.

      O povo brasileiro mandou este homem em Brasília e lhe deu um grande poder.

      Isso é a democracia.

  14. Entre a Cruz,…

    … e o resto.

    O resumo da ópera é: de um lado, Temer, Renan, Cunha; do outro, Dilma, Berzoini, Mercadante.

    A conclusão é óbvia: se, dos males, o menor é Levy, é sinal de que está na hora de comprar uma passagem para o Canadá…

    Lula disse que elegeria um poste. O resultado está aí. A pergunta é: qual a ética de um cara desses?

  15. Política à brasileira

    Pão & Circo, com suas pantomínas e palhaços para entreter a patuléia.

    O Cunha faz parte da trupe.

    Um zé ninguém, que atingiu seus dias de glória. 

    Nem mais, nem menos.

  16. elites

    Esse deputado é o avatar pronto e acabado das elites brasileiras.

    É quem as “zélites’, de quem ele  é “líder pelo exemplo”, aplaudem.

    Infelizmente, hoje o Brasil tem como principais protagonistas Cunhas, Gilmares, fegacês, A. Trezentos, Moros e outros menos votados.

    Como sobreviver a isso?

  17. O PT está é totalmente

    O PT está é totalmente perdido, não sabe mais o que fazer. A mídia (PIG) & CIA  conseguiram atingir seus objetivos golpistas contra o partido. A mídia colocou o PT para a população como sinônimo de corrupção. Sendo que a mídia blinda os outros partido como o “queridinho da mídia” o  PSDB. Desde que o PT assumiu o poder a mídia age  de forma ultra planejada, seletiva e proposital espalhando ódio contra o partido para a população com a finalidade de destruir o partido. E o PT nesses anos todos permaneceu dormindo , sem reagir a altura e agora o resultado que vemos  é esse. Nada do que acontece é por acaso o PT contraria  interesses $$ a mídia que quer vê-lo fora do poder o quanto antes para colocar novamente o PSDB e seus aliados. Assim que a mídia  colocar conseguir colocar no governo um aliado seu, o Brasil “passa ser uma Suíça aos olhos da mídia”, deixa de existir corrupção no Brasil para mídia (é como no gov. de SP , por exemplo…aonde não tem corrupção para a mídia .kkkk) E esse povo todo que sai as ruas contra o PT voltam para suas casas felizes como se estivesses na …Suiça ! Pois sabemos que as investigações “criadas” em curso, tipo Lava Jato da vida  não  são para acabar com a corrupção no Brasil  mas sim para caçar petistas ! Pois  aí ai ai  se tiver gente de outros partidos tipo o  PSDB ,etc metida.Bom é só lembrarmos do mensalão dos tucanos, que não deu em anda  não é mesmo ?

     

  18. Grande mapa

    É praticamente impossível, hoje, encontrar na grande imprensa um mapa tão preciso e objetivo da situação como esse. É por isso que um número cada vez maior de pessoas usa a Internet para se informar. Maravilha!

    Um único adendo: agitar bandeira branca quando se está nas cordas não é apenas inútil. É ridículo. Dilma precisa PRIMEIRO ganhar uma posição de força. Neste momento, sua única carta é a nomeação para o Supremo. Não adianta propor uma “troca”. Não tem troca. Ninguém confia em ninguém a esta altura do campeonato. Tem que fazer uma nomeação realmente forte, irrecusável, que coloque Renan Calheiros (e Cunha por tabela) numa posição de fragilidade. Alguém que sinalize claramente dureza nos julgamentos. Aí, quando ELES estiverem acuados, nem será preciso propor negociação. Ela estará naturalmente sobre a mesa.

    Brandeira branca, hoje, é suicídio. Melhor renunciar.

     

    1. Grande JV!

      Acrescento: deveria explicitar a cada vez que um dos membros do STF reclamar da demora em nomear o novo membro, que o Gilmar está sentado há um ano com o processo do financiamento de campanha. Quer seu colega, faz o Gilmar liberar a papelada.

      É chantagem? Sim, mas o que faz o Gilmar cada santo dia?

    2. A proxima indicação ao STF

      A proxima indicação ao STF não vai julgar a Lava Jato.

      Gilmar e Toffoli já manejaram para isso ocorra.

      Só se Dilma conseguir indicar para o cargo do Celso de Melo, que se aposenta em novembro, pelas regras atuais.

  19. É uma coisa muito séria, pois

    É uma coisa muito séria, pois o PMDB a base de sustentação da Presidente Dilma, virou uma colcha de retalhos, onde cada um puxa para um lado, não existe mais unanimidade, não existe mais lealdade, simplesmente o corporativismo os mantém ligados. O PSDB é uma piada , o Aécio teve todo o apoio da Mídia , totalmente de Direita e ainda assim perdeu a eleição, é um Partido com muitos caciques e poucos índios, suas Lideranças já são figurinhas muito conhecidas e muito desgastadas no cenário Político, não houve renovação. O PT tem que criar uma base mais sólida, para se governar um País como o Brasil, não dá para ter tantos Aventureiros na base do Governo, ela se torna totalmente inviável. Vamos em frente Dilma, o povo está vendo (a parte mais inteligente) que sua base é feita por um PMDB  oportunista, querendo levar vantagens em tudo.

  20. Eduardo

    Há jornalistas no país que trafegam na “corda bamba” tempos outroras eram os “quinta colunas” sempre se posicionam de maneira “ambígua”. Eduardo Cunha não é fenômeno em situação nenhuma. Vou desenhar. Dilma, Lula, PT não são este papel passsado que o jornalismo quinta coluna passa. O PMDB já expressou que terá candidato em 2018, nada mais justo que… o PMDB leve o ônus da má política nacional, que, convenhamos, desde que Lula foi eleito, o Congresso NUNCA trabalhou em sintonia com o Governo, não seria com Cunha que o Congresso se transformaria. Convenhamos, Nassif, falta lealdade em dizer que vivemos numa democracia com poderes independentes, foi-se o tempo, é um ônus em que o PT se divencilhou de carregar o Congresso em ddeccisões que o Poder Congresso (Legislativo( deve ao paíss. Veja se o Brasil evolui no congresso o tanto quanto evoluiu no executivo. desenhando à Dilma e PT, basta “Minha Casa Minha Vida – Bolsa Família – PAC 1 – PAC 2 – PAC 3 – Feerrovia Norte-Sul – Construção Copa – Construção Olimpíadas – Construção Porto – Aeroportos… enfim”. Esta deslealdade é que existe dentrro do governo a “quinta coluna” que fica com as futricas que a grande mídia puxa o cordão e não aborda o essencial ao Brrasil. Por isso estamos em passeatas (dia 15) que precisará filósofos, psiquiatras, sociólogos… para definirem “O que foi aquilo – do que se trata?” O dia que vocês descobrirem me digam.

  21. Xiiiii
    Parece que o ex
    Xiiiii

    Parece que o ex mosqueteiro da ética, Demóstenes Torres, está disparando contra Ronaldo Caiado e Agripino Maia, envolvendo Caiado com o “empresário do ramo de jogos” Carlinhos. Cachoeira.

    O q será que rola em GO?

    1. Briga de partilha!  Butim e

      Briga de partilha!  Butim e justiça nos calcanhares.  Os bons companheiros, Doni Brasco, Cassino, The Godfather, pode escolher … Está tudo lá.

      1. Dermeval, apesar de se

        Dermeval, apesar de se aplicar perfeitamente, meu comentário foi sobre o embate Demóstenes x Caiado, não sobre o Sr. Eduardo Cunha. A distinção fica mesmo prejudicada porque  me parece que são todos farinha do mesmo saco…

  22. A diferença fundamental entre

    A diferença fundamental entre Lula e Dilma reside no fato de que Lula negociava com aquilo que o eleitor lhe dera. Não fazia julgamentos morais de seus aliados, pelo menos não publicamente, sua base de sustenção demonstrava isso, assim como os espaços de poder que reservou para o arco de alianças que sustentou o governo nos oito anos em que presidiu o Brasil.

    Se o partido deu candidatura em convenção, o TRE registrou, o eleitor  votou para eleger e a justiça eleitoral diplomou, não apenas este, mas também o congresso de então,  os puritanos insatisfeitos que reclamem do sistema, se arregimentem para mudá-lo, não cabe ao presidente fazer juizo de valor moral sobre os congressistas, coisa que a imprensa faz com hipocrisia e açula o falso moralismo, inclusive do eleitor que critica o parlamento depois de votar para eleger os que lá estão, de todas as matizes ideológicas para defender causas próprias e interesses inconfessáveis.

    A sapiência do ex presidente era tamanha que quando fechava acordos para oferecer este ou aquele ministério à base aliada, o entregava de porteira fechada, antevendo malfeitos e se esquivando da responsabilidade. Não era por querer mas por falta de maioria , por saber que era assim que funcionava se quisesse governar.

    Quando criticado o presidente não fugia do debate, fazia a luta política, jogava a responsabilidade para o eleitor. Dizia: “como posso deixar de receber apoio de um deputado ou senador que o povo elegeu?”

    Dilma vai na contramão. Faz julgamento moral dos aliados. Repugna o congresso, não gosta dos políticos e nem de fazer política. Seu governo é responsável por esse clima de conflagração que está escancarado nas ruas, contribui decisivamente para despolitização da sociedade e quando criticada por decisões que é forçada a tomar, como ceder a chantagem dos aliados, se confina no Palácio do Planalto ignorando as  críticas infundadas em vez de sair para o debate e fazer a luta política, mostrando para sociedade que esse discurso é falso, porquanto ela tem que trabalhar pela  governabilidade para que o governo funcione e seu programa seja implementado.

    Já que o eleitor que o eleitor lhe negou maioria não votando majoritariamente nos candidatos de seu partido. Portanto a obrigando a ceder, a buscar alianças com o PMDB e demais partidos que dão sustentação a seu governo. Esse apoio não vem por gravidade, vem por meio de negociações, de participação no governo. Mesmo assim, por vezes esse apoio tem que ser continuamente repactuado no congresso quando envolve aprovação de projetos do governo, na forma de liberação de verbas, cargos, emendas parlamentares etc…

    Dilma não deveria se indispor com o congresso nem aparentar inconformismo mas adaptar-se as circunstâncias e esclarecer o eleitor que age assim porque é refém desse sistema que o eleitor que reclama colabora para que se perpetue. Era o que Lula fazia.

  23. Cunha – uma história recente contada por Nassif…

    Esse comentário do Nassif é feito como se fosse uma história, mas sem a memória,

    A memória virá quando Cunha deixar de ser o que é.

    E nós sabemos que em política – que faz a sua cama – nela mesma vai se deitar – para repousar dormir ou tiver pesadelos.

    Cunha como todos que foram presidente e tiveram que fazer tudo muito parecido como fez cunha – relatado por Nassif.

    Abre-se um flanco para Dilma operar sem emotividade – apenas com o uso da razão.

    Comprar baralho no sem cartas marcadas.

    E tentar reconfigurar o PMDB via aqueles que lhe são confiáveis o não.

    Ninguém dispensa – água – alimentação e sobra fresca.

    O foco da comunicação social do Governo tem que ser outro – não mais mirar nos meios de comunicação – mas converte-los em utilizadores dos soros que levam a corrente sanguínea os suprimentos fisiológicos e glicogênios.

    Caldo de galinha ter que ser parte do cardápio do Planalto em pelo menos uma refeição por dia.

    Fornecendo marmitas ao Senado e a Câmara dos Deputados.

  24. É uma coisa muito séria, pois

    É uma coisa muito séria, pois o PMDB a base de sustentação da Presidente Dilma, virou uma colcha de retalhos, onde cada um puxa para um lado, não existe mais unanimidade, não existe mais lealdade, simplesmente o corporativismo os mantém ligados. O PSDB é uma piada , o Aécio teve todo o apoio da Mídia , totalmente de Direita e ainda assim perdeu a eleição, é um Partido com muitos caciques e poucos índios, suas Lideranças já são figurinhas muito conhecidas e muito desgastadas no cenário Político, não houve renovação. O PT tem que criar uma base mais sólida, para se governar um País como o Brasil, não dá para ter tantos Aventureiros na base do Governo, ela se torna totalmente inviável. Vamos em frente Dilma, o povo está vendo (a parte mais inteligente) que sua base é feita por um PMDB  oportunista, querendo levar vantagens em tudo. O futuro nos mostrará o quanto o PMDB foi só fisiologismo.

  25. Acaba com o financiamento

    Acaba com o financiamento privado de campanha, ou pelo menos o financiamento empresarial, que termina a força polítcas desses operadores.

  26. Sem saída ..

    É como vejo Dilma agora! E se continuar assim, imóvel, lenta, emburrada, fazendo o que quer, nossa Presidenta pede água. Não tem jeito.

    A força contra ela é descomunal: MidiaPIG+Paneleiros+Direita+PSDB+Renan+Calheiros+FogoAmigoPT…Esse pacote econômico que nada tem a ver com o que foi acordado com o eleitor durante a Campanha.

    A militância devidamente treinada do PDSB+direita (parceiras) já conseguiu “grudar” na população que Dilma não é Lula. É fraca. Corta investimentos até da Educação, direitos do trabalhador e blá blá.  E que o governo Dilma é capaz de soltar um pacote a qq momento para ferrar a população. É o que ouço. É o que o porteiro e a diarista que trabalha aqui em casa já me perguntaram.

    Portanto, na minha opinião, tempos sombrios pela frente. Torço para que o governo Dilma mude da água para o vinho.

     

  27. Cunha é um trambiqueiro muito

    Cunha é um trambiqueiro muito motivado, como vc bem exemplificou ao mencionar suas aventuras com escambo na áfrica. Faz qualquer negócio. Ele tem formação sólida em que?

  28. Cunha e ascensão do Municipalismo

    Nassif,

    Uma questão muito importante que está no pano de fundo da atuação da Câmara sob o comando de Cunha, e que está passando sem a devida atenção da imprensa, é a queda de braço entre Estados & Municípios X União.

    Sabemos que o PMDB é uma confederação de interesses regionalistas e sabemos que desde o surgimento do Plano Real que as máfias regionais batem o pé para terem maior participação no orçamento público, e autonomia para gastá-lo.

    A aprovação do Orçamento Impositvo, que dará outra dinâmica a relação entre prefeitos e deputados nas próximas eleições – na prática voltaremos aos tempos dos “Anões do Orçamento” – e a Alteração do Indexador da Dívida dos Municípios colocam o placar jo jogo Municípios X União em 2×0 para os municípios.

    No perfil traçado sobre o Cunha nos é lembrado que a Reforma Política e a Reforma Tributária estão entre as pautas prioritárias do atual presidente da Câmara.

    Não podemos esquecer que estas duas reformas são centrais nesta disputa entre o Poder Nacional e os Poderes Regionais:

    Nas discussões sobre a primeira reforma tentarão ratificar as estruturas de reprodução do poder das oligarquias locais com os famigerados “Distritões” e a institucionalização das contribuições privadas nas campanhas políticas.

    Ja a segunda reforma tentará defender o aumento da autonomia dos mucípios para arrecadar tributos e investir localmente suas receitas. Confirmada esta mudança os resultados serão desastrosos, pois sabemos que têm lugar nos municípios os casos mais dramáticos de apropriação do público pelo privado e que estas são as entidades político-administrativas mais carentes de mecanismos e de instituições sólidas destinadas a fiscalização. Os municípios sofrem com a crônica fal de quadros qualificados para exercerem funções públicas. E o pensamento de políticas públicas de longo prazo é praticamente inexistente na Política Municipal.  

    Se esta guinada regionalista for inevitável caberá a imprensa e aos militantes de equerda acompanha-la e focarem atuação na política local.

  29. Para entender o fenômeno Eduardo Cunha

    Resumindo:

     

    O PAI de SANTO estava certo quando disse:

     

    “O Pai de Santo conhecido como Pai Uzêda disse em 26 de março de 2015 que “O EDUARDO CUNHA é a BESTA””.

     

     

  30.  
    … Falando em

     

    … Falando em crápula!…

    … A oPÓsição semeou/semeia vento e está colhendo ventania!

    Se matem, estropícios malignos – e corruptos até a enésima geração de malfeitores!

    ###################

    MAIS DEMÓSTENES: CAIADO CAIRÁ EM QUESTÃO DE DIAS

    Procurador Demóstenes Torres reafirma “tudo o que disse” e sugere em nota divulgada nesta terça (31) que apresentará provas das acusações de que o líder do DEM, Ronaldo Caiado, teria sido financiado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira nas eleições de 2002, 2006 e 2010; “Essa madrugada fez Ronaldo perder a voz, mas o decorrer dos dias próximos o fará perder o mandato”, disse; “A minha agonia está no fim e a de Ronaldo Caiado apenas se iniciando”, avisa; Demóstenes nega que tenha citado o senador Agripino Maia em fraudes no Detran de Goiás; o Brasil247 apurou, contudo, que a suposta “operação goiana” envolveria a CAE do Senado, a aprovação de nomes para a Anvisa e doações ilegais às campanhas de Agripino e da então senadora Rosalba Ciarlini pela indústria farmacêutica

    31 DE MARÇO DE 2015 ÀS 20:24

    (…)

    FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/goias247/175356/Mais-Dem%C3%B3stenes-Caiado-cair%C3%A1-em-quest%C3%A3o-de-dias.htm

  31. 8 ou 80

    Antes era o capeta, agora quase deus(d minúsculo), ainda veremos “este” achando Eduardo um Gênio, um Santo. Disto que é feito o jornalismo no Brasil. Santo? Olha que ele é evangélico. Talvez um novo Messias!

    1. O Nassif fez uma leitura

      O Nassif fez uma leitura realista da conjuntura política, no sentido maquiavélico do termo. No erro ou no acerto, Nassif é um dos jornalistas com a maior capacidade para fazer avaliações objetivas da política nacional.

  32. Os quatro últimos posts
    Os quatro últimos posts trazem os 4 cavaleiros do apocalipse: Serra, Caiado. Demóstenes Torres e Cunha…vou ali tomar um banho de sal grosso..rss

  33. O importante é que está

    O importante é que está devolvendo a independência ao Congresso. Não existe nenhum caso na história onde uma democracia tenha se consolidado sem um poder popular e plural independente e forte no controle do Executivo.

    Congresso cooptado e a reboque do executivo é ditadura disfarçada de democracia. Eleições até o Saddam Hussein e o Kadaffi ganhavam. O Bashar Al Assad ganhou uma ano passado com 87% dos votos.

    Uma vez destruída a oposição política no Congresso, o resto é fácil. Taí a Venezuela que não deixa qualquer dúvida.

    Por isso que esse pessoal do PT agora quer tanto a tal da reforma política do jeito deles. O projeto de cooptação financeira acabou graças ao Joaquim Barbosa na primeira tentativa e agora a Sérgio Moro e Teori Zavaski.

    1. Comparação “levemente” desproporcional..

      Amigo, comparar a contexto político brasileiro, sem qualquer preconceito, com o Iraque, a Líbia e a Síria é brincadeira, não é?

      Pelo que parece, nas denocracias consolidadas, o governo governa e a oposição fiscaliza, correto?

      Que tal melhorar a qualidade da oposição fiscalizadora em vez de querer aumentar os erros do governo?

      Por exemplo, neste momento, ocorre um intenso tiroteio (fogo-amigo) na oposição em Goiás….

       

      1. Meu amigo

        Não fiz qualquer comparação. Apenas citei exemplos extremos que demonstram que eleições, muitas vezes, não querem dizer nada.

        Já uma comparação com a Venezuela e seu Congresso corrupto e cooptado dando carta branca ao Executivo que já prende adversários políticos a luz do dia, não é tão longinqua assim.

        E ainda nem começaram a assassinar promotores em hotéis.

        Ninguém aqui falou em oposição fiscalizadora. Isso é afirmação de quem não sabe o que é democracia e sequer conhece nossa constituição.

        Quem tem que fiscalizar os poderes, todos eles, é quem tem essa atribuição constitucional.

        A atribuição do Congresso, que reúne situação e oposição, que é plural e representa o povo, está no Título IV da Carta, favor ler.

        1. Por sugestão do amigo….

          Obrigado.

          Comecei a estudar o Título IV da nossa magna carta.

          Vai ser instrutivo, afinal, apesar de já ter lido, uma nova leitura sempre traz luz nova.

          Só fico um pouco incomodado com o amigo insistir na comparação de contextos políticos distintos.

          Os mais experientes aconselham a estudar caso a caso, neste sentido, a Venezuela merece um estudo exclusivo e particular.

          Parece que nesse campo, generalizações são temerárias e com grandes chances de serem contrariadas pela História.

          Nesse sentido, e sem qualquer intenção polemizadora, sugiro que fiquemos com a análise comparativa do exemplo mineiro.

          Não é lá que prenderam ( ou mandaram prender) jornalista por, alegadamente, efetuar denúncias contra o governo tucano?

          E, parece, que ainda tem opositores presos, sem acesso ao direito mínimo de responder ao processo em liberdade.

          Será que a nossa querida Minas não estará muito mais próximo ao nosso contexto político e social,  comparado à distinta Venezuela?
           

           

  34. Nós também temos….

    É o “nosso” Berlusconi?

    Nem o Temer está podendo com ele……

    Os dois irmãos metralhas estão botando para quebrar, na Câmara e no Senado.

    Zorra total no Congresso!

    Dois metralhas estão conseguindo fazer mais estragos que a oposição toda em doze anos.

    Tempos malucos.

    Por falta de opção o PIG está “cooptando, incensando e beatificando” dois renegados das hostes governistas?

    É a “jihad” do PIG?

    Nessa ãnsia toda, alguém dessa turma ainda vai apertar o botão errado…..

     

     

  35. Caiado faz parte da tropa de
    Caiado faz parte da tropa de choque de Cunha
    Vai mal heim Brasilhttp://www.revistaforum.com.br/blog/2015/03/campanhas-de-caiado-foram-financiadas-por-carlinhos-cachoeira-diz-demostenes/

  36. Na análise fria…

    Na análise fria, concordo inteiramente.  Nas entranhas, abomino.  Mas não se pode fazer política com o fígado; assim diz meu pai, enquanto eu quase surto com as safadezas e a desfaçatez.

    Me falta a frieza.

  37.  O Jornalista foi bonzinho

     O Jornalista foi bonzinho demais com Eduardo Cunha, para definir é fácil, Operador do grande capital. Mas  acertou em com outras palavras interesse comercial e de Poder.

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