Preso por vender ingresso ilegal para a Copa atua no Brasil desde 2011

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Preso no Rio de Janeiro pela Polícia Civil no último dia 6, o empresário britânico Raymond Whelan, suspeito de chefiar a quadrilha que promove venda irregular de ingressos para a Copa, atua no Brasil desde 2011. De acordo com a polícia, ele é diretor da empresa Match, associada à Fifa, responsável pela comercialização dos ingressos. A ação contra Whelan corre em segredo de Justiça.

Segundo informações do jornal O Globo, Whelan é diretor-executivo do escritório de hospedagem da Match junto à Fifa. Sua esposa Ivy Byrom pertence à família mexicana Byrom, donos da empresa. “Com ramificações nas áreas de hotelaria, camarotes, ingressos para o público em geral e transporte dos membros da Fifa, a Match é a responsável pela venda de camarotes e pacotes de hospitalidade para este mundial”, afirma o periódico.

Whalen teria sido promovido ao atual cargo após a Copa de 2010. Depois disso, passou a viajar o Brasil para promover a Match junto a hotéis, cidades-sede, secretarias extraordinárias da Copa e interessados em apresentar suas candidaturas para receber seleções durante o mundial. Ele contava com a ajuda do próprio filho, Paul Whelan, para executar essa tarefa.

Com o leque de amizades que criou no País, Whelan foi chamado para ajudar na promoção do estado da Bahia nas cidades americanas de Washington, Nova York e Dallas em 2012. “Além disso, ajudou a convencer a Federação Suíça a escolher Porto Seguro como QG da seleção daquele país durante a Copa.” No Rio, ajudou a mulher a operar um lounge VIP dentro do Copacabana Palace, para convidados da Fifa.

A empresa do homem supeito de chefiar a venda de ingressos ilegais da Copa ainda detém os direitos de comercialização de serviços para os mundiais de 2018, na Rússica, e 2022, no  Qatar, além das Copas das Confederações de 2017 e 2021, os mundiais femininos de 2019 e 2023, que nem sede ainda têm.
A Match Services tem sede em Zurique e escritórios em Johannesburgo e no Rio de Janeiro. 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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