Procuradores de Curitiba acusam Conjur de fake news e site dá resposta demolidora

"Eles [procuradores de Curitiba] que enfrentem investigações e acusações com a humildade que exigiram das pessoas a quem acusaram", disparou o site

Jornal GGN – O Conjur respondeu no final da tarde desta segunda (29) ao release da força-tarefa de Curitiba, que pela manhã acusou o site especializado em notícias do universo jurídico de ter divulgado fake news contra o núcleo mais midiático da Lava Jato. Em editorial, o veículo não só refutou a imputação como colocou os procuradores em seu devido lugar.

No release, a turma de Deltan Dallagnol nega que tenha adquirido três equipamentos de interceptação e organização de gravações telefônicas (Guardião) e sumido com dois deles. Também chama de fake news a revelação de que houve fraude na distribuição de processos em Curitiba.

Em resposta, o Conjur assegurou que utilizou “fontes fidedignas” para sua reportagem. “O site mantém cada palavra do que publicou. As investigações da Procuradoria-Geral da República, da Corregedoria do MPF e os processos em curso no Conselho Nacional do Ministério Público esclarecerão os fatos.”

O Conjur lembrou que a força-tarefa é que entende “bastante” de fake news. Como mostrou a Vaza Jato, a pedido dos procuradores, “agentes públicos lotados na Polícia Federal e na Receita Federal fabricaram ‘documentos’ supostamente comprometedores para intimidar os ministros [do STF] que ousavam ‘desobedecer’ às franquias da Lava Jato.”

A turma de Curitiba é composta, ainda segundo o Conjur, de “difamadores contumazes e linchadores, [que] acusaram pessoas decentes sem provas. Tanto nos autos quanto pelo Instagram e com ajuda de colaboracionistas que, por fim, elegeram a nova classe política brasileira. Eles que enfrentem investigações e acusações com a humildade que exigiram das pessoas a quem acusaram”, defendeu o site. Leia o editorial do Conjur na íntegra clicando aqui.

A Corregedoria do Ministério Público Federal acolheu nesta segunda (29) o pedido de Dallagnol para abrir uma sindicância e apurar as circunstâncias da atuação da subprocuradora Lindôra Araújo na Lava Jato.

Lindôra solicitou à Lava Jato em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba uma série de informações, mas a equipe de Dallagnol não quis colaborar e decidiu reagir, fazendo estardalhaço na mídia. Eles alegam tentativa de minar a “independência” da operação e de se buscar fatos que possam comprometer o ex-juiz Sergio Moro.

Leia também:

Xadrez das investigações contra a Lava Jato, por Luis Nassif

 

20 Comentários

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  1. Em relação aos aparelhos guardiães não deve ser difícil descobrir a menos que não tenham seguido o devido processo de compras e de patrimônio.
    Se não seguiu o de compras, com uma doação, por exemplo, deveria ter sido patrimoniais. Se não foi,na comprovação da existência desses aparelhos, ficará nítida a má fé por parte dessa gente que,além de utiluzar-se de material não reconhecido, sumiu com as provas.
    Se fizeram isso com estes aparelhos o que mais essa gente não fez?

  2. Há muitos que já conhecem estes rapazes: são bandidos.
    Tão logo a normalidade constitucional volte, eles terão que pagar por seus crimes.
    As barbaridades explicitas grosseiras e depois os relatos reveladores de O intercept já conteceram.
    Às barbaridades e crimes cometidos contra as instituições, o PT, ao país e a Petrobrás, ainda faltam o Tecla Duran, falta Daria Messer, os empresários chantageados que virão a falar.
    Se não fosse a cumplicidade criminosa da globo, já estariam pagando.

  3. Nassif: o AvivadoDePatroBranco não bate prego sem estopa. A patota sabe há balas e baionetas velando pelo BemEstar das manecas. Se apertar soltam um Kaô nos VerdeSauvas, que virão com faca nos dentes em defesa dos apadrinhados. Têm o corpo fechado contra Kummunistas e Esquerdopatas. São “ungidos” pelos do Templo e endeusados pelos pobres de direita. Não sei porquê ainda não “depredaram” as dependências do noticioso. Que os caras são mais “Justiceiros” que o CV ou o PCC. Tô até preocupado com o pessoal que ousou bater de frente com eles. Quando marcam alguma coisa, sai da frente — pé-de-pato desconjuro mangalô três vezes…

    1. Tem sido patético. Estão cortando um dobrado. Uma ginástica de alto risco, mas lembremos que a farsa sofreu arranhões apenas com o intercept. Acho que confiam na impermeabilidade do bloco oligárquico de mídia, não deixam passar nada que possa desconstruir a narrativa.

      1. Não podemos esquecer que tudo foi feito com a participação do então PGR Rodrigo Janot e com a complacência, participação e omissão de todo judiciário, com o “…supremo e tudo…”. Não é só a mídia venal e odienta. Um juiz de primeiro grau derrubar governo, destruir e economia e impor dois milicianos na Presidência…A participação de subversão das “instituições” com atuação de agentes estrangeiros é clara ” …é com a CIA e tudo…”.

  4. Ora, se estão sendo formalmente investigados por que não foram afastados? São funcionários públicos, apesar de alguns se acharem deuses, e devem respeito aos órgãos de fiscalização, as normas que regulam o órgão, ao código de ética e principalmente, à sociedade que lhes paga o salário…..sem chororô…

  5. Esse Delagnol junto com o Moro inventaram tantas coisas absurdas sobre o lula pra tirar ele do caminho que agora estão sem saber pra onde correr já que a mentirada está sendo descoberta, será que eles não sabiam que mentira tem perna curta?

  6. Foda (desculpem o termo, mas não tem outro) é ver o Brasil ter um presidente que fala antes de ser eleito,por exemplo, que não entra num avião com piloto cotista e nem realiza uma cirurgia com médico cotista. A cota é um instrumento tão importante para a inclusão e combate à desigualdade no nosso país. Bolsonaro só merecia o nosso desprezo e nunca uma vitória para presidente da república. É inacreditável que chegamos a isso, a Globo, PSDB, Lava jato, imprensa hegemônica são grandes responsáveis.

  7. A Lei do Retorno começa a enquadrar os “iluminados” da Lava a Jato.
    Moro, humilhado, espezinhado, desacreditado, isolado e no ostracismo. Só está faltando mesmo a Globo pedir de volta o troféu “Faz diferença”. Perdeu, e continua perdendo, milhares de adoradores e, como é práxis hoje, outros tanto de seguidores no indefectível twitter.
    Agora é a vez da rapaziada do MP lotada em Curitiba na chamada “Força Tarefa”.
    À empáfia e autossuficiência típica dos que se acham “iluminados” se tem a nítida percepção do medo não só do ostracismo, mas, bem pior, de que sejam, finalmente, postos à nu em público.

  8. Deram asas para cobrar, está aí o resultado. Aguardamos todos os farsajateiros presos, cumprindo pena na cadeia, nas penintenciárias, de Curitiba, que é o lugar deles.

  9. Dado que tudo o que as relações de amizade com a Rússia estavam associadas à presidência de Lula e Dilma, podemos assumir que as prisões arbitrárias em massa de turistas russos durante o impeachment e uma tentativa de atribuir a eles crimes inexistentes (fora do Brasil), foi uma tentativa de arrastar a Rússia para “Lava jato ” Vale ressaltar que todos os turistas presos eram chefes de empresas russas e tinham contratos com agências governamentais, incluindo o Serviço de Segurança Federal da Federação Russa. Portanto, a prisão e invasão de seus telefones e laptops corporativos foi considerada na Rússia como um prejuízo à segurança e a um ato terrorista. (o botão tradutor está localizado acima do artigo)
    http://cstcommand.com/index.php/countries/yuzhnaya-amerika/braziliya/item/192-operatsiya-glasnost-i-fejk-pro-russkikh-pedofilov
    http://worldanalytica.com/index.php/features/braziliya/item/106-braziliya-podderzhivaet-ssha-v-informatsionnoj-vojne-s-rossiej

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