Produtos reaparecem com validade vencida após vitória da oposição na Venezuela

Do Diário Liberdade

Venezuela: Após direita vencer eleições, produtos escondidos aparecem nos supermercados

Logo após o resultado das eleições legislativas do último dia 6 de dezembro, em que a direita opositora conquistou maioria qualificada na Assembleia Nacional, usuários das redes sociais na Venezuela vêm denunciando que os produtos antes escondidos nos armazéns dos supermercados estão, aos poucos, aparecendo. Mas estão com o prazo de validade vencido.

Segundo as denúncias de vários cidadãos, houve uma aparição repentina de produtos antes em falta. Além disso, com a data de validade dos produtos vencida, isso revela que não havia um “desabastecimento” ou uma dificuldade na produção por causa da crise econômica, mas sim uma verdadeira estocagem dos produtos básicos para o povo venezuelano por parte das grandes redes de supermercados. Há meses isso vem sendo denunciado pela população e também pelo governo venezuelano, como uma “guerra econômica” para desestabilizar o governo.

Além disso, como está sendo discutido nas redes sociais daquele país, o aparecimento repentino dos produtos antes “raros” nas prateleiras dos supermercados ocorre logo após a vitória da oposição nas eleições legislativas. Ou seja, a guerra econômica das grandes empresas serviu para desestabilizar o país e culpar o governo venezuelano pela falta de produtos básicos, o que foi talvez o principal motivo da derrota chavista nas eleições. Mas, como num passe de mágica, quando a direita vence, rapidamente os produtos aparecem.

Uma das empresas denunciadas por estocar produtos e não disponibilizá-los para a população é a Heinz, empresa alimentícia famosa por produzir ketchup. Ela anunciou neste domingo (13) que retomaria a produção, após meses de inatividade.

No começo de dezembro, o presidente venezuelano Nicolás Maduro ordenou a inspeção da empresa, após os trabalhadores de uma das fábricas da Heinz informarem que o estabelecimento estava operando normalmente mas os donos se negavam a permitir a produção das mercadorias.

Segundo a Telesur, no sábado (12) o sindicato de trabalhadores da Heinz informou que após vários meses de tentativas em vão para alcançar um contrato coletivo com a empresa, finalmente na quarta-feira (09) eles conseguiram um acordo e começarão a trabalhar. Apenas três dias depois da vitória da oposição, a fábrica aceitou entrar em um acordo com os funcionários para voltar à produção, o que significa, reforçado com as informações anteriores, que o problema não é a escassez de produtos mas sim uma má vontade das grandes empresas em produzir e distribuir as mercadorias, colocando a culpa no governo pela “crise de abastecimento de produtos”.

Um dado importante é que a Heinz é uma empresa estadunidense e sua proprietária é Teresa Heinz Kerry, esposa do secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry. O governo dos EUA, desde a chegada de Hugo Chávez à presidência da Venezuela, vem organizando ações desestabilizadoras e golpistas contra este país, financiando a oposição e impondo restrições à sua economia, ao mesmo tempo em que culpa o governo venezuelano por tudo o que há de errado no país.

Redação

23 Comentários

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  1. taí a leitura que explica o

    taí a leitura que explica o locaute da distribuição de alimentos na venezuela.

    isso serve de exemplo para nós tb…

    quem nega que alguns empresarios boicotam o governo?

    quem nega que há um conluio evidente grande mídia et caterva?

  2. Como ser latinoamericano e

    Como ser latinoamericano e não ser anti americano?

    Nossa História está repleta desses episódios em que os Estados Unidos interferem em nossa soberania da forma mais sórdida e desrepeitosa.

    Patrocinaram e patrocinam golpes de estado, com direito a assessoria sobre técnicas de tortura, lockouts, desestabilização de governos eleitos e etc..

  3. Pois é…

    e vem alguns paetas aqui dizer que o existe um projeto ditatorial bolivariano do forum de São Paulo. Se fosse ditadura na Venezuela, esses ratazanas que escondem produtos para prejudicar o povo, pensando que prejudicam o governo, estariam respondendo pelos seus atos.

  4. Método Pinochet. Isso diz

    Método Pinochet. Isso diz tudo sobre a oposição da Venezuela. 

    Viva Chaves, Maduro e o bolivarianismo. Não jogam sujo desse jeito. No governo Dilma, por duas vezes, a oposição tentou fazer esse jogo com as duas greves de caminhoneiros. 

    Na Argentina, o Macri já nomeou dois juizes por decreto. O mesmo Macri que queria expulsar a Venezuela do Mercosul antes de Maduro perder a eleição.

    Mas eu estou criticando Argentina e Venezuela de enxerida. No Brasil um psicopata corrupto envolvldo com roubo de dinheiro público está na frente de um golpe de estado com apoio da imprensa e da Fiesp . As oligarquias latino americanas resistem em pleno século 21.

    Como bem coloca  Garcia Marquez em Cem Anos de Solidão: e chovia, chovia, chovia. E tinha cracas, entulhos e limbo pra todo lado.

    1. E na Venezuela é que tem uma ditadura…

      Os juízes da Suprema Corte da Venezuela são escolhidos pelo Parlamento, sem qualquer interferência do presidente da república – os candidatos à Suprema Corte podem ser advogados, professores, membros do Ministério Público ou juízes, desde que tenham no mínimo 35 anos, 10 anos de experiência e mestrado. E eles mesmos apresentam suas candidaturas diretamente ao Parlamento…

      1. Na Argentina o Sr. Macri

        por decreto nomeou novos integrantes da mais alta corte do país.

              E ele tá certo!!. Errados estão os Lulas/Dilmas que tentam fazer tudo dentro das lei, respeitar a democracia.

              O elemento Geraldo Aidimim escolheu o último dos nomes constante na lista para Procurador do Estado. Escolheu o amigo, o chegado.

  5. E a democracia no Brasil

    E a democracia no Brasil agoniza lentamente, sua validade é tão frágil que corre risco de se deteriorar sem prazo de validade.

    Somente a conscientização política nos livrará do flagelo em que vivemos e ela vai demorar muito, nem sofrendo os pobres coitados alienados entendem o jogo.

  6. A Heinz  foi adquirida  pela

    A Heinz  foi adquirida  pela organização  controlada  por Jorge Paulo Lemann, portanto, empresário brasileiro comprometido com a “democracia”…

  7. Contrabando

    São antigas as denúncias de inúmeros produtos básicos, com preços controlados pelo estado, contrabandeados pelas indústrias e grandes redes distribuidoras, vendidos na Colômbia pelo valor de mercado. Ou seja, o estado venezuelano subsidiando o desabastecimento e elevando o lucro dos que investem contra os mais vulneráveis.

    Denúncias foram feitas e os fatos constatados. Já a divulgação, pelas agências de notícias…

  8. Na Venezuela e na Argentina….

    Os caras ganhararam mas vão entrar em rota de colisão com o povo….  que vai esperar ansiosamente as próximas eleições, ….   vamos torcer para que não haja convulsão social e derramamento de sangue,….

    1. A convulsão social já está

      A convulsão social já está acontecendo lâ há maus de um ano, o segundo paíś do mundo em reservas de petróleo e com a mais alta taxa de inflação do mundo e a bancarrota.  O preço do barril caiu muito, mas outros países exportadires de oetróleo não estão  na situação dranática em qze se encontra a Venezuela.  Al gerida, corrupção, petróleo presenteado para sustentar  ideologia. 

      1. Sustentar ideologia

        Então tá.

        Só é uso ideológico se for utilizado para programas sociais e atender a população mais carente. Se for utilizado pelo mercado capitalista para beneficiar o capital não é uso ideológico? A gente vê cada filósofo de botequim!

        Quando eu digo!

    2. É provável

      É provável, sim, que isso aconteça. O populismo está entranhado na mentalidade dos povos latino-americanos como uma antiga obsessão, própria de quem se acostumou a ver no Estado um ente paternal, ao invés de mero gestor dos impostos pagos pelos cidadãos, como é visto nos países desenvolvidos. O ciclo se repete, uma, duas, três, incontáveis vezes:

      1) O governo populista se instala em um clima de euforia que dura enquanto não acaba o dinheiro, depois sai bombom e entra o cacete, o governo perde popularidade e a oposição vence.

      2) O novo governante pega o estado quebrado e vê-se obrigado a conduzir a economia de maneira pragmática, cortar gastos, enxugar empresas e até roubar menos.

      3) Quando a situação começa a melhorar, o povo volta a sentir na boca o gostinho do bombom e quer a volta do populista.

      4) Volta ao passo 1.

      Enquanto aqui na América Latina ficamos repetindo esse ciclo tal qual disco de vinil arranhado, na Ásia os novos emergentes avançam sem nós. Mas não há outro jeito de acabar com as ilusões populistas senão levar na cabeça quantas vezes forem necessárias. O sábio aprende com a experiência alheia, o ignorante só aprende com sua própria experiência.

  9. Esse método de

    Esse método de estrangulamento econômico condiz com uma elite local e externa que está sempre comprometida com o golpe quando o governo chega para repartir alguma coisa com os menos favorecidos. Se bobear, esse método é capaz de chegar por aqui em breve.

  10. Sou profundamente grato ao

    Sou profundamente grato ao renomado “Diário Liberdade” por fazer voltar minha paz interior. Eu, descrente como só, pensava que a falta de mercadoria em geral era por falta de produção – que o governo estatizou, impediu ou dificultou ao máximo, pensava que a indústria do petróleo tinha sido arrasada por má administração e empreguismo, pensava que a domínio do Executivo sobre o Judiciário manietava cidadãos e empresas na busca de seus direitos.

    Nada disso era verdade, felizmente. Os culpados eram esses empresários gananciosos, sonegando e escondendo mercadorias, para depois vendê-las, mesmo vencidas, a preços altíssimos. Provavelmente esses comerciantes inescrupulosos compravam toda a produção das indústrias e incineravam-na, com prejuízo, só por sabotagem. A verdade veio à tona. A Venezuela ainda tem esperança.

  11. Aviso aos brasileiros…

    Uma das empresas denunciadas por estocar produtos e não disponibilizá-los para a população é a Heinz, empresa alimentícia famosa por produzir ketchup.

    Para quem não sabe ainda a Heinz pertence ao brasileiro Jorge Paulo Leman que é dono também da Ambev (oligopólio da cerveja no Brasil). Ele é um conhecido financiador dos grupos de extrema direita compostos pelos “jovens” (Kitagari e outros).

    Talvez não seja coincidência por aqui o recente aumento de mais de 20% nos preços das cervejas Brahma, Antarctica e Skol (marcas da cervejaria Ambev). Provavelmente vamos ver por aqui também problemas de desabastecimento e aumentos abusivos de preços. Temos de lembrar que 90% das marcas encontradas nos supermercados brasileiros pertencem a somente 10 empresas, entre elas algumas sob o comando de Jorge Paulo Leman, financiador de nazistas! 

  12. Bem… Esse tipo de texto só

    Bem… 

    Esse tipo de texto só demonstra de forma clara como a esquerda e seus pelegos sofrem de cronica falta de vergonha na cara…

    não há outro nome que falta de vergonha na cara para essa gente indecente que insistem em falar tanta merda e posar de defensores da democracia.

    povinho sem vergonha viu…rs

     

    Obs: claro que a fonte dessa vez é digna de confiança pois não faz parte da grande midia claro…

    rs

  13. Poderia der muitos exemplos

              dessa conduta de empresários.  SÃO os Paulos Skafs que vivem de especulação, da desgraça do povo.

              

    Na Argentina o Sr. Macri, elemento eleito Presidente da República, por decreto nomeou novos integrantes da mais alta corte do país.

          E ele tá certo!!. Errados estão os Lulas/Dilmas que fazem tudo dentro da lei, respeitam a democracia.

          O elemento Geraldo Aidimim escolheu o último dos nomes constante lista de três nomes para Procurador do Estado. Escolheu o amigo, o chegado.

  14. O comerciante ganha dinheiro vendendo a mercadoria

    O comerciante ganha dinheiro vendendo a mercadoria. Se ele estoca ao invés de vender, alguma coisa está errada. Não é razoável supor que o comerciante tornou-se masoquista e não quer mais ganhar dinheiro, a causa deve ser outra. É claro que não falta verborragia para xinga-lo de ganancioso e especulador, talvez ele até seja tudo isso, afinal, é um ser humano como todos nós. Mas no universo econômico tudo se dilui e os caprichos pessoais têm pouco espaço, o que adianta mesmo é o pragmatismo. Ganancioso ou não, ele tem que ser viável.

    Assim como o trabalhador não é obrigado a trabalhar se gasta mais na condução do que recebe de salário, tampouco o comerciante é obrigado a vender uma mercadoria se vai receber menos do que pagou por ela. Quem afirma o contrário é, simplesmente, um vigarista, tal como aquele que diz ter inventado o moto contínuo, que apresenta um carro movido a água ou um remédio que cura todas as doenças. O populista é essencialmente isso: um vendedor de ilusões, tal como o animador de programas de auditório e o pastor que promete milagres. Quem acredita que o congelamento e o tabelamento de preços torna as mercadorias acessíveis a toda a população também deve acreditar que José Sarney foi o melhor presidente de nossa História.

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