Jornal GGN – As próximas fases da investigação do inquérito das fake news deve chegar ao chefe do chamado gabinete do ódio, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). A informação é do Jornal Estado de S. Paulo.
O inquérito, que corre em sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF), apura as ameaças e notícias falsas disseminadas na internet em ataque a políticos contrários ao governo Bolsonaro e até membros da Corte Suprema.
“Com previsão de ser concluído em 15 de julho, mas a possibilidade concreta de ser novamente prorrogado, o inquérito já fechou o cerco sobre o “gabinete do ódio”, grupo de assessores do Palácio do Planalto comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro”, destacou reportagem.
Na última quarta-feira, 27 de maio, a Polícia Federal atendeu ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes, e cumpriu 29 mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas próximas ao clã Bolsonaro. Entre os envolvidos está os empresários Luciano Hang e Edgard Corona, o ex-deputado federal Roberto Jefferson e a militante de extrema-direita Sara Winter.
No Twitter, Carlos Bolsonaro não perdeu tempo em criticar a operação e afirmou que a investigação é ilegal. “Nunca tiveram provas, apenas narrativas. Revelações literalmente inventadas por 2 parlamentares e agora apoiadas por biografados. Forçam busca e apreensão ilegais para criarem os fatos e ganharem fôlego”, escreveu.
. Nunca tiveram provas
. Apenas narrativas
. Revelações literalmente inventadas por 2 parlamentares e agora apoiadas por biografados.
. Forçam busca e apreensão ilegais para criarem os fatos e ganharem fôlego.
. Levam ao TSE.
. Então cassam a chapa.
. Será?— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) May 29, 2020
O inquérito aberto por autorização do presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, gerou discordâncias na casa no início. Mas, após as evidências do envolvimento da Família Bolsonaro no esquema, a maioria dos ministros concorda com a manutenção das investigações.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Não se trata mais do “SE”, mas sim do “QUANDO” a familícia Bolsonaro terá a cadeia como residência.
Precisa mesmo abrir inquérito? Manda logo este asno pra tranca.
Declarações fora do contexto indicam que o investigado está precisando de uma orientação preventiva.
O vereador federal está com medo.
Ele acha que porque ele faz as coisas escondido ninguém fica sabendo.
O cabra pensa que peidou no guarda roupa.
Nénão, carlos bozo, todo mundo sabe de onde veio a bufa!
A postagem do Carlos Bolsonaro expressa o próprio método.
Em resumo: “acuso vocês de fazerem o que eu faço.”
Pelo menos, ele é “sincero”. Ele sabe o que é uma briga de narrativa.
Mas comete um “erro proposital”. Um inquérito faz apreensões para ter elementos comprobatórios. Aí, ele pode ser realmente processado. Confundir inquérito com guerra de narrativa não dá, hein?
Calma, quem não deve não teme…