Quem dá muita opinião acima de suposições erra muito, mas quando acerta… Por Rogério Maestri

“Há qualquer coisa no ar, além dos aviões de carreira.” 

Ilustração O Tempo

Quem dá muita opinião acima de suposições erra muito, mas quando acerta… 

por Rogério Maestri

Bem, a crítica feita no título vale para muitas pessoas e eu me incluo nelas, logo vai uma autocrítica antecipada sobre as minhas múltiplas opiniões, porém opiniões podem ser baseadas em indícios e está me parecendo aquela frase do Barão de Itararé: “Há qualquer coisa no ar, além dos aviões de carreira.”

Pois vamos a explicação do uso dessa antológica frase do meu contemporâneo Porto Alegrense, Apparício Torelly. Quando se quer fazer especulações sobre o futuro de um país ou estado que no momento apresenta fortes turbulências, somente o pio de um passarinho ou a ausência deles numa floresta pode dar uma ideia se uma onça está ou não se aproximando. Para quem não é “Amigo da Onça” não deve esperar a confirmação para ver se ela está vindo ou não, ou engatilha a sua carabina ou corre.

Pois bem, há uma série de personagens da república que estão dando passos na direção contra quem ocupa o cargo da presidência da república, ou também remexendo no lixo que está próximo a ele, que pode indicar que lá de cima (isto não quer dizer do céu, mais de um país que acha que é dono desse) estão vindo ordens para fechar o cerco contra o nosso inominável.

Razões para que os grandes senhores do universo mecham seus pauzinhos e tramem contra o impronunciável existem várias, políticas (retirada de um ponto de apoio aos inomináveis lá do céu), evitar grandes instabilidades que podem comprometer toda a América do Sul, problemas nos negócios e mais dezenas de outras razões que incomodam os novos eleitos.

Um golpe bem tramado contra alguém que já odiado por grande parte da população e por projeções econômicas e políticas podem atingir uma situação de total derrocada de todo o sistema que pode até parte dele estar contra, mas que é essencial para a estabilidade do todo, pode exigir uma ação mais rápida, pois surpresas que ocorrerão em todo o mundo devido a derrocada sanitária e econômica, pode correr como uma onda, que começa em algum lugar e ninguém sabe quando essa vai terminar a sua Circum-navegação em torno de todo o mundo, se essa será de uma só volta e atenuada com a distância ou várias voltas numa crescente.

O que cada pessoa vê é limitada ao seu campo de observação, porém para quem começa a observar melhor o canto dos pássaros pode-se notar a onça a centena de metros.

Pode ser a nossa noite das facas longas e de um punhal bem curtinho.

Redação

3 Comentários

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  1. O mito e seus filhos fizeram uma leitura equivocada da obra de Maquiavel. Num regime capitalista o Príncipe é sempre o capital, nunca o presidente da república .O capital pode até se servir dos líderes políticos eleitos, mas ele também pode descartá-los da mesma forma que César Bórgia descartou Ramiro de Orco ou Ramiro de Lorca. Esse episódio narrado por Maquiavel deveria ser lido com muita atenção por um que decidir se colocar a serviço de um príncipe cruel, calculista e sanguinário como o capital.

  2. A derrocada do bozo se operada pelo Biden
    deverá ser escrafunchada com muitas lupas,
    enxadas e pás. Em meio ao entulho poderá vir
    a grana surrupiada da Petrobras pelo Depart.
    de Justiça dos EUA.

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